01/09/2018

Philippe de Lyon - Ser Nada Para Tudo Ser -

“Aquele que quiser se elevar, será rebaixado”,
“Aquele que se rebaixar, será elevado”



Eu sou o Mestre 
PHILIPPE DE LYON.

 AutresDimensions
Comentário: S. Estr. Relevante mensagem de
Philippe de L. sobre "nada ser para ser Tudo",
quer dizer, desvencilhar-se da pessoa, deste 
mundo, do efêmero da vida. "Aceitar largar 
tudo, não é renunciar à vida, mas, muito 
pelo contrário, entrar na Verdadeira Vida, 
aquela que não é condicionada pela
 existência de uma pessoa". 

Eu lhes apresento Paz e Amor.

Eu venho falar-lhes, a fim de tentar fazê-los apreender e aquiescer, a esta frase, que eu tanto pronunciei durante a minha encarnação e que eu já tive oportunidade de dar a vocês. 


Quando me perguntavam, durante a minha vida, como era possível realizar tais curas, eu sempre dava esta resposta: 


“o que foi feito foi feito porque eu sou o menor dentre vocês”.

E, porque, sobretudo, não era eu que fazia, mas sim o que agia através de mim.


Isso vai nos levar a tentar fazê-los apreender o que é esse Nada, e o que é esse Tudo.

Vários Anciãos e Estrelas e outros intervenientes falaram-lhes, desse Tudo, como um Absoluto, como um Último.

Este Tudo, este Último, reagrupava o que denominávamos, à época: Deus (A FONTE, hoje) e o CRISTO, enquanto Príncipe Solar do Amor. 

O que é preciso tentar apreender é que existe uma espécie de contrapeso.

Quando mais vocês se aliviam, aí onde vocês estão (nesta encarnação), mais vocês desaparecem de todos o papeis que vocês desempenham (que isso seja por uma Humildade real e por uma Simplicidade real, ou por diversas experiências que a vida lhes traz, como foi o caso para mim): algumas experiências, alguns estados, levam-nos a conscientizar que há algo muito mais extenso por trás da aparência desta vida.

Eu não vou entrar nos detalhes da minha vivência, mas saibam que uma experiência desse tipo (que isso seja a minha, como aquela do conjunto da humanidade, atualmente), sempre se acompanha de uma mudança de olhar, de uma mudança de opinião, e de uma mudança da própria consciência.

Ao passo que, na vida que vocês vivem, vocês consideram que são vocês que agem, que são vocês que buscam, que são vocês que estudam (o que quer que seja), quando vocês estão firmemente convencidos de que são vocês que realizam tudo o que acontece na vida de vocês (em todo caso, o que lhes parece como controlável): dando importância aqui, vocês se afastam do Nada.

Nesta balança há, de um lado, aqui (aí onde vocês estão, nesta encarnação) e, do outro lado da balança (que não é visível para vocês na totalidade), encontra-se algo que está em ressonância e em relação com esse Nada, aqui.

Porque, quanto mais vocês aliviam essa haste da balança, do seu lado, mais a densidade que existe sobre o que lhes é invisível, torna-se aparente, evidente, e se torna mesmo a única realidade possível. 

Ser Nada, não é uma mortificação.

Ser Nada, não impede de viver a vida que é para viver aqui, sobre este mundo (aí onde vocês estão).

Mas é uma reconsideração Interior de si mesmo, permitindo colocar a pessoa e a sua vida, no segundo plano.

Qual é o primeiro plano?

É, muito exatamente, o que todos vocês (que irão me ler ou que me escutam, aqui) buscam.

O paradoxo é que vocês não podem encontrar o que vocês buscam por intermédio do que vocês acreditam ser.

Enquanto vocês acreditarem ser alguma coisa, sobre este mundo, enquanto existir uma pretensão ou uma vontade de se apropriar das suas próprias ações, de se apropriar da sua própria vida, não pode existir percepção do Todo.

Naturalmente, os nossos Irmãos orientais abordaram longamente a consciência limitada, em relação à consciência ilimitada.

As diferentes manifestações, associadas a esta consciência da Unidade da Luz Vibral, foram-lhes explicadas amplamente.

Isso faz parte, eu penso, de algumas experiências que vocês puderam viver, e de alguns estados que vocês puderam beirar, chegar perto ou até mesmo ultrapassar.

