A Resposta Adequada
Por Eliana Matthos
Somos todos seres divinos, com a Luz de Deus nos alimentando e sustentando.
Então porque em diversas situações nos perdemos?
Sentimos dificuldades diárias em resolver nossas questões pessoais?
Analisando nosso comportamento, em algumas ocasiões não reagimos bem, nos desentendemos com as questões e com as pessoas que estão envolvidas.
Analisando nosso comportamento, em algumas ocasiões não reagimos bem, nos desentendemos com as questões e com as pessoas que estão envolvidas.
Brigamos com o mundo.
Nos dizem que nós trazemos para nós as experiências que necessitamos para aprender, para nos equilibrar, para nos tornarmos mais harmoniosos com o mundo e com quem nele habita.
Nos dizem que nós trazemos para nós as experiências que necessitamos para aprender, para nos equilibrar, para nos tornarmos mais harmoniosos com o mundo e com quem nele habita.
Mas algumas vezes sabemos que da maneira como respondemos ao estímulo ainda não é a melhor, e nos sentimos mal, mas não entendemos como seria “a resposta adequada”.
Temos comportamentos padrões pessoais nossos, os quais nos fazem responder de determinada maneira a algo que nos acontece, sendo algo que nos agrada ou nos desagrada.
Quando nascemos somos “vazios”, mas já mantemos uma tendência pessoal de alma, uma “personalidade” que nos identifica e nos diferencia dos demais e a ela são somadas mais a maneira que fomos criados, os moldes que nos passaram de certo ou errado e ainda e principalmente as experiências pessoais.
Vamos adquirindo “experiências” de acordo com os fatos que vão ocorrendo em nossa vida: fogo queima, abraço é bom (mas em determinadas circunstâncias e pessoas, nem tanto) etc.
Vamos juntando nossas conclusões em um “arquivo” pessoal.
Mais quando realizamos uma re-organização e limpeza neste arquivo?
Quando vemos o que está ali registrado e que aquilo não nos serve mais?
Aliás, para que mesmo serve o arquivo?
Aliás, para que mesmo serve o arquivo?
O arquivo serviria para consultarmos nossas experiências passadas e ver como reagir em uma nova experiência que é “semelhante” a antiga.
Seria uma maneira “garantida” de não errar mais... de dizermos que temos experiência naquilo e que já sabemos como aquilo se resolve em nossa vida.
Nos é dito que o que se repete em nossa vida é o que ainda não aprendemos, ou que devemos aprender em uma outra oitava...
Por que algo que já aprendemos iria de repetir em nossa vida então?
Nos é dito que o que se repete em nossa vida é o que ainda não aprendemos, ou que devemos aprender em uma outra oitava...
Por que algo que já aprendemos iria de repetir em nossa vida então?
E neste caso, de que serviria uma consulta a algo que não foi a nossa “melhor resposta”?
Tomaríamos por base algo que não foi ainda nosso melhor...
Respondemos com nossa “experiência” em diversas situações, mas não percebemos que usamos como base velhas situações que passamos, dores antigas, relacionamentos furados, amargores... não há lógica em utilizarmos velhos sentimentos, para nos relacionarmos com pessoas novas, situações novas, que inclusive estão em tempo e espaço diferentes.
Respondemos com nossa “experiência” em diversas situações, mas não percebemos que usamos como base velhas situações que passamos, dores antigas, relacionamentos furados, amargores... não há lógica em utilizarmos velhos sentimentos, para nos relacionarmos com pessoas novas, situações novas, que inclusive estão em tempo e espaço diferentes.
São pessoas diferentes, relações diferenciadas e lá vamos nós, respondendo da maneira antiga, a que conhecemos e sacamos para interagir com o novo...
Fazemos sem perceber... se quebramos uma perna, e temos já essa experiência registrada em nossa vida, respondemos prontamente como profundos conhecedores do assunto “a minha perna quebrada”.
Fazemos sem perceber... se quebramos uma perna, e temos já essa experiência registrada em nossa vida, respondemos prontamente como profundos conhecedores do assunto “a minha perna quebrada”.
Dizemos que já sabemos das dores que vamos passar, o que vai acontecer e reagimos como se esse novo episódio fosse o mesmo... como se não tivesse ocorrido em tempo diferente, com pessoas diferentes, com o corpo emocional e mental em outra faixa vibratória.
Não percebemos que mudamos de uma semana para outra?
Como podemos reagir da mesma forma a coisas que têm apenas uma semelhança?
