além da sexualidade, tal como vocês a
conhecem, e corresponde ao que nós
chamamos o Fogo Sagrado".
O Impessoal e
povos da natureza.
Julho de 2016povos da natureza.
13 de 2016
(Nota S.Estr. - Pelo fato de ser bastante extenso os textos, mas de relevante importância e informações, o subdivido cada parte em A,B ou C para não tornar exaustiva a leitura.)
Em cada um de você que é, eu sou.
Assim, eu saúdo cada um, assim, eis-nos reunidos na Liberdade e no Amor.
De coração em coração, eu o saúdo, em sua eternidade, eu o abençoo.
Em sua Presença e em cada Presença, eu saúdo o que você é.
Juntos, em união, em comunhão e em unidade, vamos questionar.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: uma questão foi colocada ontem: «você pode desenvolver sobre os pilares do sacrum e aportar elementos de paz em face das mensagens falsificadas das religiões que demonizaram a sexualidade e a parte inferior do corpo em geral?».
Você pode desenvolver a segunda parte?
Bem amado, o que está situado na parte inferior da estrutura corporal humana não é, unicamente, a sede da sexualidade, mas, também, é claro, a sede de tudo o que foi alterado e deformado.
Assim, portanto, enquanto não há visão e compreensão do que se joga nessa parte inferior do corpo, não pode ali haver Liberdade nem Liberação.
A predação e o confinamento são ligados à alteração dessas estruturas que correspondem, no plano anatômico, a uma parte nomeada «arcaica» do cérebro, responsável pelos hábitos, quaisquer que sejam, mas, também, lugar e sede do poder da pessoa.
Assim, portanto, desviar o olhar do que se desenrola abaixo da cintura, em qualquer nível que seja, faz apenas permitir a manutenção da falsificação, faz com que ela fique escondida e não elucidada.
Assim, portanto, ao privar o ser humano não da experiência, mas da compreensão dos mecanismos íntimos que existem nele, nesses níveis mais densos, existe, então, uma incapacidade para perceber, para ver, para compreender e para transcender o que se desenrola.
Isso foi nomeado, na psicologia, as forças inconscientes instintivas ou forças vitais, ou impulsos de vida.
O fato de negar o que acontece abaixo da cintura, seja pela castração religiosa ou pelo desvio da energia sexual sagrada em proveito da predação e não da partilha induz uma incompreensão e um mau uso do que está situado no aspecto o mais profundo, o mais íntimo e o mais sagrado, concernente à alquimia entre o fogo vital e o Fogo Vibral.
A parte correspondente à bacia, tanto quanto o coração, tem sido privada da realiança ao Espírito, privada de Luz.
É nessa sombra, nomeada inconsciente ou subconsciente, que se desenrola um combate invisível, que se traduz, unicamente, ao nível dos comportamentos ligados ao elemento nomeado, há muito tempo, pelos Anciões: o medo.
O medo, qualquer que seja, encontrará, sempre, sua fonte nos engramas escondidos de predação chamados e nomeados de linhas de predação coletivas.
Essas linhas de predação coletivas, ao nível coletivo, começaram a agregar-se assim que o núcleo cristalino da Terra foi liberado e permitiu a alimentação da parte inferior do corpo pelo que foi nomeada a Onda de Vida ou Onda do Éter; quer ela seja vivida ou não, nada muda.
A intensificação da Luz, quanto à Sua presença, ao mesmo tempo, nos vórtices da Terra como na superfície da Terra, como nos ares, nas águas, permite, hoje, ter levantado uma parte do véu ao nível da coletividade, o que faz com que o que estava escondido e oculto não possa mais assim permanecer.
Isso participa de um momento e de um movimento coletivo da humanidade, em resposta ao afluxo da Luz e ao apelo da Luz.
Contudo, a resolução e o levantar dos véus situados ao nível desses dois primeiros centros energéticos situados sob a cintura não deixa a possibilidade de juntar-se ao coração enquanto não há sacrifício de si mesmo como pessoa, em proveito da Eternidade.
Assim, portanto, o conjunto de religiões teve, efetivamente, como toda sociedade dita patriarcal, um lado castrador que os amputou, literalmente, do potencial espiritual ligado ao ato sagrado que é a sexualidade.
Como, talvez, alguns de vocês saibam, os reencontros de natureza sexual produzem-se, além de seu mundo, de modo natural.
Trata-se de uma relação e de um reencontro que não tem necessidade de qualquer órgão genital nem de qualquer função de reprodução para viver o que vocês têm dificuldade a viver enquanto os véus da ilusão cercam-nos em suas redes, nos dois primeiros chacras.
