"A Sexualidade Sagrada não é uma técnica".
"Na sexualidade sensual há a noção de tomar,
ter prazer, por exemplo".
"Na Sexualidade Sagrada há apenas a oferenda:
você entrega seu corpo ao Divino".
"Ele não lhe pertence mais".
Eu sou Isis Eloha,
que porta o Manto da Mãe Divina.
21 fevereiro 2014
Filhos do Um, eu venho até vocês, neste lugar, para iluminá-los, se isso é possível, na União de duas Polaridades, tal como lhes foi apresentado.
Para viver a União das duas Polaridades em si, não se trata de entrar nos estereótipos do masculino e do feminino humanos, que não são os portadores das Polaridades Divinas, obviamente.
Então, não procurem fazer emergir seu masculino humano ou seu feminino humano para reunir as Polaridades.
Reencontrar a Unidade do Pai e da Mãe é acolher as Essências Divinas do Pai e da Mãe.
É deixar-se tomar, é acolher, é abandonar os conceitos errôneos.
Vocês não podem classificar o verdadeiro e o falso utilizando o mental.
Isso vocês já sabem, isso lhes tem sido repetido.
Isso, eu espero, vocês verificaram por si mesmos.
Então, se vocês não podem discriminar o verdadeiro do falso, o que pode fazer mais sentido do que deixar-se tomar pela Verdade, deixando a ela a possibilidade de desvendar-se no ritmo dela, e não no seu?
Porque, se vocês procuram deixar-se tomar em seu ritmo, é que vocês não se deixam tomar.
Deixar-se tomar é deixar a escolha ser tomada ou não.
É colocar-se nas mãos do Divino e aceitar que seja feito segundo a vontade Dele.
Porque é, justamente, o fato de procurar que os impede de ver desvendar-se a Verdade.
Parar de procurar, Ficar Tranquilo, isso já lhes foi dito, não é renunciar ao Divino.
É, justamente, a Ele abandonar-se.
Então, deixar-se tomar pode, de certa maneira, ser acompanhado, ou seja, colocando-se em alguns espaços da natureza, onde os Elementos Água e Terra estão mais presentes, permite dar um passo para o reencontro do Feminino Divino.
Ir para o Fogo e o Ar é dar um passo para o Grande Espírito.
Há, igualmente – e isso foi utilizado em algumas tradições – a possibilidade de utilizar a Sexualidade Sagrada, Sexualidade na qual se oferece ao Divino, reconhece-se o Divino no parceiro e, então, pode começar a Dança Cósmica.
Eu não detalharei mais porque, nesses tempos reduzidos, Ficar Tranquilo permitirá a vocês acolher a Verdade, vivê-la e dela fazer sua morada.
Se há interrogações em relação ao que acabo de desenvolver, neste lugar no qual o Feminino imprime-se, gostaria de respondê-las.
Q: Qual é a diferença entre o Grande Espírito e a Fonte?
A Fonte dividiu-se em duas Polaridades, para implantar sua Criação.
Sem dividir-se a si mesma, a Fonte não teria, jamais, podido criar o que quer que seja.
A Criação resulta dessa primeira divisão.
Vocês podem, aliás, encontrar referências concernentes a isso em numerosos textos.
Isso está, por exemplo, inscrito no Gênesis.
Q: Pode-se viver a Sexualidade Sagrada sem parceiros?
Perfeitamente, aliás, todos aqueles que puderam experimentar a Sexualidade Sagrada, a um dado momento de sua experimentação, viveram isso, ou seja, portar o Masculino Divino que vem encontrar o Feminino Divino neles, o que leva, então, ao Êxtase do Reencontro.
Compreenda, efetivamente, que a Sexualidade Sagrada nada tem a ver com a sexualidade humana, eu diria, a sexualidade sensual.
A Sexualidade Sagrada apenas pode apoiar-se, revelar-se, na presença das duas Polaridades Divinas.
Q: O parceiro deve aprender a Sexualidade Sagrada para poder participar em uma relação?
Compreenda, efetivamente, que o termo «aprender» não pode ser adequado ao fato de abandonar-se.
Abandonar-se não se aprende; oferecer-se ao Divino não se aprende.
A Sexualidade Sagrada não é uma técnica.
Ela é portadora de um espaço e de uma vibração extremamente potentes.
Mas vocês não podem dirigi-la, é uma oferenda ao Divino.
Eis, aliás, uma diferença importante entre a sexualidade sensual e a Sexualidade Sagrada.
Na sexualidade sensual há a noção de tomar, ter prazer, por exemplo.
Na Sexualidade Sagrada há apenas a oferenda: você entrega seu corpo ao Divino.
Ele não lhe pertence mais.
Então, viver a Sexualidade Sagrada, se há alguém que procura vivê-la ou dela apropriar-se, isso leva, rapidamente, a cair em desvios.
Aí está porque nós temos evocado, extremamente pouco frequentemente, esse assunto.
Se eu falo disso hoje, não é para convidá-los a lançar-se na Sexualidade Sagrada, mas, simplesmente, reconhecer o Sagrado quando ele se apresenta diante de vocês.
A natureza dança a própria sexualidade...
