12 março 2012
Eu sou TERESA
10 de março de 2012
Irmãos e Irmãs na humanidade, eu rendo Graças por sua Presença neste espaço.Eu sou TERESA, uma das Estrelas, diz-se, em ressonância com PROFUNDIDADE.
Eu estou na junção do elemento Terra e do elemento Água.
A Água que fecunda a Terra, a Água que entra nas profundezas da Terra, a fim de vivificá-la.
Eu sou, também, por tê-lo exprimido em numerosas reprises, o Caminho da Infância, da Pequenez, aquela que pretende ser insignificante e negligenciada, aqui, não num qualquer paradoxo de querer desaparecer, mas porque, muito jovem, em minha última encarnação, após uma experiência específica vivida em minha infância, eu apreendi que havia dois mundos.
Esse mundo em que havia seres, como eu, seres a amar mais ou menos, seres com os quais havia relações de carne, de sangue, e, depois, havia a religião, algo que era misterioso, mas que não era visível,
Para uma criança, é muito desagradável não ver algo de que se fala todo o tempo, em sua família.
A partir do instante que eu vivi meu primeiro encontro com esse outro mundo, pareceu-me óbvio que esses dois mundos estavam separados, o que quer que disso dissessem aqueles que oficiavam nas igrejas, o que quer que disso dissessem meus pais, meus irmãos, minhas irmãs, essencialmente, uma vez que meu irmão morreu muito jovem.
Eu jamais pude imaginar outra coisa, e pensar outra coisa: para ter acesso a esse outro mundo havia como um princípio de vasos comunicantes e que eu não podia ser o que quer que fosse, aqui, se eu quisesse, em minha cabeça de criança, obter alguns favores desse Céu, a fim de que, se fosse possível, Viver, muito rapidamente, esse Céu.
Como eu o disse mais tarde, antes de partir a esse lado de onde eu me exprimo, eu dizia que eu passaria meu Céu a fazer o bem sobre a Terra, através de certo número de sinais.
Muitos seres humanos puderam concretizar esses sinais.
Desde o início desse dia, minhas Irmãs falam-lhes desse Casamento Místico, dessa Aliança Sagrada, desse Sacramento Final à Unidade, à Verdade, ao Cristo, ao Absoluto.
Minhas Irmãs falaram-lhes, ao mesmo tempo, de condições e de manifestações dessa Onda de Vida em vocês.
Minha Irmã GEMMA deu-lhes, mesmo, há pouco tempo, observações a manter, de algum modo, para viver o Absoluto, esse Casamento, desposar o CRISTO, desposar o Absoluto.
A Onda de Vida, como foi enunciado por GEMMA, pouco antes de mim, é um movimento ascendente que vem, de algum modo, completar um movimento descendente.
A descida do Espírito Santo, a descida da Luz fecundou a Terra, fecundou sua carne, em seus recantos, eu diria, os mais íntimos, nos quais se encontravam não unicamente os últimos apegos à personalidade, mas, efetivamente, todas as coisas que estão, ao nível da humanidade, inscritas numa noção de pecado (qualquer que seja a religião, qualquer que seja sua cultura), nos quais se encontram inscritas as dúvidas, nos quais se encontram inscritos não apegos, mas a apreensão Final, aquela da morte, é claro: a grande interrogação e o grande enigma.
Ir às suas profundezas é bem mais do que aceitar ver, como dizia o Comandante (ndr: O.M. AÏVANHOV), suas próprias Sombras, não mais pô-las sob o tapete, vê-las.
Ir às profundezas é mais do que isso, é apreender que, no Absoluto, tudo o que, ao nível do limitado da pessoa e da experiência da carne, aqui, nesse mundo, pode aparecer como ferida, como falta, como tragédia ou como felicidade, tudo isso participa da mesma ilusão, da mesma coisa a que vocês nomeiam e que eu nomeio, com vocês, agora, efêmero.
Tudo isso não tem qualquer lugar no tempo nem na Eternidade.
A única experiência que vocês qualificariam de mística teve a chance de produzir-se, em mim, na idade da infância e, portanto, deixar essa marca indelével, essa necessidade de voltar a tornar-me a menor dentre os humanos aqui, eu repito, para atrair favores do CRISTO.