Ao nível dos mundos unificados, todo reencontro poderia ser qualificado de sexual, porque ele se traduz por uma ativação do coração, uma fusão de Espíritos e um atravessar de um como do outro, em toda liberdade.
Assim, nos mundos unificados, todo reencontro é êxtase, todo reencontro é gozo, todo reencontro não passa pelo intelecto, não passa pela carne, mas, diretamente, pelo Espírito.
O ponto de contato não é mais, unicamente, um coração a coração, mas, bem mais, um «sagrado a sagrado» equivalente, em vocês, ao «sacrum a sacrum» ou, se preferem, relação genital.
O confinamento da genitália criou o confinamento ao nível do que vocês nomeiam carma transgeracional, ou tudo o que é ligado à hereditariedade e ao DNA falsificado, que se transmite de geração em geração.
Enquanto não há reconhecimento do Pai-Mãe arquetípico, representado por Maria e a Fonte, não pode haver possibilidade de fundir em seu andrógino primordial nem, mesmo, fundir com o outro, em uma relação sexuada ou não, diretamente pelo coração – isso é impossível.
A verdadeira relação, a verdadeira comunicação é uma relação de coração a coração, ligada ao Abandono à Luz, ao sacrifício de si mesmo, à ativação da Coroa radiante do coração.
Contudo, as linhas de predação inscritas em sua estrutura anatômica, qualquer que seja seu grau, se posso dizer, de liberação, não permitem o pleno acesso à relação sagrada.
Alguns esboços dessas relações foram-lhes possibilitados há alguns anos, bem antes do nascimento da Onda de Vida, processos de consciência nomeados comunhão, união, fusão e dissolução.
Hoje, neste ano 2016, as coisas são profundamente diferentes.
Quer seja de maneira sexuada ou totalmente assexuada, o gozo do reencontro é o mesmo, a partir do instante em que a pessoa desaparece em proveito da Eternidade.
O reencontro faz-se de coração a coração e de eternidade a eternidade, o que propicia um sentimento de plenitude, uma realidade de plenitude e, também, um estado de orgasmo, um estado de contentamento absolutamente espontâneo e natural.
A privação do Espírito na pélvis que decorre, portanto, do confinamento inicial desse mundo, reproduz-se, hoje, através de toda relação sexual enquanto não há levantar dos véus, enquanto não há transcendência do conjunto de forças de predação, de poder e, sobretudo, de distância, vis-à-vis de outra pessoa, enquanto vocês consideram essa outra pessoa, unicamente, como uma pessoa e não como um Espírito.
Se você não se segurasse tanto no que seus olhos e seus sentidos lhe dizem, não haveria mais, hoje, qualquer obstáculo ao reencontro de tipo unitário, que supera, de longe, os processos vividos, nomeados comunhão, união e fusão.
Haveria, portanto, então, a possibilidade real – o que é o caso para cada vez mais irmãos e irmãs humanos entre vocês – de viver essa comunhão e esse êxtase sem viver a dissolução ou o desaparecimento, mas mantendo-se na Presença ou na Infinita Presença.
A partir desse instante, o contato dito carnal, qualquer que seja, não é mais indispensável; a intenção de Espírito torna-se primordial e essencial, para permitir viver esse êxtase liberado de marcas de predação da genitália.
O conjunto de religiões conhece, perfeitamente, o que se desenrola nesses centros inferiores, mesmo se não os chame de chacras.
Basta, simplesmente, então, como foi enunciado na questão, pôr a máscara do sujo, a máscara do perigo ou da não conformidade em relação, mesmo que apenas a um casal, dessa noção de relação dita sexual, que permanece apenas ao nível sexual e que não interessa, jamais, ao centro cardíaco nem, mesmo, à Coroa da cabeça.
A partir do instante em que você tenha visto, claramente, em si, o que se desenrola em relação à sua própria predação, exercida vis-à-vis de si mesmo, predação do efêmero em sua própria eternidade, sobre a qual você não tem qualquer causalidade nem qualquer responsabilidade a manter.
Liberar-se disso não depende, unicamente, de processos de reversão ou de dissolução da alma, mas representa uma das marcas as mais tenazes na egrégora coletiva da humanidade, e isso, independentemente das linhas de predação, porque inscritas, diretamente, na fisiologia e sua anatomia.
Assim, portanto, e como inúmeros de vocês nessa Terra vivem ou viveram, a relação dita sexual normal, mesmo a mais gratificante, mesmo a mais conforme a um modelo de sociedade, não resolverá, jamais, o que está falsificado nesse nível.