O Ser Nada de que eu falo é a insignificância daquele que compreendeu que não pode lutar, nem mesmo se opor à Luz, e que, mesmo buscando-a, volta, finalmente, a ali se opor, ou seja, a colocar uma distância entre si e a Luz.

É esta distância aparente, esta desatenção, este déficit da percepção real, que leva a elaborar, ao longo da vida, estratégias, condutas, que vão permitir se precaver em todos os níveis.

O fato de se precaver é lógico, para a vida de qualquer pessoa sensata, sobre esta Terra.

Existe algo que pode parecer insensato, em um primeiro momento, não representado pela busca da Luz, do Amor ou do CRISTO, mas, muito mais, pelo momento em que se coloca a questão no Interior do que vocês creem ser, da personalidade, da sua vida, do que vocês são.

A personalidade tem sempre tendência a aderir (por um princípio de crença, por um princípio de fé) a um modelo, a uma religião, a algo que representa, em todo caso, um ideal, e isso, é claro, não somente nos mundos ditos espirituais ou nas esferas espirituais: isso se refere a todos os setores da vida, a todos os setores do conhecimento e da aprendizagem, até mesmo, da vida.


Todos nós conhecemos momentos em que a irrupção do que é não ordinário vai nos levar a reconsiderar a nossa posição, as nossas ações, as nossas vontades diversas e variadas, exprimindo-se em nossa vida.

Este Encontro, qualquer que seja a forma (que ele venha a ser o seu, se ele não tiver ocorrido), leva a esta espécie de confronto ou, em todo caso, a esta reconsideração de si mesmo, e do seu próprio posicionamento, em relação à Luz.

É extremamente tentador, para a pessoa que vive uma experiência de Luz, fazer dela esta Luz, que ela considera como uma experiência e, portanto, como algo que é revelado, despertado, a um dado momento, e que ela deverá fazer frutificar, que ela deverá se apropriar, domesticar, a fim de viver os efeitos, o lado sensacional, quando o lado simplesmente bom vem apenas em segundo lugar.

O Choque da Humanidade, assim como o choque de qualquer pessoa confrontada com o seu próprio desaparecimento, passa (como lhes disse o Bem Amado JOÃO) por uma série de estágios, de recusa, e de aceitação.

Ora, vocês apenas podem Ser Nada, vocês apenas podem desaparecer de vocês mesmos e, então, tornar-se Tudo (o que vocês São, na Verdade), quando vocês cedem, real e concretamente, à Ação da Luz, na consciência, no corpo e em toda a sua vida.

Não é preciso confundir isso com uma falsa modéstia ou com uma falsa humildade, que os levaria a rejeitar toda a sua vida e todas as áreas da sua vida.

Ao esperar aliviar-se dessa maneira, vocês apenas se tornam mais pesados, porque vocês resistem à pessoa.

A pessoa que vocês são, durante uma vida, tem um objetivo, certo número de experiências a realizar.

Mas jamais foi dito que os objetivos desta pessoa eram o que vocês São.

As diferentes palavras de CRISTO denotaram isso, de maneira importante e de maneira evidente.

O que está vindo a vocês, durante este período, é o reposicionamento associado
ao face a face (ou esta confrontação), esta irrupção da Luz, não como ela foi projetada, imaginada ou pensada, em certos momentos, mas, sim, a irrupção total da Luz, nesta realidade onde vocês estão. 


O CRISTO disse, em relação ao que está chegando agora, para vocês, que aquele que quisesse salvar a sua vida iria perdê-la, e que aquele que aceitasse perdê-la, iria encontrá-la.

Há, aqui, um dos maiores mistérios do período que vocês têm a viver, quando dois mundos vão se encontrar, para pesagem, sobre a localização em que vocês estão. 


Vocês aceitam Ser Nada, desaparecer, para Ser Tudo?

E, efetivamente, isso vai se tornar, cada vez mais, um ou outro: um não poderá ir com o outro. 


Contrariamente ao período que já dura algumas décadas (e que se fortaleceu desde o seu ano de 2009), tendo levado a viver uma aclimatação com a aproximação da Luz, estados particulares de Alegria, mas, também, períodos inscritos na pessoa, na vida cotidiana (com suas contrariedades, suas alegrias e suas tristezas).

