23/02/2014

ISIS ELOHA - Manto da Mãe Divina -

"A Sexualidade Sagrada não é uma técnica".

"Na sexualidade sensual há a noção de tomar,
 ter prazer, por exemplo".

"Na Sexualidade Sagrada há apenas a oferenda:
 você entrega seu corpo ao Divino".

"Ele não lhe pertence mais".

Eu sou Isis Eloha,
 que porta o Manto da Mãe Divina.

Transmitido por Air
21 fevereiro 2014



Filhos do Um, eu venho até vocês, neste lugar, para iluminá-los, se isso é possível, na União de duas Polaridades, tal como lhes foi apresentado.

Para viver a União das duas Polaridades em si, não se trata de entrar nos estereótipos do masculino e do feminino humanos, que não são os portadores das Polaridades Divinas, obviamente.

Então, não procurem fazer emergir seu masculino humano ou seu feminino humano para reunir as Polaridades.


Reencontrar a Unidade do Pai e da Mãe é acolher as Essências Divinas do Pai e da Mãe.

É deixar-se tomar, é acolher, é abandonar os conceitos errôneos.

Vocês não podem classificar o verdadeiro e o falso utilizando o mental.

Isso vocês já sabem, isso lhes tem sido repetido.

Isso, eu espero, vocês verificaram por si mesmos.

Então, se vocês não podem discriminar o verdadeiro do falso, o que pode fazer mais sentido do que deixar-se tomar pela Verdade, deixando a ela a possibilidade de desvendar-se no ritmo dela, e não no seu?

Porque, se vocês procuram deixar-se tomar em seu ritmo, é que vocês não se deixam tomar.

Deixar-se tomar é deixar a escolha ser tomada ou não.

É colocar-se nas mãos do Divino e aceitar que seja feito segundo a vontade Dele.

Porque é, justamente, o fato de procurar que os impede de ver desvendar-se a Verdade.

Parar de procurar, Ficar Tranquilo, isso já lhes foi dito, não é renunciar ao Divino.

É, justamente, a Ele abandonar-se.

Então, deixar-se tomar pode, de certa maneira, ser acompanhado, ou seja, colocando-se em alguns espaços da natureza, onde os Elementos Água e Terra estão mais presentes, permite dar um passo para o reencontro do Feminino Divino.

Ir para o Fogo e o Ar é dar um passo para o Grande Espírito.

Há, igualmente – e isso foi utilizado em algumas tradições – a possibilidade de utilizar a Sexualidade Sagrada, Sexualidade na qual se oferece ao Divino, reconhece-se o Divino no parceiro e, então, pode começar a Dança Cósmica.

Eu não detalharei mais porque, nesses tempos reduzidos, Ficar Tranquilo permitirá a vocês acolher a Verdade, vivê-la e dela fazer sua morada.

Se há interrogações em relação ao que acabo de desenvolver, neste lugar no qual o Feminino imprime-se, gostaria de respondê-las.

Q: Qual é a diferença entre o Grande Espírito e a Fonte?

A Fonte dividiu-se em duas Polaridades, para implantar sua Criação.

Sem dividir-se a si mesma, a Fonte não teria, jamais, podido criar o que quer que seja.

A Criação resulta dessa primeira divisão.

Vocês podem, aliás, encontrar referências concernentes a isso em numerosos textos.

Isso está, por exemplo, inscrito no Gênesis.

Q: Pode-se viver a Sexualidade Sagrada sem parceiros?

Perfeitamente, aliás, todos aqueles que puderam experimentar a Sexualidade Sagrada, a um dado momento de sua experimentação, viveram isso, ou seja, portar o Masculino Divino que vem encontrar o Feminino Divino neles, o que leva, então, ao Êxtase do Reencontro.

Compreenda, efetivamente, que a Sexualidade Sagrada nada tem a ver com a sexualidade humana, eu diria, a sexualidade sensual.

A Sexualidade Sagrada apenas pode apoiar-se, revelar-se, na presença das duas Polaridades Divinas.

Q: O parceiro deve aprender a Sexualidade Sagrada para poder participar em uma relação?

Compreenda, efetivamente, que o termo «aprender» não pode ser adequado ao fato de abandonar-se.

Abandonar-se não se aprende; oferecer-se ao Divino não se aprende.

A Sexualidade Sagrada não é uma técnica.

Ela é portadora de um espaço e de uma vibração extremamente potentes.

Mas vocês não podem dirigi-la, é uma oferenda ao Divino.

Eis, aliás, uma diferença importante entre a sexualidade sensual e a Sexualidade Sagrada.

Na sexualidade sensual há a noção de tomar, ter prazer, por exemplo.

Na Sexualidade Sagrada há apenas a oferenda: você entrega seu corpo ao Divino.

Ele não lhe pertence mais.

Então, viver a Sexualidade Sagrada, se há alguém que procura vivê-la ou dela apropriar-se, isso leva, rapidamente, a cair em desvios.

Aí está porque nós temos evocado, extremamente pouco frequentemente, esse assunto.

Se eu falo disso hoje, não é para convidá-los a lançar-se na Sexualidade Sagrada, mas, simplesmente, reconhecer o Sagrado quando ele se apresenta diante de vocês.

