"A água é o elemento que purifica e pacifica".
Questionemos.
Questão: o que significa o fato de ver-se nua, com cabelos muito longos que cobrem meu corpo, tendo, diante de mim, um computador que esconde minhas partes íntimas?
Eu não estou certo de ter compreendido o que foi dito.
Você pode repetir?
Questão: o que significa o fato de ver-se nua, com cabelos muito longos que cobrem meu corpo, tendo, diante de mim, um computador que esconde minhas partes íntimas?
Eu continuo a nada compreender.
Eu ouvi, perfeitamente, cada palavra dessa frase, mas eu não compreendo.
É uma visão, é um sonho?
O que significa «ver» essa imagem?
Não há, segundo as palavras escritas, símbolo.
Eu não tenho, portanto, possibilidade de explicar o que quer que seja em relação a essa questão, porque eu não compreendo o que é visto, em qual circunstância isso é visto.
É à noite, em sonho, é em meditação, é de modo inesperado?
Os únicos elementos que nós podemos reter são os cabelos que recobrem muitas coisas e não, unicamente, a cabeça, um computador com uma tela pela metade escondida, do mesmo modo que os cabelos escondem o corpo.
O que eu posso dizer, simplesmente, a esse irmão ou essa irmã, bem amado, é: o que você tem, ainda a esconder?
Isso é, exatamente, o inverso do que ter imagens, por exemplo, de alguém que se apresentaria a você pelo olhar, como na questão anterior, com os olhos ou nu.
O corpo coberto de cabelos, assim como uma tela de computador pela metade mascarada apenas pode significar que há elementos, tanto em si como em seu exterior, que não foram vistos ou que recusam ser vistos.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: o que significa esse sonho: em meu quarto, eu estava deitada no leito com aquele que você canaliza, e nós nos abraçamos, mas sem conotação sexual.
Sua companheira estava presente, assim como algumas pessoas.
Nós estávamos nus e em uma doce ternura, como crianças.
Nós saímos, em seguida, ao salão e olhávamo-nos, um pouco surpresos.
Aquele que está nu, sem conotação sexual, como você disse, põe-se a nu.
Não há mais ninguém, no sentido «personalidade», há verdade do Espírito, como no que eu expliquei em relação ao olhar de outro irmão.
A nudez, aqui, não é nem sexual nem maléfica, ela corresponde ao fato de pôr-se a nu.
Há, portanto, uma comunhão que se faz, não por esses corpos desnudos, mas, como você o exprimiu, pela ternura de coração a coração.
Trata-se de uma forma de comunhão situada ao nível da alma ou do Espírito.
Mesmo se os corpos estejam desnudos é, de qualquer forma, é preciso dizê-lo, muito raro ver um Espírito tal como ele é, em sonho.
O mais frequentemente, aparecem-lhes, em seus sonhos, mesmo se sejam simbólicos ou anunciadores do que quer que seja, os elementos materiais que lhes são conhecidos.
Assim, portanto, a nudez, para a pessoa, corresponde ao aspecto vergonhoso que é preciso esconder.
Para o Espírito, essa nudez não é a nudez da pessoa, mas a nudez da personalidade que nada mais tem a esconder.
É, portanto, uma atmosfera de comunhão real, que nada tem a ver, efetivamente, com o lado carnal nem, mesmo, com qualquer relação que se situe ao nível da personalidade, mas, sim, uma relação ou uma ressonância de almas ou, então, uma comunhão de Espíritos.
O cérebro, em sonho, em especial, apenas pode puxar-lhes imagens, mesmo se seja simbólico, em relação, o mais frequentemente, com elementos materiais, no caso, os corpos.
Mas não se trata de corpos.
O olhar dos outros, no momento em que vocês saem desse quarto para juntar-se no salão, é apenas o olhar interrogativo daquele que não vê além da carne.
Isso se junta, em parte, ao que eu expliquei concernente à sexualidade e às religiões.
Aquele que está do outro lado do íntimo, ou seja, que não está no quarto, mas no salão, está no exterior do íntimo.
