Ensinamentos, Abril 2015
"O Espírito do Sol está além de todo corpo".
"O Espírito do Sol é o duplo do sol que foi
retirado desse Sistema Solar há
trezentos e vinte mil anos".
"O Espírito do Sol é a forma acessível do que vocês verão, em breve, no céu".
O ESPÍRITO DO SOL
12 mai 2015 1ª Parte
Eu escuto a questão que me foi atribuída pelo Comandante.
Questão: estar no Serviço, com um S maiúsculo, isso significa o quê, atualmente? Como sê-lo?
Bem, é a mesma resposta para os dois.
Como sê-lo?
Simplesmente, desaparecendo, simplesmente, não querendo outra coisa que não ser si mesmo, sem outra intenção que não a de ser isso, sem, mesmo, refletir no que pode ser o Serviço.
Porque a noção de Serviço, a partir do instante em que ele é forçado, a partir do instante em que ele é pensado, ele não é mais o Serviço com um S maiúsculo.
O verdadeiro Serviço é a Doação total, através do sacrifício de tudo o que são elementos ligados à sua pessoa, como a qualquer outra pessoa, que o faz passar da relação interpessoal à relação a Cristo.
Quando vocês forem dois reunidos em Seu nome, Ele estará entre vocês.
Cabe a você colocar Cristo à frente, antes de qualquer interpretação pessoal, antes de qualquer relação interpessoal.
Aí está o Serviço.
O serviço ao outro é, certamente, evidente, em relação ao serviço a si, mas existe, também, como você disse, também, um Serviço com um grande S, que é o Serviço à Luz.
E qual é o melhor Serviço que você prestar à Luz?
É aceitar Sua Graça, Sua Evidência e Seu Amor.
Todo o resto, naquele momento, é supérfluo e evita, além disso, à pessoa ocupar-se do que não a olha.
Enquanto você acredita dirigir, enquanto você acredita que você precisa de uma técnica, qualquer que seja, você se afasta do que você é.
É claro, existem técnicas que permitem aproximar-se desse ponto de Serviço, mas, jamais, ele o fará tocar, jamais, ele o fará viver.
A um dado momento, isso deve ser superado, também.
O Serviço com um grande S é, portanto, o Serviço à Luz, e o melhor Serviço que você pode prestar à Luz é desaparecer, deixando lugar para a Eternidade.
Aquela que você é e aquela que é a Luz e aquela que é o Serviço.
Porque o Amor e a Luz são o Serviço absoluto da manifestação da própria consciência, em qualquer dimensão que seja e em qualquer mundo que seja.
Estar no Serviço é extrair-se da Ilusão, não pela vontade, mas pelo apagamento.
A Graça pode estar presente – não como experiência, mas como estado permanente – apenas pelo desaparecimento da pessoa.
Naquele momento, se isso é vivido, real e concretamente, o que acontece?
A pessoa é, de algum modo, magnificada, e o que se exprime, o que irradia, o que se manifesta nada mais tem de comum com outra pessoa, porque é, realmente, Cristo revelado que está à sua frente.
… Silêncio…
Enunciado da questão seguinte.
Questão: tudo se acelera, e uma parte de mim inquieta-se de não conhecer minha atribuição vibral. Nesse caso, é necessário refazer o protocolo até tê-la ou deixar como está?
O que é percebido, essa aceleração, e o que se desenrola em sua vida é sua atribuição vibral.
Mesmo se, efetivamente, haja a possibilidade de reencontrar os Melquisedeques, a atribuição vibral, mesmo após esse reencontro, desenrola-se nesse plano de manifestação e aí, onde você está.
A atribuição vibral não é conhecer um destino ou um hipotético futuro.
A atribuição vibral, hoje, é, bem mais, assumir o Serviço e o Amor, e a Graça, porque, mesmo se você não conheça sua atribuição vibral, no sentido de um destino ou no sentido de uma instalação em tal Morada ou em tal outra Morada, lembre-se de que a Eternidade vem até você, e que ela se desenrola em sua vida, e que tudo o que se desenrola em sua vida é, exatamente, o resultado de sua atribuição vibral.
Então, é claro, e isso foi dito, há possibilidade de fazer apelo.
Esse apelo acontece, antes de tudo, no aspecto concreto e real desse mundo, mesmo se ele não seja a Verdade.
