04/06/2015

ANAEL - Iª Parte -

Ensinamentos de Abril de 2015 

Eu sou Anael, Arcanjo.
7 maio 2015


Bem amadas Sementes de Estrelas, que a Paz, o Amor e a Verdade instalem-se entre nós.


Eu intervenho, entre vocês, como Anjo da Relação, da comunicação e do Amor, para completar, de algum modo, o que acabam de dizer o Arcanjo Uriel e o Arcanjo Miguel, concernente ao que se vive em cada um de vocês neste período.

Eu venho, portanto, se for necessário, explicitar o que tem necessidade de sê-lo, ainda, concernente aos mecanismos e à vinda da Ressurreição e da Ascensão.

Assim, portanto, eu aproveitarei do que emerge de vocês e dos questionamentos que vocês me colocam para entrar mais no detalhe, se for necessário, sobre alguns dos mecanismos da consciência, da vibração e de seu Templo, tanto efêmero como eterno, que se desenrolam nesse momento mesmo.

… Silêncio…

No espaço de seus silêncios e no espaço de meu silêncio, como nada emerge, o Espírito do Sol estará na obra.

Questão: você pode falar da ampola da clariaudiência e de sua relação com a última passagem?

Bem amado, existe, ao nível do que você nomeia «som», porque é assim que o ouvido percebe, o que eu nomearia, mais, emanação do Verbo e coloração do Verbo.

Existe certo número de sons que ilustra, cada um, passagens possíveis no caminho nomeado evolução, Liberação ou Realização nesse mundo.

Cada som corresponde a uma frequência ouvida ao nível do ouvido, que traduz tanto o grau de expansão de sua consciência como o grau de permeabilidade do canal de comunicação entre você e nós, nomeado Canal Mariano.

Assim, portanto, o som dessa época, que lhe é dado, talvez, a perceber ao nível de seus ouvidos, traduz-se por uma amplificação desse som, assim como uma modificação de frequência, que o conduz, cada vez mais, a fazer participar sua consciência na noção chamada e convencionada, nomeada o Apelo de Maria.

O que você vive, nesse momento, e o que cada um de vocês vive, em um grau de desenvolvimento ou de expansão diferente, conforme suas resistências e conforme a capacidade de acolhimento da Luz e de Cristo, traduz-se por certo número de sons.

Existem, fundamentalmente, sete sons.

Esses sete sons são apenas gradações da evolução da Liberação concebida como tal no corpo efêmero.


Aqui, de onde nós estamos, ao centro de seu coração, o som da Liberdade é o equivalente ao que foi nomeado, há algum tempo, o som do Céu e da Terra.

Esse som manifesta-se a você de modos diferentes, porque ele implica e inclui sua própria consciência.

Esse som não pode deixar indiferente, quando ele é percebido.

Ele se situa em uma oitava nomeada o Coro dos Anjos e, também, no nível o mais alto, que corresponde ao maha samadhi, ou seja, ao samadhi, que conclui a vida do Mestre liberado, em curso de liberação da forma.

Assim, portanto, ouvir o som é a preliminar para ouvir, embora todo mundo ouvirá, no momento vindo, na escuta coerente, eu diria, o Apelo de Maria e o Impulso KI-RIS-TI, que lhe dá a viver expansões de consciência e expansões de sons; esses sons que ultrapassam, então, amplamente, o que se convencionou chamar a ampola da clariaudiência para manifestar-se, eu diria, em ressonância no conjunto de sua consciência, como no conjunto de seu mundo.

Há, se você está atento, no momento das flutuações desses sons, flutuações de percepções de pontos de vibração inscritos ao nível das Portas, das Estrelas ou em toda parte do corpo, independentemente das Portas e das Estrelas.

Isso corresponde, aí também, à ressonância do Face a Face do Eterno e do efêmero.

Assim, portanto, esse som, mesmo se ele possa ser qualificado com certa frequência, o que é o mais importante é a indução que ele produz ao nível de sua própria consciência e ao nível da abertura de algumas funções ligadas às Estrelas ou, ainda, ligadas ao que vocês nomeiam chacras e que eu chamaria, nesse caso, Coroa radiante do coração ou coração Ascensional.

A revelação da Merkabah interdimensional nesse plano, pela revelação dos quatro Triângulos elementares e sua sintonização no Éter primordial de Vida traduz-se, para você, por uma modificação, também, do som percebido e do som que ressoa no interior de sua consciência.

Ele lhes é perceptível em diferentes momentos.

Ele lhes é acessível quando de alguns alinhamentos ou de alguns chamados da própria Luz, o que prefigura, de algum modo, o Apelo de Maria.

O som do Céu e da Terra são apenas o Canto da criação dos Universos e das Dimensões, presentes além das bainhas isolantes da Terra e dos véus isolantes da Terra.