Ao não ver o íntimo, ele parece estar incomodado por esses corpos desnudos.
Aquele que penetrou seu íntimo, ou seja, o quarto para dormir, põe-se a nu.
Não em uma ideia qualquer precisa de relação carnal, mas, bem mais, para mostrarem-se tais como eles são além da pessoa, ou seja, na liberdade do Espírito ou da alma revertida para o Espírito.
Do mesmo modo que eu evoquei o que inúmeros de vocês viveram a partir do ano 2010, concernente às comunhões e às fusões que se produzem sem qualquer contato físico, por sonho ou de modo real, à noite, nada têm a ver com uma conotação carnal ou sexual.
Trata-se de um contato de alma a alma ou de Espírito a Espírito ou, ainda, de Espírito a alma ou de alma a Espírito, em nada concernem à pessoa, e transcendem, justamente, os limites da carne.
O olhar do outro apenas pode ser confundido se ele não viveu a mesma intimidade de Espírito ou de alma no quarto.
Aliás, aquele ou aqueles que o acolhem têm-se em um salão, enquanto você sai de um quarto.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: quando de um problema de saúde, vários dias seguidos eu acreditei sufocar ao primeiro sopro da manha, eu não podia mais respirar.
O que é isso?
Eu vou obrigar-me a respirar?
Bem amada, e abençoada, você falhou viver seu último sopro e, portanto, a Liberdade.
Contudo, eu a lembro de que, quando de um retorno a esse corpo, em especial pela manhã, pode existir, eu diria, um mau encaixe, que dá uma espécie de sobressalto respiratório e um sentimento profundo de sufocamento, que assinala, simplesmente, seu retorno a esse corpo.
Trata-se, portanto, ou de um retorno, ou de uma partida fracassada.
Você vê, portanto, por si mesma que, através dessa questão, você se inquietou por sua pessoa.
Você é essa pessoa?
Quer isso seja ligado ao seu último sopro, quer seja ligado ao seu retorno à pessoa, isso não lhe concerne.
Através de sua questão, você pode ver, por si mesma, certa forma de apego à sua identidade e à sua pessoa.
Deve ter havido angústia.
O fato de faltar a respiração não é ligado, unicamente, ao último sopro ou ao retorno, mas, também, ao sentimento de ser privada de sua liberdade original.
O sopro não é, unicamente, a respiração, é, também, o verbo, o sopro de Vida, o sopro do Espírito.
O sopro é o que anima a vida do corpo como a vida do Espírito.
Em um caso, trata-se do sopro respiratório, no outro caso, trata-se do sopro do Espírito, nomeado de diferentes modos, como o Espírito do Sol, o Coro dos Anjos, o Verbo Criador, o Impulso de Cristo.
Cabe a você definir como você se sentiu depois.
Tal como a questão é colocada, houve angústia.
Se ela fosse colocada diferentemente, sempre no mesmo questionamento, então, haveria Verbo.
Quer seja, aliás, um retorno ou uma partida, real ou não, nada muda.
A interrupção do sopro, a modificação do sopro com incapacidade de respiração, é claro, além de todo quadro médico ou patológico, faz apenas traduzir uma mudança de ritmo e uma mudança de estado.
Em ambas as causas que eu lhe dei houve, efetivamente, mudança de estado, partida fracassada ou retorno rápido a esse corpo de carne.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: você pode iluminar-me sobre esse sonho?
Eu estou em um lugar no qual estou sozinha a estar na vida.
As árvores estão calcinadas, há a fumaça por toda a parte e, aos meus pés, um grande crocodilo carbonizado.
Um imenso pássaro dourado aparece no céu.
Ele vem até mim, eu subo em suas costas e ele me leva.
Uma vez sobre esse pássaro dourado, eu constato que ele se assemelha a uma tartaruga.
Bem amada, isso anuncia sua própria ressurreição que sobrevém após o que o Comandante, de modo humorístico, havia nomeado o planeta grelha final, ou seja, a transformação do Sol em gigante vermelho, que reabsorve Mercúrio e libera a totalidade dos corpos de Existência que estavam, ainda, confinados.
