07/10/2016

O IMPESSOAL – Parte 1A – Setembro de 2016

"Não há mais caminho, não há mais rota a traçar, exceto para aquele que duvida, ainda, e que vaga, ainda, nos meandros da história dessa Terra ou da história da própria consciência".

"Aporte-se, a si mesmo, a prova irrefutável do Amor que você é".

5 de out de 2016

Meu amigo, meu irmão e meu amado, onde quer que você esteja eu o encontro, onde quer que você esteja, eu estou com você.

Nesses tempos da Terra que você vive, nesses tempos de sua consciência, a hora é para os reencontros, mais do que nunca, de modo inédito e intenso.


Atuam em você a Liberação, a Liberdade e a Paz.

Não veja em minhas palavras outra coisa que não o Silêncio que ritma sua Presença e sua Ausência.

Eu venho reencontrá-lo, voltar a dar-lhe o impulso e a sede da Liberdade que, a cada minuto, é saciada, na qual nada há a prever, nesse espaço em que nada há a esperar, apenas ser, em presença, com você.

Você se reencontra como eu o encontro; aí, onde você está eu estou, com você e em você.

Vá para onde não há mais espaço para a menor distância, nem para a menor separação.

Ouça isso, no silêncio de seu coração, em minhas palavras que fazem apenas passar, mas que depositam, em você, a densidade de sua Presença e de sua Ausência.

Em cada um de você a Liberdade é vivida; mesmo se você não a veja, mesmo se você não a viva, ela está aí, em abundância, à profusão.

Então, eu o convido a depositar não, unicamente, os fardos de seu efêmero, mas a colocar-se aí, onde nenhum problema pode vir agitar qualquer elemento de sua consciência.

Eu o convido a colocar-se na Graça; eu o convido a não mais parecer, a não mais jogar; eu o convido ao Silêncio e ao contentamento do que você é.

Eu me exprimo em você, como você se exprime em mim, no mesmo ritmo e no mesmo Silêncio.

Eu venho recobri-lo, se já não foi feito, com seu Manto de Eternidade, aí, onde a compaixão, aí, onde a cura alquimiza-se em você, a cada sopro.

Para isso, a Luz mostra-lhe, ainda e sempre, o que lhe resta a soltar e a depositar, para demonstrar-lhe que as resistências à Eternidade, doravante, são vãs e fúteis, elas fazem apenas tentar afastá-lo do que você é.

A cada dia, a cada noite, a cada olhar colocado em você como colocado em seu exterior, tudo é oportunidade, tudo é oportunidade, tudo é ocasião para reencontrar-se, inteiramente, em sua inteireza.

Coloque-se aí, onde nada há a espalhar, nada a defender, nada a discutir, nada a superar.

Aí, na borda de sua eternidade, você provará – a si mesmo – que nada há a provar, que nada há a pedir, que nada há a esperar.

No Fogo de seu coração, na clareza de sua consciência como de sua a-consciência, você está presente e eu estou aí.

Entre nós não há nem barreira nem identidade, nem diferença, há apenas a Evidência.

Essa Evidência você a conhece, mesmo se ainda não a tenha reconhecido.

Ela está aí, em abundância; ela está aí.

Então, minhas palavras são apenas o retransmissor desse espaço do Silêncio presente em seu coração, aí, onde nada vem desviá-lo do que é a Vida, não aquela da consciência, mas a vida na Eternidade, na qual mesmo a consciência representa uma particularidade.

Aí, onde os horrores do neant tornam-se a plenitude evidente do que você é.

Sente-se, sente-se em você, repouse em você.

Escute.

Escute e ouça o que se desenrola.

Nesse momento mesmo, no qual você está aí. 

Nesse momento mesmo, em que você me ouve, nesse momento mesmo em que você me lê, não há mais tempo, não há mais data e o espaço parece tão infinito que ele permanece Infinito, que ele permanece, unicamente, a ausência de forma, a ausência de tempo, a ausência de identidade.

Justamente, nessas ausências, nada pode faltar, nada pode desaparecer.

Aí, no Templo de sua eternidade, eu o envolvo com a Verdade Una dos filhos da lei de Um.

No contentamento e na Graça, encontrados nesse lugar que não é um, nesse corpo que faz apenas passar, em sua consciência limitada que faz apenas aparecer e desaparecer, você se tem aí, onde nada há a segurar e nada a preservar.
Sente-se, comigo e com você mesmo.

Nesse lugar – que não tem qualquer localização e qualquer espaço – tem-se o Tudo, que é apenas neant para o efêmero de seu corpo.