A natureza dança a própria sexualidade... 

Vocês a veem?

Ofereça-se ao Divino, sozinho e, em seguida, se você está completamente abandonado, se o Divino tomou-o, então, talvez, você viverá a Sexualidade Sagrada.

Mas, se o Divino tomou-o, pouco lhe importa, em Verdade, vivê-lo.

Minha intervenção visa, também, restabelecer, de certa maneira, o que foi falsificado nesse mundo, o que, como Osho disse, era sujo, até tornar-se pecado.

Efetivamente, a sexualidade que toma é uma sexualidade que os leva para o exterior.

A Sexualidade que se oferece, quando você é oferecido ao Divino, fazendo o sacrifício de tudo, ali compreendido seu corpo, é outra coisa, ela não o leva a projetar-se ao exterior.

Quer haja um parceiro ou não, você está no interior, e você é o conjunto da Criação.

Eu concluirei minha resposta lembrando que não é multiplicando as relações sexuais que você viverá, delas, o lado sagrado.

O Sagrado vem a você quando você tudo abandonou, e o Sagrado, o Divino, se ele deseja, através de seu corpo, viver a experiência de uma relação sexual sagrada, ele o fará.

Mas você não pode decidir vivê-la, que você está abandonado, oferecido à Vida.

Q: É idêntico ao Casamento Místico?

Viver a Dissolução com Cristo, viver o Abandono total de seu corpo está em relação com o que eu acabo de desenvolver.

Minha intervenção não visou, especificamente, a sexualidade, mas, sim, isso: a Fusão/Dissolução das duas Polaridades, que leva ao desenvolvimento desse mundo, ao invés do desenvolvimento da Criação, porque esse mundo está na Criação, apesar da Ilusão.

Então, se você se refere à noção de Casal Monádico, isso leva, obviamente, às duas Polaridades.

Mas viver a Sexualidade Sagrada não necessita de formar um Casal Monádico.

O Casal Monádico viverá, certamente, a Sexualidade Sagrada, mas a Sexualidade Sagrada pode ser vivida por todos aqueles e aquelas que se abandonam ao Divino, e que reconhecem, no parceiro, o Divino.

Então, é o que numerosos místicos, frequentemente, viveram e exprimiram, concernente ao encontro com Cristo.

Basta-lhe, por exemplo, ler os numerosos testemunhos, como aqueles de Yvonne Aimée de Malestroit.

Se a noção de Casal Monádico foi-lhe comunicada, a um dado momento, não era para que cada um se lançasse na busca de seu Duplo e para que cada um pudesse discriminar se o encontro que ele acabava de ter estava ligado ao seu Duplo ou não.

Era, simplesmente, para preparar alguns a reconhecer-se a um nível muito mais elevado do que essa simples encarnação.

E para, igualmente, compreender, de certa maneira, o tsunami que isso pôde gerar na vida deles.

Porque, quando se encontra o Duplo Monádico, tudo é abandonado para viver o Reencontro.

Nada mais parece importante.

E, quando eu digo isso, eu me dou conta de que o que é chamado o raio pode, do ponto de vista do mental, assemelhar-se a isso.

Mas isso nada tem a ver, obviamente.

Quero responder a uma última questão, antes de concluir minha intervenção.

Q: Cada um de nós tem um Duplo Monádico?

Foi esclarecido que a maior parte das Mônadas não se reencontraria na encarnação.

Foi, igualmente, dito, que o Casal Monádico, o Reencontro podia fazer-se com outros Seres de Luz, por exemplo, Cristo.

Então, sim, cada um poderá viver a Fusão / Dissolução, se tal é seu Abandono.

Mas não, pouco numerosos são aqueles que viverão o reencontro do Casal Monádico nesta encarnação.

E, para aqueles que o vivem, não são férias.

Isso convida a uma perpétua atenção em seu alinhamento.

É impossível viver a Mônada na humanidade, permanecendo na personalidade.

Isso não pode aguentar.

Caros irmãos e irmãs, queridos filhos, eu lhes agradeço pelo tempo que passamos juntos, e lembro-os da mensagem que acabei de transmitir-lhes: abandonem-se à Vida, acolham o Divino, acolham o Um em si, sob todas as suas formas.

O resto é, eu poderia dizer, de certa maneira, um gadget, ou melhor, uma Graça.

Isso será, certamente, melhor interpretado por aqueles que o analisam com o mental.

Então, vivam o Reencontro com o Um, vivam a Graça, acolham tudo, toda a Vida.

Não olhem a natureza dizendo-se que isso é violento, que isso é suave, que isso é a beleza, que isso é a violência.

Isso é a Vida.

Se vocês veem a violência, é que não veem a Vida.

Porque, de onde eu estou, eu vejo apenas o Um e o Amor.


Então, no Amor, eu lhes digo até uma próxima vez.





Post. e Formatação


http://semeadorestrelas.blogspot.com

Traduzido e Divulgado por:
Célia G.

Transmitido por Air
http://www.envol-du-phenix.org/ewb_pages/a/air-francais-isis_eloha-6961.php

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