Isso introduz, pela irradiação emitida, uma destruição e uma carbonização do conjunto de carnes presentes na superfície da Terra.
O fato de que você esteja viva, e que um pássaro dourado que, tal uma fênix, vem colhê-la, anuncia sua própria ressurreição, por destruição e transmutação de sua estrutura efêmera.
O pássaro, tal uma fênix, reencontra-se com um corpo ou uma cabeça de tartaruga.
A tartaruga é ligada à Ressurreição, ela também.
Em inúmeras tradições asiáticas, a tartaruga é, também, a chance e a oportunidade que você apreendeu de liberar-se, a si mesma, no momento do planeta grelha, e viver sua eternidade.
O pássaro, como a tartaruga sobre a qual você viaja, é seu próprio corpo de Eternidade ou de Existência.
Nesse sonho, há certeza de sua Ascensão.
O antigo está morto, o novo nasceu, ele navega para seu destino de Eternidade, para a Liberdade.
As forças de predação, representadas, aqui, como um réptil, um crocodilo, mais precisamente, é, ele também, carbonizado.
A cidade é uma estrutura social de organização da sociedade patriarcal, ela também, está carbonizada.
Assim, portanto, você é liberada no momento em que tudo será carbonizado.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: como se manifesta a intensificação atual de «Precisão» e «Profundeza»?
Bem amado, há, se você já a percebe, a vibração dessas duas Portas, mas, também, dessas duas Estrelas ao nível de sua cabeça.
Porte sua consciência em sua cabeça, porte sua consciência em sua pélvis, para ver se você percebe qualquer elemento que seja, nessas três regiões: dobra da virilha esquerda, dobra da virilha direita e atrás e à frente da cabeça, na transversal.
Como você constatou, a Clareza está situada à esquerda, ao nível da Estrela, a Profundeza está situada atrás e à direita.
Do mesmo modo, a Precisão, que está situada como Estrela, à direita, reencontra-se ao nível da dobra da virilha, Profundeza também.
Há, portanto, uma alquimia que se produz, real e concreta, entre as Estrelas e as Portas.
As vibrações, se você as percebe, tornam-se muito físicas, em especial ao nível das dobras da virilha.
Se você não percebe qualquer vibração, você constatará, simplesmente, ao nível de sua consciência comum, que o que não foi resolvido na pessoa remonta à sua consciência.
Nada pode permanecer escondido.
A Luz, em Sua presença cada vez mais intensa, vem iluminar o que não foi visto, de maneira consciente ou inconsciente, nada muda.
Isso pode passar, portanto, por uma reminiscência ou uma recrudescência do que parecia ter sido superado e transcendido.
Lembre-se de que não há culpa a ter, mas, simplesmente, aquiescer e olhar o que remonta na tela de sua consciência, se isso se produz.
Isso é, também, pela Precisão e a Profundeza, e a Clareza, uma capacidade nova para ver os prós e os contras de todo comportamento, de toda relação, desprovida de qualquer julgamento, vis-à-vis de si mesmo ou vis-à-vis do outro, mas que lhe dá a ver, com mais detalhes, se posso dizer, as emoções que são engendradas, as atividades mentais que são engendradas e as atitudes de defesa ou o reflexo de defesa vis-à-vis desses elementos.
As modificações são apenas de ordem vibratória; como eu acabo de dizer, elas concernem, também, ao seu comportamento habitual e ao seu modo de posicionar-se e de reagir em sua vida comum.
A Precisão e a Profundeza põem fim à autopredação.
Há, portanto, uma forma de reorientação de sua consciência quanto aos seus desejos, quanto às suas necessidades, quanto às suas manifestações.
A Precisão e a Profundeza, enfim, são os dois últimos assentos preliminares à sua Ascensão ou à sua Liberação.