A Graça nutre você, a partir do instante em que você não se segura mais nem a você nem a compreender, nem a preservar o que quer que seja.

Nesse espaço sem tempo e nesse tempo sem espaço, há apenas a abundância, a abundância da Alegria, a abundância do Amor, que nenhuma medida pode conter, que nenhuma consciência pode medir, nem mesmo apreciar.

Aí, você se restitui a si mesmo, além de toda aparência, além de toda matéria e além, mesmo, de toda consciência.

Nesses tempos específicos da Terra, nos quais a liberação coletiva conclui-se, de maneira efetiva, em cada canto e recanto de toda consciência presente na superfície dessa Terra, você está pronto para dar-se?

Você está pronto para ser o Caminho, a Verdade e a Vida, não por instantes nem por momentos, mas de maneira definitiva?

Cabe a você ver, cabe a você perceber.

Eu lhe dou a Paz, na condição de que você se dê sua Paz, a si mesmo, mas a cada um também, da mesma igual intensidade, sem restrições, sem reserva e sem condições.

No Templo de seu coração, o sagrado é permanente.

Aí, onde você degusta os frutos de sua eternidade, não há espaço nem para o sofrimento nem para qualquer hesitação.

Onde quer que você esteja, eu me tenho.

Acolha não, unicamente, a doação da Graça, não, unicamente, o contentamento, não, unicamente, a Paz, a Alegria e o Amor, não, unicamente, a Luz, mas torne-se tudo isso ao mesmo tempo.

Nada mais há que não você e, para cada um de nós, nada mais há do que nós.

… Silêncio…

Nesse espaço você se nutre, nesse espaço nenhuma falta pode, mesmo, ser suposta, nem mesmo pensada.

… Silêncio…

O Coro dos Anjos canta em seu coração e em seus ouvidos, o Espírito do Sol vivifica você, a Fonte é o que você é.

Não mais por momentos, não mais por instantes, mas de maneira definitiva.

E, então, nesses instantes, você, que está aí, você, que lê, você, que ouve, desvenda-se a última Verdade, aquela que não pode ser negada nem, mesmo, questionada, nem, mesmo, interrogada.

Aí está a Evidência, não há outra, em definitivo.

Que seu caminho até hoje tenha sido longo, árduo, ou curto e rápido, isso não fará mais qualquer diferença.

Qualquer que seja o estado de seu corpo, qualquer que seja o estado de seus pensamentos, qualquer que seja o peso das resistências ou dos apegos que possam, ainda, afetá-lo no efêmero, você tem, nesse espaço, tudo o que é necessário para desabrochar o que você é.

Aí, onde não há mais nem interior nem exterior, nem dentro nem fora, nem esquerda nem direita, nem alto nem baixo, nem passado nem futuro, nem forma, aí você se tem.

A ação de Graça e o estado de Graça são-lhe abertos e propostos pela doação da Graça da Luz, pela Verdade do Amor que você é, que não depende de pessoa alguma, porque esse Amor que você é basta a ele mesmo.

Não há necessidade de apegos nem, mesmo, de chamas gêmeas, nem, mesmo, de relações e, ainda menos, de interações, afetivas ou sociais.

Ainda uma vez, hoje, eu o convido, como eu o convido a cada «respirar», a vir colocar-se aí, onde está sua essência.

Então, é claro, talvez, ainda, você tenha necessidade de muletas, de exercícios, de práticas, de certezas, antes de ousar tudo soltar.

… Silêncio…

Ouse, ouse ser você mesmo, desprovido de qualquer ornamento e de qualquer farol.

Ouse a simplicidade última, aquela de nada ser, nem pessoa, nem história, nem passado, nem futuro, nem, mesmo, uma consciência que habita um corpo, nem, mesmo, uma supraconsciência.

Além da vibração e além, portanto, da consciência, mantém-se o que você é.

Minhas palavras, ainda uma vez,  são apenas o apoio desse Silêncio tão perfeito, tão correto, tão extraordinário.

Eu venho, também, hoje, reforçar nossa comunhão da Liberdade na Eternidade.

Eu nada venho ensinar-lhe que você já não saiba, mesmo se isso lhe seja, ainda, escondido, pelos medos e pelas dúvidas.

Venha colocar-se aí, onde nada há a compreender, nada a explicar nem nada a superar.

Repouse, peregrino da Eternidade.

