"Então, se você passa seu tempo a reclamar,
a queixar-se, a viver sofrimentos, a
viver confrontações com o outro,
com não importa qual energia,
o que é que isso prova"?
"Que você não desapareceu".
O ESPIRITO DO SOL
2ª Parte
12 mai 2015
Questão: eu sinto, frequentemente, um ar fresco em minha fronte e em minha bochecha esquerda, com a sensação de respirar um ar fresco e puro.
Isso é normal.
Há um tubo desse lado, que se chama o Canal Mariano.
Esse Canal Mariano aproximou-se da bochecha.
Ele não está mais afastado de você, ele se aproximou do eixo central.
É completamente lógico, você pode, mesmo, ouvir falar, você pode ter correntes de ar fresco que passam assim, porque coisas circulam através disso.
Não há apenas as Presenças que descem, há, também, uma conexão privilegiada à Fonte e ao Canal Mariano, assim como o conjunto de suas estruturas está forrado, agora, eu o lembro, de partículas adamantinas, não, unicamente, nas Portas e nas Estrelas, não, unicamente nos chacras, mas em todo ponto.
E o Canal Mariano é, exatamente, a mesma coisa.
Então, isso pode esquentar, dar uma circulação de ar fresco, você pode ouvir falar e, efetivamente, você o percebe, cada vez mais, ao nível da bochecha esquerda e na fronte esquerda, lateralmente, mas muito próximo da linha mediana em relação ao que era antes.
Quer dizer que, aí também, há uma espécie de fusão e é nessa aproximação do Canal Mariano que você irá dar-se conta de que nós estamos, integralmente, presentes em você.
Estando presentes em você, qual é o interesse do Canal Mariano?
Isso não é contraditório: foi preciso recriar essa impressão de distância, mesmo em relação à vibração, para permitir-lhes tomar consciência da ilusão de tudo isso.
Então, sim, o Canal Mariano, esse tubo, está repleto de vibrações, ele está repleto de Luz, ele está repleto, também, dos Hayot Ha Kodesh.
E tudo isso você vive, nesse momento.
Quer seja uma Presença, quer seja, realmente, o Cavaleiro do Ar que é percebido assim e que trabalha, diretamente, em seu coração, ou seja, o trabalho que se produz, agora, é a síntese do que foi nomeada a figura geométrica do coração.
É bem mais do que o coração de Eternidade, é bem mais do que o coração vibral, é Coração de Diamante, é preciso, efetivamente, dar nomes, não é?
Mas para traduzir-lhe que isso nada mais tem a ver com o que você conhecia até agora, e que esse Coração de Diamante libera você, irremediavelmente.
E eu creio que houve a primeira questão que correspondia a um coração que queima.
Mas é exatamente isso «consumir-se de Amor».
Por que «consumindo-se de Amor»?
Quando você vê nossas irmãs Estrelas, por exemplo, que queimaram de Amor por Cristo, no Ocidente, ou queimaram de Amor pela Fonte, no Oriente, é claro que elas estavam presentes, elas não fugiam desse mundo, mas tinham, de qualquer modo, em oração, o fato de juntar-se ao Esposo.
Porque, quando você viveu o abraço de Cristo, para que lhe serve...
Então, é claro, você pode dizer: «isso me serve, porque eu estou no Serviço ao outro, eu tenho necessidade de dar aos outros o que eu recebi».
Tranquilize-se, se você tem a fazê-lo, isso se fará, o que quer que você queira e o que quer que você pense.
Mas, se você empurra, mesmo, o raciocínio até o limite, você vai, realmente, dar-se conta de que, mesmo isso, mesmo se seja importante para a Graça da Luz ter ancorado, semeado e irradiado essa Luz, porque a Luz parecia muito distante, muito inacessível, mesmo seguindo Cristo ou seguindo o que quer que seja, aliás, mesmo inclinando-se a si, sem seguir ninguém nem o que quer que seja.
E, no entanto, algumas Estrelas, alguns Melquisedeques viveram isso.
