12/03/2016

O.M. AÏVANHOV - ESCLARECIMENTOS -

"Será que vocês, na Eternidade, estão submissos
 ao tempo".

"O corpo sim, mas vocês não".

"Os apegos sim, mas vocês não".

"Você não é livre se você espera uma data, 
você não é livre se não está no instante
 presente".


O.M. AÏVANHOV 

 Março de 2016 – Parte 2 -

11 março  2016


Perguntas & Respostas


Bem, caros amigos, vamos retomar nosso debate, se podemos dizer, e os esclarecimentos que lhes pareçam úteis.

Então, bênçãos, momento de silêncio em comunhão...

… Silêncio…

Questão: outubro de 2011, dezembro de 2012, janeiro de 2016, três prazos claramente anunciados e orquestrados por vocês durante meses e, por vezes, anos, prazos cada vez ultrapassados no silêncio, sem reais esclarecimentos de sua parte.
Essa «iminência crônica» que vocês cultivam, é ela uma estratégia da Luz para levar-nos ao afinamento da consciência e do abandono?

Não, eu não creio.

Em 2012, era uma transformação e, como eu disse, parece-me, na entrevista anterior, esses episódios de datas reproduzem-se muito regularmente.

Eu não vou voltar a mergulhar no passado da humanidade, mas vocês sabem que houve, já, períodos nos quais todo mundo esperava com terror, eu diria, por exemplo, no ano 1.000.

Mas eu lhes falei de prazos anteriores, mesmo, a 2011, que foi, por exemplo, o ano 2.000, no qual nada aconteceu de visível.

É preciso, efetivamente, compreender, e nós o temos explicado a cada vez, que o avanço da Luz, representado pelo Apelo de Maria e a chegada de Hercobulus, seguia uma dinâmica, se posso dizer, e uma cinética que nada tinham a ver com o tempo, tal como nós o compreendemos quando estamos encarnados.

Agora, quando falamos a liberação da Terra, efetivamente, essa etapa realizou-se.

Ela se realizou através de sintomas, sinais que vocês têm vivido em seus corpos.

Agora, quando vocês falam de finalidade, quer seja através dessa questão ou a maior parte das questões, vocês todos esperam o fim dessa terceira dimensão.

Mas esse fim, ele se produz em vocês individualmente, até certo limiar, ao mesmo tempo em intensidade e, eu diria, em número de irmãos e irmãs que vivem os processos.

Hoje, nada mais há de tudo isso.

Eu disse na última vez, em dezembro, que havia uma contagem regressiva, uma data limite, um fenômeno de elástico, e eu disse, mesmo, que os maus rapazes, como eu os chamei durante anos, nada poderiam.

É, efetivamente, assim.

Não há estratégia de cenoura e de vara agora, porque os processos estão, diretamente, em curso.

Mas agora, essa questão, como inúmeras outras, fazem apenas traduzir, se posso dizer, a impaciência da pessoa em seu limitado, que quer reencontrar a totalidade de sua eternidade ou de seu ilimitado ou de seu eterno ou de sua Existência, chamem-no como quiserem, de maneira irremediável, definitiva e clara para o conjunto da humanidade.

Eu disse, na última questão antes de nossa pausa, que esse processo estava registrado oficialmente.

Ele está registrado, ele está inscrito, ele está inscrito em datas, e eu disse, também, que ninguém conhece a data do fim da terceira dimensão.

O ciclo que se produziu entre 2005 e 2012 foi o ciclo de liberação da Terra que foi consumado, eu diria, mesmo, em fevereiro do ano de 2012.

Em seguida, havia probabilidades de que houvesse concordância com algumas datas que vocês conheciam, porque nós havíamos falado delas e elas são onipresentes, que era o calendário Maya.

Eu disse, também, há pouco, o que representam, mesmo, cem anos em um ciclo de cinquenta e dois mil anos?

Então, é claro, para sua vida limitada que dura, em geral, menos de cem anos, a perspectiva não é a mesma, é claro.

Mas, novamente, e eu o redigo desta vez, as datas foram dadas, elas não serão mudadas nem por nós nem por vocês nem pelo que quer que seja que viria interferir com a própria Fonte.

Aí está o que eu posso dizer.

Agora, é livre a vocês desviar-se do que nós lhes dizemos e continuar a viver uma vida inscrita entre o nascimento e a morte.

Vocês são muito numerosos a terem apreendido – e eu falo intelectualmente – mesmo sem tê-lo vivido, que, mesmo as grandes leis espirituais, como o carma, por exemplo, a reencarnação, são apenas ilusões que foram criadas pelos Arcontes e que não têm realidade objetiva alguma em relação ao que vocês são.

O que espera, e o que sempre esperará uma data precisa com um evento coletivo, é a pessoa.

Nós lhes falamos de eventos coletivos precisos: o Apelo de Maria, as Trombetas, os famosos três dias, os cento e trinta e dois dias, tudo isso em função do que nós analisamos de nosso ponto de vista.

Os marcadores, em vocês, são, obviamente, as modificações de seu estado de consciência e as modificações de sua vibração e, se querem, diferentes ativações que se produziram em vocês.

Agora, eu os convido, uns e os outros, a entrar no mais profundo de si e ver onde está a verdade.

É claro, vocês podem dizer: nós mentimos a vocês.

Ora, nós não mentimos sobre nada do que se desenrolava ao nível individual.

A Onda de Vida, por exemplo: eu os remeto ao ano 2011, os primeiros irmãos e irmãs que viveram a Onda de Vida – e aqueles que não a viviam, para eles, isso não existiu.

Houve, mesmo, eu diria, uma espécie de forma de cisão ou de separação entre aqueles que se nutriam de Luz, por nossas vindas, por nossas reuniões, entre aspas, e aqueles que se tornaram, realmente, a Luz.

Enquanto você não se tornou, integralmente, sua eternidade, ou seja, liberado vivomas, ainda uma vez, podem-se empregar outras expressões – o que você tem a fazer com o fim coletivo, uma vez que você chegou ao fim da ilusão que lhe é própria, ou seja, a ilusão de sua pessoa?

Haverá, sempre, na clarividência, na mediunidade, na espiritualidade, essa noção de esboço etéreo, de nova matriz, de visão no futuro, que corresponde a coisas, linhas de probabilidade que eu chamei de laços temporais há pouco.

Agora não há estratégia da Luz.

Houve a estratégia, se querem, de dizer coisas que iam produzir-se, mas nós jamais dissemos que era o fim da terceira dimensão até agora; nós temos falado de liberação da Terra e de liberação individual.

O momento coletivo dependia da liberação da Terra, dependia, antes do ano 2011 também, do que eu havia chamado de um limiar crítico de irmãos e de irmãs que haviam ativado uma ou várias das Coroas Radiantes, antes, mesmo, da Onda de Vida.

