04/04/2012

HILDEGARDE DE BINGEN – 31 de março de 2012

Não haverá mais incerteza.
Não haverá mais a mínima dúvida. 
Apenas Comungar, compartilhar, dar-se.  

Autres Dimensions.
01 de abril, pelo site
  Eu sou HILDEGARDE DE BINGEN.

Irmãs e Irmãos encarnados nessa humanidade, eu lhes peço para honrar e aceitar o partilhar da Graça entre nós todos, antes que eu comece a exprimir-me.
... Partilhar da Doação da Graça...
Eu desejaria, prosseguindo o que já dei, há algum tempo, sobre a tensão, vivida em minha vida, sobre o Abandono, re-situar, em relação ao tempo em que vocês estão hoje.
É-lhes possível viver seu Casamento bem além do CRISTO, uma vez que, à época em que eu vivia encarnada sobre esta Terra, a Onda de vida não era acessível, na totalidade. 


O meio ocidental que eu  havia encontrado de viver essa Tensão para a Luz, para o Tudo podia traduzir-se apenas por uma adesão à própria vida do CRISTO, por Seu sacrifício e pela fecundação da Terra por Seu sangue na cruz.
Era, de algum modo, o modo privilegiado de reencontrar a Luz, o CRISTO, e de sair de toda condição limitada, através de um corpo.
Seu vocabulário, hoje, é bem mais rico.
Suas experiências possíveis, elas também, bem mais ricas.
O Casamento (o fato de ser, como eu o dizia em minha vida, uma Esposa do CRISTO), hoje, é amplamente superado por sua capacidade, sua possibilidade de inscrever e de viver esse Casamento Místico em todo elemento, toda consciência, que, por sua vez, trabalhou e realizou sua própria Liberdade, que se tornou, de algum modo, a Onda de Vida.


Há, portanto, hoje, real e concretamente, essa chance, essa Dupla chance: primeiramente, a Onda de Vida é acessível, em seguida, toda consciência que vive a Onda de Vida inscreve-se na Dimensão de CRISTO, como KI-RIS-TI, filho ardente do Sol, como consciência que acedeu ao que não é mais limitado.
Esse é um trunfo para seu tempo porque, é claro (e, sobretudo, no Ocidente e em todo país do mundo), é mais fácil, mais acessível e suscetível viver esse Casamento Místico ou com seu próprio Duplo (corpo de Existência), ou com toda Irmã ou todo Irmão que viva, também, isso.


Dessa vida que eu vivi, eu demonstrei que era possível levar a efeito uma função de madre superiora com um objetivo místico e uma concretização mística das mais intensas.
O Casamento com o CRISTO, seu Casamento Místico com uma consciência CRISTO os faz percorrer todos os domínios do possível, todos os campos de experiências, desde dados qualificados de históricos, passando por conhecimentos bem além de todo intelecto, de toda atividade mental do cérebro, mas, efetivamente, como uma espécie de ciência infundida, que supera, amplamente, o conhecimento, que supera, amplamente, a noção de qualquer experiência, de qualquer estado.

Hoje, vocês não são chamados a Casar-se com outra coisa que não vocês mesmos, a outra coisa que não outro você mesmo, na forma de um Irmão ou de uma Irmã.
As circunstâncias não são as mesmas.
Os tempos não são os mesmos.

Mesmo se esse Final represente, de algum modo, a conclusão lógica de toda diligência dita espiritual.
A Doação da Graça, hoje, permite-nos – tanto ao conjunto de Irmãs como ao conjunto da humanidade aproximar-nos, como nunca, uns dos outros.
É, aliás, esse próprio reencontro com o CRISTO, com o Duplo, com uma Irmã ou um Irmão que vive já isso, essa aproximação cria um processo específico chamado, portanto, Casamento Místico ou União Mística.
Com o CRISTO, como com qualquer outra Consciência Cristo, como com o Duplo, a União Mística é uma experiência indissolúvel, permanente, que põe o Ser cuja consciência é revelada a isso a estabelecer-se, cada vez mais frequentemente, além da Alegria, além de tudo o que faz a pessoa (no sem julgamentos, no sem emoções), além, mesmo, de toda história.
Isso é um elemento novo.

