"Não é o sexo que polui o ser humano é o
ser humano que polui o sexo"
Por
Marcos Keld
Não é o sexo que polui o ser humano, é o ser humano que polui o sexo.
Como pode haver razão em depreciar o ato que gera vida?
Apenas nos extremos é que pode haver a mácula, mas esta não se destina apenas à distorção, mas também à privação.
A privação criou a distorção; e a distorção realimentou a privação.
A privação criou a distorção; e a distorção realimentou a privação.
Ambas fogem de um ponto comum: o sexo amoroso.
A privação foge por medo dogmático de uma iniquidade arbitrária; a distorção foge por medo do amor, do sagrado e do profundo.
A sexualidade não é corpórea, mas unitária.
A energia sexual é a fonte criativa primeva do ser humano, dando origem à vida e ao prosseguimento da abundância expressiva daquilo que conhecemos como Criação.
Não pode haver o abandono desta força enquanto o corpo permanecer, pois sua existência se dá no mais profundo do Ser, em uma integração entre o espírito e a carne.
Logo, o sexo não pode mais ser considerado profano, assim como não deve mais ser encarado como um simples prazer corpóreo.
Logo, o sexo não pode mais ser considerado profano, assim como não deve mais ser encarado como um simples prazer corpóreo.
Ele deve recuperar a aura de contemplação e união entre os seres.
Faz-se necessário então um estado consciente durante o ato sexual, não apenas seguindo a libido animal.
Faz-se necessário então um estado consciente durante o ato sexual, não apenas seguindo a libido animal.
Aquele que busca o sagrado em si mesmo precisa superar as limitações do corpo; precisa transcendê-lo.
Quando a consciência está presente, tem-se o poder de amar e respeitar a outra pessoa de forma clara e verdadeira.
Quando a consciência está presente, tem-se o poder de amar e respeitar a outra pessoa de forma clara e verdadeira.
E cada nova sensação corpórea começa a estar além da simples fisicalidade.
Cada novo toque torna-se um evento particular, de ramificações incríveis.
Ambos estão oferecendo suas intimidades de maneira livre, desprendida e amorosa.
E isso deve ser apreciado e vivenciado de forma consciente.
O prazer da satisfação física e mundana não se compara à experiência e ao ápice de um encontro entre dois seres conscientes durante a prática do sexo amoroso.
O prazer da satisfação física e mundana não se compara à experiência e ao ápice de um encontro entre dois seres conscientes durante a prática do sexo amoroso.
No ponto culminante há o vislumbre do sempiterno, da não-existência e da Consciência Universal.
É da mente a separação, é da mente a discriminação, é da mente a distorção do sagrado.
É da mente a separação, é da mente a discriminação, é da mente a distorção do sagrado.
A natureza do espírito é desde sempre amorosa.
O amor é tudo o que ele conhece de mais puro.
Porém, quando esquecido de quem é, o ser humano não o compreende, não o sente de forma objetiva, não o consegue mais explicar.
A união dos seres é uma forma de voltar a sentir uma faísca desta natureza.
O sagrado está no amor.
O sagrado está no amor.
Então, não importam a preferência sexual, a cor da pele, o status social, o QI, a religião, a aparência, os defeitos físicos e o estado de espírito.
Apenas o amor realmente interessa.
Voltar ao sagrado é amar.
Voltar ao sagrado é amar.
E a união sexual amorosa, sem privações, sem depravações, é uma das formas de reencontrarmos a unidade e o divino em nós mesmos.
Não importa que dure um milésimo de segundo,
quando há verdade presente, sempre vale a pena.
quando há verdade presente, sempre vale a pena.
Post. e Formatação
Semeador de Estrelas
2/8/201127/11/2015
Semeador de Estrelas
2/8/201127/11/2015
Fonte:
Extraido de: Potencialidade Pura
Extraido de: Potencialidade Pura
http://www.blog.potencialidadepura.com