O fato de ouvi-los em si, como ouvi-los em alguns lugares da Terra, como o fazem alguns irmãos e irmãs humanos, corresponde, efetivamente, às premissas do Apelo de Maria.

Trata-se do que foi nomeado de Trombetas, tanto aquelas que fizeram desmoronar as muralhas de Jericó como aquelas que são, por vezes, reproduzidas por alguns apelos em alguns ritos religiosos.

O som é aquele que desperta, é aquele que acorda; ele é, também, aquele que anuncia, por sua presença, a manifestação precisa de um elemento que não estava ali anteriormente.

O retorno do som do Céu e da Terra, antes de sua permanência, ouvidos, tanto interior como exteriormente, é apenas o reflexo da aproximação do que foi nomeado o Apelo de Maria e do momento que eu qualificaria de resolução final.

Eu acrescentaria, simplesmente, que quanto mais o som seja agudo, e mais ele sobe em intensidade, mais ele traduz a iminência, eu diria, de seu Reencontro.

Questão: como estabelecer a relação perfeita?

Bem amada, a relação perfeita, quer seja entre você e uma alma irmã, entre você e sua mônada, entre você e qualquer sistema, entre você e qualquer pessoa, será a mais harmoniosa a partir do instante em que há desaparecimento, de um lado e do outro da relação, ou seja, desaparecimento de sua pessoa, como da pessoa ou da situação com a qual você se relaciona.

A melhor das relações não é, portanto, uma relação, mas um princípio de comunhão, de fusão e de dissolução.

Aí está a relação exata.

Não pode ser encontrada, no efêmero, relação duradoura, qualquer que seja a duração, que supera, obviamente, o espaço da relação inscrita entre o nascimento e a morte, seja da relação, seja das pessoas, seja das situações, seja dos objetos com os quais existe a relação.

A relação é tributária do dois, a união e a dissolução são tributárias de Cristo.

Assim, portanto, a melhor das relações é aquela que, de algum modo, põe fim à relação, no aparecimento da comunhão, da fusão ou da dissolução.

A melhor das relações é aquela que não é impregnada de qualquer efêmero, de qualquer medo, nem de qualquer projeção no outro ou na situação ou no objeto.

A partir do instante em que não há projeção, não pode ali haver apropriação.

A partir do instante em que essa relação estabelece-se sem apropriação, há a porta aberta para a Liberdade e para o Amor, que não depende de uma pessoa, nem de um sujeito, nem de uma situação, nem do que quer que seja mais que não de si mesmo com Cristo.

A relação inscreve-se, nesse mundo, como o meio de encontrar ou de dar sentido à referida relação ou à referida situação.

A comunhão dá-lhe a viver o interior, a fusão e a dissolução dão-lhe uma deslocalização da consciência que lhe dá, de algum modo, a viver a reciprocidade na qual não pode existir o mínimo sentido de ser uma pessoa com um medo, com medos ou com qualquer elemento que faça obstáculo à manifestação do Amor.

Questão: a partir da intervenção dos Arcanjos, eu tenho a impressão de ser atravessado do ponto ER ao ponto KI-RIS-TI. Qual é a explicação disso?

Bem amado, a única explicação é a própria lógica da Presença vibral dos três Arcanjos que nós somos, que vieram hoje.

Há, em cada uma de nossas Presenças, e como foi anunciado, uma Trindade diferente daquela que você conheceu até agora, que realiza, efetivamente, como você diz, a passagem entre o ponto KI-RIS-TI, o ponto ER, mas, também, o chacra do coração, em seu ponto central.

É, exatamente, o sentido de nossa Presença.

Ela age, especificamente, nessa região de seu corpo, mas, também, nessa região de sua consciência que é ligada, se posso exprimir-me desse modo, à integração total da dimensão Cristo em sua presença efêmera.

Isso se junta às múltiplas passagens e aos múltiplos momentos vividos durante esses últimos anos, que lhe dão a viver o equilíbrio da cruz ou, se prefere, o centro da cruz.

Quer trate-se dos elementos, quer trate-se da Cruz da Ressurreição e do sacrifício preliminar à Ressurreição, isso corresponde à mesma ressonância e às mesmas estruturas, se posso dizer, presentes, ao mesmo tempo, no efêmero e no Eterno.

Assim, portanto, a partir do instante em que você percebe o que se desenrola entre KI-RIS-TI (Porta) e ER (Porta), ou, ainda, o 
chacra do coração, isso corresponde à movimentação do que foi nomeado não mais, unicamente, o coração Ascensional, não mais, unicamente, o Triângulo radiante do coração, mas,
bem mais, a estrutura do Coração de Diamante ou a estrutura do Coração de Eternidade, que transborda e reagrupa, de algum modo, o que foi nomeada a Coroa radiante do coração, o coração Ascensional, a Merkabah, o Canal Mariano, a Onda de Vida, a Onda do Éter e o conjunto de estruturas despertas ao nível desse corpo efêmero.

