14/05/2016

MARIA - A RESSURREIÇÃO - (Parte II)

Eu sou Maria, 
Rainha dos Céus e da Terra

"Eu o convido a ser feliz, não nas circunstâncias desse mundo, mas na redescoberta 
do que você é".

Maio de 2016


Durante esse mês de maio que se precisa, é-lhes dada a viver sua eternidade com uma acuidade sempre maior e uma lucidez sempre maior.

É, também, durante esses momentos específicos, que sua capacidade a mais nítida e a maior para ser o que vocês são aparece.

Quaisquer que sejam seus ideais, o que quer que vocês concebam como liberdade em sua alma ou em seu Espírito, isso se concretiza, tanto em vocês como nesse mundo, o que os chama sempre mais a sair das histórias, dos conflitos e de tudo o que pode resistir, tanto dentro como fora, o que atrai, sempre mais, sua consciência para a Liberdade, na qual ela não pode apoiar-se sobre outra coisa que não essa Liberdade.


- Continuação: Parte II -

O Espírito de Verdade, o Espírito de pureza, revelam-lhes a beleza e a pureza deles, tanto mais que os fazem cessar o que volta e remonta, se posso dizer, do efêmero, o que os leva a um espaço no qual a minha presença é-lhes adquirida e no qual não há sofrimento, nem dúvida, nem questão.

Vocês chegam ao momento no qual nada mais há a preparar, no qual nada mais há a adquirir ou a desenvolver, APENAS SER, sem condição e sem reticência, o que vocês são em verdade.

O conjunto de meus filhos da Terra e desse Sistema Solar aproxima-se, agora, da Verdade, como jamais foi o caso, ainda, até agora.

Vocês acolheram a Luz, vocês a deixaram trabalhar em si, e descobrem, agora, que vocês é que são a Luz, não no efêmero, não nas alegrias e nas dores desse mundo, mas como verdade primeira.

Quaisquer que sejam os obstáculos de seu corpo ou reticências ainda presentes, vocês sentem, efetivamente – e sentirão cada vez melhor – que não há outra possibilidade que não a de nascer na eternidade, renascer na essência, que tudo o que vocês podiam, ainda, imaginar ter que segurar ou controlar não pode mais ser segurado nem controlado, o que concorre, então, ao Abandono final, fazendo como meu Filho, dizendo «Pai, eu entrego o meu Espírito em suas mãos.».

Além da história, além do símbolo e do alcance dos eventos históricos dessa Terra, há bem mais a Evidência da lei de Um, na qual tudo é Um, na qual tudo é jogo, e na qual tudo é Liberdade, porque, nessa verdade, ninguém pode ser diminuído nem mesmo sofrer de qualquer falta ou de qualquer problema que seja.

Eu lhes digo, também, nessa oração perpétua que, agora, deve surgir em vocês, para irem para o que é evidente, não mais, unicamente, nos apelos da Luz, como isso se produziu durante todos esses anos, mas serem, vocês mesmos, a Luz do Apelo.

Vocês não têm necessidade, para isso, de palavras, nem de explicações, nem de compreensão, vocês têm apenas que deixar florir essa rosa de seu coração; toda a nutrição dessa rosa está em vocês.

Quer vocês me percebam pela vibração, pelo Canal Mariano ou que me imaginem na perfeição que é sua, pouco importa, qualquer que seja o caminho de aproximação de nossa relação, apenas é importante sua consciência pura, aquela que não está obstruída com pesos desse mundo, aquela que não conhece, aliás, qualquer peso e jamais o conheceu.

Eu os convido a superar toda forma, todo nome, para não mais serem separados, em qualquer ato de sua vida ou de suas relações.

Na hora em que – como as minhas irmãs Estrelas disseram – os sons do céu e da Terra generalizam-se, na hora em que a Terra vive seu próprio parto em sua nova dimensão, há o mesmo em cada um de vocês.

Cada um de vocês, ao vir, atualizou seu programa, se posso dizer, na Liberdade; isso foi nomeado, há alguns anos, «a atribuição vibral».