É claro, isso me consumiu: eu me consumi de Amor, durante minha frágil vida, até morrer, como vocês, talvez, saibam, escapar desse mundo, extremamente jovem.
Hoje, nesse mundo, nesse tempo em que vocês estão, vocês não têm mais que se consumir de Amor, mas Ser o Amor.
É essa última etapa da qual lhes falaram os Arcanjos, os Anciões, algumas de minhas Irmãs.
Essa última etapa, se se pode chamá-la assim, não é um resultado, ela é, realmente, um Coroamento que vem pôr fim a todas as ilusões, mesmo aquelas escondidas, como tabu, em todas as suas profundezas, inscritas na carne humana, ou seja, no DNA, no que vocês chamam de seus cérebros os mais antigos.
É, portanto, algo de que não se pode escapar, apesar de nós: essa noção de pecado, essa noção de culpa, essa noção de fragilidade da carne, de sujidade.
Mesmo se, em definitivo, tudo isso seja apenas uma ilusão, ela participa tanto da ilusão como da manifestação da Alegria.
Vem um momento em que, quando vocês aceitam entrar em suas profundezas (não para ver sombras, tanto ilusórias como o que vocês podem ver em outros lugares): é o momento em que vocês capitulam, é o momento em que vocês rendem as armas, é o momento em que vocês voltam a tornar-se uma criança e dizem, de algum modo: «que Sua Vontade seja feita e não a minha».
É o momento em que vocês capitulam diante, ao mesmo tempo, da enormidade e do próprio absurdo de tudo o que faz esse mundo.
Eu o repito: quer essa vida seja a mais feliz, a mais simples ou a mais dolorosa, isso estritamente nada muda na problemática da Profundidade.
O Casamento Místico, hoje, vem fecundá-los.
Quem se casa não é, em definitivo, outro além de você mesmo: você mesmo no efêmero, que deixa o lugar para você mesmo, na Eternidade.
Esse momento marcante que lhes é oferecido, porque é uma das Doações do Manto da Graça, representa a Doação de Amor do CRISTO, a Doação de Amor do Absoluto.
Essa Doação de Amor, é a vocês que cabe apreender-se dela, inteiramente, como uma corda que lhes é trazida, em seu seio, no mais profundo de todas as desordens como de todas as alegrias.
Ir até o mais profundo, não para ali discernir o que é Sombra, o que é resistência, mas, efetivamente, para deixar a dúvida, a apreensão, o medo, o medo dessa carne perecível, e vencê-la.
Não por qualquer vontade, mas, efetivamente, como foi dito e repetido, pela ação, ao mesmo tempo, da Luz, de sua Inteligência e, sobretudo, doravante, a ação do Manto Azul da Graça porque, naquele momento, vocês viverão, realmente, esse Absoluto.
Vocês constatarão que há, em vocês, um estado diferente de tudo o que pôde ser experimentado.
Vocês constatarão que tudo o que tinha peso, corpo, densidade, não existe mais para vocês: vocês entram em esferas de leveza, e essa leveza não é, simplesmente, da Alegria, nem simplesmente um estado de contentamento.
É bem mais do que isso, e isso lhes é oferecido.
Não há qualquer barreira, não há qualquer obstáculo, nada há entre vocês e Isso: apenas a dúvida.
Isso é bem além dos últimos apegos, uma vez que é o Último apego, não unicamente o medo do desconhecido ou da morte, mas o medo da Transcendência dessa carne perecível.
A Ascensão desenrola-se, para vocês que estão presentes sobre esse mundo, nesse mundo, em sua carne.
E é essa carne, nomeada ilusória, que deve Transfigurar-se, que deve Ascensionar, com ou sem essa carne, a mais densa.
Contudo, o Casamento Místico os faz descobrir uma passagem obrigatória, que é aquela de suas próprias profundezas, que nada mais é do que a última morte.
O que eu chamei a Porta Estreita, o Caminho da Infância nada mais é, de qualquer modo, do que esse Abandono total de tudo o que foi encontrado, de tudo o que foi vivido, de tudo o que foi experimentado.
Vocês nada têm a reter.
Apreender-se da corda e apreender-se desse Absoluto é, indiscutivelmente, soltar todo o resto.