É o momento no qual algumas dessas Estrelas – e, sobretudo, para os Melquisedeques – qualquer que fosse sua compreensão do universo, quaisquer que fossem seus potenciais espirituais e seu poder espiritual, aceitaram o sacrifício de Cristo.
E o sacrifício de Cristo faz o quê?
No antigo tempo, antes de trinta anos, criava os estigmas, a estigmatização.
Isso não é uma doença, é alguém que quis muito ser Cristo, apenas para sentir esse Contentamento, não para construir cenários e portar a boa palavra, porque nenhuma boa palavra dá a você a Verdade e a Liberdade, apenas você mesmo é que a dá, a si mesmo, sempre.
E nós o temos dito, sempre, aliás.
Exceto, é claro, quando há um evento nomeado coletivo, que vem pôr fim a algumas formas de experiências.
Mas, aí tampouco, não é você que decide.
Portanto, é muito importante ver isso.
E, quando o Coração de Diamante, o Contentamento é infinito, e quase permanente, para que serve jogar de querer ajudar, de querer servir?
E você não serve a si mesmo, você não está nem no serviço a si nem no serviço ao outro, uma vez que, para o Absoluto, o que é que isso quer dizer, «o serviço»?
Isso quer dizer, ainda, uma relação, isso quer dizer, ainda, que há uma manifestação, isso quer dizer que há, ainda, a errância na crença de um salvador, na crença de uma melhoria, de uma evolução, de uma transformação.
E você vê, diretamente, naquele momento, qual é seu ponto de vista.
Você não pode pretender evoluir, você não pode pretender transformar o que quer que seja em si, ou ao seu redor, se você é, realmente, Liberado.
Porque a Luz, lembre-se: para aquele que é Liberado, não tem, mesmo, noção de serviço.
Como disse Cristo, quando Ele curou aquela que tinha sangramentos, Ele não curou, Ele, simplesmente, disse:
«Quem me tocou?».
«Quem me tocou?».
Mas você está no mesmo estado.
Se você é, realmente, essa Graça, por que ter necessidade de pôr no serviço essa Graça?
Ela já é, ela mesma, o Serviço.
E isso necessita de seu desaparecimento, mesmo se você respire, ainda, nesse mundo, ou seja, como você sabe, tornar-se humilde e não interferir.
Será, sempre, o ego e o que é limitado que quererá interferir, arranjar as coisas ao seu gosto, mesmo em relação a uma conformação com a Luz.
Isso não quer dizer que se deva rejeitar toda noção de transformação, isso quer dizer, simplesmente, que, a um dado momento, seria, talvez, mais sábio colocar-se a boa questão: «Onde eu estou?
Onde eu estou e quem sou eu?».
Onde eu estou e quem sou eu?».
Se você quer que as coisas se movam, não se mova, você mesmo.
Se você quer aproximar-se do mecanismo celeste que está a caminho, deixe a Luz trabalhar, não interfira em nada, aproveite a vida, toque música, aperte-se nos braços, bata-se, se isso o diverte, mas não misture a Luz a isso porque, se você mistura a Luz a isso, você se coloca, de imediato, na dualidade.
O que é que você quer que faça a Graça aí?
Tudo o que havia dito Bidi, de modo retumbante, à época, hoje, você deve pôr em prática.
Não através da refutação, mas será que você vê, realmente, claro?
Será que você segue as vibrações que você vive, as palavras que você pronuncia e que vê, nem sempre, aonde você vai ou onde você permanece?
A pessoa não lhe é de qualquer utilidade, estritamente nenhuma, para essa resolução final.
Mergulhe na Paz, mergulhe na Alegria, deixe a Vida desabrochar na espontaneidade do instante: se é um soco, é um soco, se é um riso, ria.
Seja espontâneo, nada reprima, deixe tudo sair, mas não faça esforço, não trabalhe, isso se faz sozinho.
Se isso não se faz é que há, ainda, uma pessoa, um personagem que crê controlar a Luz e dirigir a própria vida.
Sim, ele dirige a personalidade, mas quem comanda?
É a personalidade ou é a Graça?
É a Eternidade ou é o efêmero?