Nesse momento de Face a Face e de sozinho, se vocês aquiescem, se o aceitam, vocês encontrarão a totalidade do mundo, a totalidade das dimensões, a totalidade de vidas e de experiências de consciência em seu coração.

Quer seja através das linhagens estelares, das vidas passadas nesse mundo, tudo isso que se revelou e manifestou, em qualquer densidade que seja, não terá mais curso.

No Silêncio, no Coração do Coração, nesse ponto que não pode ser localizado, há todos os possíveis e todos os impossíveis, tudo o que pode ser pensado, criado, imaginado e vivido, o que os remete, incansavelmente, à Fonte e ao Absoluto.

Sua paz não depende mais de qualquer fator exterior nem de qualquer satisfação, mas, unicamente, da realidade e da permanência de sua eternidade.

Então, a graça da Luz é, efetivamente, uma oração perpétua, uma ação de Graça, eu diria, que mantém o estado de Graça, dá-lhes a viver o Coro dos Anjos e dá-lhes a viver a Ressurreição, sem dor e sem apreensão.

É o momento, também, no qual é preciso parar de apoiar-se sobre qualquer coisa que vocês considerem como exterior a vocês.

Quer seja a minha Presença, a Presença dos Anciões, dos Arcanjos, das outras dimensões, mais do que nunca, tudo isso está em vocês.

Mais do que nunca, vocês vão descobrir, se ainda não foi feito, a própria inutilidade de um cenário ou de uma história, porque a Luz e o Amor não se acumulam de nada mais que não de Amor e de Luz, em qualquer forma ou em qualquer dimensão que seja.

Voltar a tornar-se como uma criança é a verdade, agora, do que lhes propõe esse mês de maio.

Lembrem-se de que, quanto mais vocês estão no Amor e na Verdade, menos há possibilidade de julgamento, de condenação, de bem ou de mal, porque o Amor e a Verdade são o último bem que não tem que ser procurado ou amplificado, que demanda apenas desenvolver-se em vocês, como é o caso na superfície desse mundo.

Isso faz, então, suas as palavras de meu Filho: «Meu reino não é desse mundo», e «Que sobre essa Terra você é pó, e você retornará ao pó, mas que, em verdade, você não é sua forma nem esse pó, que, em verdade, você não é, mesmo, uma alma com seus sofrimentos, seus desejos e suas experiências, mas que você é o puro Espírito, cuja tradução apenas pode ser o Amor aqui mesmo, aí, onde seus passos estão colocados.».

Eu o convido ao Amor, do qual decorre toda sabedoria e toda alegria.

Eu o convido a ser feliz, não nas circunstâncias desse mundo, mas na redescoberta do que você é.

Não mais de maneira paroxística ou quando de momentos de apelo da Luz, mas a cada minuto, a cada sopro, a cada olhar portado, tanto em si como ao seu redor.

A Luz abençoa você a cada instante, tanto de dia como à noite, e rende-lhe graças a si mesmo.

O conjunto de consciências da Terra, qualquer que seja o estágio de resolução delas no Choque da humanidade, não pode mais, doravante, ignorar o que se desenrola no efêmero, seu próprio desaparecimento como modelo social, como modelo de sociedade, como vida falsificada.

É o momento no qual não há mais outro projeto que não aquele de estar aí, integral e inteiramente, e não depende de qualquer limitação, de qualquer carma, de qualquer sofrimento, de qualquer idade nem de qualquer sexo.

Aí está sua Autonomia, aí está sua Liberdade, aquela que se revela diante de você e em você.

Hoje, a Luz não o chama mais, unicamente, ela lhe pede, também, simplesmente, para ser ela.

Não em detrimento de todo o resto, mas englobando todo o resto, amigos como inimigos, sofrimento como saúde, sem fazer diferença, sem fazer separação.

A Graça e o perdão são os dois modos os mais naturais de manifestar o que você é.

A Inteligência da Vida e da Luz, nesse momento, chama-o a dar seu perdão e a dar sua Graça, não por qualquer ação ou reação, nem, mesmo, por uma pró-ação, mas, bem mais, pela evidência da Luz e de seu coração.