E quem mais, melhor do que a criança, pode realizar isso: voltar a tornar-se como uma criança, abandonar toda veleidade, porque nada há a conquistar.
Abandonar toda experiência, porque nada há a experimentar.
Abandonar todo estado, porque todos os estados são apenas transições para esse Último.
Então, a Onda de Vida que rompeu, de algum modo, as últimas dúvidas, os últimos apegos além dos apegos, vai deixar emergir, em vocês, desde as zonas as mais profundas, desde os pés, desde essa zona qualificada de vergonhosa.
Tudo o que dizia respeito ao primeiro chacra (à carne), ao segundo chacra (a tudo o que se refere ao poder) explode-lhes na cara.
Então, é claro, quando se é uma criança, como eu, é-se, efetivamente, incapaz de pôr palavras como Gozo, como Êxtase.
E, no entanto, vocês, que têm a experiência, pela sua vida (dessa vida que vocês levaram ou que levam), é exatamente isso.
Mas esse indizível é bem mais do que o que é vivido na limitação.
Tocar as profundezas não é descer.
Tocar as profundezas é apoiar-se em tudo para ser Tudo, é nada mais ser, quebrando o impulso da seiva de Vida, quebrando o impulso da Onda de Vida, essa Onda entusiástica que sobe e que os percorre, permutando, de algum modo, esse Canal do Éter, essa Via Sagrada situada ao longo da coluna vertebral e que não está mais nem atrás nem na frente.
Não há mais antes.
Não há mais depois.
Não há mais atrás.
Não há mais o que quer que seja além dessa Onda.
A Profundidade é, certamente, o último obstáculo porque, é claro, a Luz é sempre concebida – e, sobretudo, se é criança – como um ideal, como uma perfeição, como algo inacessível nesse mundo e que, talvez, será acessível de acordo com as ações efetuadas.
Foi assim que eu compreendi criança: todas essas noções de dúvida, de proibido, de pecado, todas essas noções limitantes, frustrantes não existiriam mais, uma vez liberada da carne, nos braços do CRISTO.
Então, é claro, apesar disso ser representações, para mim, isso me permitiu levar a efeito meu Pequeno Caminho, isso me permitiu viver em toda serenidade o fato de deixar esse mundo.
Embora ainda apegada, no sentido profundo, ao que restava de minha família, às minhas irmãs, ao CRISTO, eu dei esse passo, aquele de superar esse medo, porque, a partir do instante em que vocês superam o medo, a partir do instante em que superam esse choque no qual lhes dizem, no qual vocês sentem que vão desaparecer, vocês se apercebem, naquele momento, de que, quanto mais vocês desaparecem, menos desaparecem, de que, quanto mais tudo se apaga, mais tudo se acende e é unicamente naquele momento que a Onda de Vida pode, efetivamente, apreendê-los e animá-los.
A morte, naquele momento, não deve, absolutamente, nem ser temida, nem projetada.
O desaparecimento do efêmero, ao mesmo tempo conservando, de momento, essa forma que vocês têm, deve ser, ao contrário, muito mais fácil, mas é o mesmo sentimento, aquele de dúvida, aquele desse último apego à carne, ao que é perecível, é isso que a Onda de Vida vem consumar.
Então, isso não lhes pede uma armadura de guerreiro, isso não lhes pede para bater-se ou debater-se, isso lhes pede, simplesmente, para passar através, qualquer que seja o modo.
Isso lhes pede, simplesmente, para aquiescer à Luz, aquiescer ao Absoluto, aquiescer ao CRISTO, o que quer que se manifeste em sua consciência, o que quer que se manifeste nesse corpo, o que quer que se manifeste na personalidade ou mesmo naquele que contempla a Luz.
Que arriscar?
Que temer?
O Absoluto é tudo.
Ele é Amor.
Ele é Luz.
Esse mundo não o é.
Todos, na encarnação, seja o pior dos assassinos, seja o Caminho da Infância, seja seu caminho que é pessoa, todos, sem qualquer exceção, eu digo, efetivamente, sem qualquer exceção, têm a mesma capacidade de cruzamento.
Vocês não podem julgar um caminho, porque esse caminho é pessoal.