Assim, portanto, a percepção de um circuito, na falta de melhor termo, entre a parte de trás e da frente, entre KI-RIS-TI e o coração ou KI-RIS-TI e o ponto ER é, para você, o significado preciso, como para cada um de vocês, de que o momento do desaparecimento far-se-á cada vez mais evidente no interior de vocês, com uma consciência que estará ainda mais lúcida, se posso dizer, no momento de seu retorno nesse mundo.

É essa passagem que foi realizada há dois meses, pelo Arcanjo Uriel.

É essa passagem que nós utilizamos, uns e outros, quando somos acompanhados do Espírito do Sol.

Nós chegamos pelo Canal Mariano.

Nós penetramos, assim, pelo Canal Mariano, ao mais próximo do eixo central de seu corpo.

Nós penetramos, assim, seu coração, e revelamo-nos, assim, no interior de seu coração, o que permite pôr fim, aí também, como eu o exprimi anteriormente, à própria noção de relação entre nós e vocês.

Porque, para fundir conosco, não deve mais existir relação, mas a evidência de nossa presença em vocês.

É, portanto, normal perceber algumas Portas na ordem de intervenção que lhes é proposta hoje.

Questão: ter uma sensação de calor, que se alterna com uma sensação de frio no anel em torno dos tornozelos continua com o mesmo significado?

Bem amado, eu responderia, efetivamente, que tem o mesmo sentido, mas, além disso, eu atraio sua atenção: o calor é o fogo de vida, o frio é o que condensa e reduz.

Passar do calor ao frio mostra-lhe suas múltiplas reversões existentes – como em todo ser humano, atualmentenão, ainda, estabilizadas na Liberação, viver essas alternâncias e essa passagem do calor ao frio e do frio ao calor.

O fato, simplesmente, de sentir, de novo, laços nos tornozelos ou nos pulsos faz apenas traduzir a necessidade de permanecer no Aqui e Agora, qualquer que seja a presença desse fogo, qualquer que seja a presença de Cristo, porque isso acontece aqui e em nenhum outro lugar.

Do mesmo modo que seu humor pode oscilar, conforme as circunstâncias ou não de sua vida, do mesmo modo a regulagem térmica, do mesmo modo que a regulagem que eu nomearia de sensorial, se quiser, correspondem tanto ao som como à sensibilidade cutânea, ou tanto ao paladar, ao olfato, à visão e à audição, tudo isso é ligado aos basculamentos e às reversões incessantes, que põem, de algum modo, cada vez mais, em sintonia o Eterno e o efêmero.

A mobilidade do humor, a mobilidade das manifestações vibrais como das manifestações dolorosas fazem apenas traduzir a passagem de um ao outro e do outro ao um, e a rapidez com a qual isso se produz.

Eu o lembro, e eu lembro, de maneira geral, que há certo número de anos de seu tempo terrestre, foi-lhe necessário preparar-se, de diferentes modos, para acolher e receber a Luz.

Os tempos dessa preparação terminaram.

Eles passam, agora, ao trabalho e à prática, aqui mesmo, de sua Eternidade, e isso, efetivamente, pode traduzir-se por diversas oscilações e, como o disse o Arcanjo Uriel, por diversas reversões de percepções, de sensações, de humor como de qualquer outra coisa.

Questão: a que corresponde a ausência de som, durante alguns instantes?

Bem amada, quando o som apaga-se ao nível do Canal Mariano, como ao nível do que é percebido pela alma e a própria consciência, ou pelo próprio Espírito, a um dado momento, após o crescimento da intensidade e da frequência, virá algo de profundamente diferente que é, efetivamente, o desaparecimento de toda vibração, o desaparecimento de todo sentido e de todo som.

Isso é diretamente ligado à última Passagem e à instalação definitiva na Liberdade.

Eles são, de algum modo, as premissas do Apelo de Maria que, eu o lembro, será acompanhado de três dias de descida nas trevas, ou seja, na Eternidade, o que põe fim a toda vida limitada e separada em um espaço de tempo limitado, o que permite posicionar, definitivamente, o que você é, se já não foi feito até o momento, não mais como passagem ou reversão, mas, bem mais, como estabilidade definitiva de seu ser.

Assim é o sentido do apelo da Luz pelo som, assim é o sentido da Liberação pelo desaparecimento do som.

Obviamente, o desaparecimento do som acompanha-se da Liberdade, mas essa Liberdade é experimentada na Morada de Paz Suprema.

Ela é, portanto, um elemento que vai aproximá-lo do Reencontro eterno consigo mesmo e posicioná-lo, definitivamente, na Eternidade.


Questão: quando Cristo-Miguel revela o fogo no conjunto das estruturas, quais são o impacto e a finalidade disso?



Post. e Formatação
Semeador de Estrelas

http://semeadorestrelas.blogspot.com

Tradução e Divulgação
Célia G.
Leituras Para os Filhos da Luz

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