Eu sou Irmão K.
"...Eu fui, é claro, em minha última vida,
Krishnamurti".
"Eu fui, também, aquele que foi reconhecido, no início do século XX,
como o novo Messias, que eu não era".
"Eu fui, simplesmente, também,
aquele que foi nomeado Jesus,
e que foi incorporado pelo
Cristo Solar,após seu
batismo no Jordão".
(Comentário: S.de Estrelas - Uma longa e profunda mensagem do Irmão K que liberta a própria consciência).
Irmãs e irmãos, tomemos, juntos, um momento de silêncio, para que o Verbo cubra as minhas palavras no que eu tenho a exprimir-lhes.
… Silêncio…
Eu não venho exprimir-me, entre vocês, para falar de circunstâncias temporais específicas da Terra, contudo, eu esclareço que essas circunstâncias temporais, são capazes de fornecer-lhes as condições ótimas de que vou falar-lhes, que estendem, de algum modo, as exposições que eu pude fazer, concernentes à Autonomia, à Liberdade, à organização e à espiritualidade.
Eu venho, hoje, transmitir-lhes o que vai desenrolar-se para vocês, de maneira mais fácil do que era o caso em minha vida.
Quando eu estava encarnado, eu falava, frequentemente, da «outra margem», ir para o desconhecido ou liberar-se do conhecido.
Hoje, as circunstâncias temporais da Terra vão tornar mais acessível à sua compreensão – e, sobretudo, à sua vivência – o que se desenrola no que foi nomeada, há alguns anos, a Infinita Presença ou a Última Presença, e que eu nomearia, hoje, a Última Ausência.
Esse momento, no qual vocês vivem isso, não é reconhecível através de visões, através de conceitos ou através de qualquer imagem que seja, mas é, justamente, o momento no qual tudo o que pode ser projetado da consciência, mesmo em uma visão interior ou percepções interiores, não tem mais curso.
É o momento preciso no qual, ao liberar, de algum modo, tudo o que os mantém na vida nesse mundo desaparece e torna-os, então, de algum modo, ausente para esse mundo, quer seja pelo desaparecimento no Absoluto, no qual o que eu nomeio a Última Ausência vai permitir-lhes superar, justamente, todas as imagens, todos os conceitos, todos os nomes, todas as projeções, todas as antecipações da própria consciência, mesmo em seus aspectos os mais amplos.
Viver isso estabiliza e cristaliza o Si, mas, bem mais do que o Si, isso lhes permite verificar, se posso dizer, por si mesmos, a origem de qualquer coisa, como de qualquer consciência, como de qualquer mundo.
Ao viver isso, isso deixará, em vocês, um traço indelével que se traduz, no que vocês têm a viver, aqui mesmo, nessa Terra, por um sentimento a nenhum outro similar, se posso falar de sentimento, um estado que está além de qualquer estado e que os põe em face da verdade imutável da Eternidade.
É o momento no qual a consciência não tem mais necessidade de manifestar-se, de criar-se ou de recriar-se, ou de aparecer, em qualquer dimensão ou qualquer cenário que seja.
É o momento no qual a consciência que se apaga reconhece-se na a-consciência, em seu próprio desaparecimento, no que o ego e, por vezes, o Si pode, ainda, chamar de neant [o nada] – que não é o vazio.
No princípio era o Verbo, antes da Luz.
O Verbo é a primeira emanação do Absoluto, desse lugar que não é um lugar, desse tempo e desse espaço que não são nem tempos nem espaços conscientizáveis e manifestáveis, no qual se apoia o conjunto das criações e o conjunto dos processos de manifestação da consciência, e em qualquer dimensão considerada que seja, mesmo além do que foi nomeado o antropomorfismo.
É o momento no qual todos os marcadores, é claro, desaparecem; é o momento no qual nada mais há a que agarrar-se, nem o sentido de ser uma pessoa nem o sentido de estar inscrito em uma história, em uma evolução ou em qualquer transformação que seja.
É o momento no qual vocês reconhecem sua natureza primeira e essencial.
O importante não é tanto a experiência em si, mas, bem mais, o que ela vai significar e desencadear em sua consciência, no momento do retorno.
A Infinita Presença, ou a Última Ausência corresponde, no momento em que a supraconsciência apaga-se por si só, para deixar o lugar ao Absoluto que, eu os lembro, não é um estado e não é observável, no sentido em que a consciência pode entendê-lo.
Contudo, uma vez que nada há a observar, contudo, as maiores transformações saem daí, mas essa não é uma transformação no sentido em que a consciência a entende.
É o fato, mesmo, do desaparecimento da consciência, qualquer que seja, que permite compreender, de maneira direta, de maneira cardíaca, se posso dizer, o que é a consciência e o que é a Vida e, sobretudo, o que é o Amor incondicional, incondicionado e, sobretudo, impessoal.
Viver essa Infinita Presença e essa Última Ausência, uma vez que ambas conjugam-se devido às circunstâncias temporais da Terra, dá-lhes não a fé, não a certeza, mas a própria evidência de que a consciência procede da a-consciência e que a a-consciência, que não é nem localizada em termos de tempo e de espaço nem em termos de forma é, justamente, a fonte e a base de todas as consciências, onde quer que elas estejam, em qualquer dimensão, em qualquer tempo ou em qualquer espaço que seja.
É o fim definitivo, ao seu retorno, de toda noção de separação, de toda noção de divisão e, mesmo, de qualquer dualidade.