Cada caminho pessoal é diferente, e todos os caminhos, em definitivo, podem apenas levar ao Absoluto e à Eternidade.
Compreender isso é aceitar, mesmo, as próprias dúvidas, não para dar a elas mais peso, mais realidade, não para ali apegar-se, mas, bem mais, para vê-las pelo que elas são: coisas que passam.
Como disseram minhas Irmãs, um pensamento pode passar.
Então, quando vocês oram, quando meditam, vocês podem ter pensamentos sadios, mais pensamentos ou muitos pensamentos, mas pouco importa porque, se vocês tomam, aí também, o tempo de colocar-se, mesmo na contemplação da Luz – no que nossos Irmãos e Irmãs chamam o Si, como os Arcanjos – então, no Si Luz, como no Eu-Sombra, há uma Transcendência.
Há uma Transcendência a partir do instante em que todo sentido de todo Eu, de todo prazer ou de todo desprazer os faz não refletir, mas apreender, de algum modo, seu próprio absurdo, porque nós sabemos, todos, sobre esse mundo, nenhum prazer é eterno, nenhum desprazer é eterno, nenhuma vida é eterna: tudo passa por ciclos, tudo passa por experiências.
Então, qual experiência pode alterar, realmente, esse outro mundo que é perfeito, que é o Amor, a Graça, que é repleto de Anjos, de Seres de Luz?
A partir desse instante, o Manto Azul da Graça vai agir em vocês.
Porque ele vai dar-lhes não a esperança, mas ele vai dar-lhes a viver, realmente, a ver – interiormente e em profundidade – o absurdo, o absurdo total de tudo o que não é Amor.
O Amor não é a dúvida.
O Amor não é nem o sofrimento nem o prazer.
O Amor não é a Alegria.
Ele é bem mais do que isso.
O Amor é a própria natureza do que nós todos somos, sem qualquer exceção, quando todos os Eus do parecer, quando todos os Eus os quais nós temos – ou rejeitamos – apagam-se, porque eles aparecem como eles são: absurdos.
Mas isso não os relega, contudo, como para rejeitar, como para descartar de nosso caminho de Luz, mas, bem mais, para compreender que, finalmente e em definitivo, não há nem caminho, nem Sombra, nem alegria, nem dor, porque tudo isso procede do efêmero.
Essa sede de Eternidade, essa sede de Unidade, eu repito, ela é, ela também, inscrita em toda consciência, sem qualquer exceção, desde a partícula a mais elementar até o conjunto de Universos, de Multiversos, de Dimensões.
Esse princípio é o mesmo, imutável, de toda Eternidade, em todo Criado e no Incriado.
É isso que nós somos.
Então, é claro, ir às profundezas não é ir à escuridão, não é ir para infernos outros que não aquele no qual nós todos estivemos confinados.
É ir ao reencontro do Absoluto: Transcender o Si, Transcender o Eu-Sombra ou o Si Luz, ir para esse indizível, viver esse indizível porque, assim que há reencontro, não pode mais haver perda, não pode mais haver separação.
Tudo o que é verificado e realizado, naquele momento, coloca-os, definitivamente, com o CRISTO, ou seja, «sobre esse mundo, mas não desse mundo».
As ilusões desaparecem; resta, apenas, a certeza desse Absoluto, apenas a certeza desse Inefável Êxtase.
Assim é o Casamento Místico.
Ter disso a consciência, mesmo se não é, ainda, vivido pela Onda de Vida, propicia a certeza de que, no momento vindo, momento Último desse mundo, vocês o viverão.
Então, efetivamente, nada há a temer.
Apenas o que sua consciência pode projetar (seja na pessoa como naquele que contempla a Luz), tem o mesmo jogo e o mesmo papel: distanciá-los, de alguma forma, de sua natureza e de sua Essência.
Mas, quando vocês descobrem a Verdade, aquela que o Arcanjo ANAEL nomeou Verdade Absoluta, vocês apenas podem ser o Absoluto.
Vocês não podem ser nada do que acontece, nada do que nasce, nada do que perece; vocês não podem ser nada do que creem, do que vocês definem.
Vocês não são quaisquer de suas projeções.