A Precisão não é tão ligada à precisão das palavras que você poderia empregar ou, mesmo, aos pensamentos que você poderia ter, mas, bem mais, à precisão cirúrgica, se posso dizer, da própria Luz a mostrar-lhe ou o que foi escondido, ou o que é, ainda, disfuncional na pessoa, o que mostra, simplesmente, o que há, ainda, a ajustar, pela ação de Graça e pelo estado de Graça da Luz em suas estruturas efêmeras.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: as ondinas manifestam-se por numerosas rodas na água, que se amplificam?
Devido, mesmo, à forma das ondinas, a manifestação habitual da presença delas, na água, é, efetivamente, essas rodas que parecem amplificar-se, como se uma pedra tivesse sido lançada na água.
A forma aerodinâmica, se posso dizer, das ondinas, e seu mecanismo de deslocamento em seu elemento aquático, ou aéreo, para algumas das ondinas, é diretamente responsável pelo que você observa na superfície da água.
Independentemente, portanto, de qualquer pedra lançada, de qualquer corrente, trata-se, simplesmente, efetivamente, de movimentos das ondinas sob a água.
… Silêncio…
Questionemos.
Não temos mais questões.
Bem amados, se vocês têm questões orais, é tempo, agora, de formulá-las.
Questão: é um sonho: nós passeávamos em pequeno grupo, com aquele que o canaliza e sua companheira, e seu filho, que andava de triciclo.
Nosso amigo fez menção de ir aos toaletes e ele se despiu, totalmente, diante de nós.
Ele dava voltas e cambalhotas.
Nós nos olhamos, pensando que ele ficara louco.
Você pode explicar?
Ir aos toaletes é, também, um espaço íntimo, como o quarto do sonho anterior.
Pôr-se a nu mostra, aí também, que nada há a esconder.
Para o olhar da personalidade, ter-se tornado louco é a liberação total dos condicionamentos.
Aliás, eu o lembro de que, no que vocês nomeiam o Tarô, o último arcano é o Louco, o Doido ou o Demente, aquele que é liberado das forças de confinamento e que não é passível de nada concernente à sua própria pessoa.
Há, portanto, aí também, sentimento específico daquele que vive esse sonho, de ver a nudez preliminar à intimidade, o mesmo significado pode ali ser aportado.
Quanto à loucura, o que é razão, aos olhos da Fonte, é loucura para vocês.
A liberdade, sobretudo, em sonho, acompanha-se, o mais frequentemente, do sentimento de nada ter a esconder.
A nudez de um corpo é apenas a nudez do Espírito e a clareza do Espírito, aliás, ilustradas pelos movimentos que você descreveu, e que correspondem, aí também, à liberdade.
O louco, aos olhos do homem, é o sábio aos olhos da Fonte.
Não há barreiras, nem limites, nem imposições.
O fato de que haja companheira, o fato de que haja criança assinala, simplesmente, que a relação vivida, de Espírito a Espírito, entre esses dois seres, conduziu à criação, não na carne, mas na criação do Espírito que, como você o vê, roda em um triciclo, ou seja, sobre três rodas.
Há, portanto, realização da Tri-Unidade.
É claro, a pessoa que vive esse sonho e que vê esse sonho apenas pode colocar-se a questão da loucura, da nudez e da criança.
Transponha isso, não na visão da pessoa, mas na visão do Espírito ou da alma, além do símbolo, mas, bem mais, diretamente ligado aos arquétipos, e você recai, sensivelmente, na mesma explicação que eu dei para um dos sonhos anteriores que me foi proposto.
Aliás, você, talvez, tenha feito parte dos dois sonhos.
… Silêncio…
Outra questão de um irmão ou de uma irmã presente.
Questão: eu dei a uma amiga o protocolo de liberação das memórias nas fontes do Sena...
Dado por Ramatan.
Questão:… por que a Luz levou-nos a esse lugar para partilhar isso?
Eu responderei, simplesmente: por que não?
A água, assim como a floresta, são elementos da natureza.
Qual explicação há necessidade de ter?
O importante não é o lugar, mas o que você viveu.
Será, sempre, a pessoa que procura o sentido simbólico de tal lugar ou tal outro lugar.
Eu não sei, ademais, quais são as circunstâncias desse reencontro.
Ele foi inesperado, ele foi programado?
