12/03/2017

ANAEL - A GRAÇA -

"Eu sou Anael, Arcanjo, e eu venho 
propor-lhes trocar sobre o tema
da Graça em Ação".

Transmitido por 

Air.

Mas, antes disso, eu lhes proponho um espaço de Comunhão.

[Comunhão]

Vou retomar algumas informações que já lhes comuniquei, concernentes à Graça, sua revelação.

Como eu disse, a Graça nada tem a ver com a fluidez.

A Graça não pode ser avaliada.

A Graça é vivida não buscando a Graça, mas estando voltado no Espírito, voltando, em seguida, a aportar o Fogo do Espírito na matéria.

A Graça não é, portanto, algo a procurar: a Graça é o fruto que lhes é prometido nesse mundo.

A Graça não é esperar que o tempo passe; é acompanhar o movimento da Vida, o movimento do Espírito.

Acompanhar o movimento do Espírito significa, obviamente, viver o Espírito.

Quando ela se revela, a Graça o faz integrando tudo, integrando o conjunto de localizações que vocês possam ter, levando, mesmo, em consideração, as resistências da personalidade de uns e de outros, para que a obra da Graça revele-se.

A Graça volta a dançar a Vida.

Sentir a Vida – como No Eyes disse-lhes – é, geralmente, mais fácil quando de uma meditação ou quando de uma ação que vocês controlem perfeitamente porque, naquele momento, a Graça pode instalar-se em toda Leveza.

Mas, quando vocês se deslocam nesse mundo, muito rapidamente vocês se encontram a avaliar as situações, a antecipar e, aí, vocês não estão mais no Fluxo da Vida.

Ela se instalará progressivamente, a partir do momento em que vocês estiverem vigilantes ao seu posicionamento de maneira regular, sem julgamento, sem constranger-se.

Eu aproveito para evocar, com vocês, a noção de evidência.

Porque, se a palavra evidência rima com dança, significa, antes, evitar a Dança.

Quando há evidência, evidência, por exemplo, de que você existe situado nesse corpo, evidência de ser de tal ou tal nacionalidade, evidência de ser um homem ou uma mulher, todas as evidências colocam-no em uma forma de crença e de pilotagem automática de sua personalidade.

Aí está porque, há algum tempo, O.M. Aïvanhov aconselhou-os a revisitar tudo, para verem, por si mesmos, o que está ao nível do Fluxo da Vida, no que lhes parecia evidência.

Então, agora, antes de continuar a desenvolver meu monólogo, eu lhes proponho, se vocês têm questões concernentes ao desenvolvimento da Graça, a respondê-las.

Q: Há uma diferença entre «estar em estado de Graça» e a Graça em Ação?

R: Então, nós poderíamos dizer que o estado de Graça é o momento no qual você toca a Graça, mas no qual você não está instalado, portado, a cada instante, pela Graça.

A Graça em Ação é o momento em que a Graça leva-o, por inteiro.

A Graça é a ação e você dança a ação.

Estados de Graça, todo mundo pode vivê-lo, em um instante ou em outro como, por exemplo, um esportista que se encontra, quando de uma competição, em estado de Graça, realizando movimentos à perfeição, sem, forçosamente, compreender, naquele momento, o que lhe acontece, obviamente.

A Graça em Ação é o impulso do Espírito, permanentemente recebido na matéria.

Pouco importa que isso concirna a uma ação que você controle, perfeitamente, ou uma nova situação, porque você a aborda levado pela Graça, na Leveza.

Quer a Graça leve-o a uma situação confortável ou uma situação mais complicada, isso nada muda, isso em nada o afeta.

Você deixa a Graça trabalhar, você a acompanha.

Nós poderíamos dizer: você a acompanha fazendo o seu melhor e, por vezes, o melhor para acompanhar a Graça é deixar fazer, sem você.

Como eu já disse, a Graça revela-se com ou sem você, de preferência, sem você.