Vocês não são qualquer tempo, nem o passado nem o futuro.
Vocês não são qualquer espaço e, sobretudo, qualquer forma.
Viver o Absoluto dá-lhes a viver a ausência de limites, mesmo se a consciência está, ainda, inscrita numa forma, qualquer que seja.
Vocês vivem a consciência de que isso é um tempo, e de que esse tempo não é a Eternidade, ainda menos o Absoluto.
Então, naquele momento, como já o disseram minhas Irmãs, vocês reencontram a Paz, porque vocês são a Paz.
Vocês reencontram a Felicidade, porque vocês são a Felicidade.
Vocês são, ao mesmo tempo, o que está no alto, o que está embaixo: não há diferença.
O Casamento Místico está consumado.
Ele consumou, de algum modo, pela Água de Vida, o Fogo de seu Coração.
Vocês são, naquele momento, nem o Fogo, nem a Água, nem o Ar, nem a Terra; vocês se tornaram o Éter, o que sustenta os mundos, as Dimensões, as manifestações, o que está presente por toda a parte, absolutamente por toda a parte.
O tempo da Graça, o Manto Azul da Graça que se derrama em vocês, que é vocês, é, de algum modo, esse impulso Último, esse Apelo urgente da Luz para viver, enfim, sua Natureza e sua Essência, para não mais interessar-se, simplesmente, ao que é superficial, às atividades desse corpo ou de seus pensamentos, mesmo se, é claro, isso não os dispense, em alguns casos, de efetuar suas atividades comuns.
O que quer que a Luz faça, de qualquer modo, sendo Absoluto, nada pode alterar o Absoluto.
Quer vocês possam fazer ou não mais, a Luz provê a tudo.
Se vocês soubessem quanto essa frase, em minha infância, surpreendeu-me e quantas vezes eu a repeti a mim mesma (nos evangelhos, quando o CRISTO dizia): «será que o pássaro preocupa-se com o que ele vai comer amanhã?».
E eu me dizia, mesmo criança: «mas o pássaro não é humano, o pássaro não constrói tudo o que nós construímos, nós, humanos.
E, portanto, o pássaro estaria, em sua despreocupação, finalmente, mais próximo da Verdade? Ele seria a Verdade?».
Efetivamente muito tempo, desde meu acesso ao que eu sou, eu compreendi que essa frase era a estrita Verdade.
É claro, alguns podem viver essa frase pela vontade do ego, mas não é disso que eu falo.
O que eu falo é do Caminho da Infância, ou seja, esse momento, há a despreocupação, a espontaneidade.
Há o que ainda não foi apanhado pelas obscuridades – assim nomeadas – desse mundo, pela carne, pelas emoções, pelas feridas.
A Onda de Vida faz de vocês, ou fará de vocês seres de Verdade e de Absoluto, regenerados por sua própria natureza.
Lembrem-se de minhas palavras: qualquer que seja a Onda de Vida que os percorre, ou não, vocês a viverão.
Apenas a dúvida pode freá-la, mas não pode apagá-la, porque nada pode apagar o Absoluto.
Nada pode substituir-se a Ele.
Então, meu modo de portar a Onda de Vida a vocês não emprega palavras como pode empregá-las minha Irmã GEMMA, mas pouco importa.
Se vocês penetram além das palavras, além de uma compreensão, vocês vivem a Essência do que eu lhes digo, ou vocês a viverão.
Não há tempo.
O que se realiza, nesse momento mesmo, sobre a Terra, é a Ascensão da Terra, contudo, vocês disso não conhecem a verdade ou a realizada no agenciamento desse tempo ilusório no qual vocês estão.
Nós sempre dissemos e, sobretudo, os Anciões, que vocês haviam trabalhado para aliviar o fardo da dúvida, do sofrimento, da prova.
Hoje, vocês estão na fase em que descobrirão ou viverão, mesmo, a prova, porque muitas coisas foram consumadas, e nós lhes rendemos graças pelo que foi consumado.
Mas, hoje, a Ascensão da Terra é real e efetiva.
Então, o ego, a pessoa colocar-se-á, sempre, a questão de saber se haverá três dias, se haverá o Apelo de Maria.