Seria tempo, talvez, de pôr em prática todas as vibrações que você recebeu.
Aliás, deram-lhe elementos extremamente importantes.
Nós não lhe demos antes porque, mesmo se você os tivesse vivido.
Isso não correspondia a um número suficientemente importante de indivíduos, mas, também, de partículas adamantinas que permitiam a expressão dessas forças arquetípicas.
Isso não correspondia a um número suficientemente importante de indivíduos, mas, também, de partículas adamantinas que permitiam a expressão dessas forças arquetípicas.
Deram-lhe isso ontem, ou nos dias anteriores, ou nos dias seguintes, mas tudo isso, onde você põe sua consciência, onde?
É resolver o que lhe opõe o outro, o que lhe opõe a Vida, o que o que lhe opõem seus medos.
Ponha o Amor à frente, atrás, em cima e embaixo, por toda a parte.
Esqueça-se de todo o resto, porque todo o resto é apenas a falta de amor.
Só a alegria, a espontaneidade, a criatividade põe você na corrente da Vida e podem ser-lhe de uma ajuda, por vezes, indispensável.
Jogue o jogo.
Mas esteja consciente de que é um jogo, é tudo.
O mais importante não é o jogo, é a Graça, a Luz, o Amor, a Verdade, a Eternidade.
De sua posição, o que eu nomeei a atribuição vibral, você tem todas as cartas na mão.
Eu penso, por exemplo, nessa questão do xamanismo, quando algo se produz, seja de maneira totalmente inesperada, seja porque isso amadureceu, isso se amplificou, como um abscesso que aumenta, que cresce, mas deixe-o sair.
Pare de querer espremer esse abscesso, deixe-o amadurecer.
Deixe sair o que sai, não se ocupe disso, porque, como você quer verificar que a Graça está aí, se você é uma pessoa que está trabalhando, em qualquer domínio que seja?
Você vai aperceber-se, em cada circunstância de sua vida, de que essa confrontação, esse Face a Face entre o ego ou o efêmero e o Eterno vai tomar atitudes – isso foi dito – não, unicamente, cada vez mais evidentes, mas, também, cada vez mais intensas.
Não para julgá-lo ou condená-lo, simplesmente, para que você consiga, enfim, de uma vez por todas e, se possível, antes do Apelo de Maria, ver-se, realmente, saber quando há uma pessoa e quando não há mais ninguém.
Aliás, eu posso dizer-lhe: assim que você reclame em relação a não importa qual circunstância, é que você é uma pessoa, não é mais complicado do que isso.
E uma pessoa, nesse mundo, não é um corpo de Existência e uma consciência na qual o Si está liberado.
Aí está a armadilha, sobretudo, agora.
Antes, havia aproximações que podiam tomar anos.
E, aliás, a aproximação maior do Espírito Santo desenrolou-se em mais de trinta anos.
Mas tudo isso terminou, as egrégoras terminaram.
Só a Graça permite-lhe ser o que você é, realmente, quer seja o Si ou o Absoluto, mas, em caso algum, a pessoa.
E será que você se vê a si mesmo?
É que sua pessoa pode manifestar-se, às vezes, de modo muito visível e é, aliás, tão visível que, às vezes, você não a vê e são, sempre, os outros que a veem por você.
Mas, enquanto você não a tenha visto, se o dizem a você, isso nada mudará, uma vez que, mesmo você, se você diz o que viu, isso quer dizer que você voltou a descer à pessoa.
Então, qual é o Serviço aí?
Mas o melhor dos serviços é a Graça, é viver o milagre a cada minuto, como Cristo disse:
«Quem me tocou?».
«Quem me tocou?».
Isso se produziu algumas vezes, em Sua encarnação: quando Ele expulsou os demônios, quando Ele expulsou os mercadores do templo, quando Ele curou o paralítico e o cego, quando Ele ressuscitou.
Mas, hoje, tudo isso você pode viver, a cada minuto, com a mesma intensidade, mesmo se você não se aperceba disso.
Não é porque você não tenha, mesmo, sonhado e que seja necessário, simplesmente, sonhar com isso, mas, sobretudo, não pensar em fazê-lo.