Agora, o que está registrado oficialmente, está registrado na Eternidade.

Resta registrá-lo, de maneira visível e tangível, para toda consciência presente na superfície da Terra, e está, nesse momento mesmo, desde o mês de dezembro; eu fui muito claro sobre isso.

Agora, enquanto vocês ficam na análise da pessoa, é claro, vocês vão dizer que nada se produziu de tangível – e, no entanto, produziram-se coisas concretas, geofísicas, que eu já havia anunciado, em parte, em minha encarnação, permanecendo muito evasivo sobre o Absoluto, por exemplo.

Eu dizia, já, que havia algo acima do bem e do mal; eu dizia que havia um princípio que estava além dessa dualidade.

É claro, à época, muitos irmãos e irmãs que me seguiam, que viviam ao meu lado, não puderam ir mais longe do que a superação da dualidade do bem e do mal.

Hoje, há processos coletivos que estão em curso, e todos os sinais do painel estão em vermelho sangue.

Isso quer dizer que o processo é, realmente, lançado de maneira objetiva, o que quer que nós digamos e o que quer que nós dermos como elementos.

Portanto, não há estratégia deliberada da Confederação Intergaláctica de Luz, uma vez que nós esperamos, nós também.

Eu os lembro, de qualquer forma, que faz trinta anos que eu parti desse plano, e trinta anos que eu, paciente, eu também, espero, se posso dizer.

Mas essa paciência não se acompanha de uma impaciência, nem de uma aspiração, nem de um desejo, mas, sim, da evidência do que ia desenrolar-se nos trinta anos que se escoaram a partir da primeira descida do Espírito Santo, eu os lembro, em 1984.

Aqueles que vivem a abertura, aqueles que vivem a Liberação, aqueles que vivem os processos místicos autênticos podem estar interessados pelos eventos, tanto exteriores como interiores, e divertir-se a procurar os diferentes sinais da consumação de um ciclo.

Hoje, eles são onipresentes ao redor de vocês, e sem mesmo falar do que nós lhes dizemos ou do que vocês interpretam, ou da maneira pela qual vocês se nutrem de nossos contatos.

Há, é claro, um processo interior que prima, antes de tudo, uma vez que esse mundo não existe; ele é uma ilusão, ele é efêmero.

Ele é real, tangível, entretanto, continua uma ilusão, e nada representa, absolutamente, em relação à Eternidade.

Era preciso, de algum modo, quebrar o círculo vicioso da reencarnação, da impressão, e que eu, no entanto, ensinei, durante toda a minha vida: procurar o bem, purificar-se, subir em vibração, como vocês dizem hoje e como nós dizemos com vocês, elevar seu nível de consciência e seu nível vibratório.

Vocês devem elevá-lo até um ponto no qual não há mais qualquer dúvida em vocês sobre o que vocês são, não intelectualmente, mas através da vivência direta do que foi nomeado, por numerosos intervenientes, a Infinita Presença, a Última Presença e todos os mecanismos da consciência que se manifestaram para alguns de vocês, a partir do ano de 2011, como as deslocalizações da consciência, a multidimensionalidade.

Agora eu os convido a olhar em si mesmos, como eu disse: o que é que está impaciente, o que é que faz com que você deseje pôr fim à ilusão, enquanto não é você que decide?

É claro, vocês têm a possibilidade, como alguns seres infelizes fizeram, de pôr fim aos seus dias, mas pôr fim aos seus dias é colocar-se contra a Vida, mesmo no confinamento.

O importante era romper o círculo vicioso.

Os processos vibratórios que se desenrolaram, a ativação do que lhes foi nomeado de Estrelas, Portas, a ativação do Espírito Santo, a ativação da Onda do Éter, tudo isso é bem real, uma vez que vocês o vivem, e é perfeitamente reprodutível.

A única coisa que não é reprodutível é o momento final; o momento final é o real desaparecimento dessa 3D.

Mas qual diferença você faz se, para você,uma diferença, entre o fato de dormir, o fato de estar alinhado, de viver o Êxtase, de viver a Alegria e a Felicidade, e o fato de estar impaciente sobre o momento final?

Eu já disse, no mês de novembro, antes de dar a cronologia dos eventos do fim do ano 2015 e do ano 2016, que era essencial colocar-se no Coração do Coração.

Porque no Coração do Coração não pode haver impaciência nem sentimento de tempo que se prolonga.

Tudo está perfeita e oficialmente registrado e tudo está perfeitamente em ordem, segundo a Inteligência da Luz.

Agora, se você mesmo, através do que nós dizemos, através do que você pensa, através dos sinais tangíveis que você observa na Terra, você não poderá escapar de seu efêmero enquanto não está conectado, não mais de modo intermitente, mas de maneira permanente, ao que você é, em Verdade.

Portanto, o que colocará, sempre, a questão de um fim, e isso se produziu, como vocês dizem, com razão, em diferentes momentos, ao longo de todos esses anos, faz apenas reforçar sua negação ou reforçar sua aceitação.

Você não pode ficar neutro.

Se você tem lido, se você tem ouvido, se você teve o que eu chamaria de uma diligência sincera para encontrar a Luz, se você é afetado por esse tempo que se escoa de modo linear ao nível coletivo, falta-lhe, ainda, alguma coisa: é soltar todas essas noções de datas.

As datas eram importantes, nós havíamos mostrado que essas datas podiam ser importantes para reuniões, quer seja para as reuniões importantes das Núpcias Celestes, com as doze etapas e, em seguida, as Etapas.

Nós temos mostrado que havia eventos vibratórios e de consciência que eram, também, importantes, e que consagravam um número sempre mais importante de consciências de irmãos e de irmãs na Terra.

Hoje, nós podemos apenas ver o que se desenrolou e o que foi registrado oficialmente, ou seja, não mais a liberação da Terra, mas a liberação coletiva da humanidade.

Ela é, mais do que nunca, concluída.

A partir da atribuição vibral que lhes deu esclarecimentos sobre seu posicionamento, o tempo que passa permite aos irmãos e às irmãs que estão, ainda, na negociação – que é, eu os lembro, a terceira etapa do Choque da Humanidade – posicionarem-se com firmeza, segundo as escolhas da pessoa, se ela existe, segundo as escolhas da alma, se ela existe, ou segundo a liberdade irrevogável do Espírito.

Todo o resto é apenas, eu diria, um passatempo.

Se você está marcado pelo tempo, se você está marcado pela decepção, se você está marcado pela negação ou pela raiva, eu o convido, simplesmente, a olhar em si mesmo, não o que não funciona, mas a olhar ainda mais a Luz que você é, não para olhar-se dentro, mas para, realmente, ter a prova absoluta disso.