Vocês têm, portanto, a possibilidade, inestimável, à vontade, de reproduzir essa comunhão de partilha, que vem para multiplicar o próprio Êxtase.
Em alguns dias, vocês serão chamados, e isso foi lançado (ndr: ver a rubrica «protocolos a praticar / protocolos prioritários» de nosso site), a partilhar a graça bem além dos Alinhamentos vividos até o presente, que sintetizaram a Merkabah Interdimensional coletiva.
O partilhar da Graça, se já não é feito, vai instalá-los numa consciência que eu qualificaria de Alegria irremediável, de Alegria Eterna.
Alguns de vocês viveram, por antecipação, esses estados, que não são estados.
Essa aproximação que, de algum modo, fixou o próprio desenrolar de suas vidas, que os chamou, de algum modo, a viver o que havia sido chamado, por MARIA, a estase: o processo no qual a consciência comum desaparece, inteiramente, para deixar o lugar, num primeiro tempo, a um estado de sono que se revelará ser, efetivamente, outra coisa que não o sono.

Hoje, eu não quero dizer com isso que vocês devam tudo deixar para instalar-se nessa estase, mesmo se, por vezes, efetivamente, para alguns de vocês, essa Tensão para a Luz acompanhe-se de um mecanismo de ruptura, mais ou menos importante, com a vida comum, a finalidade não é a ruptura com a vida comum, mas, como foi dito, sua própria transcendência.
Há, portanto, ajustes em curso que se tornarão cada vez mais perceptíveis.

Esse estado, hoje, como em minha época, necessita, simplesmente, de seu reconhecimento como, Verdade a mais plausível, a mais demonstrável.

No Banquete celeste ao qual vocês são convidados há a Dança, há a Onda, há essa ondulação, essa implosão e explosão, ao mesmo tempo, esse Êxtase que os conduz e transporta-os à sua própria indizível Presença a si mesmos, além mesmo da Presença, além de qualquer definição, além de toda possibilidade de partilhar, diferentemente do que pela experiência, a vivência.
Tudo é feito, na construção da personalidade, para fazer aderir e crer que esse mecanismo traduzir-se-á pela aniquilação da personalidade, da própria consciência, que dá a viver, então, a resolução final dos últimos apegos formais à vida aqui, que os conduz a experimentar, de maneira mais fácil do que em minha época, ao Absoluto.

A questão do Absoluto não é nem de compreendê-lo, nem de vivê-lo em qualquer doença ou qualquer perturbação, mas, efetivamente, para instalá-los numa alegria além da alegria, numa Plenitude que nenhuma relação exterior a vocês mesmos pode realizar.
A Onda da Graça, a Doação da Graça vai tornar-se sua natureza primeira.
Quaisquer que sejam os elementos de resistência presentes em sua vida, absolutamente nada poderá ali resistir, nem mesmo tentar ou tencionar opor-se.
Alguns de vocês vivem essa transformação, bem além dessa forma, bem além de uma simples experiência.

Reencontrar sua essência é, ao mesmo tempo, um choque, ao mesmo tempo, uma magia e, ao mesmo tempo, uma evidência, que lhes dá a viver que nada deve ser omitido, rejeitado ou excluído da Verdade da Luz.
Vocês são, contudo, instalados nesse âmbito de uma vida efêmera, hoje, certamente, muito mais do que em outra época, devido, mesmo, ao mesmo tempo, a um sentimento, por vezes, de urgência, como de precariedade, que são, de algum modo, estimulantes para viver a Vida Una, a verdadeira Vida.
Muitos sinais, muitas manifestações são chamadas a desenvolver-se, a amplificar-se, nesse próprio corpo como em sua consciência, dando-lhes acesso não a poderes, mas a capacidades impossíveis para a consciência comum e impossíveis, igualmente, para o Si.
Esses sinais – quer sejam chamados clariaudiência, clarisensciência, clarividência, premonições, contatos com as outras Dimensões, as outras realidades – não devem desviá-los da finalidade, além de qualquer etapa, que é a de revelar seu Absoluto.

Os Seres que vocês são vão aparecer-lhes em sua majestade, cada vez mais facilmente, com um reconhecimento e uma reconexão cada vez mais fáceis, que transcendem, amplamente, as relações chamadas cármicas, que os remetem a uma atividade primeira (se posso chamá-la assim), uma ressonância primeira, que foi traduzida, abusivamente, pelo conceito utilizado no que vocês chamam a New Age, chamada Chamas Gêmeas ou Almas Irmãs.