Esqueça-se de tudo isso.
Quanto mais você se apaga, mais você deixa apagar-se o que lhe atravessa e o que emana pela Vida em sua vida, em suas circunstâncias, todas essas circunstâncias serão apelos à Graça, qualquer que seja a forma que isso tome.
Quando estiver farto de acreditar que você evolui – e, isso, nos tempos extremamente reduzidos –, quando você estiver farto de acreditar que pode melhorar suas falhas, quando estiver farto de crer que você pode, um dia, viver a alegria e, no outro dia, a tristeza, bem, você descobrirá a Graça como um estado permanente, aqui mesmo, não antes.
E, no entanto, isso nós o temos dito e repetido, nós lhe temos dado marcadores, quer seja ao nível dos eventos, quer seja ao nível das vibrações, nós temos explicado muitas coisas: o que são as Estrelas, como colocá-las em função.
Nós demos as premissas e a própria descrição da Onda de Vida, antes que ela aparecesse.
O que é que você precisa mais para desaparecer?
Agora, isso se torna urgente, essa questão:
«A que você se prende? De que você tem medo?».
Veja isso, porque a Graça vai mostrar-lhe, cada vez mais.
A Graça apenas pode «ser», porque você é a Graça.
Então, se você passa seu tempo a reclamar, a queixar-se, a viver sofrimentos, a viver confrontações com o outro, com não importa qual energia, o que é que isso prova?
Que você não desapareceu.
Então, como você quer, sem viver esse desaparecimento – o que será o caso, eu o lembro, durante os três dias – como você quer estar na paz?
Como você quer estar na mesma alegria, se lhe atiram uma bala no ombro ou que lhe ofereçam flores.
É a mesma coisa, são apenas circunstâncias.
É a pessoa que vai colorir isso em bem, em mal, em agradável, em desagradável.
Então, todas as palavras que você diz, todos os comportamentos que você adota, tudo o que lhe acontece é apenas o fato da existência de uma pessoa.
De acordo?
Então, cabe a você ver.
Cabe a você ver onde você se coloca e, como nós o dissemos, isso é visível como o nariz no meio da cara, mesmo se você não o veja.
As próprias palavras, os pensamentos que você tem, as relações que você tem fazem apenas traduzir isso.
Há alguém aí ou não há mais ninguém?
É nesse sentido que nós temos repetido que nós estamos, todos, em você.
E, aliás, o Canal Mariano que se aproxima, a fusão de tudo o que tem sido descrito, se você o vive, vibratoriamente – e mesmo se você não viva qualquer vibração – será que você vê, claramente, em sua vida?
Não para responder a tal questão, mas na Graça que você é.
Você está voltado para si, verdadeiramente, ou, então, você está voltado para sua pequena pessoa, com suas necessidades de transformação, de evolução, com essa necessidade de resolver conflitos, tanto em si como no outro.
Enquanto você não tiver compreendido e vivido que, mesmo o pior dos inimigos, está em seu interior, o que é que você quer fazer?
Nós nada mais podemos fazer.
Nós podemos apenas dar-lhe os últimos elementos de colocação no serviço dos Hayot Ha Kodesh, ou seja, dos quatro elementos e seu princípio para, ainda uma vez, que você verifique, por si mesmo.
Mas, uma vez que você tenha verificado, por si mesmo, será que você quer, enfim, capitular?
Será que você vai, enfim, deixar o Amor emanar de você, completamente, e não, simplesmente, por pequenos toques ou quando você reencontra alguém que lhe é agradável, vibratória, energética ou esteticamente?
Será que há, ainda, em você, a rejeição do que quer que seja?
Isso não quer dizer que seja preciso, por exemplo, lutar contra uma doença, mas, por exemplo, o modo pelo qual você reage, o modo, mesmo, pelo qual você se ocupa de uma doença faz apenas traduzir seu ponto de vista.
Será que, por exemplo, entre os Melquisedeques que tiveram cânceres, ou algumas Estrelas, será que elas experimentaram as necessidades de lutar contra ou será que elas, também, entregaram seu sofrimento a Cristo?