Se você está liberado, você não tem o que fazer com o tempo que passa, porque cada minuto e cada sopro de sua vida é tão repleto da energia do Amor, de Luz e de Vida que você é totalmente independente dos eventos.

E eu diria, mesmo, que, no momento do Apelo de Maria, no momento das Trombetas, isso não lhe dará nem calor nem frio.

Você cairá na estase sem, mesmo, pensar nisso, e o que você vive, nesse momento, e de maneira, talvez, ainda mais intensa do que a partir dos anos 2012, é sua aptidão para desaparecer, sua aptidão para manter a consciência em suas últimas franjas de manifestação.

O resto nada é, absolutamente.

Esse gênero de questão faz apenas chamá-los – para aqueles que têm esse gênero de interrogações – a irem ainda mais profundamente em si mesmos, porque vocês não podem definir o instante presente que é o seu, pessoal, em relação a um evento coletivo.

Mesmo, é claro, se toda a história que nós construímos: os Conclaves Arcangélicos, as Radiâncias Arcangélicas, as reuniões fixas quando das Etapas, quando das Núpcias Celestes, e bem mais tarde, em outras ocasiões, estiveram aí apenas para fortificá-los na decisão de sua Liberdade.

Agora, é preciso assumir o que resta a assumir, qualquer que seja sua idade, qualquer que seja sua condição e qualquer que seja seu estado ao nível da consciência.

Se há impaciência é que lhe falta paciência; se há raiva é que você esperava algo que ainda não se produziu, mas se você se vira em si, todas essas datas não têm, estritamente, importância alguma, doravante.

Elas tinham uma importância extrema bem antes das Núpcias Celestes, a partir de 1984, ou seja, mais de trinta anos em tempos terrestres, quando era preciso mobilizar as consciências, de algum modo criar uma mudança de paradigma e de funcionamento interessante, suficientemente, de irmãos e de irmãs, para recriar o que nós chamamos, no ano passado, a totalidade da Matriz Crística, cópia de seu corpo de Existência, aqui mesmo, na Terra.

Agora, conforme como você digere o que se desenrola nesse momento, ao nível coletivo – nesse momento, ou seja, depois de dezembro, o que dá apenas três meses – o que são três meses na Eternidade?

O que são apenas três meses para aqueles de vocês e, mesmo, o que são apenas dez anos para aqueles de vocês que peregrinam de corpo em corpo, há cinquenta mil anos?

É sempre a pessoa que ficará impaciente ou que temerá alguma coisa.

O objetivo era que vocês fossem cada vez mais numerosos.

Quando nós controlávamos, ao mesmo tempo, os Arcanjos, em conclave, ao mesmo tempo nós, até a liberação da Terra, e as Estrelas, é claro, havia necessidade de manter uma atenção e uma vigilância.

O ser humano não é, jamais, tão transcendente ou resiliente como nos momentos em que sua vida é ameaçada – pela doença, por uma catástrofe natural ou pelos eventos nomeados traumatizantes da vida, quais quer que sejam, nessa Terra.

Tudo isso fortificou vocês, eu diria que mesmo algumas raivas saudáveis da pessoa, ou negações da pessoa são, também, estruturantes para acolher sua eternidade.

Mas, para isso, não basta aceitá-la, não basta nela crer, mas é preciso vivê-la, inteiramente.

E agradeçam por esses tempos que serão abreviados, porque quanto mais o tempo arrasta-se, no sentido humano, mais, é claro, os dias de tribulações serão abreviados, o que quer dizer que os cento e trinta e dois dias não terão essa duração, como eu disse, para todo mundo.

O modo de viver o tempo, mesmo se o tempo seja mensurável como unidade física, através dos relógios, a revolução do planeta em torno do Sol, que fixa o ano solar, nada mais representa do que apoios.

A partir de agora eu lhes digo que é tempo, agora, de suprimir todas as muletas, tudo o que os nutriu.

Eu lhes disse, mesmo, que vocês podiam nutrir-se do interior, pela Luz.

O que lhes importa tudo o que vocês sabem que acontecerá – e que está aí?

A dialética e a problemática, não há mais isso, há apenas a viver o que a vida propõe a vocês, na serenidade, na paz.

Isso não os impede de construir sua vida em relação às atividades que vocês realizam: materiais, afetivas, profissionais.

Apenas algumas pessoas, como eu disse há pouco, têm criado planos sobre o cometa, em função do que nós dissemos, mas outros planos sobre o cometa foram criados bem antes de nós – vocês estão, talvez, no milésimo fim do mundo anunciado – e, no entanto, as provas são inumeráveis nessa Terra, bem escondidas aos seus olhos, dos diferentes cataclismas anteriores.

A vida não data de trezentos mil anos.

A experiência da consciência remonta, em termos terrestres de hoje, a centenas de milhões de anos.

A experiência da consciência era livre.

A Liberdade está em vocês, antes mesmo da liberação coletiva, que está registrada oficialmente, ela também.

Então, por que esperar o fim de alguma coisa?

O que é que os impede, hoje – esse discurso não teria podido acontecer antes da atribuição vibral – o que é que os impede, hoje, de estar na alegria?

O que é que os impede, hoje, de realizar o que a vida pede-lhes para realizar, mesmo se seu fim – por uma doença, ou coletivo – seja amanhã?

Você não é amanhã, você é aqui e agora, você é o instante presenteapenas aí é que há a Eternidade – e o único valor da Eternidade é o que você é – e o que nós somos, todos - ou seja, Amor e nada mais.

O Amor é Luz, nós o dissemos durante as Núpcias Celestes.

Mas vocês sabem, hoje, que por trás desse aspecto manifestado do Amor e da Luz há, é claro, a Fonte, mas que antes da Fonte, se posso exprimir-me assim – mas não é um antes que precede no tempo ou no espaço, é outra oitava, eu diriahá o Absoluto.

Há o que está além do princípio do bem e do mal e do princípio de evolução, o que vocês são, em verdade.

O que quer dizer que as duas realidades, como entre o Eterno e o efêmero de suas estruturas – dos casulos efêmeros e do corpo de Existência – vivem-se paralelamente, no mesmo tempo.

Quer você esteja no ventre de mamãe, quer você seja um velho, quer você seja um jovem ou que você seja maduro, se posso dizer, não há diferença alguma.

Portanto, hoje, não viver esse processo de fim em si mostra, simplesmente, um apego à sua pessoa e um apego à matéria, que não é um erro, que não é o mal nem o bem, é sua escolha pessoal.

Há consciências que têm necessidade de uma forma, há consciências que têm necessidade de experimentar os diferentes jogos, as diferentes dimensões, mesmo estando religadas ao Absoluto.

Eu os lembro de que a Fonte falou-lhes, longamente, do Juramento e da Promessa; nada os impede de vivê-lo.

Os sons que vocês têm nos ouvidos, para aqueles que os têm, são suas próprias Trombetas.