Vocês a veem?
Ofereça-se ao Divino, sozinho e, em seguida, se você está completamente abandonado, se o Divino tomou-o, então, talvez, você viverá a Sexualidade Sagrada.
Mas, se o Divino tomou-o, pouco lhe importa, em Verdade, vivê-lo.
Minha intervenção visa, também, restabelecer, de certa maneira, o que foi falsificado nesse mundo, o que, como Osho disse, era sujo, até tornar-se pecado.
Efetivamente, a sexualidade que toma é uma sexualidade que os leva para o exterior.
A Sexualidade que se oferece, quando você é oferecido ao Divino, fazendo o sacrifício de tudo, ali compreendido seu corpo, é outra coisa, ela não o leva a projetar-se ao exterior.
Quer haja um parceiro ou não, você está no interior, e você é o conjunto da Criação.
Eu concluirei minha resposta lembrando que não é multiplicando as relações sexuais que você viverá, delas, o lado sagrado.
O Sagrado vem a você quando você tudo abandonou, e o Sagrado, o Divino, se ele deseja, através de seu corpo, viver a experiência de uma relação sexual sagrada, ele o fará.
Mas você não pode decidir vivê-la, já que você está abandonado, oferecido à Vida.
Q: É idêntico ao Casamento Místico?
Viver a Dissolução com Cristo, viver o Abandono total de seu corpo está em relação com o que eu acabo de desenvolver.
Minha intervenção não visou, especificamente, a sexualidade, mas, sim, isso: a Fusão/Dissolução das duas Polaridades, que leva ao desenvolvimento desse mundo, ao invés do desenvolvimento da Criação, porque esse mundo está na Criação, apesar da Ilusão.
Então, se você se refere à noção de Casal Monádico, isso leva, obviamente, às duas Polaridades.
Mas viver a Sexualidade Sagrada não necessita de formar um Casal Monádico.
O Casal Monádico viverá, certamente, a Sexualidade Sagrada, mas a Sexualidade Sagrada pode ser vivida por todos aqueles e aquelas que se abandonam ao Divino, e que reconhecem, no parceiro, o Divino.
Então, é o que numerosos místicos, frequentemente, viveram e exprimiram, concernente ao encontro com Cristo.
Basta-lhe, por exemplo, ler os numerosos testemunhos, como aqueles de Yvonne Aimée de Malestroit.
Se a noção de Casal Monádico foi-lhe comunicada, a um dado momento, não era para que cada um se lançasse na busca de seu Duplo e para que cada um pudesse discriminar se o encontro que ele acabava de ter estava ligado ao seu Duplo ou não.
Era, simplesmente, para preparar alguns a reconhecer-se a um nível muito mais elevado do que essa simples encarnação.
E para, igualmente, compreender, de certa maneira, o tsunami que isso pôde gerar na vida deles.
Porque, quando se encontra o Duplo Monádico, tudo é abandonado para viver o Reencontro.
Nada mais parece importante.
E, quando eu digo isso, eu me dou conta de que o que é chamado o raio pode, do ponto de vista do mental, assemelhar-se a isso.
Mas isso nada tem a ver, obviamente.
Quero responder a uma última questão, antes de concluir minha intervenção.
Q: Cada um de nós tem um Duplo Monádico?
Foi esclarecido que a maior parte das Mônadas não se reencontraria na encarnação.
Foi, igualmente, dito, que o Casal Monádico, o Reencontro podia fazer-se com outros Seres de Luz, por exemplo, Cristo.
Então, sim, cada um poderá viver a Fusão / Dissolução, se tal é seu Abandono.
Mas não, pouco numerosos são aqueles que viverão o reencontro do Casal Monádico nesta encarnação.
E, para aqueles que o vivem, não são férias.
Isso convida a uma perpétua atenção em seu alinhamento.
É impossível viver a Mônada na humanidade, permanecendo na personalidade.
Isso não pode aguentar.
Caros irmãos e irmãs, queridos filhos, eu lhes agradeço pelo tempo que passamos juntos, e lembro-os da mensagem que acabei de transmitir-lhes: abandonem-se à Vida, acolham o Divino, acolham o Um em si, sob todas as suas formas.
O resto é, eu poderia dizer, de certa maneira, um gadget, ou melhor, uma Graça.
Isso será, certamente, melhor interpretado por aqueles que o analisam com o mental.
Então, vivam o Reencontro com o Um, vivam a Graça, acolham tudo, toda a Vida.
Não olhem a natureza dizendo-se que isso é violento, que isso é suave, que isso é a beleza, que isso é a violência.
Isso é a Vida.
Se vocês veem a violência, é que não veem a Vida.
Porque, de onde eu estou, eu vejo apenas o Um e o Amor.
Então, no Amor, eu lhes digo até uma próxima vez.
Post. e Formatação
http://semeadorestrelas.blogspot.com
Traduzido e Divulgado por:
Célia G.
http://www.envol-du-phenix.org/ewb_pages/a/air-francais-isis_eloha-6961.php
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários não relevantes com a mensagem e possuidores de links não serão publicados, assim como comentários ofensivos a quem quer que seja.