Eu não sei bem o que é exprimido.
A reunião foi fortuita, a reunião foi programada?
O reencontro foi fortuito, o reencontro foi programado?
Antes de responder.
Questão: o reencontro foi programado, mas não o lugar.
Quem decidiu estar à borda desse rio?
Foram vocês que se deslocaram para encaminhar-se junto a esse rio.
Questão: é como se tivéssemos sido conduzidos à borda desse rio, isso não estava previsto.
A água, que flui, como foi vivido por inúmeros de vocês, a água que flui e que se escoa, a água doce, como a água do mar, que flui e reflui, o mesmo significado: é o momento em que há necessidade de ser lavado, o momento no qual há necessidade de ser liberado de alguns engramas memoriais que tocam, essencialmente, o emocional.
A água é o elemento que purifica e pacifica.
O que você quer saber de específico, uma vez que você mesma diz ter sido guiada para esse lugar?
Eu posso apenas especificar que o agente água, o elemento Água, através do rio, no caso, aqui, é o que, certamente, facilitou a prática do processo de liberação memorial dado por Ramatan.
Isso pode estar em relação com a água-emoção, mas, também, com a linhagem da Água, da qual uma de vocês seria portadora, mas eu penso que o mais provável corresponda à facilitação da liberação memorial à borda do elemento Água.
Qual explicação mais você deseja ter do que essa?
Questão: eu fiquei apenas surpresa de reencontrar-me na fonte do Sena.
Isso corresponde, exatamente, ao que eu digo em relação ao papel da água que circula entre duas ribanceiras.
É um elemento que facilita a eliminação das memórias.
A água que circula permite lavar, limpar, purificar.
Junto à água que circula, em especial a água doce, existem correntes e fluxos de energia específicos que são induzidos, justamente, pelo escoamento da água.
Isso remete, efetivamente, além do protocolo praticado, a uma pacificação das emoções enterradas, a uma pacificação dos sofrimentos vividos no passado e inscritos nas memórias memoriais, o mais frequentemente, na parte inferior do corpo.
A surpresa não é uma, porque, a partir do instante em que há Abandono à Luz, as coisas produzem-se naturalmente.
O que pode dar um elemento de surpresa, em um primeiro tempo, está aí e é destinado apenas a mostrar-lhe que a Fluidez da Unidade põe-se em movimento; a partir do instante em que você vai ao sentido da Luz, a Luz vai ao seu sentido.
Quer você chame a isso sincronia, quer você chame surpresa, não é uma, é, simplesmente, a Evidência da Luz, a partir do instante em que você segue a Graça e em que a Graça penetra você.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: eu ouço, desde os anos 80, um som agudo, cristalino, bilateral, sempre igual a ele mesmo.
Mais recentemente, outro som acrescentou-se em meu ouvido direito, um pouco mais grave.
Que são esses sons e por que não mudam, jamais, de tonalidade?
Bem amado, o início dos anos 80 e, em especial, o ano 1984, viu nessa Terra a chegada da efusão da energia Marial de Sírius, nomeada, também, Espírito Santo ou Shakti.
Quando a Shakti penetra pela cabeça e começa a abrir o que foram nomeados os chacras, aparece um som no ouvido esquerdo, em seguida, no ouvido direito.
Esse som cristalino é chamado o Nada ou canto da alma, ele traduz a comunhão e a comunicação restabelecida com a alma pela perfuração das bainhas isolantes dos chacras situados ao nível do sétimo e sexto chacras.
Esse som, ouvido no ouvido esquerdo, chega, em seguida, ao nível do ouvido direito.
Há certo número de tonalidades e de sons diferentes.
O som cristalino assinala a ativação do Espírito Santo em você e a resposta de sua alma e de seu Espírito a essa estimulação vinda de Sírius e de Maria.
O som da alma e o som do Espírito, ouvidos à esquerda e à direita, são os testemunhos da ativação da Coroa radiante da cabeça, mas, também, do coração, a partir do instante em que o som aparece em outra tonalidade sobreposta ao primeiro som, sobretudo, do lado direito, mas, também, por vezes, do lado esquerdo.