Isso leva a uma frase dita por Cristo:
«Meu Pai trabalha, e eu trabalho com Ele».

Mas, naquele momento, você não pode instaurar uma estratégia, porque tentar compreender o que quer a Graça é sair da Graça.

Jamais você poderá compreender o que quer a Graça.

O que a Graça quer, a Graça revela.

Não lhe é demandado realizar a obra da Graça.

É-lhe proposto, se tal é seu desejo, dançá-la, ali mergulhar e, de certa maneira, saboreá-la.

Porque a Graça é um fluxo de Amor permanente do Um para o Um.

Q: A respiração consciente, respiração do Coração, respiração presente, pode ser um «starter», um acionador da Graça, sem ali colocar qualquer vontade, simplesmente, estando nessa comunhão?

R: Nós poderíamos dizer que a respiração é, de fato, a Graça em Ação.

Por que você pensa em respirar?

Isso se faz sem que sua consciência tenha necessidade de ali colocar-se.

Numerosos exercícios de meditação foram fornecidos, que consistem em colocar sua consciência na respiração.

Isso tem numerosas virtudes.

Mas a Graça não se importa com a consciência.

Você nada mais pode fazer para que a Graça revele-se em seu mundo do que colocar-se no Espírito, banhando a matéria do Fogo do Espírito.

Não se trata de renunciar ao que quer que seja, não se trata, sobretudo, de extrair-se do que quer que seja.

Todas as estratégias que vocês poderiam desenvolver viriam, de fato, apenas reforçar a personalidade.

Nada mude de seus hábitos, no sentido que você não tem nem que deixar sua família, nem que deixar seu trabalho, nem que deixar sua casa.

Mude a maneira de colocar-se em sua morada, em seu corpo.

Aí, essa mudança de posicionamento interior permitirá a você colocar-se, se tal é seu desejo, no Espírito.

Isso, em um primeiro tempo, bastará, amplamente, para sua felicidade.

Você ali viverá como que banhos de Amor, que você poderia, naquele momento, dizer-se que tem apenas que permanecer localizado naquele lugar.

Mas vem um tempo no qual esse Banho de Amor no Espírito desce à matéria, o que o faz perceber que você pode vivê-lo tanto nesse corpo de carne como no Espírito.

Onde quer que você esteja, isso nada muda porque, naquele momento, você é completo.

Você não pode mais estar inquieto pela pessoa, você vive a revelação do Amor a cada instante, a mordida do Êxtase, a revelação da Graça.

Isso, muitas pessoas testemunharam, numerosas pessoas testemunharam igualmente, em seus dias.

Olhe onde se revela a Graça, se você tem a oportunidade para isso, e você verá a velocidade na qual tudo se instaura, a velocidade com a qual tudo se revela, a obra que há a realizar sem que, na realidade, quem quer que seja tenha intervindo por uma vontade de esforço.

Algumas testemunhas disseram que, quando a Graça está em ação, a Graça está à frente e você corre atrás.

É, perfeitamente, isso.

Você corre atrás e, ao mesmo tempo, você recolhe os frutos dela.

Eu aproveito para esclarecer que, obviamente, se você viveu o que nós pudemos exprimir, notadamente, a noção do Espírito e da matéria, ou polaridades masculina e feminina, a Graça é o fruto da fusão completa das duas polaridades da Criação.

A Graça remete todas as evidências a uma noção superada, mas nisso, eu não lhes peço para acreditar.

Vocês terão, simplesmente, se tal é sua escolha, a Graça de vivê-lo.

Sem outras questões.

Então, eu lhes proponho, antes de retirar-me, que nós nos banhemos, juntos, no Fogo do Espírito, na Água da matéria.

[Comunhão]

Eu sou Anael, Arcanjo.

Eu os convido ao Banho de Graça.


Até breve.




Post. e Formatação
http://semeadorestrelas.blogspot.com/
24/01/2014-24/1/2016

Tradução e Divulgação
Célia G.

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