Vocês, de alguma forma (para a maior parte de vocês), passaram, simultaneamente, a vida, aqui, e a imersão intermediária na vida, em outros lugares que aqui, enquanto estando aqui. 


A situação vai mudar. 

Nós insistimos, nós todos, sobre os diferentes elementos que chamaram a viver esta Terra, que se inscreve em uma mudança muito mais global, referente ao conjunto desse setor do universo e desse sistema solar, em particular.

Esse face a face apenas oferece duas escolhas, e somente duas.

A aclimatação terminou.

O que significa que no momento da imersão, na Luz, do seu mundo: ou a pessoa irá permanecer, ou a pessoa irá desaparecer.

“Ser-lhes-á feito segundo a sua fé” disse o CRISTO.

Nós acrescentamos: “ser-lhes-á feito segundo a sua Vibração”, que é aquela da sua consciência.

A capacidade de vocês para apagar-se de si mesmo (para tornar-se o que vocês São: a Luz) é um ato de consciência que se realiza em um prazo muito curto.

A aceitação do Abandono à Luz (na sua totalidade, doravante), a aceitação do seu próprio desaparecimento, na Luz, os faz tornar-se esta Luz.

Enquanto existir uma presunção de acreditar levar uma vida dirigida por vocês mesmos, de acreditar que levar a sua vida, utilizando a razão, a lógica, pode ser-lhes de alguma utilidade frente à Luz, isso é um erro.

Nenhum conhecimento (mesmo específico e perfeitamente correto) da Luz irá fazê-los tornar-se Luz: o que vocês São e o que nós Somos, todos nós.

Não há outros meios senão se tornar o menor, como eu dizia, como o CRISTO mostrava, através da lavagem dos pés dos Apóstolos e dos Discípulos.

“Aquele que quiser se elevar, será rebaixado”, “aquele que se rebaixar, será elevado”: isso traduz, diretamente, as condições da Ascensão que é para viver.

A aclimatação que vocês vivenciaram (com a Luz, com as suas experiências) os fez efetivamente aproximar-se da Verdade.

Mas, aproximar-se da Verdade ou viver, até mesmo, o Estado de Ser, por intermitência, por experiência, não é a mesma coisa que se tornar, realmente, o Tudo é não ser mais Nada, aqui, sobre este mundo.

Isso é exatamente o inverso da maior parte dos ensinamentos, que eles sejam escolares, religiosos ou mesmo espirituais.

Ser Nada, para ser Tudo, tornar-se o menor, poderia parecer simples.

E isso é, efetivamente, muito simples, desde que a razão e a lógica desapareçam. 


Isso pode se tornar, de outro modo, complicado, quando há (como dizem nossos Irmãos orientais) um apego ao que vocês acreditam ser, em sua busca espiritual, em sua vida, em suas profissões e em suas atividades, assim como em todas as suas relações. 

Tudo o que vocês creem ter vocês têm: isso foi dito e reiterado.

Aceitar tudo largar não é renunciar à vida, mas, muito pelo contrário, entrar na Verdadeira Vida, aquela que não é condicionada pela existência de uma pessoa.

O que está chegando leva-os a Passar, além de toda noção mesmo de Passagem, já que não se trata, em Verdade, de Passagem, mas, sim, de uma Ressurreição, ou seja, de um desaparecimento de todo efêmero e de tudo o que é limitado.

A alternativa que lhes será, então, proposta será: ou manter uma pessoa e, portanto, uma resistência à Luz (já que a pessoa apenas existe por um princípio de separação, de divisão, de limitação artificial), ou se aceitar Ser Nada e se tornar o Tudo.

E isso não é jamais o mental que decide, lembrem-se.

Mas, é bem a cessação disso que leva a viver esse Tudo.


Nós os conduzimos, Uns e Outros (assim como o conjunto das Estrelas e dos Arcanjos), ao mais próximo desta aceitação.


Mas, vocês sabem disso, há apenas vocês que podem aceitar: ninguém pode aceitar no seu lugar.

Mesmo sendo fieis testemunhas do que se desenrola, nós apenas podemos estender a mão para vocês (a consciência, se vocês preferirem), mas nós não podemos transportar a sua consciência.

A capacidade, real, para não mais ser afetado pelos apegos, enquanto mantendo as suas funções e os seus papeis (segundo o que lhes permitem a Terra e os Elementos) é a mesma para fazê-los viver a realidade desta frase. 