Só a passagem ao coração permite isso, sem renegar esse aspecto sagrado que é ligado à sexualidade, praticada ou não, entretanto, portada por seus órgãos sexuados.
Assim, portanto, jogar na culpa é uma inversão.
Do mesmo modo que, hoje, a liberalização dos costumes, observável em suas sociedades ocidentais, tem exatamente o mesmo efeito e o mesmo resultado que a privação da sexualidade vivida sob a influência das religiões, até o Renascimento e até o aparecimento do que foi nomeada, mesmo antes do Renascimento, a libertinagem.
Mas apreenda, efetivamente, que nenhuma libertinagem, se é privada do coração, levará você a uma sexualidade sagrada.
A sexualidade sagrada não é, unicamente, por exemplo, o tantrismo ou obras mais técnicas, eu diria, sobre a sexualidade; a sexualidade sagrada é a sexualidade vivida pela vibração do coração – e não mais pela atração sexual – na qual a fisiologia apaga-se diante da espiritualidade da relação.
O que se desenrola, nesse momento, ao nível da pélvis e do sacrum, e, muito efetivamente, pela ativação do que eu não posso nomear a Coroa do sacrum, mas, simplesmente, o Fogo sagrado que se desenrola nesse nível, permite reequilibrar, mesmo ao nível anatômico, o que foi distorcido, o que foi falsificado e o que foi culpabilizado.
O que conduz não ao que vocês observam como inversão, neste período da Terra no qual não existe mais nem limite, mas, simplesmente, uma busca do prazer, que se coloca, sempre, sob a influência dos dois primeiros chacras e, em caso algum, sob a influência do coração.
Toda relação, no sentido em que a entendemos, e assim como o Arcanjo Anael havia explicado, concernente à Sua função de comunicação como Arcanjo da comunicação e da Relação, é uma relação dita «sexual sagrada», que não tem necessidade de qualquer órgão genital nem de qualquer contato físico, o que é, eu os lembro, a norma ao nível dos mundos unificados, quer eles sejam carbonados ou estejam bem além dos mundos carbonados.
Toda relação é um ato sexual que acontece além da sexualidade, tal como vocês a conhecem, e corresponde ao que nós chamamos o fogo sagrado.
Todo reencontro de Espírito a Espírito, em nossos mundos, quaisquer que sejam as dimensões, quaisquer que sejam as formas e quaisquer que sejam as manifestações da consciência traduz-se, sempre, por um êxtase sem medida comum com o gozo sexual, mas que dele se aproxima, pelos resultados obtidos ao nível da consciência.
Contudo, a falsificação e a alteração de sua anatomia não permitem juntar-se ao coração.
Apenas quando o sacrum ativado nesse fogo sagrado junta-se ao Fogo do coração, nomeado Fogo vibral, e vem alimentar a alquimia que decorre disso, é que produz o que foi nomeado o Fogo Ígneo.
A reunião e a conjunção do que se desenrola ao nível da bacia, com o que se desenrola ao nível do peito e o que se desenrola ao nível da cabeça realiza a nova Tri-Unidade expressada pela Nova Eucaristia ao nível de seu peito, a união do masculino sagrado, do feminino sagrado e da androginia primordial, que desemboca sobre algo que não é mais, unicamente, a androginia primordial, mas, sim, o que eu havia explicado como sendo o Fogo Ígneo.
O Fogo Ígneo é a transformação do Fogo vibral pelo impulso, não mais da Onda de Vida, mas da estrutura reativada, novamente, em seu sacrum, entre as Portas que cercam o sacrum e as Portas situadas nas dobras da virilha.
Essa estrutura geodésica específica que se realiza então permite a união da Tri-Unidade na mesma unidade, no coração, e cria, então, a ponte e o ponto de passagem da Infinita Presença ao Coração do Coração, ao Absoluto.
Apreenda, efetivamente, que não há necessidade de relação sexual, no sentido em que vocês a entendem, uma vez que isso está aberto, qualquer que seja a idade e qualquer que seja o estado dessas funções ditas sexuais, mas interessam, obviamente, ao sacrum e às dobras da virilha, assim como aos dois primeiros chacras.
Há, portanto, transmutação e, também, passagem de um fogo a outro, de um lugar a outro, o que traduz a harmonia e a retidão da relação de coração a coração, de coração em coração, que lhe aquece o sacrum ou a bacia, que aquece seu coração, que aquece sua cabeça e propicia o indizível da Unidade vivida como estado de Graça e não mais, unicamente, por experiências intermitentes, mas como estado permanente.