O som cristalino é, eu diria, a quinta oitava que faz com que o que é ouvido, que é nomeado o canto da alma, esse som faz, aliás, parte de um trabalho específico no yoga, nomeado o Siddha yoga, e o Kriya yoga.
Esses dois yogas e outros também, é claro, trabalham na meditação no som.
O som é, antes de tudo, o testemunho, se não há desordem ao nível do ouvido, nem do cérebro, simplesmente, do contato restabelecido com a alma e com o Espírito.
O canto da alma e o canto do Espírito, nomeados o Nada, fazem parte dos Siddhas ou Siddhis, ou seja, os poderes da alma.
O som é o testemunho da ativação dos chacras superiores, a reabertura deles, se você prefere.
Isso assinala que você recebeu a irradiação, ao mesmo tempo, de Sírius, a irradiação do Espírito Santo, mas, também, a Graça de Maria, que acompanha, sempre, esse som.
Esse som é ouvido por todos os despertos.
Existem sete tonalidades dele, o mais frequentemente, cinco delas são perceptíveis.
O som o mais cristalino corresponde à ruptura da bainha isolante, situada ao nível do corpo causal e, portanto, do chacra da garganta.
A ampola da clariaudiência, naquele momento, reorienta seu posicionamento e torna-se o que foi nomeado o Canal Mariano, representado pelos chifres da deusa Hathor, no Egito, nomeado, também, os chifres celestes ou Antakarana.
O som é, portanto, o testemunho direto da presença da alma e do Espírito em sua consciência comum.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: o que significa o fato de não poder apoiar-se em nenhum sonho?
Isso significa que você é liberado dos sonhos.
O sonho é uma consciência específica.
A consciência Turiya, a a-consciência não se embaraça, jamais, com sonhos.
O sonho permite à personalidade encontrar, se posso dizer, os marcadores de sua alma.
A ausência de sonhos ou, em todo caso, de lembranças de sonho prova, simplesmente, a liberdade em relação aos seus próprios sonhos.
Não há, portanto, que procurar fatores perniciosos, mas, bem mais, apreender que você não tem necessidade de viver isso para ser o que você é.
Existem, aliás, muito numerosos sonhos.
Isso não quer dizer que você não sonhe, isso quer dizer, simplesmente, que sua consciência não tem necessidade de ter suportes de sonho para comutá-lo em sua vida ou para colocar-lhe questão.
O Liberado Vivo não sonha, jamais, ou quase nunca, ele não tem necessidade disso.
Ele não tem necessidade de símbolos, ele não tem necessidade de imagens, ele não tem necessidade de explicações.
Assim, a ausência de sonhos ou, em todo caso, de reminiscência de sonhos não é a prova de que algo vai mal, mas que, bem ao contrário, tudo vai bem.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: o protocolo de liberação de memórias de Ramatan, assim como o protocolo da bênção dada, ultimamente, podem ser uma ajuda para liberar e desligar-se das linhas de predação pessoais, situadas em torno da esfera pélvica?
O protocolo dito de liberação memorial de Ramatan abre os níveis os mais profundos do ser, o que permite ver e atravessar o que há a ver.
É nesse sentido que foi chamado protocolo de liberação memorial.
O protocolo de bênção, quanto a ele, é um pouquinho diferente; ele pode vir completar o protocolo de liberação memorial.
Contudo, esse protocolo de liberação memorial não é feito para tratar tal ou tal coisa, mas permite, realmente, liberar as memórias, vê-las, atravessá-las.
Não é você que decide – nem aquele que o faz – o que vai ser liberado.
Só o que aflora na consciência, só o que começa a ser visto e percebido libera-se, assim, desse modo.
A bênção que foi comunicada, cujos gestos não são idênticos, mas aproximam-se deles, exceto para a cabeça e o que é traçado sob os pés, permite, aí também, aproximar-se da Liberdade.
Mas, eu repito, não é possível escolher, nesse protocolo, agir sobre tal coisa ao invés de tal outra coisa.