Os mecanismos que se desenrolam (e que irão se desenrolar) levam-nos (e vocês têm consciência disso, para muitos de vocês) a viver estados cada vez mais intensos.

Esta intensidade traduz-se por sinais no corpo, mas, sobretudo, por modificações, cada vez mais percucientes, da sua consciência.

Aceitar desaparecer de uma pessoa leva-os a experimentar: ou uma passagem do Nada ao Tudo, ou ali resistir e manter a ilusão de uma separação (porque não haverá mais separação).

Como isso foi explicado, o fato de dormir à noite, os faz desaparecer.

Vocês irão, muitas vezes, nos mundos que vocês não conhecem, durante os espaços que vocês sonham e, naturalmente, ao despertar, o sonho é chamado de sonho, e a vida é chamada de Vida.

De maneira ilustrada, o que irá se desenrolar é exatamente a mesma coisa.

Uma anquilose, uma dormência, um esmaecimento de tudo o que se refere à pessoa e às interações da pessoa, vão aparecer.

Esse esmaecimento, com o olhar da pessoa, é diretamente induzido pela ação dos Elementos sobre a Terra: o que era comum tornar-se-á estranho.

Se vocês aceitarem isso, então a balança vai pender para o lado do Tudo, e o Nada irá desaparecer sozinho, sem qualquer dificuldade.

É isso, aliás, que uma proporção de vocês experimenta, de maneira cada vez mais lúcida, cada vez mais evidente.

Os diferentes ensinamentos que foram dados, por UM AMIGO e pelo IRMÃO K (referentes ao Yoga assim como à consciência), propiciaram-lhes os elementos facilitadores, dessa passagem do Nada ao Tudo (ndr: ver na coluna “protocolos a praticar”).

Mas, lembrem-se de que enquanto vocês não forem Nada, vocês não podem ser Tudo.

Aí está o sentido do que eu empreguei, nessa palavra: desaparecimento.

Isso não é uma morte porque, se a sua consciência aceitar esse Nada, tornando-se o Tudo, o que morre é apenas a ilusão, o que morre é apenas o que não tem um tempo e que não é do seu Reino.

Contrariamente ao que muitos ensinamentos ditos espirituais, surgindo desde vários anos e transmitindo técnicas visando fazer o Paraíso sobre a Terra: não pode existir Paraíso sobre a Terra.

A própria ação da Luz, sobre este mundo, e já desde vários anos, assinalou um despertar das consciências para a Unidade delas.

Será que, no entanto, este mundo melhorou?

Então, é claro, muitos irão argumentar que é preciso tempo, que é preciso prolongar a experiência, a fim de ver o efeito da Luz, não sobre a consciência que vocês vivem, mas, sim, sobre o desenrolar deste mundo.

Naturalmente, é possível modificar as circunstâncias deste mundo, assim como eu fiz nas minhas ações sobre os Irmãos e as Irmãs.

Do mesmo modo, é possível modificar (por reagrupamentos, por orações, por meditações) as próprias circunstâncias deste mundo.

Mas nenhuma modificação das circunstâncias deste mundo irá Liberar vocês.

É a pessoa que crê nisso.

É a personalidade que está apegada ao próprio mundo no qual ela evolui, de maneira, entretanto, temporária.

Nenhuma circunstância deste mundo lhes permite encontrar a Eternidade. 


É nesse sentido que (e mais particularmente neste período) tudo o que vocês acreditam ter vocês terão, cada vez mais.

Enquanto vocês não tiverem se Doado e se Abandonado, vocês são dependentes da lei deste mundo.

Que vocês a chamem de karma, de ação-reação: é a lei da dualidade.

Nenhuma dualidade
pode levar à Unidade.

Isso, os nossos Irmãos orientais, que chegaram até a Liberação, compreenderam-no perfeitamente.

Existe, é claro, um número incalculável de crenças (particularmente no ocidente, particularmente através de alguns ensinamentos) que querem fazê-los crer em uma Idade do Ouro, sobre esta Terra: em uma transformação, pela Luz, e então no prosseguimento e na continuação de uma vida sobre este mundo.

Isso não pode existir, de maneira alguma. 


O que o nosso Comandante (ndr: O.M. AÏVANHOV) chamou de grelha planetária representa, como lhes foi especificado de novo por SÉRÉTI , a concordância de certo número de acontecimentos ocorrendo nesta Terra, neste Sol, nesses planetas deste sistema solar, até os confins do universo.