Aí está, portanto, porque o conjunto de religiões baseou-se em uma falsificação do ato sexual, de modo muito inconsciente.
Ao ver os resultados de uma sexualidade dita desenfreada e os desgastes, realmente, ocasionados, nos tempos antigos, por essas práticas, houve, portanto, uma forma de condenação da relação fora do casamento, das relações ditas homossexuais, das relações fora de um âmbito legal.
Infelizmente, a liberação das linhas de predação junto àqueles de vocês, seus irmãos e irmãs humanos que permanecem encarnados, implicou uma modificação dos comportamentos sexuais importante, e amplificada por certo número de modificadores que fazem com que, ao nível do que vocês observam na superfície desse mundo, haja uma progressão sem medida comum com a vontade da alma real, concernente à homossexualidade, mas que não tocam mais, infelizmente, do que as personalidades, que procuram satisfazer, por um amor desviado, algo que não chegará, jamais, a ser satisfeito.
E que implica, portanto, a reprodução do ato, a reprodução dos parceiros, de modo totalmente lúdico, que não se dá mais conta do aspecto sagrado do ato sexual.
A liberação, ao mesmo tempo, das linhas de predação coletivas assim como a liberação de alguns de vocês, irmãos e irmãs humanos encarnados, como Liberados Vivos, permitiu desmascarar e desvendar essas alterações e essas aberrações inscritas nas sociedades da Idade Média até o Renascimento.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: quando de uma escuta e acolhimento do Impessoal, os olhos de um irmão colocaram-se sobre os meus
com grande doçura.
com grande doçura.
Isso tem um significado específico?
O único significado que eu posso aportar é que, quando da escuta, quando da leitura, há uma espécie de sintonia ou de sincronia que se produz, que abre, justamente, a percepção dos canais do Espírito.
Os olhos são a janela do Espírito no mundo, mesmo em seu mundo.
Assim, portanto, ver os olhos de um irmão ou de uma irmã ao escutar o Impessoal põe-nos em um estado propício à recepção de todo Espírito, como eu o disse, a cada vinda: «em cada um, eu sou cada um de vocês e vocês são cada um de vocês».
Essa é, de algum modo, uma primeira experiência ou uma premissa, existem outras, que permitem ver a relação de coração a coração, efetivamente marcada de suavidade.
O perigo seria traduzir isso com funcionamentos anteriores e ultrapassados, ligados à estrutura, justamente, patriarcal da sociedade, tal como eu respondi na questão anterior.
Não há, portanto, outro significado que não o de viver essa doçura, que não o de viver o que se desenrola, naquele momento, sem projetar o que quer que seja mais, eventualmente, por qualquer relação em outro plano.
A relação a mais importante é a relação de Espírito a Espírito ou de coração a coração, que não se embaraça com qualquer consideração útil à pessoa, concernente a um reencontro situado em outros planos, outra que não aquela que é vivida, ou seja, de Espírito a Espírito.
Não há, portanto, propriamente dito, significado específico, mas, simplesmente, uma imagem que corresponde à realidade do que é vivido, eu o repito, a cada vez, de cada um a cada um.
Eu sou cada um de vocês, e cada um de vocês é cada um de mim.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: você disse: «O Liberado Vivo come quando seu corpo reclama-o, quando seu Espírito tem necessidade de sentir o prazer alimentar».
Você poderia desenvolver sobre o prazer do Espírito?
Eu não estou certo de ter dito exatamente isso, isso foi deformado.
Não há prazer, propriamente dito, alimentar, há prazer do gosto.
O prazer do gosto não tem necessidade de ser reproduzido por uma multidão de bocados ou por uma multidão de preenchimentos de ventre.
Não é, exatamente, a mesma coisa.
Não se deve confundir o prazer alimentar do Espírito, que corresponde a uma perfeição do gosto vivido e sentido, que não tem, absolutamente, necessidade de ingerir quantidades habituais, tal como é o caso para um não liberado.
Uma única bocada basta para saciar esse prazer alimentar do Espírito, porque há comunhão com o alimento, e essa comunhão não tem necessidade de predação, ou seja, não há necessidade de repetição, não há necessidade de preencher o ventre, porque o gosto permanece muito mais tempo não, unicamente, na boca, mas no Espírito.
Um Liberado Vivo é, mesmo, capaz, se ele o deseja e se pensa nisso, de reproduzir a sensação do prazer alimentar, independentemente de qualquer alimento colocado na boca.