É como se se produzisse, em vocês, um despertar, mas não o despertar da consciência, mas um despertar ligado, justamente, ao desaparecimento de toda forma de consciência, que prova a vocês, de maneira indelével, que o lugar no qual vocês estão não está localizado em qualquer consciência que seja, em qualquer dimensão que seja ou em qualquer tempo ou espaço que seja.
Ao viver isso, não pode existir a mínima dúvida sobre o que é vivido naquele momento, quando da extinção da consciência.
Há uma pequena diferença, é claro, com o que, por exemplo, Bidi nomeava o sono ou a consciência Turiya.
A consciência Turiya corresponde à consciência do Si realizado.
Aquilo de que falo é assimilável, efetivamente, de seu ponto de vista como pessoa, ao sono, do ponto de vista do desaparecimento da consciência ou do próprio Si é, de fato, a conclusão ou o começo, o que foi dito por Cristo, quando Ele afirmou: «Eu sou o Alfa e o Ômega», que compreende, assim, todas as possibilidades, todos os potenciais, todas as criações e todas as descriações, tanto da consciência como dos mundos, como dos universos, como dos multiversos ou, ainda, da própria noção de tempo e de espaço.
Os cientistas da Terra sabem, atualmente, por cálculos, por experiências, que o conjunto dos universos manifestados, em qualquer dimensão que seja, compreenderia em uma cabeça de alfinete de matéria, nela apenas.
É claro, isso pode parecer difícil a conceber, pode parecer difícil, para aqueles que calculam, calculá-lo, mas isso foi feito.
Como vocês sabem, o universo é composto, 95%, de vazio.
Ora, o vazio não é vazio, é a verdadeira vida, e é o cheio.
Mas para nada serve, como vocês sabem e, talvez, tenham vivido durante esses anos, aderir, de alguma maneira, a essa proposição ou a essa afirmação, vocês apenas podem descobri-la e vivê-la, vocês mesmos.
Isso sempre foi possível, é claro, mas, hoje, as condições específicas que foram evocadas antes de mim, da Terra, ligadas à Ascensão da Terra, permitem, ao maior número, se posso exprimir-me assim, reencontrar sua própria fonte, seu próprio Alfa e seu próprio Ômega.
Dizer: «Eu sou o Alfa e o Ômega» não é percorrer um caminho a partir de Alfa até Ômega, é juntar o Alfa no Ômega e o Ômega no Alfa.
Nos ensinamentos que vão além das religiões – eu falarei mais de princípios filosóficos, que vocês encontrarão, por exemplo, no Budismo original ou, ainda, no Taoismo, no Xintoísmo – vocês vão encontrar essa noção de começo e de fim, chamado, na Índia, de Ouroboros, a serpente que se morde a cauda ou, ainda, o Samsara, o ciclo das encarnações, o ciclo dos mundos em escalas de tempo, vocês hão de convir, amplamente diferentes.
E qualquer que seja a escala de tempo, viver a Infinita Presença desembocada na Última Ausência dá-lhes a certeza inabalável do que vocês são, para além de toda manifestação e de toda projeção da própria consciência, mesmo no que foram nomeados os universos livres da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres.
Viver isso é superar todo conceito, é superar, também, é claro, toda percepção, uma vez que nada há a perceber, nada a observar, nada a compreender, nada a construir ou nada a desconstruir.
Aí está o sentido íntimo da frase «Eu sou o Alfa e o Ômega».
Eu estou na origem de minha consciência, como estou na origem dos mundos, e eu estou na finalidade dos mundos como de toda consciência.
É o que eu sou, ao dizer: «Eu sou o Alfa e o Ômega».
Isso não pode ser, em caso algum, traduzível por conceitos, nem traduzível como energia ou informação que circularia de um sistema vivo a outro sistema vivo.
É, justamente, o desaparecimento da própria informação, o desaparecimento da própria energia.
Vocês vão, naquele momento, a um lugar que não é um lugar, a um tempo que não é um tempo, o que poderia ser expresso, pela pessoa, como pelo Si, como eu disse, pelo neant ou pelo vazio, no qual nada mais pode ser reconhecível, no qual nada mais pode ser observável.
Viver isso transforma, radicalmente, seu modo de funcionamento, mesmo nesse mundo, e propicia a Liberdade interior.
A Liberdade de que falamos não é uma liberdade consensual nesse mundo, uma vez que cada um tem uma concepção diferente e específica da liberdade, em função de suas próprias vantagens, das leis de seu país, da cultura e, também, das regras de vida no momento em que elas são vividas.
A Última Ausência é o momento que precede o desaparecimento, no Ômega, da própria consciência.
Juntar-se ao Alfa e ao Ômega é fazer juntar-se o efêmero e o Eterno na mesma realidade, além, mesmo, do que vocês poderiam nomear a Unidade.
É transcender a dualidade e a Unidade, é transcender o ternário, operador de criação; é transcender o quaternário, que organiza e estrutura a vida; é superar o que são nomeados os cinco Movimentos ou Elementos, é juntar-se à Fonte.
Em termos matemáticos, é ir do zero ao nove e voltar, em seguida, ao zero, com uma unidade a mais.
Mas não é uma unidade, não é uma segunda unidade, não são as dezenas, não são as vintenas, mas é a totalidade do indivisível, é a totalidade do conceituável e que, no entanto, não pode ser conceituado.