Na verdade:
Na verdade:
REAGIMOS.
O Rabino Yehuda Berg, em seu livro “Os 72 nomes de Deus – Tecnologia para a Alma”, nos esclarece sobre o comportamento proativo: “primeiramente é um refrear dos impulsos reativos, porque não existe maneira de termos consciência da existência de Deus – para não falar em uma consciência semelhante à de Deus – a não ser dando um passo para trás.
Sem este comportamento proativo... a mais poderosa de todas as tecnologias não pode funcionar para nós.
A qualquer hora que lhe parecer que de repente a desgraça recaiu sobre você, dê um passo para trás.
Isso não significa a aceitação das circunstâncias – se alguém lhe dá um tapa na cara, você pode devolver o tapa -, mas definitivamente significa um nível de consciência acima da mera reatividade.
... Esteja consciente de que seu estado normal de ser no mundo físico é a consciência reativa.
... Esteja consciente de que seu estado normal de ser no mundo físico é a consciência reativa.
Estamos sempre sendo chamados para jogar o jogo do ego.
Com o ego em ação, ficamos numa situação em que perdemos de qualquer maneira.
Se estamos preocupados em vencer, isto é ego.
Se estamos receosos de perder, isto também é ego.
... A consciência é o poder por trás de toda a ação e evento do mundo físico.
... A consciência é o poder por trás de toda a ação e evento do mundo físico.
Seja o simples ato de erguer seu braço ou a cura espontânea de uma doença que traz risco de morte, o processo começa na "consciência.”
Em nossa vida acostumamos apenas a reagir às coisas que nos acontecem.
E pior, reagimos como se todas as coisas que são semelhantes, que têm um “fundo” parecido com outra experiência que tivemos, fosse uma coisa só ou a mesma coisa.
Temos um comportamento “reativo”.
Como responder de uma maneira melhor?
Não estando se defendendo ou acusando – reagindo -.
Perceber que não temos que reagir às coisas que nos acontecem diariamente.
Se reagirmos não temos controle de nós mesmos, entramos na energia de quem nos provoca e perdemos a mão da situação, de nossa vida, de nossos sentimentos.
É como se as situações da vida nos cutucassem e nós, como animais, reagíssemos a elas, inconscientemente.
Temos “um pavio curto”.
Acontece quando brigamos com nosso Chefe, com nosso companheiro, com nosso vizinho... respondemos, reagimos às provocações.
Quando um não quer dois não brigam... se um não reage, não há atrito.
É um “não entrar” nos estímulos externos e nos mantermos em nós mesmos.
Se não temos um comportamento reativo, passamos a ter um comportamento “proativo”.
Algo a nosso favor, positivo, nos mantermos em nós.
É “dar um passo da trás”, dentro de nós mesmos, e sair do jogo externo.
É “dar um passo da trás”, dentro de nós mesmos, e sair do jogo externo.
Ficarmos na nossa luz, na nossa tranqüilidade, na nossa paz.
Cada vez que tentamos esse “calar” mais fácil ele se faz e mais entendemos como “funciona” essa libertação e não ter que entrar no jogo externo.
Passamos a ter consciência de quando estamos “sendo vividos” por nossas emoções e muitas vezes pelas emoções dos outros e não aceitamos mais fazer parte do “jogo”.
Temos uma escolha.
Temos uma escolha.
Precisamos ver se essa escolha consciente nos interessa, pois nos é muito mais fácil continuar no padrão que estamos acostumados, com desculpas de que “o outro” nos perturba e que apenas somos vítimas do que nos acontece.
Ou seja, “reagindo” às coisas que a vida nos impõe.
Por certo que não temos controle do que nos é apresentado.
Por certo que não temos controle do que nos é apresentado.
Não adianta tentarmos esse controle... luta inglória.
Mas podemos escolher sermos “mestres” de nosso viver.
Fazermos escolhas.
Não dar um passo à frente para a luta e sim um passo atrás, na nossa luz e consciência.
E ficar.
Não se mesclar.
Silenciar.
Paz.
Segundo Dalai Lama: “A raiva não pode ser dominada pela raiva. Se uma pessoa demonstra raiva por você e você responde com raiva o resultado é desastroso”.
É um romper com nossos padrões de luta.
Não viver de maneira reativa.
Passa perto do aceitar a vida como ela se apresenta e ter um comportamento somatório a nosso favor, não nos desgastando com desnecessidades ou com distrações que nos retiram de nosso caminho de Paz.
Post. e Formatação