Naquele momento há nutrição dita prânica ou nutrição dita de Luz.
Assim, portanto, no Liberado Vivo, o ventre sabe, exatamente, a quantidade que deve ser ingerida, que não depende de uma satisfação de uma fome, mas, bem mais, diretamente, do preenchimento do ventre que dita, ele mesmo, a quantidade.
Do mesmo modo que o coração decide, e de modo sinérgico, com o que decidiu o ventre, mas não são, jamais, os hábitos alimentares que decidem, porque, aí, há satisfação, unicamente, dos sentidos, em relação direta, justamente, com a predação, ou seja, preencher seu corpo não mais com a essência, mas com a matéria do alimento.
O Liberado Vivo nutre-se, antes de tudo, da essência do alimento, o alimento vem apenas em segundo lugar.
Há, portanto, possibilidade, para o Liberado Vivo, de procurar certo tipo de gosto, certo tipo de prazer, mas que nada tem a ver com a saciedade alimentar habitual daquele que come para nutrir-se, aquele que come para viver ou para satisfazer-se.
Há, portanto, uma modificação sensorial do gosto, do mesmo modo que há modificação sensorial do conjunto dos sentidos.
Eles se tornam mais refinados, mais sutis e não têm necessidade de quantidade, mas, bem mais, de qualidade.
Assim, portanto, mesmo se há sobreposição, vista do exterior, entre o prazer alimentar da pessoa e o prazer alimentar do Espírito, as consequências não são nem as mesmas nem o modo de alimentação propriamente dito.
O Liberado Vivo não tem, jamais, necessidade de conformar-se a um horário social ou a um horário dito fisiológico, quando há sensação de fome, mas, bem mais, quando ele está disponível para tocar a essência do alimento, qualquer que seja esse alimento.
Assim, portanto, eu não falei, verdadeiramente, desse tipo de prazer alimentar, eu falei do que deseja o corpo e não a pessoa.
No Liberado Vivo, o corpo fala, ele não se exprime mais pelo sofrimento, ele não se exprime pelo desejo, ele se exprime, diretamente, ao nível do coração e do Espírito.
Assim, uma dor não é vivida do mesmo modo, uma vez que o Liberado Vivo não tem consciência fixada ou atarraxada ao seu corpo.
Ele é estritamente independente desse corpo, ao mesmo tempo estando presente nesse corpo.
Ele tem, portanto, a capacidade de perceber, pelo coração e pelo ventre, o que está na origem não da dor, mas da manifestação em si mesma.
A tomada de consciência da manifestação basta ao Liberado Vivo para não ser afetado por qualquer dor que seja, mesmo a mais terrível, o que não é, obviamente, o caso na fisiologia comum e, mesmo, nos despertos.
… Silêncio…
O Liberado Vivo não tem, portanto, necessidade de horários, ele não é obrigado ou preso a respeitar a fisiologia comum, porque ele é independente disso, e a potência do Espírito basta, se posso dizer, então, para suprimir as consequências, por exemplo, das anomalias metabólicas de origem alimentar.
O Liberado Vivo absorve não importa qual tipo de alimento, e ele não é, sobretudo, vegetariano ou vegano, porque ele apreendeu e viveu, em sua carne e em seu Espírito, que o princípio do vegetalismo torna mais sensível, mais aberto, mas não permitirá, jamais, liberar ninguém.
Há, portanto, nesses regimes específicos, adotados por inúmeros de vocês, os que são úteis para a subida vibratória e que se tornam inúteis ou, mesmo, perigosos, a partir do instante em que a Coroa radiante do coração está aberta porque, naquele momento, a fisiologia, como eu o disse, não é mais a mesma.
A regulagem da fisiologia do açúcar, a regulagem da fisiologia da digestão dos cereais, quaisquer que sejam, assim como os alimentos de carne, não é mais, absolutamente, a mesma.
Em resumo, isso quer dizer que o alimento de carne, mesmo se não seja uma ave, como lhes havia dito, há muito tempo, o Comandante dos Anciões, em nada incomoda aquele que ali se entrega, contrariamente àquele que não está desperto ou liberado.
O Espírito comanda, mesmo ao nível do ventre.
A fisiologia torna-se profundamente diferente, isso foi explicado por aquele que se nomeou Bidi.
O Arcanjo Anael falou-lhes, também, de alimentação, durante as Núpcias Celestes.