O mais importante, como eu disse, é o que vai produzir-se no momento em que esse momento, em que essa experiência é identificada, o que lhes confere, então, o estado além de todo estado, no qual nada existindo no efêmero, como no Eterno, não pode alterar o que vocês são.
Não é, unicamente, o «Eu sou», ou o «Eu sou Um», ou «Eu sou a Luz e a Verdade», ou «Eu sou o Alfa e o Ômega», é sê-lo, em sua definição a mais nobre, que não é atribuída a qualquer forma, a qualquer dimensão, a qualquer espaço e a qualquer tempo.
Viver isso vai mudar, de maneira radical, e não é, simplesmente, uma transformação ou uma transmutação – nem, mesmo, a passagem da lagarta à borboleta – é, bem mais, um olhar novo, que faz com que nada possa ser alterado naquele que tenha vivido essa experiência.
Quer seja a morte, quer sejam as circunstâncias temporais desse mundo, que vocês enfrentam, nesse momento mesmo, nada pode vir desestabilizar a essência e a Verdade que vocês viveram, a um dado momento.
Há, portanto, nesse nível, a manifestação do Amor; o medo pode atravessar, mas ele não pode ser parado por qualquer estrutura, quer ela esteja em corpos sutis como no corpo físico.
O medo faz apenas atravessar, o Amor não atravessa mais, ele está instalado, permanentemente.
Isso está além, é claro, das manifestações tangíveis da Luz vibral, quer seja ao nível das estruturas do corpo de Existência, quer seja ao nível, mesmo, da Coroa radiante do coração ou, ainda, da Coroa radiante da cabeça ou, ainda, da Onda de Vida.
Estabelecer-se na Morada de Paz Suprema é, simplesmente, ter a lembrança constante e atemporal do que vocês acederam, a um dado momento, que os faz sair de todos os momentos, que os faz sair de todos os tempos e, também, de todas as formas, quaisquer que sejam.
É naquele momento que vocês podem afirmar: «Eu e meu Pai somos Um», é naquele momento que vocês podem dizer, em si, e ressoar, em seu exterior: «Eu sou a Fonte», porque nada mais há e a primeira manifestação do Absoluto é, obviamente, a totalidade da Fonte, que nós todos somos, sem qualquer exceção, quer o tenhamos vivido, reconhecido ou não.
As circunstâncias temporais da Terra são o que elas são, mas, através da confrontação, através da exacerbação da dualidade, mas, também, das manifestações espirituais para alguns, há uma capacidade bem maior para superar todos esses jogos da consciência, todos esses jogos de manifestação, em qualquer dimensão que seja, que põe fim, assim, a todos os mitos, a todas as histórias, a todas as projeções e a todos os futuros, que os torna, portanto, de algum modo, indiferentes, real e concretamente, ao processo encadeado na Terra há pouco tempo, que é, eu os lembro, a Ascensão coletiva nela mesma.
Doravante, e assim como alguns de vocês puderam verificá-lo, quer seja pela hiperventilação, pelo Kriya Yoga ou por outras técnicas que lhes foram divulgadas, se posso dizer, durante um ano, vocês puderam verificar, segundo seus polos de atração, se posso dizer, a eficácia direta de algumas dessas técnicas.
Hoje, é-lhes proposto superar todas as técnicas, não mais apoiar-se em qualquer técnica que seja, mesmo se, obviamente, continue perfeitamente possível e agradável praticar tal ou tal coisa à vontade.
Mas o objetivo não é praticar por praticar ou tornar-se melhor em cada gesto ou cada postura, ou em tal processo ou tal outro processo, mas, justamente, permitir-lhes superar todos os processos, sem exceção alguma.
A um dado momento, há alguns anos, aquele que se nomeia Bidi apresentou-lhes o princípio da refutação e do observador; hoje, é-lhes proposto, através de tudo o que foi vivido ou não durante esses anos, reencontrar, diretamente, o Alfa e o Ômega.
Apoiem-se, é claro, se o desejam, na respiração, apoiem-se, se o desejam, no som, apoiem-se, se o desejam, na vibração, mas, em definitivo, virá um momento, um instante, identificável entre todos, no qual vocês soltarão todas as muletas que os mantinham, mesmo, na supraconsciência.
A Última Ausência ou Última Presença, o que dá no mesmo, conduz vocês, justamente, a isso.
Nas circunstâncias específicas da Terra, nos momentos fortes, qualquer que seja a época, aliás, de suas encarnações, há a possibilidade, quando tudo parece perdido, de pronunciar a frase do sacrifício do Si e de si, e entregar tudo nas mãos do que vocês são, mesmo sem conhecê-lo.
A partir do instante em que vocês realizam isso, real e concretamente, vocês se juntam ao Alfa e ao Ômega, vocês se juntam à a-consciência, ou seja, o momento preciso da origem ou do fim – o que dá no mesmo – da emergência da consciência e do desaparecimento da consciência, que lhes dá a não mais, jamais, ser identificado a qualquer consciência que seja ou a qualquer dimensão que seja, mas que lhes dá a liberdade, é claro, de explorar todas as consciências, todos os planos dimensionais, uma vez que vocês mesmos são a origem e, ao mesmo tempo, real e concretamente, tudo isso.
A perda de localização da consciência vai bem além do que havia sido expresso, há quatro anos, concernente aos processos de comunhão, de fusão e de dissolução da própria consciência.