E veja os resultados.
Olhe, por exemplo, do lado de Irmã Yvonne Amada, olhe o que aconteceu na vida dela.
Olhe, por exemplo, o bem amado Sri Aurobindo: seu corpo estava na agonia, ele estava morto e estava em Luz ao redor de seu corpo antes de deixá-lo.
Será que ele se preocupava que seu rim não funcionava, porque ele morreu assim?
Mas não, absolutamente.
Porque ele estava na Graça, ele estava na aceitação total e irremediável da Luz que ele era.
E, nesse Face a Face, você vive tudo isso, quer você perceba o corpo de Existência em sua estrutura periférica, ou seja, os formigamentos que sobem ou que descem, que tomam todo o corpo, ou quer seja através de sua constituição íntima, os Triângulos elementares da cabeça, do corpo.
Ou será que você é mais levado no que o faz sofrer psicologicamente ou em seu corpo?
Onde você pega a energia?
Onde você mostra sua Graça?
Se essa Graça não é sólida e se uma pessoa olha-o atravessado ou, assim que surge um problema em sua vida, você fica desestabilizado, isso quer dizer o quê?
Eu creio que a resposta é clara, não há necessidade de procurar de meio-dia às quatorze horas, não há necessidade de uma confirmação.
Nós temos dito, aliás, que tudo o que se manifesta em sua vida é destinado apenas a fazê-lo posicionar-se, aí ou alhures, no Eterno ou no efêmero.
E o resultado que decorre é o que você vê hoje.
E, aliás, você se dá conta, efetivamente, de que há alguns problemas, digamos, que você não pode resolver.
Nem pela consciência, nem, mesmo, eu diria, pelo Amor, porque, aí, você o projeta, o Amor.
Quando você tiver cansado de lutar, quando tiver cansado de ver sem atravessar, sem transparência, bem, então, você capitulará.
E isso será, de qualquer modo, inexorável, no momento do Apelo de Maria.
E isso será, de qualquer modo, inexorável, no momento do Apelo de Maria.
Mas, se você não capitula agora, isso quer dizer que suas resistências estão, ainda, presentes, mesmo se você viva o Si.
Você não viu que não há qualquer espécie de continuidade na consciência, na alma, nesse mundo, e que a única continuidade, justamente, está fora da consciência.
Ela é o que você é.
Então, parece que é preciso que eu faça isso, também, pelo Silêncio.
Isso não vai ser fácil.
Pelo Espírito do Sol.
… Silêncio…
Bem, a questão seguinte pode ser enunciada.
Questão: a que corresponde o fato de ver aparecer e desaparecer, no campo de visão, pontos de luz azul, muito brilhantes?
Caro amigo, de momento, nós temos falado das doze Estrelas, dos quatro elementos, das doze Estrelas localizadas na cabeça mais os quatro pontos centrais, agora.
Mas é preciso saber, também, que cada uma dessas Estrelas vai agenciar-se diferentemente, para dar nascimento, na visão mais do que na percepção, de algumas formas específicas de pontos de luz azul, em um primeiro tempo, que podem aparecer com os olhos fechados, aparecer ou à esquerda, ou no meio ou, levemente, à direita ou, ainda mais à direita ou levemente à esquerda e mais à esquerda.
As doze Estrelas que você sente em torno da cabeça, quando você está no corpo de Existência, você tem, de fato, Triângulos que vêm encaixar-se uns nos outros, ao nível do que você nomeava, antes, o terceiro olho.
São as Asas.
As Asas de Isis, por exemplo, que se encontram aqui e que dão, por vezes, essa sensação de faixa ou de semi-coroa anterior.
E, frequentemente, olhos abertos, isso lhe aparece como pontos azuis e, por vezes, brancos, extremamente brilhantes e densos em luz.
Você vê suas Estrelas, e as Estrelas estão em você.
Não há outra resposta em relação a isso, então, a resposta do Espírito do Sol, no silêncio.
… Silêncio…
Questão seguinte, e eu vou deixar o lugar ao Espírito do Sol.