O Comandante dos Anciões atraiu sua atenção às virtudes do jejum, que permitem não mais, unicamente, elevar as vibrações, mas clarificar, em vocês, seu posicionamento, clarificar, em vocês, o que vocês são, para não mais serem alterados pela predação alimentar.
Porque comer não é, unicamente, um ato de sobrevivência, mas, considerado do ponto de vista no qual estamos é, também, um ato de predação.
Na 3D dita unificada, a nutrição não passa pela esfera digestiva, mesmo se o trato digestivo exista.
A nutrição faz-se, diretamente, a partir do prana, a partir da Luz adamantina e a partir do Espírito, mesmo se existam, em alguns povos, como foi o caso para os povos intraterrestres Delfinoides, refeições qualificadas de ritualísticas, que celebram, de algum modo, a união à natureza, mas não necessidades fisiológicas nesse tipo de refeição.
É nesse sentido que o Comandante disse, assim como Anael, que, no limite, vocês não têm mais, absolutamente, necessidade de comer.
Só a predação existente nos dois primeiros chacras convida-os a comer e convida-os a encobrir déficits, quaisquer que sejam, ao nível metabólico.
Mas, como vocês sabem, existem riscos de excesso, de dismetabolismo e de anomalias ligadas, diretamente, ao que vocês ingerem.
Esse não pode, jamais, ser o caso para o Liberado Vivo, uma vez que o Espírito circula em seu sangue.
Ele não tem mais, unicamente, a alma que é veiculada no sangue, mas, sim, o Espírito, que passa nesse sangue pela hemoglobina, e que vai alimentar não mais, unicamente, em oxigênio, as células, mas, diretamente, em Luz vibral.
A nutrição não poderá, jamais, aportar isso, mesmo a mais saudável e a mais selecionada, e a mais natural que seja.
Se vocês estão, aliás, atentos, liberados ou não liberados, constatam, para inúmeros de vocês, se não é a imensa maioria de vocês, os efeitos diretos dos alimentos.
Eu não falo, aqui, de alergias, mas eu falo do efeito imediato que se produz em sua consciência, se vocês estão atentos a isso, segundo o alimento que absorvem.
Não, unicamente, em sua consciência, mas, também, na sensação de seu ventre, que se manifesta ou sob a forma de leveza, ou sob a forma de peso, ou sob a forma de dificuldades de digestão, que se traduzem por dores que se projetam na Porta Atração ou na Porta Visão ou, ainda, na Porta OD.
Se vocês percebem isso quando de uma refeição, isso significa que vocês se nutrem através da predação e não através do Espírito e, isso, independentemente de qualquer prazer.
É nesse sentido que os jejuns preconizados pelo Comandante dos Anciões permitiram-lhes, talvez, se vocês o fizeram, verificar, por si mesmos, o que eu acabo de enunciar e de ver, diretamente, pelo que lhes diz seu corpo, o efeito do alimento em vocês.
Isso, é claro, em nada prejudica uma eventual alergia ou intolerância alimentar clássica ou habitual.
O alimento responde-lhes, seu corpo responde-lhes, seu coração diz-lhes sim ou não.
Cabe a vocês ver o que escolhem: o prazer alimentar ou o prazer do Espírito.
O prazer do Espírito não os priva dos alimentos, mas ele os faz tocar a essência do alimento ou a quintessência do alimento, ou seja, sua força prânica, sua essência e sua função não mais ao nível fisiológico, mas sua função espiritual.
… Silêncio…
Para encerrar com os alimentos, vocês, talvez, tenham observado que o aspecto físico dos alimentos, a cor dos alimentos, a textura dos alimentos e o gosto, é claro, são preponderantes e amplificados, a partir do instante em que vocês comem em consciência.
Ou seja, orar antes de comer, não para purificar o que quer que seja, mas para conectar-se à essência dos alimentos.
Ao pôr na boca tal alimento ou tal outro alimento, vocês constatarão, além do gosto, então, o que eu nomeei a essência ou a quintessência do alimento e, portanto, o arquétipo ligado ao produto ingerido, o que lhes dá acesso a informações de mesmo tipo que o que pode produzir-se com os povos da natureza, que os informa, além do gosto, sobre os efeitos dos alimentos.
O Arcanjo Anael havia falado dos alimentos líquidos; hoje, mesmo através de simples legumes ou de simples frutos, é-lhes possível, além da apetência e do prazer alimentar, ver, diretamente, ao olhar esse alimento, o que ele produz em vocês sem, mesmo, pô-lo na boca.