Porque, naquele momento, a dissolução da consciência provocava, simplesmente, o desaparecimento no sono do Absoluto.
Hoje, devido à aproximação do efêmero e da Eternidade, há cada vez mais irmãos e irmãs que serão capazes, sem, mesmo, identificá-lo, de encontrar-se na fonte da consciência como na fonte do fim da consciência.
Ao vivê-lo, isso lhes dará e provocará, em vocês, elementos de transparência e de Autonomia, no sentido em que eu o exprimi há alguns anos, de maneira muito mais profunda, o que os faz descobrir a Liberdade interior, que é a única verdadeira liberdade, em qualquer dimensão que seja, o que lhes dá, ao mesmo tempo, no mesmo tempo e em todos os espaços possíveis, a capacidade para estar localizado em qualquer consciência que seja, como para desaparecer de qualquer consciência que seja e ter, ao mesmo tempo – o que lhes parece impossível, enquanto há um corpo de carne – todas as consciências manifestadas, criadas ou a criar ou que foram criadas, em qualquer mundo, qualquer universo ou qualquer multiverso que seja.
Aí está a verdadeira Liberdade, aí está o processo de Liberação no qual vocês compreendem que todos os sistemas de conhecimento e todos os sistemas de manifestação da consciência, mesmo nos mundos livres, é apenas um sonho e que esses sonhos, absolutamente possíveis e absolutamente acessíveis, em nada representam o que vocês são, mas são apenas aparições em dados específicos, que correspondem ao âmbito dessa determinada dimensão ou desse determinado mundo, o que lhes dá a aparência de uma forma, a aparência de uma história e a aparência, eu diria, mesmo, de um mundo constituído, com seus sóis, seus planetas e suas constelações – mesmo em mundos livres.
Assim, portanto, o que foi nomeado, há anos, o Juramento e a Promessa, que foi reatualizado há pouco tempo, expresso de maneira diferente, eu venho, hoje, ali aportar a verdade do estado Crístico, ou seja, aquele que se identificou ao seu Pai, não como forma, mas como fonte de toda forma.
Assim, a a-consciência concebe-se como a fonte e a origem e o fim de toda consciência, em qualquer manifestação, em qualquer forma e em qualquer vibração que seja.
Viver isso é a certeza de não ser retido por qualquer elemento que seja concernente ao mundo no qual vocês estão, como a evolução desse corpo e dessa consciência que habita esse corpo, no instante em que eu lhes falo.
Assim, portanto, a Última Ausência ou a Última Presença é o momento no qual vocês encerram o ciclo, é o momento no qual vocês se dão conta de que nada há no alto, nada embaixo, nada antes, nem depois, nem à esquerda, nem à direita, nem acima, nem abaixo.
Não existe mais qualquer conceito matemático, geométrico, sonoro, de Verbo ou de Luz.
Naquele momento, ao viver isso, os marcadores inscritos em sua estrutura física efêmera desse mundo vão entrar em ressonância, o que realiza o que foi nomeado, em outra oitava, a Nova Eucaristia.
É o momento no qual o Alfa e o Ômega juntam-se na nova tri-Unidade; é o momento no qual vocês estão, realmente, Aqui e Agora, independentemente do mundo e independentemente de sua forma nesse mundo, e independentemente de qualquer manifestação da consciência, a partir da consciência a mais arcaica e limitada até a supraconsciência, em seus espaços os mais puros e os mais elevados, no sentido em que a consciência pode apreender-se disso.
Assim, portanto, em face de seu corpo, em face de sua vida, em face do mundo e em seu Face a Face em relação ao que se desenrola entre a fusão do efêmero e do Eterno, a reconstituição de seu corpo de Existência, a reconstituição dos Triângulos elementares desse corpo de Existência ou corpo de Eternidade é, em definitivo, apenas um meio que lhes é dado de soltar todos os meios, todos os marcadores e tudo o que pode parecer-lhes familiar.
A aceitação de sua eternidade é, já, uma preliminar, quaisquer que sejam as circunstâncias de seu aspecto limitado em sua vida ou em suas relações nesse mundo.
Coloquem-se o princípio de algo que não é conhecido, coloquem-se o princípio da realidade dele e verifiquem, depois, por si mesmos, quando do desaparecimento da consciência, que essa é a única verdade tangível, a única verdade que não sofre qualquer exceção e que está presente em todo mundo, mesmo aqui, na Terra e sobre essa Terra.
Assim, portanto, ao aproximar-se disso, a partir do momento em que a vibração apaga-se, a partir do momento em que a percepção de seu corpo apaga-se, a partir do momento em que a percepção da respiração apaga-se, mesmo se vocês tenham desencadeado, na preliminar, o que foi nomeado de uma hiperventilação, a partir do instante em que o conjunto de sinais e indícios da consciência em manifestação desaparecem, vocês sabem que vão ao reencontro de si mesmos.
Ao vivê-lo, naquele momento, vocês serão, realmente, liberados, antes da Liberação coletiva da Terra e de modo um pouco diferente do que se produziu para alguns de vocês, no momento da Liberação do núcleo da Terra, pelo aparecimento da Onda de Vida.
Essa Liberação não se faz pela Onda de Vida, ela não se faz pelo Canal Mariano, ela não se faz pelo Coração Ascensional, ela não se faz pela Merkabahinterdimensional coletiva ou pessoal, mas ela se faz pelo Alfa e o Ômega, que se juntam e terminam, de algum modo, no que se poderia chamar de um círculo.