Elas os acordaram do caixão da morte.

Então, de que vocês estão com pressa?

Será que vocês, na Eternidade, estão submissos ao tempo?

O corpo sim, mas vocês não.

Os apegos sim, mas vocês não.

E, portanto, se você está impaciente, na raiva, na negação, na recusa, é livre a você, não há erro aí.

O processo de conclusão da cena de teatro – vamos retomar as palavras de Bidi – mostra-lhe, mostrou-lhe, antes mesmo do fim do ato, que não há teatro, para aqueles que são liberados vivos.

O que é que você quer mais?

Viva a sua vida, em acordo com a Luz, em acordo com o Amor, não se preocupe mais, agora, com o fim, porque ele, eu repito, está registrado oficialmente.

Então, quer seja o 31 de dezembro de 2016, o 15 de agosto de 2016, ou que seja amanhã, estritamente, não tem importância alguma, exceto para o ego.

Se você conta construir sua vida em função dos prazos, dizendo-se – e eu já o disse em 2012, logo no início, na última vez que eu intervim em 2012, eu havia dito: «Se há os que esperam o 21 de dezembro para não pagar seus impostos e creem escapar do imposto, eles se enganam».

Estava claro.

A transformação interior, para inúmeros de vocês, aqui, alhures, que nos conhecem ou não, que não sabem o que é a vibração e que, no entanto, vivem-nas, cria a Liberdade.

Você não é livre se você espera uma data, você não é livre se não está no instante presente.

Nós não temos procurado desestabilizá-los do instante presente, mas, talvez, como foi dito na questão, mesmo se não seja absolutamente exato, atiçar a consciência, provocando esse conflito – porque é um conflito.

Haverá, sempre, um conflito entre o que é efêmero, e, por definição, confinado, e o que é a Eternidade.

Vocês têm a prova disso todos os dias, tanto em si como na superfície desse mundo.

Vocês podem não estar de acordo com a pessoa com quem vocês estão mais próximos.

Esse gênero de coisas, eu o disse, existe junto a nós, junto aos Anciões, nós discutimos também, nós raramente chegamos às mãos, aliás.

Mas não se deve crer que, enquanto a Eternidade não está instalada coletivamente, ou seja, o Juramento e a Promessa, que está em ressonância direta com o Apelo de Maria, você não estará livre enquanto está sujeito a esse jogo.

Viva cada minuto como se fosse o último, mas não viva amanhã.

Eu diria, mesmo, que o primeiro dia em que as Trombetas aparecerão por toda a parte, muitos de vocês, aqui ou alhures, continuarão a viver sem preocupar-se com o que quer que seja.

Porque o que é que você quer que aqueles de vocês que estão liberados tenham, mesmo, a ver com, eu diria, o roteiro final?

Eles já o superaram e transcenderam.

Quer o corpo deles, que eles habitam, morra na hora, em dez anos, isso não tem qualquer espécie de importância.

Só a pessoa está sujeita ao tempo, e os elementos, os eventos sobrevindos interiormente, para aqueles os viveram, desde os Casamentos Celestes, eram o meio adequado de fazer realizar esse face a face, essa confrontação, essa sobreposição, essa fusão e essa dissolução do efêmero.

Você tem apenas que viver.

Viva cada minuto, doravante, como se ele pudesse ser o último.

E, aliás, independentemente desse momento coletivo, você não sabe o que pode acontecer-lhe em um minuto.

Você pode ter uma crise cardíaca, você pode morrer de morte súbita como para a criança.

Qual importância?

Se você viveu uma Coroa radiante, eu não falo, mesmo, da Onda de Vida, mesmo se você não tenha o Canal Mariano que esteja ativo, você sabe que há oura coisa, você sabe disso porque você o vive, mesmo se não esteja conscientizado integralmente ao nível da pessoa.

Você nada tem a procurar, você nada tem a esperar porque, como foi dito por Bidi, toda busca, nessa fase específica – há anos – faz apenas afastá-lo da Verdade.

O desaparecimento do buscador é o desaparecimento do sentido de ser uma pessoa.

E, se não há mais pessoa, há apenas a Vida, por que fazer uma diferença entre o que você tem a viver agora – que já é sua eternidade – e o que sobrevirá no momento do Apelo de Maria?

Então, você vai responder-me que há as contingências materiais: é preciso ocupar-se dos filhos, é preciso pagar as faturas, é preciso trabalhar, é preciso ganhar sua vida, ou sobreviver, ou viver na opulência, pouco importa.

Mas isso concerne, sempre, ao efêmero.

Eu o remeto à humildade e à simplicidade de Gemma Galgani, de Teresa, de Ma Ananda Moyi.

Será que elas esperaram o céu delas para viver o céu na Terra?

Mesmo se algumas tiveram essa aspiração – eu penso, em especial, em Teresa que, desde sua mais jovem idade, aspirava apenas a uma coisa, era retornar junto ao seu Esposo – e você, você está se perguntando quando é que esse momento chega.

Mas ele chegou, ele está aí, de toda a eternidade.

Isso quer dizer que, em algum lugar, você adere, ainda, a uma história, tanto a sua como a nossa, como a nossa comum.

Isso não quer dizer que não seja mais preciso escutar-nos, isso não quer dizer que seja preciso crer ou não crer em nós.

O que é importante é que você viva além das palavras – há, aliás, muitos entre vocês que dormem, eles não sabem, mesmo, o que se disse, e eles não têm interesse algum, mesmo, a mergulhar aí, porque o que eles vivem, naquele momento, é a Verdade, independente de qualquer história e independente de qualquer cenário.

Enquanto você crê, ainda, em um cenário, e você não viveu a Eternidade, você está condenado, entre aspas, ao sofrimento dessa confrontação entre o Eterno e o efêmero.

Mas esse sofrimento não é, unicamente, uma visão do espírito, ele vai inscrever-se, devido, mesmo, à atribuição vibral, em sua vivência quotidiana.

A vida vai lembrá-lo à ordem, quer seja quando você critica alguém, quando você fala mal de alguém, porque você considera que o outro não é você.

Tudo isso será preciso ajustar, quer você seja liberado ou, ainda, inscrito na pessoa.

Ninguém pode penetrar o Reino dos Céus, momento coletivo ou não momento coletivo, se não volta a tornar-se como uma criança.

Eu creio que Mestre Philippe, Teresa, Gemma e tantos outros insistiram muito sobre isso.

Enquanto você não é simples, enquanto você elaboram futuros, enquanto procura conhecer-se através de uma ferramenta, qualquer que seja, você não é livre, você é tributário da pessoa e inscreve-a em uma lógica que eu qualificaria de sutil, quer seja através da clarividência, através da astrologia, da numerologia, tudo o que você pode imaginar que existe na Terra, você faz o jogo de Lúcifer enfim, das forças luciferianase dos maus rapazes, que visam apenas uma coisa, eu o lembro: é manter a dualidade.