Vocês podem, portanto, diretamente, absorver a quintessência, o prana, o vibral de todo alimento, qualquer que seja, e passar, portanto, de uma necessidade alimentar ou de um prazer alimentar ao que eu havia nomeado, concernente aos Delfinoides do Intraterra, a refeição ritualística que se torna uma refeição sagrada.
A refeição torna-se, então, uma forma de comunhão, de consciência a consciência.
O alimento não é mais, unicamente, o que vai permitir-lhes abastecer as necessidades de seu corpo, mas ele se torna a própria alquimia da relação.
Não há diferença entre o tomate e o coração humano.
A partir do instante em que você porta esse olhar novo sobre o alimento, você constatará, também, que uma simples folha de salada comunica-se com você, mesmo sem comê-la.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: eu sou acompanhado, há muito tempo, por uma luz azul muito luminosa à minha esquerda.
Quem é?
Essa luz está em relação com minha linhagem?
Bem amado, através de sua questão, eu não posso dizer-lhe nem quem é nem o que é.
A luz azul presente à sua esquerda situa-se ao nível de seus olhos abertos, de seus olhos fechados?
Você vê essa luz longe de você ou próxima de você?
Porque, efetivamente, de olhos abertos ou de olhos fechados, é-lhe possível perceber as doze Estrelas, não mais em torno da cabeça, mas, sim, diante de seu olhar, uma ou a outra, quaisquer umas ou o conjunto.
Elas são, efetivamente, coloridas e apresentam-se sob a forma de pequenas esferas coloridas, que representam as doze virtudes espirituais arquetípicas do Espírito, tais como nomeadas as doze Estrelas de Maria.
Isso é lógico e, portanto, quando você me diz perceber uma luz azul que o acompanha, será, simplesmente, uma das virtudes espirituais ativas que você vê, ou será, realmente, uma Presença?
Há uma grande diferença e, portanto, eu lhe daria minha resposta desse modo: quando há Presença, não há, unicamente, visão, há comunhão, há troca e há revelação de uma forma, isso não permanece, jamais, sob a forma de uma luz redonda ou cintilante.
A forma deve revelar-se e desvendar-se a você.
O que não é o caso, é claro, se você percebe, simplesmente, uma das doze virtudes espirituais sob a forma de luz, que o acompanha do lado esquerdo, mas que permanece muito próxima de sua cabeça.
Assim, portanto, eu espero que, através desses elementos, a resposta seja-lhe aportada, mas não conte com ninguém mais do que você mesmo para saber o que é essa Presença.
Eu posso apenas dar-lhe os elementos que permitem diferenciar as duas hipóteses, mas é a você que cabe entrar em comunhão ou em relação com essa luz.
Ou ela se revela e é percebida como uma Presença desse seu lado, ao nível de seus campos áuricos, ou ela persiste, simplesmente, uma luz que não lhe dá qualquer percepção ou sensação ao nível do corpo, nesse caso, trata-se de uma das doze potencialidades espirituais, uma das Estrelas, função Estrela ativada ao nível do que você pode ver.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: eu recebi a informação de que meu nome de origem era Amasatum.
Você pode iluminar-me sobre essa origem e sua especificidade?
Bem amada, se você emprega essa palavra é, necessariamente, que você a leu em algum lugar.
Amasatum faz parte da linguagem silabaria Gina Abdul original.
Ela assinala as Mães geneticistas de Sírius.
A origem Amasatum, eu a lembro, é comum a todo irmão e irmã humana da Terra que porta o DNA de Maria.
Não é, portanto, uma particularidade, porque podemos dizer que cada um de vocês possui não, necessariamente, essa origem, mas, no mínimo, uma linhagem, no mínimo, o DNA de Maria.
Eu nada mais posso dizer disso do que o que você já leu por si mesma.
Eu a lembro, contudo, que há, efetivamente, revelação de linhagens e de origens, mas que isso não deve mais, hoje, o que não era válido há dois anos ou, ainda, um ano, fazê-la questionar, mas, simplesmente, aquiescer a isso, não apropriar-se e superar, também, isso.
Do mesmo modo que lhes é solicitado atravessar o que remonta, neste período, como sendo os últimos elementos escondidos, mantidos em segredo, que lhes eram desconhecidos e que se evacuam ao atravessá-los.
Isso concerne tanto às suas memórias como ao que pôde, de algum modo, permanecer enquistado, memórias ou angústias concernentes às suas vidas ou sua vida.
Mas você não é isso.
Simplesmente, o fato de vê-las iluminadas, de ir cada vez mais à Profundeza dá, cada vez mais, Precisão na eliminação desses engramas que restam ao nível de suas linhas de autopredação.