A chegada da Luz, em sua restituição total, jamais poderá aclimatar a pessoa à Luz.

Muitas experiências realizadas (como isso foi explicado, há pouco tempo) pelos que procuram a Luz, assim como as experiências realizadas espontaneamente às portas da morte, permitiram a essas pessoas viver fora da pessoa, ou na pessoa, a experiência do Amor.

E todas essas pessoas, ao voltarem, confirmaram-lhes, de algum modo, que o mundo da morte não está do outro lado, mas, sim, aí onde vocês estão.

Ao entrar nesse corpo, de novo, a impressão é, na maioria das vezes, terrível, como entrar em uma camisa de força, em algo que dói e, sobretudo, que não deixa Livre, e que não deixa viver o que foi vivenciado quando o corpo foi deixado, de maneira temporária. 


A Luz, do seu ponto de vista, pode ser um Fogo devorador.

Esse Fogo vem queimar, na totalidade, o que é efêmero.

Esse Fogo (que vocês denominam o Fogo do batismo, o Fogo do Espírito Santo, o Fogo do Amor) resulta, como eu disse, da concordância de vários fatores, e da sua capacidade, naqueles momentos, para desaparecer.

E todas as experiências (ainda uma vez, que vocês realizaram ou que vocês vivenciaram) levaram-nos, progressivamente, a esta Porta, que não é uma.

Eu repito então que, em última análise, quaisquer que sejam os mecanismos ocorrendo, em vocês, e sobre o mundo, no lugar onde vocês estão, isso será, efetivamente cada vez mais, Tudo ou Nada.

Chegará um momento, perfeitamente reparável, onde toda noção de pessoa irá desaparecer, na totalidade. 


A Liberação é para todos.

Mas a destinação não é a mesma.

E compreendam bem que vocês não são levados (mesmo havendo a intervenção dos Anjos do Senhor) a outros lugares senão aí onde vocês São, em vocês, nesse momento específico. 


“Ser nada” é um desafio, neste mundo, hoje, onde vocês estão encarnados, que não é o mesmo que aquele que eu vivi, a mais de cem anos.

Este desafio foi atenuado porque as Linhas de predação da Terra desapareceram, totalmente, assim como as suas Linhas de predação pessoais (todas elas resultantes das ligações inscritas na carne, no karma, nas restrições da sociedade) enfraquecem e desaparecem, para muitos de vocês.

O que é, admitam-no, exatamente o contrário da maior parte do que transmitiram alguns seres, referentes à chegada de uma Idade do Ouro e à transformação pacífica deste mundo, em um mundo de Luz, na mesma Dimensão.

Isso é impossível, e vocês logo se dão conta disso, por esse princípio do Nada ou Tudo.

Ir para o Nada é não mais estar submisso às ligações, não mais estar submisso ao seu próprio mental, às suas próprias ideias, aos seus próprios pensamentos, e deixar, efetivamente, a Graça, a Inteligência da Luz, fazer o que ela tem que fazer (esta pessoa continuando a fazer o que ela tem, ela, que fazer), mas não tendo que estar implicada, de nenhuma maneira, no Tudo.

Tudo isso, se isso não estiver ainda suficientemente claro, em vocês, vai emergir pela ação da Luz.

Se vocês estiverem atentos aos sinais do Céu, não somente, mas também aos sinais que se apresentam, a vocês (tanto nos Alinhamentos como durante a noite), esses sinais tornar-se-ão cada vez mais patentes. 


Irá lhes parecer, cada vez mais, que a Luz está presente, que as partículas Adamantinas se tornam cada vez mais brilhantes, que muitas Presenças se apresentam a vocês, e que, ainda por cima, na posição deitada, à noite, o seu corpo pode ser até mesmo chamado a desaparecer da sua visão.

Tal é a ação da Luz, pela sua Presença e pela sua densidade.
Se vocês prestarem atenção a isso, vocês irão se apreender, facilmente, além de toda compreensão, do que é “ser Nada, para ser Tudo”.

A ação da Luz Vibral, a ação do Amor (devido ainda ao desaparecimento das Linhas de predação da Terra), irá trazer-lhes, para muitos de vocês, a prova formal do que vocês São, muito além das Linhagens estelares, das suas Origens Estelares.