Há, contudo, um único elemento de Verdade, por trás de tudo isso, que é, justamente, a capacidade de viver juntos, sem distinção do que quer que seja, esse Casamento Místico, transcendendo, é claro, a carne, sem qualquer conotação da personalidade, qualquer que seja, mas que vem, propriamente, potencializar, amplificar, multiplicar sua própria graça.
Haverá, de algum modo, uma Doação da Graça comum, que se amplifica por si mesma, de um ao outro e do outro ao um, sem decidi-lo, sem escolher, como uma evidência além de qualquer imposição, de qualquer sexo, de qualquer papel.
Isso arrisca, num primeiro tempo, chocar o que resta de personalidade, porque nós todos temos sido privados, em nossa vida – seja em minha época ou agoradessa Verdade.
Aceitar a não separação e viver a não separação é outra coisa.
O que vai tornar possível a vocês viver não é uma ação deliberada de sua parte, nem da outra pessoa ou de uma multidão de outras pessoas.
Não há necessidade, para isso, nem de contato físico, nem de vontade pessoal, nem de desenvolver quaisquer planos. 

 
Ma isso é chamado a generalizar-se, pondo, por vezes, a rude prova o próprio sentido inato da propriedade, da personalidade inscrita numa lógica afetiva que lhe é própria.
Todo ser Livre reencontra a Liberdade sob a forma de outro ser Livre, e isso, além de todo contingente, de toda programação, de toda história, de todo passado, e, sobretudo, de toda encarnação.
O Casamento místico é a própria essência da vida não separada.
O que foi nomeada a deslocalização da consciência, que faz parte da sequência de suas comunhões, fusões e dissoluções, leva-os a viver a multilocalização, ou seja, a capacidade, não desejada, de ser, ao mesmo tempo, um corpo que vocês ocupam habitualmente, como qualquer outro corpo.

Não há segredo, não há véu ou separação na manifestação do Absoluto, qualquer que seja a forma, ou qualquer que seja a ausência de forma.
É, portanto, efetivamente, nesses tempos da Terra que vocês vivem, bem mais do que uma revolução que põe fim a toda barreira, para aqueles que a vivem, que põe fim a toda ilusão de ser, unicamente, uma pessoa limitada pela pele, limitada por sentidos, mas, efetivamente, dar-lhes a viver essa possibilidade de ser, de algum modo, não mais vocês mesmos, mas, inteiramente, o outro, na carne, além dos pensamentos e das emoções, na própria consciência dele.
O Absoluto inclui todos os relativos. 

 
O Absoluto inclui absolutamente tudo, dando a viver, para aquele que está inserido numa efêmera vida, a possibilidade dessa União, em qualquer nível que seja além da carne, seja pelo coração, que dá a viver uma abertura, jamais vista e jamais vivida até o presente, de seu próprio coração, com o coração do outro, até o ponto em que vocês se tornam, real e concretamente, o outro, no coração dele.
As primeiras vivências tentarão prendê-los a esquemas existentes sobre esse mundo e que, no entanto, estritamente, nada têm a ver com esse mundo, uma vez que essa relação específica – que é uma forma de transposição da consciência – nada tem a ver, justamente, com o mundo em que vocês estão, mas, efetivamente, a ver com os Mundos totalmente Unificados e a uma vivência, nessa forma, do Absoluto, inteiramente.

O fim dos limites, o fim dos confinamentos não é, simplesmente, reencontrar a Liberdade de sua própria consciência, mas, efetivamente, reencontrar a Liberdade de toda consciência e vivê-la, de maneira indiferente.
Naquele momento, o que era conhecido como sua carne não será, mesmo, mais sua carne, porque poderá ser vivida, de maneira simultânea (sem noção de posse, sem noção de violação), a simultaneidade de corpos, a simultaneidade de consciências.
Esse processo, desconcertante num primeiro tempo, para vocês, encarnados, tornar-se-á, rapidamente, familiar.
Dessa ressonância específica, dessa União mística resultará, de algum modo, como a difusão, tal uma trilha de pó, do Amor.
Esse ato de Amor, porque é um, é indizivelmente religado ao Absoluto e ao Final, e, estritamente, nada tem a ver com qualquer relação vislumbrada de acordo com as leis da pessoa, de acordo com as leis da sociedade, de acordo com as leis morais.