A partir do instante em que isso é vivido, a partir do instante em que isso é aproximado, não há mais lugar para a mínima história, não há mais lugar para outra coisa que não o Amor, não há mais lugar para outra coisa que não a verdade do que vocês são e do que nós somos, sem exceção.
Reconhecer isso é permitir ao novo, à co-criação consciente poder desenvolver-se, livremente, em qualquer esfera que vocês decidam explorar e viver após a Liberação coletiva da Terra.
Assim, portanto, através dessa supraconsciência vivida por inúmeros de vocês, de diferentes maneiras e por diferentes modos, chega um momento em que a supraconsciência apaga-se por si só, e os faz reencontrar o estado primordial e inicial da primeira emanação da consciência, como seu último desaparecimento.
Então, ao viver isso, a certeza inabalável, que não se apoia nem no mental nem em sua história, torna-se, de algum modo, o elemento motor do que vocês são na superfície desse mundo, antes, mesmo, de reencontrar, de maneira definitiva, sua eternidade ou seu corpo sem costura, do modo pelo qual vocês queiram nomeá-lo.
Assim se realiza, em vocês, o Espírito do Sol e o Coro dos Anjos, que lhes dá a transcender a própria vibração da consciência.
Foi-lhes repetido, em numerosas reprises, que a consciência é vibração; a a-consciência não pode, em caso algum, ser energia ou vibração.
Ela é a totalidade do conjunto de vibrações, do conjunto de consciências e do conjunto de formas, como de tempos, como de espaços.
A partir daí, há desenvolvimento da Vida, a partir daí, há desenvolvimento da consciência, e a partir daí, toda consciência apoia-se nesse reconhecimento inicial e preliminar, e final, sem o qual nada poderia ser manifestado, nada poderia ser observado nem, mesmo, criado.
Esse é o estado original, nomeado, por Bidi, parece-me, o Parabrahman, o Absoluto.
Quaisquer que sejam as palavras que vocês queiram dar a essa experiência, o importante não é a palavra, mas, realmente, vivê-lo porque, naquele momento, vocês não estarão mais, jamais, sujeitos ao princípio de dualidade desse mundo e ao princípio da própria dualidade da consciência.
Vocês serão inscritos, diretamente, em sua eternidade, qualquer que seja o futuro, a evolução desse corpo, qualquer que seja o sofrimento desse corpo e qualquer que seja o sofrimento desse mundo.
Você será, então, não, unicamente um semeador ou um ancorador de Luz, mas você será, real e concretamente, a Luz do mundo, não como um farol ao qual virão nutrir-se os irmãos e as irmãs ainda na sombra ou ainda na dualidade, mas, bem mais, algo no qual apoiar-se-á a própria Inteligência da Luz, na revelação final da sobreposição do Eterno e do efêmero.
O próprio qualificativo de Amor é, necessariamente, colorido do modo pelo qual você o conhece por sua própria história, por sua própria vivência, por suas próprias peregrinações de consciência, de maneira, mesmo, anterior ao confinamento desse mundo.
O Amor apenas pode vir do vazio, o Amor apenas pode vir do nada ou do neant.
Assim, portanto, dito de outro modo, aceitar nada ser é ser tudo.
Aquele que quer crescer nesse mundo e salvar sua vida nesse mundo perdê-la-á.
Mas o que quer dizer perder a vida, a partir do momento em que a própria consciência define-se como eterna?
Perder a vida é perder, simplesmente, o sentimento de estar na vida, não é o fim da vida, é, simplesmente, o sufocamento final, aquele que vai fazê-lo, de algum modo, respirar não uma primeira vez, quando do nascimento, mas respirar uma última vez, o último sopro, como foi chamado, aliás, no momento da morte.
Mas quem morre?
Certamente, não você, certamente, a ilusão que você tinha de si, através de uma forma, de uma idade, de relações sociais, de relações de amizade, afetivas e, mesmo, o próprio sentido de sua presença na superfície desse mundo ou na superfície de qualquer mundo, mesmo em mundos livres.
A resolução das quatro linhagens ou dos quatro pilares do coração, como foi chamada em outro tempo, ou de suas quatro origens estelares, conduz ao centro da cruz, entre AL, OD e IM, IS.
Esse centro da cruz é o ponto virtual, uma vez que não localizado ao centro, mesmo se ele apareça como central, que permite percorrer e experimentar todas as consciências nas quais elas estejam situadas.
Assim, portanto, nós estamos não mais na Unidade, mas estamos no zero, esse zero que é, ao mesmo tempo, a origem e o fim de toda manifestação.
Viver isso, é claro, acompanha-se de certo número de marcadores que lhes foram descritos há numerosos anos, concernentes, ao mesmo tempo, ao canto da alma ouvido no ouvido esquerdo, ou Nada, que faz parte dos Siddhis ou, ainda, a percepção das Coroas radiantes da cabeça e do coração, assim como da Onda de Vida, do Canal Mariano ou das estruturas vibrais que estão em interação nesse mundo e na superfície desse mundo, em vocês.
Superar isso é libertar-se de toda condição, não por uma vontade deliberada de pôr fim a alguma coisa, mas, bem mais, de juntar-se à primeira emanação do que está além da Luz.
Viver isso não os priva de nada.