Ora, se você é uma pessoa, necessariamente, você está na dualidade.

Se você está liberado de sua pessoa, podem manifestar-se elementos e eventos duais, mas que não têm peso algum sobre você, porque você é o espectador da cena de teatro, ou o observador, se quiser.

Mas você não é nem aquele que se joga na cena, nem mesmo o observador.

Não basta aceitá-lo, é preciso, realmente, vivê-lo, e o modo de vivê-lo é a Infinita Presença ou a Última Presença.

Um pouco, se quer, como os irmãos e as irmãs que fazem experiências de morte eminente, que saem do corpo e, qualquer que seja o estado em que eles vão, eles sabem que não são apenas esse corpo.

Isso não quer dizer que eles não aceitem esse mundo, nem essa vida.

O trabalho de liberação terminou.

Vocês o realizaram ao nível coletivo, a partir do instante em que a liberação da Terra foi realizada, em fevereiro, eu os lembro, 2012.

A data limite de 21 de dezembro de 2012 era a data limite para realizar a liberação coletiva da Terra.

E você sabe que isso desce aos diferentes planos.

Naquela época, as únicas datas que nós dávamos – porque, se houvesse um fim real da terceira dimensão, ele teria tido lugar antes da liberação da Terra, e seria produzido no verdadeiro fim do calendário Maya, ou seja, em outubro de 2011.

E, efetivamente, nada aconteceu em outubro de 2011, e há irmãos e irmãs que construíram estratégias além do que era necessário.

Por exemplo, se eu volto muito atrás, às Núpcias Celestes, nós falamos de reagrupamentos, nós falamos de mudanças que sobreviriam ao nível das almas, que se reagrupavam diferentemente, que se divorciavam, que viviam juntas, que mudavam de região.

Mas, agora, não há mais disso a mudar, mude totalmente no interior.

E você tem a capacidade, quer você viva as vibrações ou não, de ver-se sem hipocrisias.

Observe-se na cena de teatro, com lucidez, com coragem também, em alguns casos.

Não se julgue, não julgue o tempo que passa.

Vá sempre mais profundamente em si mesmo, aí, onde se encontra o Coração do Coração, que lhe aportará todas as nutrições necessárias.

Eu o disse, a propósito de uma questão sobre a alimentação, há pouco.

Nada há de mais e nada de menos.

Certamente, o momento coletivo, para muitos de vocês, é um momento temido ou esperado, mas um momento, como dizer..., primordial.

Se você está aí, é para isso.

Se você lê, se você escuta, é, também, para isso, porque você veio nessa encarnação, mesmo se o tenha aceitado apenas tardiamente, quer houvesse uma ressonância no que nós dizíamos, caso contrário, você não estaria mais aí.

Você sabe bem o que você vive quando nós estamos juntos.

Você sabe bem o que você vive quando está, realmente, no face a face consigo mesmo.

É preciso que isso se traduza na realidade quotidiana.

A vida é viver a Eternidade, não é sair da vida, é entrar na vida, independentemente de qualquer evento coletivo, mesmo, eu repito, se ele se produzir e já tenha se produzido.

Mas não depende mais de vocês, nem da liberação da Terra, nem da velocidade de Nibiru.

É um concurso muito, como vocês dizem?..., multifatorial – eu creio que é uma palavra que vai bem.

Há várias causas, se querem, há várias linhas temporais, como eu o disse, que irão para um ponto de encontro.

Quanto mais esse ponto de encontro está afastado, mais o elástico estica, mas mais isso deixa tempo aos irmãos e às irmãs inscritos na pessoa, mas cujo coração é puro, para perceberem o que se produz.

E eu lhes garanto que, quanto tiver havido o Apelo de Maria e, portanto, três dias antes da estase, ai, vocês verão o que é a urgência temporal.

De momento, não há qualquer urgência temporal.

Vocês estão na aclimatação, e estão na experimentação de sua liberdade, mas em acordo não com a liberação coletiva, uma vez que eu sempre disse que a liberação e a Ascensão não são a mesma coisa.

A Ascensão é ser liberado de todas as contingencias da matéria, mesmo no que é nomeada a terceira dimensão unificada.

A sede, a necessidade vital de reencontrar a Fonte, suas origens estelares, suas linhagens, isso sim é importante.

E, aliás, ainda no ano passado, muitos de vocês, e nós o havíamos explicado, viam as linhagens, tanto as suas como aquelas dos outros; mas tudo isso, também, era apenas um jogo.

Você não vê, a priori, não a incoerência, mas a contradição aparente entre tudo o que nós temos construído, através das Núpcias Celestes, através dos Arcanjos, as Estrelas, as Portas, e qualquer coisa como Bidi, que lhe diz que tudo isso não existe.

Isso existe em certo nível sutil, mas isso, também, é para superar.

É o que eu digo quando digo que é preciso, agora, parar todas as muletas.

Você é o mundo, a título individual, esse mundo, como dizem nossos irmãos orientais, é «maya».

Mas para nada serve repeti-lo como um asno, é preciso vivê-lo.

E nós temos fornecido, e vocês e nós, as circunstâncias ótimas para que o máximo de irmãos e de irmãs vivam os eventos que estão em curso da maneira a mais pacífica que seja.

Ora, se você não está tranquilo com as datas, como você quer estar em paz, mesmo se você viva momentos de Samadhi?

Você deve, mesmo, sair do tempo, obedecer aos imperativos temporais desse mundo, como pagar seu aluguel tal dia, mas isso para aí.

Ao nível espiritual, isso nada tem a ver, ao nível do que você é na eternidade.

Será que Teresa ou Gemma, que se deram a Cristo, reivindicaram o que quer que fosse, se não é seu ardor, se posso dizer, para juntar-se à Luz?

Então, diga-se, ao invés disso: «Eu quero retornar ao que eu sou.».

Mas olhe em si o efeito das datas.

Como foi dito, uma data, duas datas, três datas, quatro datas, milhares de datas.

Isso prova, simplesmente, que você sabe, intuitivamente ou instintivamente, ao nível de sua consciência eterna e, mesmo, ao nível do ego, que tudo isso nada representa em relação à Verdade.

A Verdade não é desse mundo, seu Reino não é desse mundo e, enquanto você utilizar de ferramentas sutis, você não será livre.

A Liberdade interior, a liberdade vivida não é uma vã palavra.

Não é estar desembaraçado dos aborrecimentos da vida quotidiana, não é esperar o fim dessa dimensão – que está aí – é, real e concretamente, vivê-la.

Porque, se você a vive agora – isso, também, eu já disse – isso quer dizer o quê?

Isso quer dizer que você nada mais espera.

Se você nada mais espera, você está livre; se você espera algo, você não está livre.