Assim, portanto, qual é o melhor modo de mudar ou de conhecer essa atribuição vibral que lhe é, talvez, aparentemente, desconhecida, mas que lhe é, na realidade, conhecida?
Basta, simplesmente, ser Amor e nada mais.
Então, veja e olhe, se todas as circunstâncias de sua vida são um serviço a si, um serviço ao outro ou um Serviço à Luz.
Será que sua pessoa está presente nas situações, nas relações, nos seus alinhamentos?
Você está na alegria ou você está na raiva?
Você está na alegria ou você está na tristeza?
Você está na alegria ou você está no medo?
Aquele que é Liberado nada conhece desses horrores, mesmo se sua pessoa possa manifestar-se e interagir, mas ela sabe muito bem que essa interação é apenas limitada e temporária e em nada concerne ao que é, verdadeiramente.
Pôr o Amor à frente, pôr Cristo entre vocês e em vocês faz parte do procedimento do apelo.
Para fazer o apelo, você não tem necessidade de conhecer sua futura Morada de Eternidade, mas, bem mais, magnificar, em você, o sentido da Luz, o sentido da Graça, o sentido de seu desaparecimento, não como um trabalho, mas, cada vez mais, como uma Evidência.
E se há elemento manifestado contrário à alegria, quer seja raiva, quer seja emoção, quer seja doença, então, com a mesma alegria, torne-se o que você é, esqueça-se disso, não como uma negligência, mas atravesse isso.
Mostre e demonstre a você, e ao sonho do outro, que é seu próprio mundo interior, que você é transparente.
Mostre sua Humildade e mostre sua Alegria.
Deixe emergir o que lhe parece contrário, deixe desaparecer o que pertence ao efêmero.
Eu o lembro de que a única Alegria é eterna; a raiva, o medo, a tristeza pertencem apenas a esse mundo e são, portanto, por essência, efêmeras.
Qualquer que seja a duração que você viva disso, se você vive o impacto, é, simplesmente, porque a Alegria não foi reconhecida, inteiramente, em você, porque a Graça, apesar do que ela lhe dá a ver através de seu próprio personagem, suas próprias raivas, seus próprios ressentimentos e suas próprias dificuldades em sua vida, estão aí, justamente, apenas para ajudá-lo a soltar, apenas para ajudá-lo a ser o que você é e não continuar a parecer o que você não é.
… Silêncio…
O.M. AÏVANHOV
Qual é a questão seguinte?
Eu o mandei dormir.
Questão: passeando com um amigo, eu senti a lemniscata ligar nossas duas bacias. Qual significado tem isso?
A lemniscata que ligava as duas bacias?
É a dança do ventre.
Você pode estabelecer uma relação sem querer estabelecê-la.
Esse gênero de manifestação faz parte do que você pode sentir, agora, cada vez mais facilmente.
Você vai encontrar um desconhecido, sem mesmo olhá-lo, e você vai sentir, diretamente, o que emana dele, com uma sensação de amor ou uma sensação de repulsa.
Mas o que é importante não é nem a repulsa nem o amor, o que é importante é que você tenha sentido alguma coisa.
Quer seja com um amigo ou com não importa o quê, com uma árvore, com os Cavaleiros, com um animal, doméstico ou não.
Quando isso se produz, isso quer dizer que você está no instante presente, você está, totalmente, em sua Eternidade, naquele momento.
É o momento no qual a energia, a vibração, a Luz, a Vida circula e é imóvel, ao mesmo tempo, por toda a parte.
Então, isso dá, igualmente, por exemplo, a visão da Eternidade, as questões que nós tivemos, há pouco, em relação aos seres azuis.
É, por exemplo, também, tudo o que pode produzir-se, por exemplo, quando você está com alguém ou quando você vê aparecer uma de suas linhagens, ou que você se sinta desconfortável em relação à expressão de sua pessoa ou de sua Eternidade, mesmo.
Mas, regra geral, isso assinala, tudo isso, uma aceleração, aí também, uma ampliação, eu diria, de suas percepções, bem além de sentir nossas Presenças, de sentir as Estrelas, de sentir as Portas, de sentir os chacras ou de ver as entidades.
É seu corpo de Eternidade, é seu corpo de Existência que está aí, que lhe dá isso e que faz isso.
Portanto, se você quer compreendê-lo, para nada serve dar palavras, é preciso viver, por exemplo, o que disseram, ontem, os dois Melquisedeques que eu lhes enviei para falar disso.