Você que, além de toda história, torna-se o Caminho, a Verdade e a Vida, para que, como Aquele que veio, você possa dizer, por sua vez: «Eu e meu Pai somos Um».

Aí está o único milagre, aí está o único objetivo, e esse objetivo está, já, cumprido.

Não há mais caminho, não há mais rota a traçar, exceto para aquele que duvida, ainda, e que vaga, ainda, nos meandros da história dessa Terra ou da história da própria consciência.

Há apenas que reconhecer-se, como perfeição, como Verdade e como beleza, aí, onde você não depende nem de uma história nem de uma forma, nem de qualquer expressão de sua consciência, em qualquer dimensão que seja.

… Silêncio…

Coloque-se aí, onde não há, mesmo, mais percepções, vibrações ou energia, aí, onde não há mais emoções, nem pensamentos, nem a menor causalidade.

Aí, onde há apenas o que foi nomeado Shantinilaya, a Morada de Paz Suprema, na qual mesmo as palavras, as mais corretas que sejam, são apenas uma deturpação da Verdade, na qual mesmo a palavra a mais presumida e a mais amorosa é, ainda, demais.

Venha nessa vacuidade, repouse e permaneça assim.

Aporte-se, a si mesmo, a prova irrefutável do Amor que você é.

Um Amor que não é mais colorido por qualquer apego ou qualquer paixão que seja, nem, mesmo, por uma história a manter, aí, onde não há mais apoio nem emanação, nem projeção, onde apenas resta a evidência da Paz, a evidência do Amor que não depende, de modo algum, de sua história, de sua vida, de seu corpo ou de suas relações.

Então, é claro, você sabe, existem, nessa Terra na qual você ainda coloca seus pés, lugares privilegiados na natureza, em alguns encontros, que lhe permitem fortificar sua morada de Eternidade.

Nessa morada não há nem porta nem janelas, nem, mesmo, paredes, nem, mesmo, teto, há apenas a plenitude, aquela perfeita da vacuidade.

Aí, nesse lugar, em seu Coração do Coração, ao Centro do Centro, há o Tudo, ao mesmo tempo em que o nada, aos seus olhos carnais e à sua consciência limitada.

A sobreposição do que foi nomeado o efêmero e do Eterno aproxima-o, a cada dia, um pouco mais da Eternidade revelada e vivida.

Qualquer que seja o estado de seu corpo, qualquer que seja o estado de seus apegos, de seus medos, de suas dúvidas, só o Amor prevalece, e prevalecerá, cada vez mais, progressivamente e à medida que Maria aproxima-se, de diferentes modos.

Quer ela se aproxime em seu interior, diretamente, ou que ela se aproxime na Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres, não faz qualquer diferença, porque se trata da mesma coisa.

Todos, entre os Anciões, Estrelas, Arcanjos e outros intervenientes disseram, permanentemente, que tudo estava em você.

Mas, além desse «Tudo» que está em você, não se esqueça de que isso se apoia na absoluta felicidade do Parabrahman, do Absoluto, na qual a Liberdade não pode ser nem restringida nem discutida.

Confie-se, confie-se ao que você é, sem limites e sem preconceitos.

Verifique-o por si mesmo, a cada dia.

As graças estão aí, em superabundância.

Quaisquer que sejam as circunstâncias e seu destino no efêmero, nada disso pode entravar a Verdade.

E, isso, você vive, mesmo se não tenha sabido, ainda, colocar as palavras no que você vive.

Através de todo sofrimento, como através de toda alegria, há apenas isso que resta, há apenas isso que é verdadeiro.

Permita-me, também, além de minhas palavras – que são apenas o ritmo desse Silêncio –, abençoá-lo a cada vez, a cada vinda, com mais intensidade, mais fulgurância e, sobretudo, mais evidência.

Então, quer você me nomeie o Ancião dos dias, quer você me nomeie Maria, quer você me nomeie de tal nome ou de tal nome, isso representou, em definitivo, apenas o meio de prendê-lo ao fio de uma história.

Hoje, você seguiu esse fio até a origem ou até o fim, nesse espaço que não é um espaço, mas no qual, no entanto, a origem e o fim juntam-se e não fazem mais diferença.

… Silêncio…

Instale-se.

Instale-se na paz, com alegria, nesses momentos de Eternidade.

Instale-se aí, onde nada pode ser sofrimento e onde nada pode estar ausente.

Assim, no Fogo de sua Presença, no Fogo do Coração, o Fogo do Espírito vem apaziguar as queimaduras, por vezes intensas, que tocam sua história e sua pessoa, que são apenas lembretes à sua eternidade e à sua beleza.