Viver isso lhes permite viver o que vocês têm a viver, mas não ficar limitado pelo que vocês têm a viver na superfície desse mundo e nesse mundo.
Viver isso é não mais estar apegado, não por uma decisão ou por um trabalho de desenvolvimento pessoal, mas, bem mais, pela realidade do que vocês são em manifestação na superfície desse mundo, como no desaparecimento de sua consciência, como de sua supraconsciência.
Isso não se acompanha de qualquer medo, nem de qualquer apreensão; isso não se acompanha de qualquer desejo nem de qualquer frustração.
Isso é a Inteligência da Vida, a Inteligência da Luz, que os faz conduzir-se não segundo sua pessoa, não segundo as leis, mesmo as dos mundos livres, não segundo a busca do Amor ou a busca de Luz, mas como a evidência do Amor e da Luz que vocês são na encarnação, mesmo localizada nesse corpo e nessa pessoa.
É o momento no qual não pode existir a mínima dúvida, a mínima questão.
É claro, esse mundo propõe problemas e chama você a soluções, nas atividades as mais comuns da vida como as mais complexas da estrutura social, através de sua atividade profissional, afetiva, em sua família, no sentido da responsabilidade.
Você o faz, isso não o privará e não o dispensará, certamente, disso, mas dar-lhe-á não, unicamente, outro modo de ver, mas, sobretudo, outro estado de sua consciência, a nenhum outro sobreponível e a nenhum outro analisável.
E, naquele momento, você descobrirá, real e concretamente, ao vivê-lo, que a única verdade é a verdade do Absoluto e que a única manifestação da Verdade apenas pode ser o Amor, em qualquer forma, em qualquer dimensão, em qualquer mundo ou em qualquer criação que seja.
Há ilusão da separação, há ilusão da divisão, há ilusão da dualidade e da Unidade, enquanto você não toca o Alfa e o Ômega.
Isso se tornou possível, no ano 2012, pela subida da Onda de Vida, que libera, eu o lembro, as linhas de predação, ao reencontrar a Coroa radiante do coração, ao reencontrar a Coroa radiante da cabeça, o que propicia o estado de Liberado Vivo e acende a Merkabah interdimensional coletiva, antes, mesmo, de ser pessoal, a partir do início desse ano.
Tudo isso para exprimir-lhe o fato que, a partir do instante em que você tem a coragem de não mais apoiar-se no que quer que seja, nem em si mesmo, nem no mundo, nem em qualquer mundo que seja, a partir do instante em que você aceita, em suas meditações, em seus alinhamentos – e eu sei que isso lhe é apresentado, durante esta semana, para fazê-lo aproximar-se, o mais possível, do Alfa e do Ômega, porque todos os contentamentos sairão daí.
É a explicação final que, de algum modo, faz você passar de todas as explicações intermediárias porque, mesmo as explicações intermediárias da construção de mundos não revestem mais qualquer importância, nem qualquer sentido para aquele que viveu essa Última Ausência ou essa Última Presença.
Aí, você aportará ao mundo o Cristo Solar.
Aí, você aportará ao mundo, sem nada procurar aportar da ilusão, a Verdade, não através de palavras, não através de sua Presença, mesmo supraconsciente, mas, bem mais, que foi o testemunho e que imprimiu, em sua carne e em suas estruturas, mesmo as mais efêmeras, o Absoluto em si mesmo, que não está presente em um chacra, que não está presente, nem mesmo no chacra nomeado da alma ou no chacra nomeado do Espírito, nem mesmo na Onda de Vida, mas é um princípio que não é mais localizado nesse corpo, em qualquer aspecto energético, em qualquer aspecto material e em qualquer aspecto, mesmo, eu diria, do corpo de Eternidade.
As circunstâncias temporais da Terra, atuais, vão colocá-lo, de diferentes maneiras, a viver isso, para inúmeros de vocês já despertos, no período preliminar que você vive o Apelo de Maria e no período posterior ao Apelo de Maria,(Obs: S. Estr. Esse periodo posterior ao apelo de Maria são os 132 dias ditos por Aivanhov, onde ai não vai ser facil superar esse periondo os que ainda dormem em suas vestes de carne) onde quer que você esteja na superfície desse mundo ou alhures, o que dá, de algum modo, pelo que eu nomearia de resíduos memoriais de sua presença nesse mundo e em suas encarnações passadas, permitirá liberar, também, tanto o passado como o futuro.
Como você sabe, e como o disseram inúmeros místicos, a partir do instante em que o Si é realizado, não há mais nem passado, nem presente, nem futuro.
Tudo é englobado no mesmo tempo.
É ao quê, aliás, conduzem os cientistas hoje, que provam que há ciclos recorrentes temporais que criam universos paralelos, mas que não têm qualquer realidade em si mesmos.
Os primeiros marcadores de sua aproximação desse estado, se já não foi vivido, é a dissolução do tempo: um minuto representa, de fato, várias horas.
Sair do tempo, no Aqui e Agora, no HIC e NUNC do Arcanjo Anael, é, muito precisamente, o que lhe foi dado como meio o mais adequado para reencontrar o Alfa e o Ômega, juntar-se ao Alfa e ao Ômega e deixar o centro da cruz, ou seja, a irradiação da Luz do Divino e do Amor fazer-se, independentemente de sua pessoa e independentemente, eu diria, de sua presença inscrita entre o nascimento e a morte, tanto dessa vida como de qualquer outra vida.