Todas as manifestações que você tem, que lhe parecem bizarras, anormais, maravilhosas ou trágicas resultam apenas desse Choque, em si mesmo como na relação, como no amor entre dois seres, como na relação entre dois países; é a confrontação do antigo e o novo.
E, quando o novo manifesta-se, isso dá percepções ou estados, mesmo, independentemente de qualquer percepção, que nada mais têm a ver com os funcionamentos anteriores.
Creio que eu os tenho preparado, suficientemente, há quase um ano agora, ao dar-lhes, por pequenos toques, o que ia produzir-se em relação a isso..
Olhe bem, eu não falo mais, agora, de tudo o que acontece na Terra, vocês têm a internet para isso, vão ver, eu o disse antes.
Agora, eu lhes digo o que acontece, porque vocês o vivem em si, e tudo o que vocês vivem, absolutamente tudo, agora, resulta diretamente, da atribuição vibral, da confrontação e da harmonia, ou não, entre o Eterno e o efêmero.
Nada mais há.
Todo o resto são tagarelices, todo o resto pertence ao passado.
Até o tempo em que você o veja, isso vai reproduzir-se com uma intensidade e, sobretudo, uma rapidez cada vez mais forte e cada vez mais impressionante, também.
E, sim…
… Silêncio…
Eu aproveito para dizer algumas palavras do Espírito do Sol.
Então, muitos de vocês devem ter-se perguntado porque havia KI-RIS-TI, não Cristo, porque havia, também, o Espírito do Sol.
É a mesma qualidade vibral.
A matriz Crística é Cristo, é um corpo de Existência.
O Espírito do Sol está além de todo corpo.
O que é o Espírito do Sol?
Nós jamais dissemos que era, unicamente, o Sol.
O Espírito do Sol é o duplo do sol que foi retirado desse Sistema Solar há trezentos e vinte mil anos.
É claro, o Espírito do Sol, não vão dizer que ele tinha o nome de uma esfera solar porque, para ele, aí também, isso nada quer dizer.
É uma materialização que não concerne a ele, uma vez que o Espírito do Sol, ele mesmo disse o que ele era: é Cristo, é a Fonte, é a Vida que percorre todos os universos.
E é, também, ao nível desse Sistema Solar, o retorno da Androginia Primordial, a Ascensão, a fusão com a mônada ou com o duplo monádico.
A fusão do Sol com seu gêmeo dá a transformação.
Quando Sereti disse, há muito tempo – há mais de dez anos – que o Sol ia tornar-se um super gigante vermelho, isso parecia bizarro.
Bah, sim.
Mas se algo chega para comunicar-se com esse Espírito no corpo do Sol, tal como vocês o veem, o Sol não tem mais necessidade de ser um patriarca, ele volta a tornar-se a Androginia Primordial, e tudo isso se situa em outra dimensão.
Portanto, o Espírito do Sol é a forma acessível do que vocês verão, em breve, no céu.
E é o Casamento místico, não da Terra e do Sol, é claro, mesmo se seja o planeta grelha, mas, também, o Casamento místico de todas as mônadas e, também, dos duplos monádicos, se eles, ainda, não se encontraram, mas, também, o reencontro.
Antes, isso não era possível, isso aproximava e provocava destruições, mas não havia Casamento entre o Sol e seu duplo; o Sol estava separado de seu duplo.
Vocês sabem, talvez, que todos os sistemas solares são duplos ou triplos.
E sim.
E o Espírito do Sol, em sua representação, mesmo se não seja ele, vocês podem assimilá-lo ao Sol, ao Princípio Crístico, à matriz Crística, à Vida, ao Amor, à Luz, à Fonte, ao Absoluto e, também, ao corpo celeste que vem desposar o Sol.
São as algumas palavras que eu tinha a acrescentar.
Eu retomo o silêncio que eu interrompi dois segundos, e o Espírito do Sol.
… Silêncio…
Eu escuto a questão seguinte.
Questão: o que significa ligar o polo espiritual e o polo material em si? Você pode desenvolver em relação ao cuidado recebido de Anael?
Ligar o polo material e o polo espiritual corresponde, simplesmente, a adequar a vivência da Eternidade com a vivência do efêmero.
Isso quer dizer o quê?
Será que a Eternidade tem alguns comportamentos?