Nesse lugar, no qual o tempo não existe mais e no qual mesmo o espaço não pode mais ser definido, nada mais há do que isso – e isso é tudo.

Cada um de você, nessa vida, vive, à sua maneira, a convocação da Luz ao Julgamento final que é o início, eu o lembro, da verdadeira vida, na qual nada mais poderá vir limitá-lo ou obrigá-lo.

Coloque-se nessa humildade, nessa simplicidade, na qual mesmo os quatro Pilares não têm mais necessidade de ser evocados, nem mesmo pensados.

Você entra no tempo da Terra no qual não há mais necessidade de muletas, no qual não há mais necessidade de ajuda, no qual não há mais necessidade de referências; só a Evidência está aí.

E, na Evidência, não há nem palavras a sentir nem palavras a dizer, há apenas que acolher e desaparecer.

A Inteligência da Luz e a Graça não lhe dão mais, unicamente, a ver o que há a ver ao nível dos planos sutis ou no plano de seu histórico de vida, mas, bem mais, a verdade nua do Amor, do que você é e de quem você é.

… Silêncio…

Em cada um de meus silêncios há a resolução do que pode parecer-lhe, ainda, haver a resolver, a esclarecer, a superar ou a transcender.

É, também, nesse lugar que não há mais necessidade de provas ou de apoios, que não há mais necessidade de discursar, que não há mais necessidade de classificar, mas apenas aquiescer, para que você, também, diga-se:
 «Pai, meu Espírito está em suas mãos.».

Aí está a última renúncia à ilusão dessa vida, ao efêmero dessa vida, que faz explodir, em você, a verdade e a primazia do Amor, não mais, unicamente, como uma adesão, não mais, unicamente, como uma experiência que lhe foi dada a viver ou viver, ainda, mas, simplesmente, a Evidência, na qual nada mais pode aparecer, porque essa Evidência basta-se a ela mesma e basta a você.

… Silêncio…

Aí, onde não pode existir combate, nem bem, nem mal, nem dualidade, aí, onde não pode existir o menor prosseguimento de um ideal qualquer, nem a satisfação de um desejo ou de uma necessidade vital.

Resta apenas a Evidência, e nessa Evidência você se nutre, nessa Evidência você permanece em paz e descobre a totalidade de sua Presença e de sua Ausência.

Então, você deixará, em você, livre curso para toda manifestação, quer seja aquela de um anjo, aquela de um Arcanjo, aquela de Maria ou aquela de um habitante da natureza.

Aí não haverá, mesmo, mais necessidade de perceber a inicialização de um contato ou de um reencontro, mas apenas, como eu o disse, colocar-se, repousar e acolher, porque sua natureza é acolhimento e doação, não pode ser de outro modo, aqui mesmo, nesse mundo, como em sua Eternidade.

Não é mais questão de sobreposição do Eterno e do efêmero, mas da absorção do efêmero pelo Eterno.

… Silêncio…

A Evidência chama-o a conduzir sua vida, nesse corpo efêmero, sem esforço e sem hesitação.

Nesse sentido, só o instante presente, em seu efêmero, torna-se importante, e invalida, de algum modo, o que construiu sua história, sua memória e suas experiências de consciência.

Deixe tudo isso desaparecer, deixe tudo isso se esquecer, sem medo e sem questionamentos.

Não veja mais isso, deixe todo lugar para o que você é.

Quaisquer que sejam as circunstâncias de sua vida ou de seu mundo, tanto ao seu redor como no conjunto desse planeta, o que quer que você viva e o que quer que você veja, o que quer que você pense, isso nada mais representa.

Você já o vive, por vezes com agitação, por vezes com resistência, por vezes com medo, mas tudo isso, como você sabe, faz apenas passar e não pode subsistir diante da intensidade de sua Chama eterna.

… Silêncio…

Você é esperado, no coração de si mesmo…

… porque aqui, você e eu, de nada temos necessidade, nem de forma nem de história, mas temos apenas que recolher a Evidência do que é, pra dizer «sim», para não mais negociar, para não mais ter medo, para não mais ficar na raiva, para não mais resistir, mas aceitar a Evidência.

Nesse espaço você não poderá mais não ser transparente, você não poderá mais sair da humildade e da simplicidade.

Você se apercebe, nesse nível – que não é mais um nível –, de que todo conhecimento é apenas vaidade e ignorância, que tudo o que tem sido, ainda, mantido, até o presente, tem-se e retém-se prisioneiro do efêmero.