Assim, portanto, nos momentos em que você tem a oportunidade, mas, também, por vezes, de modo totalmente inesperado, em qualquer atividade, a mais material que seja, ser-lhe-á dado a viver não, unicamente, esses momentos de desaparecimento e de Ausência, como foi o caso até agora, mas a possibilidade de manter-se à beira do desaparecimento que eu nomeio a Infinita Presença ou a Infinita Ausência, a Última Presença ou a Última Ausência, que é exatamente a mesma coisa.
Viver isso propicia bem mais do que a capacidade para não viver no medo, mas propicia uma Inteligência da Luz que se calca em você, no que você nomeia a inteligência humana.
Naquele momento, as palavras não serão mais palavras, seus discursos não serão mais discursos, mas seus silêncios, igualmente, não serão silêncios: eles serão repletos do Verbo, eles serão repletos do Absoluto que, eu o lembro, não é localizado em qualquer forma que seja, mesmo se todas as formas ali estejam conectadas e ali sejam ressoantes.
As circunstâncias da Terra – sobre as quais eu não voltarei – como eu disse, hoje e a cada dia um pouco mais serão não, unicamente, a oportunidade de ver claramente e de revelar, no sentido arquetípico, tudo o que estava escondido, mas revelar, de algum modo, o que era o mais aparente, mas que os condicionamentos diversos e variados mascararam-lhe.
Então, é claro, há histórias, há noções de confinamento que foram chamadas de «os maus rapazes» ou, ainda, os Arcontes, é claro, há a história de sua vida, a história de suas vidas, a história desse mundo como a história de outros mundos, de suas origens estelares, de sua origem galáctica, tudo isso apenas pode existir porque há uma força anterior à manifestação da consciência na qual ela se apoia.
Essa borda é, também, o lugar do Amor incondicional no qual você poderá permanecer.
E, aliás, para aqueles de vocês que têm o hábito de desaparecer, mesmo, às vezes, involuntariamente, para viver o Absoluto e nada trazer dele – se não é, efetivamente, uma certeza interior – manter-se na Última Ausência ou na Última Presença fará de vocês seres conscientes, a partir da a-consciência até a consciência arcaica, passando, é claro, pela supraconsciência.
Vocês terão, assim, de algum modo, encerrado os ciclos de tempo, encerrado os ciclos da consciência e permanecerão em sua Morada de Eternidade.
Isso é possível, é claro, hoje mesmo, e será cada vez mais possível, de maneira flagrante.
Olhem ao seu redor, há irmãos e irmãs que, jamais, nada procuraram, que não têm palavras a pôr nos processos que vocês identificaram, através de suas vivências comuns, e que, no entanto, serão capazes de pôr o dedo no Alfa e no Ômega, de maneira instantânea.
Eu não vou voltar, tampouco, na frase: «Os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros».
Isso lhes foi explicado em numerosas reprises, mas você é o primeiro e você é o último, você é o Alfa e você é o Ômega, manifestados no ER.
Eu não lhe peço para acreditar em mim, ainda menos aceitá-lo, mas eu lhe peço, simplesmente, para aceitar a eventualidade de que isso pode ser vivido, de maneira cada vez mais tangível hoje.
Naquele momento, você constatará que, mesmo a vida de sua pessoa nesse mundo, não é mais afetada pelas circunstâncias desse mundo, não é mais afetada pelas circunstâncias corporais nem pelas circunstâncias relacionais, quaisquer que sejam.
A consciência permanece estabelecida nessa Infinita Presença, nessa Última Presença ou nessa Última Ausência, de onde tudo provém e para onde tudo volta, e onde você é o que você é, sem dúvida possível, sem discussão possível e sem interrogações possíveis.
É, portanto, não um novo capítulo que se abre diante de você, mas, eu diria, as últimas cenas do último ato.
Os tempos proféticos, anunciados desde sempre e em toda tradição e em todo escrito, são, exatamente, o que você está vivendo hoje.
Como vocês sabem, nessa revelação, vocês não estão, todos, no mesmo estágio; eu não voltarei, tampouco, sobre as diferentes etapas do Choque da Humanidade, tal como havia sido explicitado pelo bem amado João, ou Sri Aurobindo, se preferem.
Hoje, vocês o vivem, não há mais necessidade de esperar, não há mais necessidade de projetar, não há mais necessidade de introspecção; há apenas que desaparecer e manter-se à beira do desaparecimento, não por qualquer esforço ou vontade, mas, simplesmente, porque a massa crítica – amplamente superada, como lhes disse o Comandante, já há numerosos anos – atingiu, hoje, um novo estágio crítico, que é aquele da Liberação consciente de um número sempre maior no planeta.
Não há necessidade de falar de porcentagens porque, em termos de porcentagens, esse número seria, eu diria, ridículo, inferior a um milésimo ou 1/10 milésimos, ou, mesmo, 1/100 milésimos.
Mas isso não tem qualquer espécie de importância porque, a partir do instante em que um desses seres, pelo jogo da encarnação, pelo jogo da síntese de um corpo, como o fez a Fonte, Haidakhan Babaji, como você mesmo o faz, hoje, ao ressintetizar o corpo de Eternidade, conduz ao mesmo resultado, ou seja, o fim do sonho de separação, o fim do pesadelo, o verdadeiro despertar na verdadeira vida.