Se vocês evitam restituir isso a esse mundo, vocês se tornarão, efetivamente, aquilo a que se Casaram.
Em minha experiência, em minha vida, eu era a Esposa do CRISTO.
Em sua experiência de hoje, vocês serão os Esposos, as Esposas da Liberdade, do Absoluto, através de uns e de outros.
Isso concorre para derrubar os muros os mais fechados, os mais intransponíveis.
Da União mística resulta um Absoluto ainda mais – se se pode dizê-lo lúcido, que penetra e transcende.
Haverá, realmente, uma interpenetração de consciências.
Mais nenhuma separação tornar-se-á possível, prefigurando, de algum modo, o Casamento místico do Céu e da Terra, inteiramente consumável e consumado, no qual nem o Céu nem a Terra serão separados e no qual nenhuma consciência permanecerá separada, no qual o Amor tornar-se-á a própria textura de toda ressonância de relação.
Isso se instalaráse já não é o caso, para alguns de vocês – como uma evidência, sem qualquer coloração afetiva, sem qualquer coloração possessiva, sem qualquer coloração de pertencimento, mas, efetivamente, como a realidade e a norma da vida da consciência Liberada e da vida como Absoluto.

Nenhuma forma, nenhuma consciência poderá estabelecer limites.
É o que vocês vivem ou viverão, e é o que vai viver esse mundo.
Vocês estão, de algum modo, no esboço disso, desde as primeiras manifestações do Manto Azul da Graça, desde as primeiras Ondas do Êxtase, para aqueles que as vivem.
Lembrem-se de que vocês não terão qualquer meio de julgar, nem de contrariar esse Amor indizível que os Liberará, uns aos outros, no Amor o mais absoluto, o mais autêntico, o mais compartilhado.

Desse conjunto de manifestações e de experiências vocês se descobrirão, realmente, ilimitados, Finais.
Todas as barreiras que vocês criaram cairão, então.
Nada haverá a temer, porque tudo se tornará Transparente, entre vocês, como sobre esse mundo.
Assim é a manifestação do Amor.
Assim é a manifestação do Absoluto.
Assim é o Absoluto e o Amor, nesse mundo como em todo mundo, a partir do instante em que a Onda de Vida é, de algum modo, reconscientizada e eficiente.


Algumas de nós ou alguns Anciões disseram que vocês eram, vocês mesmos, a Onda de Vida, e que nada pode diferenciar uma Onda de Vida de outra Onda de Vida, qualquer que seja a barreira construída sobre esse mundo, quaisquer que sejam os condicionamentos extremos desse mundo.
A liberdade que vai instalar-se lhes é, de momento (se já não é vivida), totalmente inconcebível, totalmente improvável e, no entanto, essa é a própria natureza do que acontece em todo mundo, em toda Dimensão, para além do carbono.
Esse processo participa, inegavelmente, da Ascensão desse mundo e de sua própria Ascensão, dando-lhes a viver – tanto nessa forma como em qualquer outra forma a ausência de forma, o indizível Êxtase, que é comunhão, compartilhar e Amor.

Apreendam, efetivamente que, nessa vivência, ninguém pode ser um inimigo, porque não há inimigo, há apenas amigos.
Há apenas uma Dança, única, do Amor.
Isso não destruirá em nada sua essência, mas os fará viver a essência comum, na qual não existe mais distância, mais separação, mais identidade nem identificação, mais possibilidade de estar isolado ou confinado.
Isso nós sabemos, vocês são numerosos a vivê-lo, quer seja realizado no Sol ou nessa carne, sem participação da carne.
A Ascensão é isso.

O Êxtase é nossa natureza comum e o Êxtase pode apenas ser compartilhado na mesma Doação, na mesma Unidade, no mesmo Final.
Só o olhar separado, aquele da personalidade, inscrito, ainda, em seus próprios limites, em seus próprios medos, pode vislumbrar isso como nefasto ou contrário à sua evolução.
Nada há de nefasto.
Não há evolução.

Tudo é perfeito, de toda origem, de toda partida e de todos os tempos.
É essa perfeição que havia sido tirada e que impedia, justamente, ser esse Absoluto, ser esse Êxtase e esse Amor.