E é essa marcha que lhe resta, para alguns, a realizar.

É preciso realizá-la, você deveria realizá-la, antes, mesmo, que Maria lhes tenha chamado coletivamente.

Aqueles que já foram chamados pelo nome, por Maria, assumem seus problemas com paciência, porque eles sabem que isso vai produzir-se.

Mas pouco importa quando isso se produz, vocês estão dentro.

Quando eu digo isso, isso quer dizer, ainda uma vez, que não é amanhã ou depois de amanhã.

Então seja, não paciente, seja exaltado do Amor.

Não se preocupe mais que não com o Amor, não projetando, amando, tomando nos braços, mas sendo você mesmo nessa dimensão.

Você não tem necessidade de irmãos, de irmãs; você não tem necessidade de circunstâncias específicas, você não tem necessidade de alinhar-se ou de vibrar.

Seja o que você é, real e concretamente.

Você tem a chance de poder sê-lo na totalidade, de maneira importante, porque seu número é importante, em relação à história dessa Terra, se posso dizer.

Você acredita que, quando da inicialização do último ciclo, quando da criação de Atlântida, nós pudemos explicar às pessoas que elas estavam confinadas?

Absolutamente não.

Olhe quando você diz, mesmo, a alguém que está na espiritualidade que ele não existe, que é uma ilusão...

Mas você vai contra a vivência e crenças dele.

Simplesmente, o momento coletivo porá fim ao confinamento desse Sistema Solar, quer seja amanhã, quer seja em mil anos – mas nós não esperaremos mil anos, tranquilize-se, nem mesmo dez anos, não mais.

Quando eu disse «está registrado oficialmente», é que está inscrito nos planos ao mais próximo da Terra.

É a ruptura da última camada isolante, ou seja, o corpo causal planetário e seu corpo causal, que põe fim, eu diria, ao intermediário entre sua pessoa e o Espírito, ou seja, a alma.

Mas enquanto sua alma não está voltada para o Pai, para o Espírito, você será torturado pelo tempo, de uma maneira ou de outra: pelo tempo que passa, porque você envelhece, pelo tempo que passa, porque lhe parece que ele não vai rápido o bastante; você estará submisso ao tempo.

O Liberado Vivo, e não a liberação coletiva, fez com que você fosse liberado do tempo, quaisquer que fossem as obrigações desse mundo e de sua vida social ou afetiva, ou profissional.

Agora, o momento coletivo, eu lhe asseguro que, quando você ouvir as Trombetas, eu estou certo de que muitos de vocês farão pipi nas calças, porque há, nessa estrutura efêmera, o que se chama de reflexos de sobrevivência.

Esse reflexo de sobrevivência é ligado ao que vocês nomeiam o cérebro reptiliano arcaico: você põe a mão no fogo, você retira a mão.

Há uma preservação desse efêmero que está inscrito no DNA, nas estruturas, e enquanto você está sujeito a isso, você está sujeito ao tempo.

E, portanto, você projeta, ou você translada sua consciência, seja a um tempo futuro, seja dizendo: «Nada aconteceu».

Mas tudo teve uma utilidade.

E isso não é, se quer, uma estratégia deliberada de nossa parte, nem de sua parte, nem da Terra, nem da Fonte, porque é assim que isso acontece.

Eu não vou reproduzir outras histórias, nem ciclos anteriores dessa Terra ou de outros sistemas solares, mas a cada vez – porque você pode perguntar-se, de maneira muito lógica, porque isso durou trezentos e vinte mil anos, porque é que houve seis ciclos e não um único.

Mas porque nós não tínhamos os meios, onde quer que se estivesse naquele momento, de mudar o curso das coisas; era preciso esperar certo número de eventos, o retorno do gêmeo do Sol, o retorno de Hercobulus, o retorno dos maus rapazes ao nível de Nibiru (o outro Nibiru, de sucata), e de Neb-Heru.

Tudo isso, se quiser, obedece a uma mecânica da qual você não pode perceber, nem mesmo compreender o que quer que seja, porque não é da ordem da compreensão, mas é da ordem da experiência direta.

Eu sei que alguns entre vocês viveram o contato com Hercobulus, alguns receberam, mesmo, mensagens de Hercobulus.

É um Amor insensato, um pouco como o Amor que vivia Gemma, ou Teresa, ou Ma.

O que lhe importa, quando você vive isso inteiramente, esse mundo?

Não é uma negação da vida, é um transporte nas esferas eternas, nas quais esse corpo não tem, mesmo, mais, seu lugar.

Os estigmas, a levitação, os carismas de Mestre Philippe tornaram-se possíveis por esse abandono total e incondicional à Luz.

Isso se chama a fé, mas não a confiança absoluta, que crê no que se diz, mas um mecanismo extremamente preciso, situado na junção da alma e do Espírito, que implica a reversão da alma, como foi explicado em 2011 e 2012 por Irmão K, e que corresponde à dissolução do mito de Prometeu e do símbolo do renascimento.

É a ressurreição da Fênix.

Então, viva a ressurreição, porque ela é possível, totalmente, agora, e sua ressurreição levará você, talvez, a desaparecer desse mundo, a desaparecer de seus interesses nesse mundo e, eu diria, é tanto melhor.

É tanto pior para a pessoa, mas é tanto melhor para o que você é.

Teresa, que não foi conhecida em sua vida, é, certamente, a santa, hoje, a mais conhecida no mundo, quaisquer que sejam os países, quaisquer que sejam as religiões.

E o que é que foi, em sua vida?

Uma jovem que tinha apenas uma única meta e um único objetivo: juntar-se ao céu.

Não rejeitando a vida, porque ela própria se humilhou, ela obedecia a todo mundo, ela era tratada como menos do que nada.

E ela não era nada, nesse mundo, mas ela era tudo, no outro mundo.

Eu creio que não há muito tempo, menos de seis meses, vocês tiveram explicações de Mestre Philippe de Lyon, que retomou isso com um esclarecimento, eu diria, mais masculino, mas é exatamente a mesma coisa.

Lembre-se: aquilo a que você se segura, segura você.

Se você se segura a uma data, você não está livre.

Sobretudo que eu o repito, eu o disse ao menos dez vezes hoje, e eu já o disse em dezembro: terminou.

O que é que terminou?

A ilusão.

O mundo, tal como você o conhece, não se mantém mais por um controle e um poder dos Arcontes, não se mantém mais pelas linhas de predação; ele se mantém, unicamente, pela força do hábito, coletivo – de comer, de levantar-se pela manhã para ir trabalhar, de fazer filhos, de glorificar a vida aqui, mas sem glorificar a vida no céu.

E há seres que são muito espirituais, que são presos pela atração da vida nesse mundo.

Eles querem aproveitar da vida, eles amam a vida.