Nós nos exprimimos, certamente, minhas irmãs, eu mesma, os Arcanjos e os Anciões, pela última vez, de maneira exterior, porque, mesmo isso, não terá mais curso diante da evidência do Amor e da Verdade.

Não que isso seja inútil, não que isso seja supérfluo, mas porque a Luz preencherá tudo, e, no Amor, não há diferença entre você e eu, não há qualquer distância, aliás.

Então, esqueça-se das reticências, esqueça-se dos medos e lembre-se do Amor.

Viva o que você é, na Leveza.

Não há outro ensinamento, agora, que não este: viva o que você É.

Você é a Graça e você é o Amor, todo o resto é apenas acessório e faz parte apenas do que passa como experiências e jogos da consciência.

Abençoe sem limite tudo o que você pode tocar, tudo o que você pode ver, tudo o que você pode sentir e ressentir.

Permaneça nessa doação da Graça e tudo será apagado do que pode, ainda, parecer bloquear ou restringir o que você é.

Eu lhe digo, também: ame-se a si mesmo em sua eternidade.

Não no personagem ou na função que você desempenha, nem nessa forma, mas além de toda forma e de toda função.

Ponha-se a nu, porque o Amor quer você nu.

Tudo isso é espontâneo, a partir do instante em que você mesmo torna-se espontâneo.

Existem marcadores.

Os Anciões, as Estrelas, eu mesma temos insistido, amplamente, sobre esses elementos, mas, hoje, você nada tem a ver com todos esses marcadores, porque isso se torna muito evidente.

Isso vai tomar todo o espaço e todo o seu tempo.

Lembre-se, também, de que a Luz deixa-o livre, em suas escolhas e em seu posicionamento.

Eu poderia acrescentar numerosas palavras, mas essas palavras, hoje, estão aí apenas para irem, diretamente, ao seu coração, não para nutrir você, mesmo se eu esteja ali, mas para mostrar-lhe que tudo provém de você no que você é, além de toda forma e de toda dimensão.

É-lhe dado, também, a ver, na superfície desse mundo, irmãos e irmãs que não vivem isso.

Não se inquiete por eles, mesmo os mais próximos de você, porque ninguém poderá escapar ou subtrair-se do que você vive; mesmo se não exista, nesses irmãos e irmãs, qualquer lucidez nem qualquer interesse, não se inquiete por isso.

Se eu quisesse empregar uma imagem, eu lhe diria: uma vez que você tiver ressuscitado inteiramente, se já não foi feito, você rirá de si mesmo, você rirá do confinamento, você rirá de tudo.

Não para zombar, mas porque você terá vivido a futilidade disso.

Torne-se a rocha que você é, essa rocha na qual nenhuma luz pode ser retirada nem subtraída.

Então, além de escutar-me, de ler-me ou de ouvir-me, entre na oração, a oração do coração, que não tem necessidade de pedido, porque o coração sabe que tudo já está concedido.

É uma ação de Graça, é uma doação da Graça.

Esse presente, você o dá a si mesmo.

Para acolher sua eternidade, nada espere mais, nenhuma circunstância desse mundo pode ajudá-lo.

Apenas seu coração ajuda você, aí onde nós estamos.

Minhas palavras vão, agora, espaçar-se, porque o sentido de nossa realiança é bem mais importante, doravante, do que os discursos, as palavras ou as explicações, do que o conjunto de sinais que lhes foram dados a viver, a cada um de vocês, é de tal evidência, hoje, que não pode mais existir zonas de sombra, zonas de resistência.

Eu os convido, novamente, ao Amor sem condição e sem restrição.

Amem tudo e cada um, porque o Amor é o único modo de vencer em verdade.

Porque tudo o que poderia aparecer-lhes como inimigo pode apenas aparecer, porque ele está em seu interior.

Na Graça não pode haver inimigo nem restrição.

Abram-se a essa abundância, abram-se a esse ilimitado, e o que quer que possa restar, ainda, em vocês, de resistente ou de medo, não se inquietem mais, vocês trabalharam, suficientemente, para fortalecerem-se.

Deixem a Evidência instalar-se agora.