Este aprendizado de desenrola, como vocês sabem disso, em um tempo extremamente curto que corresponde ao último trimestre deste ano de 2012.

Então, compreendam a essência do que é “ser Nada, para ser Tudo”.

Vocês o compreendem, além do intelecto e da razão, porque, dando os primeiros passos, vocês farão pender a balança para o lado do Tudo.

E, naquele momento, vocês irão viver o que é para viver, para vocês. 


Vocês serão, de algum modo, privilegiados, enquanto Libertadores da Terra, enquanto Ancoradores da Luz, para viver, com uma ligeira antecipação, este desaparecimento total da pessoa.

E, é aí que vocês irão constatar que efetivamente vocês são Viventes, seja o que for que viva esta pessoa, quaisquer que sejam os seus objetivos, quaisquer que sejam as suas ligações e as suas ações sobre este mundo.

Não há melhor entendimento do que o que eu lhes digo aí, para aceitar nada Ser, para aceitar Abandonar o Si e se encontrar na Eternidade, enquanto este efêmero desaparece.

Estejam, portanto, atentos, além dos seus Alinhamentos e das nossas diferentes Comunhões e Graças, que nós oferecemos a vocês, e que nós vivemos com a sua oferta, aquela do seu Coração.

Os mecanismos noturnos (que isso seja ser chamado pelo seu primeiro nome, que isso seja o que é dado a experimentar e a ver além dos olhos) vão consolidá-los na realidade da Luz e dos outros mundos.

Mas lembrem-se de que, no final, e esse prazo é muito curto, não pode ali haver sobreposição entre o mundo do efêmero e o mundo da Luz.

Todos os ensinamentos que tentaram fazê-los aderir a uma evolução da alma, fazê-los aderir a uma transformação deste mundo (mantendo-o tal como ele é), por fim, tinham apenas um objetivo: era afastá-los desse face a face.

É tempo, mais do que nunca, não de denunciar, mas de enunciar a Verdade do que muitos de vocês vivem, já, por intermitência.


Não há outra Ascensão senão essa, mesmo as modalidades sendo diferentes e as destinações também muito diferentes.

Mas a Passagem é a mesma, para todos.

A irrupção da Luz, na totalidade, irá purificar o mundo, na totalidade. 


Isso não é uma simples queimadura, isso não é um simples Apocalipse ou Revelação, isso não são destruições, mas isso é, sim, o aparecimento da Luz. 

E, mais uma vez, conforme vocês se colocam na pessoa, ou em outros lugares do que nesse Nada, se vocês aceitarem ser esse Nada, então vocês verão Tudo.

A experiência e a vivência desses momentos irão permitir-lhes, efetivamente, ir para esta aceitação do Nada e descobrir o Tudo e ali se instalarem.

Vocês irão recolocar as coisas, então, no lugar, e o que, em comparação, podia fazê-los parecer passar do estado de acordar para o estado de sonho, será exatamente o inverso. 


Ou seja, que o sonho (o que lhes parecia intangível, impalpável, distante, afastado) tornar-se-á a sua realidade. 

Todo o resto irá se apagar naturalmente, exceto, é claro, para aquele que resiste.

E a resistência é, sobretudo, o fato do desconhecimento da pessoa que acredita que ela vai transformar a pessoa em algo melhor, que continuará nesse status quo.

Todos vocês sabem que o que lhes dá a ver o mundo, não é Luminoso. 


Mesmo a Vida sendo Luminosa, as circunstâncias do mundo não o são. 

Acreditar ou esperar que a Luz vai restabelecer circunstâncias harmoniosas, é uma armadilha que os impede de desaparecer. 

Ela os recoloca (esta resistência) na personalidade e, portanto, no combate, na vontade, e em uma espera convicta que não tem lugar de ser.

A única esperança real é o que vocês São, além desta Dimensão alterada.

Assim como esses Irmãos e Irmãs que fazem experiências de morte e retornam com a lembrança bem presente do que eles vivenciaram (bastando para transformar a vida deles), a imersão na Luz, e não simplesmente uma Luz vista ao longe, põe fim à ilusão, na totalidade. 


O que era aparente, em um momento, irá desaparecer a fim de que se instalem a verdadeira Vida e a Verdade.