O que estará atuante é, unicamente, o que toca a consciência.
Mas, ao colocar, então, essa questão em relação à sua problemática, é evidente que isso está presente em sua consciência.
Convém, portanto, praticar ou fazer-se praticar esse exercício e ver quais são as consequências e os efeitos dele.
… Silêncio…
Questão: quando o som nos ouvidos permanece, sempre, o mesmo, o que é?
Bem amada, quando eu falei de cinco tonalidades, eu jamais disse que era preciso passar pelas cinco tonalidades.
A fixidez do som traduz, simplesmente, a imobilidade da alma ou do Espírito – o que é um ponto mais agradável.
O som pode ser o mesmo junto a inúmeros de vocês há dezenas de anos.
Junto a alguns, ele pôde subir em intensidade ou em frequência, tornar-se cada vez mais agudo.
Ele pôde chegar até o Coro dos Anjos, aí, onde cantam milhares de anjos e instrumentos de música com cordas tocam violinos e violoncelos aos milhares, o instrumento que se aproxima mais ao nível de sua humanidade.
Nem a fixidez nem a associação de outro som assinala outra coisa que não o que eu disse: a abertura para a alma e a abertura para o Espírito, testemunhos e marcadores da ativação dos poderes ditos da alma ou do Espírito.
Esse som é perfeitamente conhecido nos diversos yogas e nos escritos que falam dos chacras, há muito tempo.
Se o som continua o mesmo – eu repito, não há mais significado ou explicações que um som que se acrescenta ou que se modifica –, você observará, contudo, que, se o som é o mesmo, ele possui, contudo, variações de intensidade.
Essas variações de intensidade não são ligadas ao seu humor, não são ligadas ao seu estado de espírito, mas são ligadas, diretamente, a alguns ciclos, a algumas datas, quer seja o ciclo lunar, por exemplo, ou, ainda, alguns eventos que se produzem no Sol.
Nos yogas que eu evoquei anteriormente, há a possibilidade de meditar nesse som, o que permite, então, fazer bascular sua consciência do efêmero ao Eterno.
Nesses yogas que eu exprimi, a escuta do som é um processo de expansão de consciência.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: você pode explicar o que se tornou a Arca da Aliança de que São João fala no Apocalipse, no qual é questão de duas testemunhas e no qual a Arca volta ao final dos tempos?
Você quer, então, conhecer a posição geográfica da Arca da Aliança.
Ela está na Etiópia.
Ela será, efetivamente, entregue às duas testemunhas, quando de sua morte e de sua ressurreição em Jerusalém.
A Arca da Aliança é uma forma de condensador, que ninguém pode ver nem tocar.
Trata-se de uma arma, temível.
Mas isso faz parte da história e do cenário escrito que vocês estão, aliás, jogando.
As duas testemunhas estarão de posse, no momento vindo, das chaves dessa Arca da Aliança.
Elas são, aliás, as duas únicas pessoas, devido à sua história nesse mundo, a poder abrir a Arca da Aliança e liberar o escudo que ali está presente.
Mas isso pertence ao cenário da história, mas você não é essa história.
Entretanto, trata-se de fatos extremamente concretos e precisos, tais como foram anunciados por São João no Apocalipse.
A Arca da Aliança está, ainda, nas mãos daquele que se nomeia o patriarca da Etiópia, igreja ortodoxa.
A Arca da Aliança será entregue ao patriarca de Constantinopla, que, ele mesmo, entregará as chaves e a Arca às duas testemunhas.
O que isso aporta?
Qual é a utilidade disso?
Eu lhe coloco, por minha vez, uma questão.
É apenas para ter um esclarecimento, eu li essa história e queria saber o que era.
Obrigado por sua resposta.
Obrigado pela sua.
… Silêncio…
Questionemos.
Nós lhes agradecemos, não temos mais questionamentos.
Em cada um de você, eu deposito a Graça.
Em cada um de nós, deposita-se o Amor.
A cada um de você, eu agradeço a Presença.
Paz a você e paz em cada um.
Post. e Formatação
Tradução e Divulgação
Célia G.
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