A generalização da Onda de Vida leva-os, a um dado momento, a renderem-se à evidência.
Evidência que nós temos sugerido, fortemente: vocês não são esse corpo, vocês não são uma parcela, vocês são o Tudo.
Vocês são o Absoluto, vocês são a Unidade, vocês são as Unidades.
É a partir disso que se realizará sua Finalidade ou, se preferem, sua destinação, como consciência Livre, para uma forma, para um sem forma, para uma Dimensão ou o conjunto de Dimensões.

Apreendam que vocês são inteiramente Livres, inteiramente responsáveis, inteiramente autônomos nesse Êxtase.
Não procurem traduzir, como alguns o fizeram, numa materialidade qualquer, o que vai produzir-se.
É claro, existem histórias que devem ser levadas, mas, mesmo para essas histórias a levar, vocês nada têm a julgar, nem a condenar, porque se não, são vocês mesmos que se condenariam e vocês mesmos que se julgariam.
É nesse sentido que nós temos repetido, umas e outras, assim como os Anciões, durante essas semanas, para jamais julgar quem quer que seja ou o que quer que seja, sempre perdoar, sempre dar, quaisquer que sejam as aparências, qualquer que seja o que lhes aparece através do filtro de seu mental, de suas emoções, de seus condicionamentos.
Vocês não têm qualquer meio – na personalidade objetivo para julgar o que quer que seja, nem mesmo compreender o que quer que seja.
Vocês serão, portanto, levados a conscientizar-se de toda potência do Amor, de toda potência da Vida, de toda potência do Êxtase, em face não importa de qual elemento desse mundo, mesmo o mais oposto ao Êxtase.

Vocês são, todos, sem qualquer exceção, convidados ao Banquete celeste e, de seu posicionamento e de seu olhar, como foi dito, decorrerá o que vocês têm a viver.
O CRISTO havia pronunciado: «ser-lhes-á feito, muito exatamente, de acordo com sua Fé», ou seja, de acordo com sua experiência.

Se vocês mantêm, mesmo sem vontade alguma, um limite, vocês se limitam a si mesmos.
Enquanto há um sentimento de pertencimento a quem quer que seja ou ao que quer que seja, esse sentimento de pertencimento confina-os.
Mudar de olhar, mudar de posição, mudar de consciência levá-los-á a perceber que vocês não são essa consciência nesse corpo, mas que vocês são o conjunto de consciências em todos os corpos, sem jogo de palavras, como evidência do que já dizia o CRISTO: «o que vocês fazem ao menor de vocês, é a mim que vocês o fazem».
Vocês o viverão em sua carne, inteiramente.
A Onda do Êxtase, a Onda de Vida leva-os à Liberdade.
A Liberdade de ser vocês mesmos, para além de todo limite e para além, é claro, de todo medo, de todo confinamento.

O que vocês realizarame que nós realizamos, com vocês, através das Núpcias de Luz, através da Merkabah Interdimensional coletiva e, agora, através do Manto Azul da Graça é o Gozo Supremo de tudo o que é vida, de tudo o que É.
Apenas a personalidade é que quererá, talvez, manter um limite, manter um confinamento, por razões que lhes são próprias, mas que, mesmo aí, vocês não têm que julgar nem condenar, nem salvar.

Lembrem-se de que a comunhão e o partilhar realizam-se por si mesmos.
Vocês não têm que se preocupar em dirigir essa União, essa comunhão, esse compartilhar para tal ou tal ser, para tal ou tal consciência, para tal ou tal ser amado mais do que outro ou menos que outro, porque tudo isso se realizará de maneira inteiramente natural (de algum modo, sem pedir-lhes sua opinião, sem pedir-lhes qualquer justificação), que não responde a qualquer lógica mesmo, mas, simplesmente, à lógica do Êxtase, quanto à sua multiplicação, que é próprio, mesmo, de todo Êxtase.
Nada há a perder, como foi dito.
Nada há a ganhar.

Há apenas a ser mais vivo, mais irradiante, mais Absoluto, se se pode dizê-lo, cada vez mais, além de toda carne, além de todo mental, de todo sexo, de toda idade, de toda condição.