Mas eu escuto o enunciado, também, isso me interessa.
Questão: muitas relações transformam-se de modo inesperado e repentino: amigos muito próximos afastam-se, casais separam-se, outros se formam, muito rapidamente. Isso está em relação com atribuições vibrais diferentes?
O ESPÍRITO DO SOL
Nesse tempo de Graça, que se multiplica ao infinito em seu mundo, o resultado observado nem sempre é a Graça, mas pode parecer exatamente o oposto, mas não é nada disso.
A rapidez de alguns movimentos, a brutalidade de algumas manifestações está aí apenas para colocar cada um de vocês na adequação total com o lugar o mais adequado ao que há a viver, no momento do Apelo de Maria.
Agradeça, portanto, à Graça, independentemente do que aconteça, porque o que acontece é, muito precisamente, o que lhe permite estar ao mais próximo do Apelo de Maria.
A atribuição vibral, é claro, pode ser evocada, ela faz parte disso, porque a Graça corresponde, também, à atribuição vibral.
Tudo o que se desenrola de modo, por vezes, repetitivo, mas cada vez mais incômodo ou cada vez mais feliz, toda modificação que lhe cai por cima ou que cai sobre uma relação ou sobre uma situação tem, sempre, a mesma causa e a mesma origem: o desenvolvimento da Graça, de seu veículo de Existência, seu Face a Face entre o Eterno e o efêmero.
Tudo isso é a resultante da sobreposição dos planos ilusórios, efêmeros com a Eternidade.
A Eternidade não se embaraça, como eu disse, com qualquer história, qualquer condição e qualquer regra ou lei desse mundo, porque a Graça conhece apenas uma lei, que é a lei de Graça.
A ação de Graça tem por particularidade ser desprovida de toda noção temporal.
Assim, portanto, ela pode manifestar-se de modo instantâneo e, em todo caso, tal como foi exprimido por esse questionamento, de modo cada vez mais violento, por vezes, sem qualquer explicação, mas como um elemento imperioso e inesperado ou que se repete, ao contrário, em sua vida.
Tudo isso participa da mesma Evidência, da mesma Luz, da mesma Graça.
E isso faz apenas começar, em termos lineares de seu tempo.
Cristo disse: «Aquele que quiser salvar sua vida, perdê-la-á».
Aquele que entregar seu Espírito nas mãos do Pai não terá que se preocupar com nada, porque ele será regado, diretamente, na Graça.
O que quer que se produza e desenrole-se em sua vida, ele aceitará, com a mesma felicidade, com a mesma evidência, porque ele vê apenas a Graça no trabalho, enquanto aquele que vai reclamar, aquele que vai recusar poderá apenas instalar-se, cada vez mais, na raiva e na dor que ele mesmo mantém, por seu não Abandono à Verdade Eterna.
Assim, portanto, cada vez mais e de modo cada vez mais expressivo e ruidoso, de modo cada vez mais intenso, você vai constatar que o que não se resolveu em sua vida vai resolver-se de maneira brutal e violenta para a pessoa, mas na Graça a mais total para aquele que aceita superar o fato de ser uma pessoa.
As reviravoltas, como disse o Comandante – um dia branco, um dia negro –, são apenas o reflexo de sua incapacidade temporária para reconhecer a obra da Graça e a ação da Graça em sua vida, porque há apenas ela que age, há apenas ela que se manifesta.
Ali ver outra coisa é, simplesmente, apenas um olhar alterado pelo véu da pessoa, pelo véu dos condicionamentos, pelo véu dos a priori e pelo véu daquele que não pode ou não quer, ainda, soltar o que deve ser solto.
… Silêncio…
(em formatação)
Questão: um adolescente viu, a cada noite, luzes azuis acima de sua cama e, uma noite, uma entidade masculina de luz azul sentou-se sobre o canapé que o observava. Quem era? Isso está em relação com sua origem estelar e a atribuição vibral?
O.M. AÏVANHOV
Post. e Formatação
Semeador de Estrelas
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Tradução e Divulgação
Célia G.
Leituras Para os Filhos da Luz