Mas será que eles amam o Amor e a Luz?

Será que eles se tornaram a vida eterna?

Absolutamente não.

Eles mesmos fizeram a escolha de permanecer nas dimensões materiais, mesmo estando livres.

E isso nós explicamos, também, eu diria, muito, muito longamente.

É por isso que, às vezes, nós os convidamos não a ler ou a escutar, mas nós voltamos a mergulhá-los em elementos que foram dados, por vezes, há numerosos anos, e cada discurso é adaptado aos tempos que são vividos.

Olhe Bença Deunov, quando ele fez sua última profecia antes de morrer, ele disse que haveria um fogo que viria do céu, regenerar tudo.

Mas, naquela época, quem conhecia as dimensões?

Ninguém.

Hoje, nós lhes temos explicado, inúmeros de vocês têm vivido esse estado de acesso à Existência e às outras dimensões.

Quem conhecia, à época, a noção de origem estelar ou de linhagem estelar, que está inscrita, também, no DNA, pelas bases do DNA, há quatro delas?

Você vê, tudo isso é perfeitamente coerente.

Não há qualquer incoerência nem qualquer erro.

Sobretudo que, para alguns de vocês e alguns de nós, nós começamos... como dizer..., a ter uma boa experiência das forças confinantes.

E eu os lembro de que, nesse ciclo, houve, de qualquer forma, Cristo, entre outros que, por Seu sacrifício na cruz, semeou a Terra.

E você, você se sacrificou, realmente?

O que é que você põe à frente?

Sua pequena pessoa, que quer encontrar a Luz?

Ou a Luz, independentemente de sua pessoa?

Humildade, simplicidade e Amor, todo o resto são apenas vãs palavras.

E você é, você mesmo, capaz de dar-se conta de seu estado, quando você está em sua vida, que eu qualificaria de comum e habitual, e a diferença do que se produz quando você se alinha sozinho ou quando você é contatado por Maria?
Você vê a diferença?
Você a percebe, cada vez mais nitidamente, ou não?


Cabe a você ver.


Quanto a nós, as datas, nós as demos, e eu falo das últimas, elas são imutáveis.

O que isso quer dizer?

Isso quer dizer que, mesmo se houvesse... qual é a expressão? 

Como se chama isso? 

Pouco importa, eu não vou encontrar a expressão engraçada, porque, aí, não se está nas coisas engraçadas, de momento, estamos nas coisas que são essenciais e extremamente densas de Presença.

Há elementos que estão inscritos, como eu disse, em seu corpo, o reflexo de sobrevivência, que faz com que, estando inscrito em uma forma entre o nascimento e a morte, forma evolutiva, você é e você observa, sempre, em relação a uma forma, em relação a uma imagem, a uma cor, ao que veem os seus olhos.

Eu o remeto, também, a Irmão K e Sri Aurobindo, o que eles haviam dito sobre a noção de imagem.

Eu o lembro de que o Absoluto não tem qualquer imagem.

Não há, mesmo, mais Luz, nada há de identificável, nem forma, nem vida, no sentido em que você o entende na pessoa.

É a única verdade.

Todo o resto são apenas jogos da consciência.

Aliás, isso se chama, junto aos nossos irmãos orientais, os Leela do Senhor, os jogos do Senhor.

Mas um dia você ficará cansado desses jogos, e nós temos feito assim, e vocês e nós, mas, também outros, por outras vias, porque tudo concorre, absolutamente tudo – mesmo os maus rapazes concorrem para a Liberação, ao opor-se a essa Liberação.

Então, é difícil a aceitar, e é, no entanto, a verdade.

Mas, para isso, é preciso não aceitá-lo, é preciso vivê-lo no interior de si.

Yaldébaoth está, também, em cada um de vocês; não é, unicamente, um Arconte que está em Saturno.

Aí está o que eu posso responder a essa noção de datas.

Mas fique tranquilo, não pode mais ali haver datas; as últimas datas foram dadas.

Agora, não adapte seu comportamento de sua pessoa em função dos eventos, mesmo se eles se desenrolem, tanto em seu interior como em seu exterior.

Adapte-se, a partir de agora, à Eternidade, deixe-se levar pela transcendência da Luz, da Vida e do Amor; o resto seguirá.

Mas, em contrapartida, se você se interessa pelo resto, quer sejam as datas, quer seja o sentido de uma responsabilidade que, no entanto, é preciso cumprir, o que é que você põe à frente?

O que você é, em verdade, ou as satisfações da pessoa, mesmo ao nível espiritual?

É sua liberdade.

Mas, como foi dito na Bíblia e por alguns profetas, haverá ranger de dentes, porque você não poderá manter os dois.

Até agora, na fase de experiências da consciência, da Infinita Presença e de tudo o que aconteceu desde 2011-2012, você teve a oportunidade de fazer viver os dois.

E sim, mas você constata o quê?

Pouco a pouco, a pessoa desaparece, quer você queira ou não.

Você perde a memória, você cai por terra com vertigens, você não pode mais fazer o que queria fazer, você se esquece de tudo.

Bem, sim, a pessoa desaparece; é preciso, efetivamente, que ela desapareça, para deixar todo o lugar para o que você é.

E como isso se faz?

Felizmente que vocês são extremamente numerosos a terem vivido essas primícias e que, efetivamente, o Apelo de Maria não tenha caído assim, sem aviso.

Vocês são prevenidos pelo Espírito Santo, bem antes das Núpcias Celestes, desde 1984.

Alguns ali responderam em 1984, outros, nas Núpcias Celestes, outros, entre os dois e outros, unicamente agora.

Cada um segue em sua rota, até que compreenda que não há caminho.

Cada um está em seu próprio caminho, até que viva que não há caminho.

Vá, outra questão.

Questão: nesse momento, alguns têm manifestações na garganta.
Qual é a explicação disso?

Houve, já, várias explicações, que foram dadas todos os anos anteriores.

A primeira passagem da garganta é o nascimento do embrião espiritual, o parto pela boca e não por baixo, na matéria, mas pelo Espírito.

Tudo isso corresponde às diferentes reversões e à passagem, ilustrada pelo Arcanjo Uriel.

Isso começou em 2011, e cada ano, em dezembro ou janeiro-fevereiro, independentemente dos vírus, hein?

 Independentemente das infecções, há mecanismos que tocam, muito potentemente, o chacra da garganta.

Porque o chacra da garganta corresponde, antes de tudo, ao corpo causal e, antes de tudo, também, aos apegos e, se há coisas às quais você está apegado, você vai eliminá-las agora, pelo corpo, e a garganta é um lugar de eliminação.

Portanto, o ataque do chacra da garganta, que se manifesta neste período, e a partir de dezembro, já, mas, sobretudo, janeiro, para este período, e agora também, faz apenas ilustrar a eliminação, pelo corpo, dos apegos.