Não é possível dar-lhes os comportamentos correspondentes a cada origem estelar, mesmo se tenhamos falado um pouco disso ontem, concernente a algumas origens estelares.
A origem estelar faz parte da gênese de sua consciência, mas eu os lembro de que vocês são além de qualquer consciência e que vocês são o conjunto de consciências, ao mesmo tempo.
A revelação de sua origem ou a revelação de suas linhagens, quer ela se produza agora ou já tenha se produzido, pode, certamente, interessá-los e questioná-los, mas, hoje, mais do que nunca, é-lhes, também, solicitado atravessar isso em toda leveza e não fixar sua atenção em uma nova crença, em uma nova possibilidade de funcionamento.
Permaneçam, simplesmente, humanos, o que quer que vocês atravessem, o que quer que lhes seja revelado, vejam-no, claramente, aquiesçam a isso e atravessem-no, também.
A nada se apeguem do que emerge como elemento, quer seja de suas memórias, de seus traumatismos ou de suas origens ou linhagens estelares.
Não há melhor modo, hoje, de liberar-se, si mesmo, de tudo isso.
Mesmo se exista, em sua liberdade, a escolha deliberada de juntar-se à sua origem ou suas linhagens, não se esqueça de que, em definitivo, você será, também, liberada, qualquer que seja sua atribuição e qualquer que seja a liberdade de seu futuro.
Hoje, entrar na humildade, entrar na simplicidade e entrar no sacrifício da pessoa que você crê ser passa pelo abandono de todos os marcadores, quaisquer que sejam, para permanecerem, o mais possível, tranquilos, o que permite, então, aproximar-se do Coração do Coração e desse ponto de passagem da Infinita Presença no qual, eu os lembro, não existe qualquer visão, qualquer linhagem, qualquer origem estelar, qualquer cor ou qualquer manifestação de consciência.
Colocar-se no Coração do Coração ou na Infinita Presença dá-lhe a ver o que você é como Luz primordial e primeira emanação a partir da a-consciência, o que lhe dá a certeza do que você é.
Não derive dessa certeza ao procurar explicar, compreender com seu intelecto porque, caso contrário, você recai na autopredação.
Você não nutre mais o Espírito, mas nutre a alma e o corpo.
Cabe a você ver, cabe a você escolher.
Do ponto de vista do Absoluto, não existe qualquer diferença entre o grão de areia e um Arcanjo; não existe qualquer diferença entre um sol e a Fonte.
O apelo da Luz, neste período, e já há numerosos meses, é para fazê-los extirpar, por abandono e sacrifício, de todas as manifestações, mesmo as mais prestigiosas, de qualquer encarnação passada nesse mundo ou de qualquer origem, mesmo a mais prestigiosa entre as Mães geneticistas de Sírius.
Para o Absoluto nada há de prestigioso, há, simplesmente, os jogos da consciência na Liberdade.
Não há mais valor no grão de areia do que em um sol, do que em uma Mãe geneticista, há a mesma vida e não há qualquer diferença, no ponto de vista do Absoluto.
A única diferença vem da própria consciência, em projeção ou em manifestação.
«Procure o Reino dos Céus que está dentro de você, e o resto ser-lhe-á dado em acréscimo.».
Cristo disse, também, e isso lhes foi repetido em numerosas reprises, pelo Comandante dos Anciões: «O que é importante não é o que entra em sua boca, é o que sai de sua boca.».
Cristo acrescentou, nos escritos que nada têm a ver com os evangelhos, mas que são ligados aos evangelhos apócrifos e, em especial, de Tomás:
«Aquele que ganha é aquele que é comido e não aquele que come.».
Porque o que é comido libera sua informação em uma estrutura dita exterior.
Ele imprime, portanto, a marca de sua informação pelo próprio fato de ser comido.
O ganhador não é aquele que come, mas aquele que é comido.
Isso se junta, totalmente, ao que havia sido expressado por Mestre Philippe de Lyon, concernente ao fato de ser o menor dentre vocês – e que se junta aos ensinamentos e ao desvendamento do que é a verdadeira humildade – que nada tem a ver com uma atitude nem uma apresentação, mas que é, sim, ligado, diretamente, aos mecanismos íntimos de seu funcionamento, tanto no plano alimentar como sexual, como relacional, como espiritual.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: o que significa o fato de ver-se nua, com cabelos muito longos que cobrem meu corpo, tendo, diante de mim, um computador que esconde minhas partes íntimas?
Post. e Formatação
Tradução e Divulgação
Célia G.
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