Mas qual mais belo apelo pode existir do que aquele da Doação da Graça a si mesmo, bem além de Maria, bem além do CRISTO, bem além de nossa apresentação?
Se o Manto Azul da Graça – que assinala o Despertar da Terra, a Eternidade da Terra – pode evitar todo o resto, então, assim seja.
Por que querer imaginar, projetar, pensar que tudo isso vai ser difícil, que a Porta Estreita é uma Porta difícil de cruzar?
Ela é difícil a cruzar para o ego, para a pessoa, com tudo o que a obstrui, todas as ilusões, todas as Crenças, todas as certezas também.
Mas a Onda de Vida alivia seu fardo.
Ela vem liberá-los de tudo isso.
Vocês não são a dúvida.
Vocês não são qualquer limite que seja.
Sejam Simples.
Sejam essa Infância.
E o Reino dos Céus será o seu, porque não há outro Reino, não há outra Verdade.
A Onda de Vida que eu lhes transmito, através dessas algumas palavras, é, também, testemunho.
Mas eu rendo testemunho de que ou de quem?
Simplesmente, de vocês, de cada um de nós, do que nós somos, no Absoluto.
Aí está o que a Estrela PROFUNDIDADE tinha a dar-lhes: outra faceta de vocês mesmos, desse prisma perfeito, desse Absoluto total.
Em geral, eu prefiro fazer meus milagres – como eu os nomeio, mais, eu diria – a titulo individual.
Quando uma alma, um corpo, quando um espírito ou quando uma pessoa, sem qualquer crença, ora a mim, então, eu respondo, sempre, pela rosa.
Isso vocês sabem, todos, aqueles que se interessaram por minha curta vida.
Não há condição de crença, não há qualquer condição.
Eu intervenho, a partir do instante em que a Comunhão pode estabelecer-se.
Não há qualquer condição limitante no pedido.
Há apenas aquele que é, de algum modo, o tempo de seu pedido, para voltar a tornar-se como uma Criança que se dirige a outra Criança, para além de qualquer prejulgamento, para além, mesmo, do próprio pedido, de sua satisfação.
Hoje, as Núpcias Místicas, essas Núpcias de Luz que vocês vivem, levam-nos a viver estados não comuns em sua fase de instalação.
Vocês mantêm a lembrança de suas deslocalizações, de seus sonhos – que não são sonhos – mas, também, do que pode, por vezes, ser projeções num ideal, no que poderia ser a Onda de Vida, no que ela vai mudar, de maneira definitiva, algo.
Todas essas abordagens são, ao mesmo tempo, encorajamentos e dúvidas.
Vão, cada vez mais, para a Simplicidade.
Vocês nada têm a reivindicar, porque vocês o São, de toda a Eternidade.
Vocês nada têm a pedir, de fato, porque vocês são o Tudo.
Assim que vocês se aproximam desse estado de Graça, imediatamente, vocês estão em Comunhão.
Então, seja com uma personificação de Teresa, seja com uma Estrela, seja com um Ser de Luz, isso ilustra desconhecido nesse mundo, o princípio é o mesmo.
Apenas a parcela limitada é que procura identificar, nomear, dar um nome a uma forma que, de fato, não tem forma.
Essa é a lógica humana: não há que rejeitar, há, simplesmente, disso estar lúcido e, verdadeiramente, apreender que vocês nada são de tudo isso.
Questão: de onde vem a impressão, quando de um sonho, de viver, realmente, outra vida?
Minha Irmã, eu penso que muitos Anciões, em especial orientais, explicariam isso muito melhor do que eu.
Até o presente, e do que eu compreendi, também (e de minha vivência no Absoluto), aqui, sobre esse mundo, há a consciência comum, aquela que realiza suas ocupações, tanto as mais simples como as mais complexas.
Há uma consciência chamada de sono que é, de fato, uma ausência de consciência.
Vocês não estão mais nesse mundo.
Vocês não são mais essa pessoa.
Onde vocês estão?
E, depois, nesse sono, nessa a-consciência, há momentos de sonho.
Quando vocês saem do sonho, pela manhã, até o presente, vocês sabiam que haviam sonhado.
A particularidade destes tempos é que, qualquer que seja esse sonho, vocês não sabem mais quando sonham.