É fazer o luto de sua pessoa.

Quando você tem uma emoção violenta, quando você gagueja diante de um público, por exemplo, é aqui que isso pega.

A garganta é o corpo causal, é, também, o lugar do parto, o parto pelo alto, a ressurreição da Fênix.

Ele se faz não por baixo, ele se faz pelo alto.

A última passagem.

A primeira passagem foi realizada, eu creio, em 14 de dezembro de 2011, pelo Arcanjo Uriel.

Ele falou disso, ele tinha um texto que foi transmitido naquele momento, ao qual eu o remeto, do Arcanjo Uriel, que especificava a passagem da garganta.

E você a revive, a cada ano, em outra oitava, até que não haja mais apegos e que, de algum modo, o caminho esteja livre.

Alguns tomam sobre si essa passagem, mesmo se eles não sejam concernidos, porque isso faz parte do processo coletivo, doravante.

Alguns terão não mais a Onda de Vida, nesse momento, mas sensações que eu qualificaria de específicas ao nível dos pés, ou em outros lugares também, mas não vamos mais desenvolver tudo isso, para não dirigir ou focalizar sua consciência nisso.

Não preste, mesmo, mais atenção a tudo isso.

Esteja no Amor.

O que quer que se produza como vibrações ou o que quer que não se produza.

Nutra-se do que você é, e a pessoa, você não estará mais submisso a ela, você se servirá dela para viver, é claro, mas você não será mais essa pessoa.

É claro que você terá, ainda, a mesma forma, até o momento coletivo, o mesmo rosto, mas você não é mais o mesmo, interiormente.

É a história do sapo.

Você teve a chance de se aperceber, de uma maneira ou de outra, que a temperatura subia.

Portanto, você não foi enganado e, a partir do instante em que não se é enganado, efetivamente, essa franja da alma que está voltada para a matéria, que ainda não desapareceu, você traz para a noção de tempo.

Portanto, você tem, aqui, um excelente marcador.

Quaisquer que sejam as experiências que você tenha vivido a partir de agora ou há vários anos, são os marcadores de seu posicionamento.

E não é um posicionamento contra o qual seja preciso revoltar-se, uma vez que é a atribuição vibral.

Quando nós lhe dizemos que é preciso atravessar o que se produz em sua vida, é isso o essencial.

É acolher com a mesma graça a dor, a doença, a morte e o evento feliz, na mesma equanimidade, na mesma paz.

E suas vidas os empurrarão a isso.

Não se julgue, porque aí onde vocês estão é, muito precisamente, o que vocês têm a viver, mesmo se seja muito, muito difícil, mesmo se seja muito, muito feliz.

Tudo isso são apenas jogos e interações.

Outra questão.

Questão: qual é o fenômeno cósmico que provoca os sons do céu e da Terra?

Então, os sons da Terra são ligados à liberação do núcleo cristalino da Terra e à diferença de velocidade de rotação entre o manto e o núcleo cristalino.

Eu não falo da camada de ferro, porque, na escola, disseram-nos que o núcleo era de ferro; isso é falso.

O núcleo férrico está ao redor do coração cristalino, hein?

Aliás, se você reflete, dadas as temperaturas, a pressão e a presença de silício, ali apenas pode haver cristal de rocha e não ferro em fusão.

Isso é para os tan-tans da Terra, como diria No Eyes.

Em contrapartida, os sons do céu são ligados não à liberação da Terra, mas à liberação da camada isolante a mais próxima da Terra, da qual eu havia falado durante as Núpcias Celestes, ou seja, a ionosfera, que é a mais próxima de vocês.

É ela que é, nesse momento mesmo, arada por Miguel, ao nível dos meteoritos, asteroides e corpos diversos e variados, mas, também, nossas embarcações que desceram para alguns deles até acima de algumas cidades.

Portanto, os sons do céu é o som do cosmos, é o canto da Vida.
O som da Terra é o reajuste da frequência harmônica da Terra a uma nova dimensão.

De momento, isso se produz em alguns lugares nos quais há junção de energias cósmicas e de energias do núcleo cristalino da Terra, o cosmo-telurismo, se quiser, que estão em sintonia.

Mas, como você vê, isso não é permanente e, sobretudo, não é por toda a parte ao mesmo tempo, é em lugares sucessivos.

Então, para aqueles que gostam de bem compreender, eu os convido a olhar os lugares nos quais apareceram as Trombetas, os sons do céu e da Terra, eu creio que, em inglês, isso se diz o «hum», pouco importa, o inglês, se quiser, não é meu preferido, não é?

Mas, em todo caso, se você segue os lugares nos quais houve – não sismos, hein? Não vulcões – nos quais houve os sons do céu e da Terra, as mortes de animais, você constatará que é nos mesmos lugares.

É, também, nesses lugares, ou na periferia desses lugares, que apareceram, de momento, os buracos no manto terrestre, que foram feitos pelos dragões, e que permitem aliviar as tensões do manto terrestre, devido à radiação do Ultravioleta e do núcleo cristalino da Terra, a radiação de Sírius, se quiser, que cria forças de tensão e de expansão.

A expansão deve fazer-se ativando algumas portas, como sua expansão é feita ativando as Estrelas, os chacras, as Portas, a Onda de Vida, o Canal Mariano, é similar.

O que está no alto é como o que está embaixo; o que acontece no microcosmo acontece no macrocosmo.

Você é apenas a imagem, aliás, os chineses dizem-no muito bem: o homem é o intermediário do céu e da Terra.

Ele é aquele que se mantém em pé entre o céu e a Terra, confinado, certamente, mas em pé.

E o que acontece em você acontece no exterior.

Vocês têm buracos ao nível das Portas, vocês são perfurados, como se diz, na Porta, não dos Leelas, mas a Porta Atração.

Vocês são perfurados na Porta Visão.

Agora, vocês são perfurados nos pontos que formam o losango ao redor dosacrum, vocês são perfurados nas Portas que estão ao nível das pregas da virilha.

Vocês são perfurados por toda a parte, vocês têm buracos por toda a parte para, justamente, deixar a Luz preencher tudo isso e fazer desaparecer a ilusão da pessoa.

E é o que acontece na Terra.

Se quiser, não há qualquer retorno possível, e isso os maus rapazes compreenderam, perfeitamente.

Mas eles também seguem um plano, mas o plano deles não é plano deles, é o plano da Luz também, já que nada de tudo isso existe.

Eu creio que está na hora.

Então, eu lhes transmito todas as minhas bênçãos e, como não terminamos, bem, eu voltarei amanhã.

E eu lhes digo até breve.

Continua Parte 3 (a)



Post. e Formatação
Semeador de Estrelas
http://semeadorestrelas.blogspot.com

Tradução e Divulgação.
Célia G.
Leituras Para os Filhos da Luz

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