Isso os apreenderá e animá-los-á, eu repito, para mais Êxtase no Êxtase, de Coração a Coração, de carne a carne, rompendo, assim, definitivamente, o isolamento, a predação e o sofrimento.
Vocês são, inteiramente, esse Êxtase e o Êxtase pode apenas Comungar, compartilhar, dar-se.
Aí está o perdão, em seu sentido o mais nobre.

O Manto Azul da graça, a Onda do Êxtase vai aparecer-lhes, se já não é o caso, como a única Verdade.
Não haverá alternativa que não a de permanecer limitado ou tornar-se Ilimitado.
Essa comunhão, esse partilhar levá-los-á a sempre mais extrair-se do sofrimento, da separação, da ilusão do sofrimento, da ilusão da separação.
A cada Êxtase, a cada comunhão (consigo mesmo, com outro, com o Sol, com o que quer que seja) vocês reforçarão o que São.
Não haverá mais incerteza.
Não haverá mais a mínima dúvida.

E, como lhes disseram, mais a mínima questão, porque isso se tornará a única evidência possível, a única Verdade possível.


Todas as máscaras de todas as pessoas são chamadas a essa transfiguração, a essa Ressurreição, a esse Absoluto.
Ninguém será deixado de lado.
Ninguém será poupado.
O que eu posso dizer é prepará-los.
Essa preparação não é um trabalho, nem um pedido, nem um exercício, mas, efetivamente, um estado Interior de aquiescência à Onda de Vida, ao outro, a todo outro.
Vocês não são seres separados: nós jamais fomos, em definitivo, realmente, separados.
Porque a verdadeira separação assinala a ausência de Vida, a ausência de Verdade, e isso é estritamente impossível.

O único modo de fazer duvidar o humano foi criar o nascimento e a morte, com um sentimento de interrupção.
Mesmo isso lhes aparecerá sob sua verdadeira luz.
O Casamento do Céu e da Terra que se aproxima nada mais é do que seu próprio Casamento com o conjunto do criado e do incriado.
Quanto melhor vocês deixarem isso se produzir, melhor vocês serão felizes, alegres, em total posse de seus meios, de uma lucidez jamais obtida, e, sobretudo, de uma paz a nenhuma outra similar.

Aí estão os alguns elementos concernentes à Doação da Graça, à Onda de Vida, esse Êxtase, esse Absoluto, que minhas irmãs Estrelas pediram-me para transmitir-lhes com minhas palavras.
Eu deixarei a palavra ao Arcanjo URIEL que tem, se se pode dizê-lo, sob seu controle, essa Última Revelação, com o Anjo METATRON, que põe fim a todas as ilusões, sem qualquer exceção.

Lembrem-se de que vocês são o Amor, que vocês são a Eternidade.
Lembrem-se de que vocês são Absolutos, que há bem mais a partilhar do que o Si ou a Realização, mas que vocês têm a partilhar o Amor.
O Amor não pode ser confinado em nenhum lugar, nem num corpo, nem numa ideia, nem numa crença.
Então, eu os deixo portados pela Onda da Graça – nessas frases que pronunciei e que, inevitavelmente, num tempo que lhes é próprio, aparecer-lhes-ão como límpidas, porque vocês a viverão.
Vocês terão consciência disso, para além de qualquer dogma, de qualquer refutação.

A Onda da Graça é nossa natureza, ela é bênção permanente.
Ela não conhece qualquer limite, qualquer confinamento, qualquer outra coisa que não ela mesma.


Eu sou HILDEGARDE DE BINGEN.
Eu sou aquela que vocês São, como cada uma de nós.

... Partilhar da Doação da graça...

Até muito em breve, no Êxtase, no Amor. 





Trdução e Divulgação
           Célia G.
 
Postagem e Formatação:



Compartilhamos estas informações em toda transparência. Obrigado por fazer do mesmo modo. Se você deseja divulgá-las, reproduza a integralidade do texto e cite sua fonte: http://www.autresdimensions.com/.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentários não relevantes com a mensagem e possuidores de links não serão publicados, assim como comentários ofensivos a quem quer que seja.

Imprimir ou Salvar em PDF

4 Mais Lidas do Blog

DOAÇÃO/MANUTENÇÃO


– DOAR – Abro este canal para doações espontâneas para este blog, sem qualquer compromisso, qualquer valor auxilia a manutenção deste espaço.
Opção de deposito: Caixa E.Federal - Ag:0505 -
Conta:013-00007103-7 L.A.P.M.B.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...