Será que vocês sonham quando estão acordados ou será que vocês sonham quando estão sonhando?
Eu responderei, nos dois casos: «vocês não são nem um nem o outro».
Portanto, é claro, isso pode ser desconcertante para o ego, para a pessoa, e, mesmo, para o Si, porque há um basculamento, de algum modo.
O que é real?
O que é irreal?
Até o presente, o sonho aparecia como irreal e, para alguns de vocês, o modo de fazê-los soltar suas últimas dúvidas, é tornar, de algum modo, seus sonhos mais vivos do que sua vida, para que vocês percebam que tanto um como o outro, de fato, são apenas uma ilusão, apenas uma projeção.
Assim age a Onda da Graça.
Ela os prepara.
É claro.
Há, também, mecanismos de deslocalização.
Então, é claro, quando vocês sonham, o cérebro vai dar-lhes imagens.
Por exemplo, vocês estavam na embarcação: ele vai fazê-los fazer ver um barco, um avião, um automóvel.
Vocês reencontram seres que conhecem, na vida desse mundo, e vocês os reconhecem, mas não são os mesmos.
É claro que não são os mesmos.
E não são sonhos, tampouco, até o momento em que vocês mantiverem a continuidade da consciência.
Não haverá mais alternância de despertar, no sentido da consciência de vigília e de sono.
Não haverá mais diferença entre o sonho e a realidade comum, porque ambos são a mesma ilusão.
Vocês estarão lúcidos disso.
É isso que se prepara.
Alguns Irmãos e Irmãs chamados, eu creio, primitivos, dizem que esse mundo toca ao seu fim, que o tempo do sonho toma fim e que, de fato, o sonho era crer nesta vida, se é que não seja um pesadelo.
Mas, mesmo o mais belo dos sonhos não é a Verdade.
Então, é claro, quando vocês sonham, o cérebro vai dar-lhes imagens.
Por exemplo, vocês estavam na embarcação: ele vai fazê-los fazer ver um barco, um avião, um automóvel.
Vocês reencontram seres que conhecem, na vida desse mundo, e vocês os reconhecem, mas não são os mesmos.
É claro que não são os mesmos.
E não são sonhos, tampouco, até o momento em que vocês mantiverem a continuidade da consciência.
Não haverá mais alternância de despertar, no sentido da consciência de vigília e de sono.
Não haverá mais diferença entre o sonho e a realidade comum, porque ambos são a mesma ilusão.
Vocês estarão lúcidos disso.
É isso que se prepara.
Alguns Irmãos e Irmãs chamados, eu creio, primitivos, dizem que esse mundo toca ao seu fim, que o tempo do sonho toma fim e que, de fato, o sonho era crer nesta vida, se é que não seja um pesadelo.
Mas, mesmo o mais belo dos sonhos não é a Verdade.
Questão: há um trabalho a fazer para acompanhar a Ascensão da Terra?
Sobretudo, nada acompanhar.
Sobretudo, nada fazer.
Sobretudo, nada querer.
Porque nada do que possa ser empreendido – pela personalidade ou pelo Si – pode conduzir ao Absoluto.
Contentem-se de Ser, de viver o que a Vida dá-lhes a viver, no efêmero, estando conscientes de que vocês não são isso; estando lúcidos sobre tudo o que nós temos dito, desde algumas semanas.
Todo o resto estabelecer-se-á por si.
Não temos mais perguntas. Agradecemos.
Caros Irmãos e Irmãs na humanidade, nada mais tenho a acrescentar sobre a Onda de Vida.
Eu nada mais tenho a acrescentar sobre a Profundidade.
Eu lhes agradeço por terem permitido exprimir-me entre vocês, por ter vivido com vocês o que alguns de vocês, aqui, já vivem, em Verdade.
E eu lhes digo: não, vocês não estão sonhando.
Não, vocês nada estão projetando.
Não, vocês nada estão imaginando.
Essa é a estrita Verdade de quem vocês São: esse Absoluto, esse indizível Amor.
Vocês são a Onda de Vida, e eu os abraço, a todos, em meu Coração, que é seu Coração.
Até breve.
Tradução e Divulgação: Célia G
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Post. e Formatação
Semeador de Estrelas
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