Você sabe muito bem que – aliás, vocês são confrontados a isso – quer seja em seus incômodos, em seus prazeres, em suas relações consigo mesmo e com o outro, nas relações de casal e tudo, vocês sabem muito bem que estão confrontando, nesse momento.
É exatamente a mesma coisa.
Pôr em acordo o material e o espiritual é fazer de modo que nada, ao nível de sua pessoa que existe, ainda, esteja em relação com uma violação da Liberdade da Eternidade.
Isso quer dizer, e você sabe, não subjugar ninguém, nem mesmo você mesmo.
Ver-se sem complacência e sem hipocrisia, tal como você é.
É não recusar o que lhe diz um irmão, é deixar-se atravessar por tudo, tanto pelo beijo como pelo soco – eu falo ao nível simbólico.
Porque, se você fica contente com o beijo, mas não com o soco, isso prova que há, ainda, uma pessoa, e que você está, ainda, na busca de alguma coisa, de equilíbrio, de transcendência, de harmonia, de felicidade, mesmo.
Mas a Graça não procura a felicidade, ela é felicidade.
A Eternidade é isso.
Portanto, pôr em acordo o material e o espiritual é estar em sintonia total entre o que a Eternidade dá-lhe a ver, a viver, em, talvez, seus contatos com outros planos, nas relações que você estabelece com outros e, sobretudo, consigo mesmo, ou seja, estar em acordo com a Luz e com o espiritual, com o Espírito, se você prefere.
E deixar o Espírito agir, também, na matéria.
Isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer estar atento, estar um pouco no observador, para ver o que se desenrola, sem complacência e com objetividade, sem interpretação, sem explicações, sem sentido, observando o que você vive de maneira bruta, para ali identificar, não se é agradável, desagradável, não se é verdade ou não, mas ver o que está ligado à Inteligência da Luz e o que é ligado à sua interferência, em seus aspectos materiais.
E você sabe, esses aspectos podem estar em concordância ou em dissonância.
Se há concordância, há essa Paz absoluta, que é o marcador da Graça.
Se há dissonância, há distância, há separação entre o espiritual e o material e, portanto, reaparecimento de falhas, reaparecimento de emoções, reaparecimento de interrogações, necessidade de organizar e de resolver, você mesmo, alguns problemas que, no entanto, não têm que ser resolvidos pelo caminho da razão.
Eu já disse, preencher a folha de imposto com a intuição, não vai fazê-lo de modo correto para o inspetor de impostos, não é?
Mas, ao limite, eu poderia dizer, também, que a Graça é desaparecer de tudo isso.
E, também, nada mais preencher.
Isso não é uma incitação para a desobediência cívica, mas é, simplesmente, para mostrar-lhe onde você está.
Você teme mais os impostos do que a Luz; você teme mais a falta do que o pleno e cria sua própria realidade.
É aí que está a dissonância entre o Espírito e a matéria.
Reconhece-se a árvore por seus frutos.
Os frutos, não é, unicamente, o serviço que você oferece ao outro ou à Luz ou ao Si, é, também, ver, claramente, quem está na cena de teatro, qual papel você desempenha.
Quando você reclama em relação a alguma coisa, você tem, sempre, tendência a acusar isso ou aquilo.
Eu disse que era preciso reverter, que era aquele que diz que é, lembre-se disso.
Mas é evidente.
Enquanto você não vê isso, você se bate, sem parar, nos mesmos muros, na mesma relação distorcida, na mesma problemática, enquanto, se você deixa a Luz, mas tudo isso é varrido.
Se não é varrido é porque você ali se segura, de uma maneira ou de outra, aos seus conflitos, às suas incompreensões, às suas explicações.
O que é que se segura a isso?
Não é, certamente, a Graça, é a pessoa.
Entregar seu Espírito nas mãos da Fonte é, realmente, casar-se com a Fonte.
É não, unicamente, o Juramento e a Promessa, é não, unicamente, ser «amigo» de Cristo é não, unicamente, se você percebe as vibrações, viver a ativação dos Triângulos, dos pontos ao nível do corpo, o corpo de Existência que se manifesta, agora, cada vez mais, ao seu redor, porque ele está aí.
A um dado momento, eu disse que a Luz pode agitá-lo.
Ela o agitará enquanto você não estiver em concordância, enquanto existir uma dissonância.