Você sabe, muito em breve, não haverá mais lugar sobre a Terra, nem em você, para reencontrar esse efêmero e ali mantê-lo.

Então, eu o convido a preceder o Apelo de Maria e a deixar a Obra de Verdade desvendar-se em você e viver-se.

… Silêncio…

Quaisquer que sejam as oportunidades que você tenha para encontrar os povos da natureza, para encontrar as outras dimensões, tudo isso, que podia, ainda, parecer-lhe maravilhoso e mágico, e tão facilitador para seu ser eterno, tudo isso se apaga, também, para que você fique nu, para que não haja mais barreira nem distância com a Verdade, com a Evidência.

Eu nada venho prometer-lhe, nem em termos de tempo nem em termos de espaço, eu atraio, simplesmente, sua atenção ao que há a viver; qualquer que seja sua história, qualquer que seja seu estado, quaisquer que sejam seus sonhos, isso é bem real, e é, aliás, a única realidade imutável e que não desaparece, jamais.

Quer você tenha escolhido a Liberdade associada a uma forma, quer tenha escolhido os mundos carbonados livres, quer tenha escolhido a Eternidade total, isso não faz diferença alguma, porque o ponto de passagem é exatamente o mesmo; qualquer que seja seu destino, qualquer que seja sua destinação, qualquer que seja seu estado, não há qualquer diferença e qualquer distância.

… Silêncio…

É nesse espaço de Silêncio que você vive, aqui e agora, como em outros lugares e por toda a parte, que se desvenda esse Inefável, não mais para monopolizá-lo, não para falar dele nem, mesmo, para justificar-se, nem, mesmo, para ter a menor prova dessa verdade.

Isso, você apenas pode vivê-lo tornando-se ele, apenas sendo-o.

… Silêncio…

Então, isso havia sido dito: «Ame e faça o que lhe agrada».

Não o que agrada à sua pessoa, mas o que agrada à Eternidade, ou seja, tornar-se não mais, unicamente, um Semeador de Luz, um Ancorador de Luz ou um Liberador, mas ser, simplesmente, você mesmo, que acolhe, com a mesma equanimidade, tanto as alegrias como as dores, os sofrimentos como os medos, e o Amor, do mesmo modo, sem diferença, sem distinção.

Nesse espaço nada há a provar, nem a você nem ao outro, nem à sua família nem ao seu amado.

Nada há a defender nem nada a disfarçar, e lembre-se de que as próprias palavras que você colocaria acima, em definitivo, seriam apenas um desvio ou uma farsa em relação à Verdade.

… Silêncio…

O Coro dos Anjos e o Espírito do Sol cantam em você, agora, sua sinfonia, de maneira permanente, sem desvios, sem sombra e sem álibi.

Assim, onde quer que você esteja, nós estamos aí, cada um de você e cada um de nós.

O que sai daí, desse estado – que não é um nível nem um estado – é, simplesmente, a vacuidade e a Evidência.

Essa Evidência não tem necessidade nem razões nem justificações.

Ela de nada tem necessidade, nem mesmo de você, nem mesmo de nós, nem mesmo de um cenário final concernente aos mundos ditos carbonados.

Cada um de você é capaz de observar, a partir da consciência efêmera, esses momentos de desaparecimento e esses momentos de Evidência, que em nada se baseiam, nem mesmo na vibração, nem mesmo na energia, mesmo se existam testemunhos e marcadores ao nível de seu corpo, que foram nomeados Portas ou Estrelas ou centros de energia; isso é acessório agora, porque mesmo isso não tem mais outra utilidade que não ser, de algum modo, os marcadores de sua verdade, mas eles não são, eles mesmos, a Verdade.

… Silêncio…

Aí está a Vida, que não depende mais de uma onda, que não depende mais de uma vibração, que não depende mais de uma consciência nem de qualquer movimento da consciência.

O que se vive é, portanto, a transcendência perfeita do que é limitado, ainda, nesse Ilimitado já tão presente e tão pregnante.

Aí está a escola da Vida, não uma escola que lhe ensinaria o que quer que seja, nem mesmo responderia a uma interrogação qualquer, mas vem impor-se na evidência dela mesma, aí, onde não há mais palavras nem forma, nem estado nem futuro.

Então, você se tem aí onde eu estou.

… Silêncio…






Post. e Formatação
Semeador de Estreças

http://semeadorestrelas.blogspot.com

Tradução e Divulgação
Célia G.
Leitura Para os Filhos da Luz

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