Esse número foi atingido; é, de algum modo, o que havia sido enunciado, no que foi nomeado «Nesses Tempos da Terra», e que prefigura, agora, o que se desenrola, agora, na escala coletiva e na escala individual.
Nenhuma porta está fechada, não existe qualquer limitação de ordem cármica, de ordem santa, de ordem de riqueza ou de pobreza, que possa impedir cada um de viver isso.
Lembrem-se, e nós os temos alertado, uns e os outros, suficientemente, de que não é preciso, sobretudo, em relação a isso, tornar-se, eu diria, pretensioso, ou tomar-se pelo que vocês não são, ou seja, atribuir-se um papel ou uma função, enquanto, justamente, vocês saem dos papéis e das funções.
É claro, a conclusão da atribuição vibral, atribuiu-lhe e colocou em certa postura, certo modo de funcionamento, mas, mesmo hoje, isso é superável, mesmo hoje, se isso está congelado no que você poderia nomear evolução, é passível de ser apagado, no sentido o mais nobre.
Não por qualquer graça exterior, não pela Inteligência da Luz, não pelo estado de Graça, nem, mesmo, por Maria, mas, diretamente, por você mesmo e em si mesmo.
É, de algum modo, a resultante, a resultante do jogo da dualidade, a resultante do confinamento e da ignorância.
Esse tempo da Terra é o tempo do desaparecimento de todas as ilusões, de todas as crenças e de todos os condicionamentos, assim como de toda forma, mesmo se, depois, é claro, seja-lhes permitido tomar qualquer forma que seja, e em qualquer mundo que seja, independentemente, mesmo, vocês sabem, de suas origens estelares ou de suas linhagens.
Os reencontros com os povos da natureza e as consciências da natureza participam, se posso dizer, do mesmo objetivo e da mesma finalidade, que é de reencontrar a origem.
É claro, eu imagino que inúmeras coisas que lhes foram ditas, nesse dia, requerem, de sua parte, questionamento e interrogações e precisões; eu voltarei a isso em outro momento, no qual o Arcanjo Anael, Arcanjo do Amor e da Relação, aportará todas as respostas necessárias às suas questões concernentes ao que foi dito neste dia e, também, no que vocês vivem, de maneira cada vez mais convincente, se posso dizer, a cada dia, durante essa reunião.
O que eu nomearia, talvez, de especialistas da energia e da consciência, exprimirão não técnicas, novamente, mas, bem mais, esclarecerão, de maneira mais fina do que eu pude fazer hoje, as manifestações – ao mesmo tempo do som da alma, do som do Espírito, das vibrações, das Coroas radiantes em si mesmas, da Onda de Vida em si mesma, do que pode restar de apegos em vocês – que se produzem, de maneira fina, quando do desaparecimento da energia e da própria vibração.
Há subida vibratória, nós lhes falamos, longamente, sobre as relações e o equivalente entre a consciência e a energia vibral ou a Luz, que nada tem a ver com o que vocês nomeiam energia vital.
Nós lhes exprimimos, longamente, dados essenciais sobre isso, que fazem a diferença entre o fogo vital e o Fogo Vibral, por exemplo, entre a energia vital, que anima a vida nesse mundo, e a energia vibral, que não é amputada da lembrança, se posso dizer, da Fonte e do Absoluto.
Tomemos, se quiserem, juntos, aqui como para aqueles que escutarão ou que lerão, um momento de silêncio, não para outro objetivo que não o próprio silêncio.
… Silêncio…
Eu sou Irmão K; eu terminarei minha intervenção de hoje, uma vez que estamos no período de revelações, para aqueles que não teriam, ainda, visto ou adivinhado, eu fui, é claro, em minha última vida, Krishnamurti.
Eu fui, também, aquele que foi reconhecido, no início do século XX, como o novo Messias, que eu não era.
Eu fui, simplesmente, também, aquele que foi nomeado Jesus, e que foi incorporado pelo Cristo Solar, após seu batismo no Jordão.
Antes disso eu tive, é claro, como vocês todos, outras vidas, na superfície da Terra, algumas conhecidas, outras, estritamente desconhecidas.
Meu caminho não é diferente do seu, simplesmente, eu desempenhei um papel na história, ao acolher o Espírito do Sol ou Cristo; hoje, vocês desempenham, todos, esse mesmo papel.
Eu diria, de algum modo, que é seu último desempenho de papel, mas ao qual você não deve, de modo algum, apegar-se.
Vejam o Amor em cada um, amem cada um como Ele os amou e como eu os amei.
Não procurem, jamais, sua vantagem, assim como, jamais, procurem estar em posição inferior, em seu sentido de Amor e em seu sentido do Serviço.
E lembrem-se: na medida com a qual vocês julgam, vocês se julgarão a si mesmos.
E, antes de tudo, a maior das alquimias consiste em amar – mais do que si mesmo – seus piores inimigos.
Se vocês aceitam isso e vivem-no, então, vocês são o Amor, pouco importa que você seja Cristo, pouco importa que você seja a Fonte, vocês estão na Verdade, e isso é amplamente suficiente.
Permitam-me, antes de retirar-me, abençoá-los no Espírito do Sol, aquele de hoje e aquele da época na qual eu portei Cristo.
… Silêncio…
Eu rendo graças à sua escuta e ao seu acolhimento.
Irmão K saúda vocês.
Post. e Formatação
17/12/2015
Tradução e Divulgação
Célia G.