Esta frase: “ser Nada, para ser Tudo”, mesmo se, hoje, ela não tenha significado para vocês, tornar-se-á, a um dado momento, ou em outro, a única evidência e a única Verdade.

Eu os empenho, então, não tanto para ali refletir, mas para apreender-se do escopo e dos pontos principais.

Eis o que eu tinha para dar a vocês enquanto Melquizedeque da Terra [do elemento Terra].

Se nós tivermos tempo, e se houver perguntas em relação a isso, eu os escuto.

Pergunta: você poderia nos orientar para sabermos como desvanecer totalmente? 


Não há guia.

Não há técnica.

Apagar-se e desaparecer é um ato profundo que nada tem a ver com as gesticulações daquele que iria se flagelar e proclamar que ele não é nada.

Não há qualquer coisa a mostrar, não há qualquer exercício a fazer: vocês fizeram todos, ou quase.


Isso é um ato da própria consciência.

Desaparecer não pode ser, em caso algum, o efeito de um exercício ou de uma técnica.

Eu poderia dizer que é um ato de confiança total, absoluta, irreversível, na Luz.

Isso é muito mais do que a crença e a fé, porque a crença e a fé podem durar por muito tempo, sem lhes dar o menor sinal.
E é preciso uma coragem especial para atravessar essas etapas, como isso foi ilustrado, pelos seus caminhos, por algumas Estrelas.

Se eu resumi isso em “Tudo ou Nada” é porque isso não é um processo que vai se estender no tempo e persistir, mas, sim, um processo extremamente curto e extremamente limitado no tempo, no espaço, e na consciência.

É, de algum modo, a verdadeira capitulação. 


É o momento em que, efetivamente, a alma se volta, definitivamente, para a Luz, onde ela perda as suas ilusões sobre este mundo, enquanto permanecendo vivendo sobre este mundo.

É o momento em que vocês se apreendem, de algum modo, de que o efêmero nada é. 


Não como uma ideia, não como um objetivo, mas, sim, como o que é vivenciado.

Então, é claro, a consciência sendo Vibração, nós os levamos coletivamente a experimentar, por vocês mesmos, o efeito da Luz Vibral.

Mas esta Luz Vibral (até agora, que ela esteja localizada nos seus centros de energia, que ela os percorra de cima para baixo, ou debaixo para cima, que vocês a vejam no Éter, compactar-se) não é a realidade final da Luz, que é ser onipresente.

É esta onipresença que não pode ser compatível com a existência de uma pessoa.

Colocar-se, agora, a questão do Tudo e do Nada, é já manifestar a intenção de uma mudança, ou, de preferência, de um posicionamento.

Nós não temos mais perguntas, nós lhe agradecemos.

Instalemo-nos então, juntos, durante alguns minutos, pelo elemento Terra que eu trago, nesta elevação da Terra, nesta Graça da Luz, durante alguns minutos, juntos.

... Compartilhamento da Dádiva da Graça ...

Irmãos e Irmãs, eu sou o 
Mestre PHILIPPE de LYON, 
e eu saúdo vocês, no Amor.

Até logo.











Post. e Formatação
06/10/2012

Tradução para o português
 e divulgação: Zulma Peixinho
http://portaldosanjos.ning.com

Mensagem do Venerável PHILIPPE DE LYON no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1630

2 comentários:

  1. Esse texto leva a incríveis reflexões. Dependendo do momento em que a pessoa está, pode ser uma mudança muito grande dos paradoxos nas quais baseou todos os seus valores.

    ResponderExcluir
  2. Oi Ale!

    Sim, você disse bem, "dependendo o momento". As vezes estamos dando atenção ao mundo a nossa volta, principalmente agora com todo esse barulho político, e ai baixamos nossa frequência, nossa sintonia com a realidade verdadeira, como nos mostra Philippe D.

    ResponderExcluir

Comentários não relevantes com a mensagem e possuidores de links não serão publicados, assim como comentários ofensivos a quem quer que seja.

Imprimir ou Salvar em PDF

4 Mais Lidas do Blog

DOAÇÃO/MANUTENÇÃO


– DOAR – Abro este canal para doações espontâneas para este blog, sem qualquer compromisso, qualquer valor auxilia a manutenção deste espaço.
Opção de deposito: Caixa E.Federal - Ag:0505 -
Conta:013-00007103-7 L.A.P.M.B.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...