Porque, se você não está mais em dissonância, não por um esforço pessoal, mas, mais, como uma rendição, então, sua vida vai tornar-se um paraíso, porque você não estará mais sujeito, de maneira alguma, ao que quer que seja que venha de você ou do outro.
Você se servirá de seu mental para fazer sua declaração de imposto, ou para não fazê-la, mas você sabe muito bem que não é você que decide, é a Graça da Luz.
E todas as circunstâncias de sua vida serão, cada vez mais, ou marcadas pela Graça ou marcadas pelas resistências.
E viver resistências não é pejorativo, não quer dizer que você está atrasado do que quer que seja, nós jamais dissemos isso.
Nós dizemos, simplesmente, que, quanto mais é intenso, mais é evidente, mesmo se isso bata muito forte ou, mesmo, se seja um êxtase indizível que se produz, pouco importa, tudo isso tem apenas uma vocação: é a ação de Graça da Inteligência da Luz que põe em concordância o material e o espiritual.
Se o material e o espiritual não estão em adequação ou em concordância, ou seja, há uma dissonância e, portanto, os elementos que você pode observar, como eu disse, não nas vibrações, mas observados, diretamente, em sua vida.
Quais são os setores que colocam problema?
A Vida recapturará você, sempre, agora.
Você nada mais pode esconder, você não pode mais esconder-se de si mesmo.
Mesmo se você não veja, ainda, e que você esteja, cada vez mais, na raiva ou na rebelião, eu lhe garanto que isso vai atravessar, custe o que custar.
A transparência, você a viverá com chutes no traseiro, se você não pode vivê-la pela Graça.
Não porque alguém, uma entidade de Luz ou a Luz vá puni-lo.
Não, absolutamente, é, diretamente, oriundo do Choque da humanidade.
É o que você vive, nesse momento.
Há Choques agradáveis e Choques desagradáveis, há a aceitação ou a recusa, há a negação, também.
Vocês todos constataram, em suas relações que, por vezes, veem algo de muito claro no outro, vocês sabem que o que veem no outro está em vocês, não há outro modo.
Assim que vocês vejam alguma coisa que os prenda no outro, se vocês o veem, é que o reconhecem, portanto, vocês são portadores disso, como pessoa.
Caso contrário, se vocês fossem a Graça em manifestação, mas por que é que seriam tocados por um olhar, por palavras, por uma vibração, qualquer que fosse?
Portanto, é um encorajamento para dar-se um pontapé no traseiro, vocês mesmos, não para trabalhar ou procurar, isso é o mental que os obriga, mas cabe a você abandonar.
É preciso, de qualquer forma, que sua atribuição vibral...
Então, é claro, há atribuições vibrais que são mais feéricas, eu diria, quando você acede lá em cima – aliás, eu os espero, sempre hein, para alguns – vocês verão, por si mesmos.
Mas, já, vocês veem, nesse mundo no qual estão, aí, hoje, imediatamente.
O que é que você vive?
Será que você põe Cristo à frente?
Bom, eu não digo que Cristo vai fazer a declaração de imposto em seu lugar.
Mas esqueça-se disso.
Nos momentos em que você se serviu de seu mental para fazer uma tarefa, depois, olhe-se, não para analisar-se, veja, objetiva e claramente, o que você atravessa, não para culpar-se, não para condenar-se ou condenar o outro, uma vez que nem o um nem o outro existe.
O um e o outro são apenas jogos.
Então, atravessar isso não é explicá-lo, é apagá-lo.
Se você não compreende a diferença entre apagar-se e explicar, entre combate e Graça, tanto em você como em seu exterior, você terá pequenas preocupações ou, mesmo, grandes.
E essas preocupações serão cada vez mais orgânicas, nós o dissemos, elas tocarão suas estruturas físicas através de ataques violentos que são, também, eliminações, mas que são, também, a manifestação de suas resistências, ao mesmo tempo.
É, ao mesmo tempo, eliminação da resistência e capacidade para ver essa resistência, porque alguns de vocês, eu creio que, mesmo se estivesse escrito, preto no branco, vocês o recusariam, do mesmo modo.
Como se chama isso?
O EGO.
E, aí, é você, portanto, mesmo o que é visto do exterior, enquanto você não o tenha visto, para você, isso não existe ou não é verdade.
E, se a Luz o põe em face disso, quer seja em relação a um ser, em relação à família, mas é que você nada transcendeu de tudo isso, mesmo se você viva e tenha vivido o Si, você faz «tournicoti-tournicota».