A Graça não tem necessidade de sua pessoa, mas, simplesmente, de seu coração que, além de sua pessoa, não pode conhecer qualquer pessoa, porque ele é o mesmo em cada um e em cada uma.

Vocês são os dignos filhos da lei de Um.

O conjunto da Confederação Intergaláctica – e vocês sabem disso há anos – apoia-os e assiste em sua ressurreição, no que pôde parecer, para alguns de vocês, muito longo, muito difícil, e que, hoje, vai viver-se – e vive-se, já – sem qualquer dificuldade.

Lembrem-se, também, de que, nesses tempos que se instalam na Terra, a solução será, unicamente, o Amor e o perdão.

Porque o perdão é, sempre, o sinal de um coração suficientemente grande para englobar seu contrário ou seu inimigo, porque ele não conhece inimigo.

Deixem, enfim, emanar de vocês a compaixão, não a compaixão tal como ela foi expressa há numerosos anos por irmão K, mas a compaixão espontânea, que reconhece em cada irmão, em cada irmã que vocês encontram, a Luz e a Verdade, mesmo em qualquer oposição.

Vigiem e orem, porque mesmo se a pessoa não saiba o dia e a hora, eu lhes digo que o dia e a hora é agora, a cada minuto, a cada sopro, a cada dia que se levanta, a cada noite que termina.

Vocês não sabem se estarão encantados no êxtase quando de meu Apelo, mas isso está registrado e pode manifestar-se a cada minuto.

A Luz não sofre mais atraso, no sentido em que vocês o entendem nesse mundo, ela preenche todos os interstícios e todas as consciências, o que quer que seus olhos vejam ou acreditem.

Não fiquem nas aparências, as aparências de sua vida ou as aparências desse mundo, mas vão ao mais íntimo.

Porque, nessa intimidade, não pode mais existir que não a Evidência e a simplicidade.

Nesses tempos do mês de maio, quer seja de maneira pessoal para cada um de vocês, meus filhos, quer seja coletivo, é o mesmo significado: o tempo da Ressurreição, o tempo de meu Apelo e Daquele que virá como um ladrão na noite – e que já veio, para inúmeros de vocês.

Lembrem-se, também, de que, nesses tempos do mês de maio, não haverá qualquer canto ou recanto no qual vocês poderão esconder-se de si mesmos e dos outros.

Tudo é colocado na luz, tudo é iluminado com a mesma Graça e a mesma intensidade, o que quer que vocês vejam e o que quer que vocês julguem disso.

Acolham-me em seu seio como eu os acolho em meu seio.

Não vejam mais qualquer diferença entre vocês e eu, entre vocês e cada irmão e irmã encarnada.

No Amor nada há a rejeitar, porque tudo é transcendido pelo Amor, e, se há rejeição, então, não há Amor, simplesmente.

Então, filho bem amado, onde quer que você esteja, aqui, lendo, escutando-me, em cada lugar que você deseje, eu o abençoo.

Eu lhe dou a minha paz, como você me dá a sua paz.

Escute e ouça.

Como lhe disse o Anjo Uriel, a hora é para a Ressurreição.

O Amor apaga toda nostalgia e toda ferida de sua consciência; mesmo se isso não seja de seu corpo, isso não é grave nem importante.

Abandone-se à sua Fonte.

… Silêncio…

No silêncio de minhas palavras e de suas palavras, olhe, e veja, e viva.

… Silêncio…

Eu o abençoo agora, no espaço sem fronteira e sem limite de seu coração.

… Silêncio…

Escute seu coração, a pulsação e emanação dele.

… Silêncio…

Juntos, façamos o silêncio para ouvir o coração e seu canto.

… Silêncio…

Eu o abençoo e eu acolho, também, a sua bênção.

… Silêncio…

No Amor e na Vida, eu honro a sua Presença, eu honro o Amor.

… Silêncio…

Eu me retiro em você agora, porque você tem necessidade de ouvir-me em seu coração e não por qualquer intermediário, qualquer que seja.

Ouça-me.

Eu me calo agora, e eu o deixo em oração, e eu o preencho de Graça.

… Silêncio…

Até logo.

… Silêncio…





Post. e Formatação. 

Tradução e Divulgação. 
Céia G. 

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