Então, pare, coloque-se, deixe a Luz trabalhar, realmente.
E, se você se diz: «Ah!
“Sim, mas, então, aí, isso quer dizer que eu não posso fazer qualquer coisa», mas eu jamais disse isso.
“Sim, mas, então, aí, isso quer dizer que eu não posso fazer qualquer coisa», mas eu jamais disse isso.
É você que compreende isso, ou que interpreta assim.
Primeiro, a Luz, primeiro, o perdão, primeiro, a Graça, primeiro, Cristo, primeiro, a Eternidade.
E, se tudo isso não se resolve pela Graça, isso quer dizer que você mentiu para si mesmo.
Você recusa o que quer que você diga em sua Eternidade, de algum modo.
Então, se isso deve evacuar-se pelo corpo, isso se evacuará pelo corpo, porque há os que são muito teimosos.
E não me diga que é algo que você não quer ver, é o que é chamado, muito exatamente, a negação, no Choque da humanidade.
A negação, ao nível individual, não é o choque do fim do mundo, isso é ao nível coletivo.
Está em curso, mas vocês ainda não estão aí.
Mas o que você vive, a título de pessoa ou a título individual, em suas esferas, é exatamente isso.
Quem é que comanda?
A Graça ou o ego?
De que é feita sua vida?
Qual é a proporção do ego e a proporção da Graça?
Onde você está em sua sobreposição, confrontação, desaparecimento, Face a Face?
É isso que você vive, é isso a atribuição vibral.
É claro, se você sobe lá em cima, eu diria mais, mas é a você que cabe ver.
Se vocês deram, aliás, meia-volta, para alguns, é que vocês já sabem que essa atribuição vibral não lhe agradava.
E, se ela não lhe agrada, para nós, isso quer dizer que você faz o apelo.
Então, o que é que se faz?
Bem, há, ainda, mais Luz que chega, e mais confrontação.
Não somos nós que levamos a confrontação.
Há, ainda, mais Graça que se manifesta, e mais oposições, até o tempo que vocês tenham cansado de ir, de repente, ao alto, de repente, para baixo, de repente, à esquerda, de repente, à direita.
É isso que vocês devem ver agora, nada mais.
É muito simples, aliás, se você está em paz, total, você não tem, mesmo, necessidade de conhecer sua atribuição vibral, uma vez que você sabe que está em paz, aqui mesmo.
Por que é que os três dias confrontariam você a outra coisa que não essa Paz?
E, depois, se algo sai, violentamente, quer seja ao nível do corpo ou de não importa o quê, mas agradeça, também, perdoe e agradeça.
Então, você não sabe o que perdoar e não sabe o que agradecer?
Isso não é importante?
Será que você precisa de uma pessoa à frente ou você mesmo ou saber se é preciso perdoar ou agradecer?
O estado de Graça é um perdão perpétuo, é uma oração de agradecimento eterna, é isso que é preciso ver.
Veja-se a si mesmo, como eu disse, ocupe-se de seu traseiro, ocupe-se de você.
E o melhor modo de ocupar-se de si é desaparecer.
No serviço ao outro ou no Serviço total à Luz.
E a Luz é inteligência, portanto, Ela não tem necessidade de sua intervenção mental, Ela vai, diretamente, onde é preciso, Ela vai, diretamente, onde é necessário.
Antes, Ela não podia fazê-lo, porque vocês estavam cortados, ao nível solar.
Mas, aí, não há mais problema, não há mais ruptura, nós o dissemos: a Terra está Liberada.
Restava, simplesmente, a atualização nesse mundo, que se faz durante este ano.
É tudo.
É verdade que é preciso fazer silêncio.
O Espírito do Sol.
… Silêncio…
Continua II/II - 1ª Parte -
(em formatação)
Post. e Formatação
Semeador de Estrelas
http://semeadorestrelas.blogspot.com
Tradução e Divulgação
Célia G.
Leituras Para os Filhos da Luz
Fonte: https://lestransformations.wordpress.com/2015/05/09/oma-et-lesprit-du-soleil-avril-2015-q-r-1ere-partie/
Semeador de Estrelas
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Fonte: https://lestransformations.wordpress.com/2015/05/09/oma-et-lesprit-du-soleil-avril-2015-q-r-1ere-partie/