"(...)nós nos movemos, movemos, em todos os sentidos, sem conhecer o sentido disso".
25 janeiro 2014
Eu sou Rûmî,
e eu venho, agora, desenvolver acerca do que é a vida, o oceano de Vida no qual nós estamos, todos, mergulhados, no qual estamos, todos, de certa maneira, perdidos, enquanto estamos encarnados.
e eu venho, agora, desenvolver acerca do que é a vida, o oceano de Vida no qual nós estamos, todos, mergulhados, no qual estamos, todos, de certa maneira, perdidos, enquanto estamos encarnados.
Então, nós nadamos, nós nos debatemos, em todos os sentidos, para tentar chegar a uma margem, mas nós nada vemos.
Então, ainda e ainda, nós nadamos, nadamos, nadamos...
E alguém vem nos dizer: «Abandone!», e nós respondemos: «Se eu abandono, eu paro todo movimento, então, eu me afogo».
E o indivíduo volta, de novo, a dizer-nos: «Abandone! Abandone tudo! Pare de nadar!».
E, aí, continuando nossos movimentos, nós o olhamos e nos dizemos que ele deve ser louco.
Então, ele volta e nos diz: «Abandone! Abandone tudo! Olhe, nós estamos em pé!».
Assim é a vida, na qual vocês se afogam, enquanto podem ficar em pé.
Assim é a vida: nós nos movemos, movemos, em todos os sentidos, sem conhecer o sentido disso.
Então, agora, eu venho dizer-lhes, de novo: «Abandonem, vocês podem ficar em pé... Para que serve fatigar-se?».
Aí, em pé, nós podemos, então, perceber, diferentemente, nosso posicionamento...
A Ação na vida é completamente outra quando ela é impulsionada e portada pelo Pai e a Mãe, que permitem revelar a Graça em Ação.
Isso já foi dito: a Graça é o fruto, fruto da União, fruto dos Reencontros sagrados em vocês.
Isso já foi dito, de numerosas maneiras, notadamente, quando Cristo dizia: «Vocês são o sal desse mundo».
O sal pode ser visto de diversos modos.
Os químicos dirão que ele é obtido de um ácido sobre uma base.
Pouco importa.
Ele representa, efetivamente, a União do Masculino e do Feminino.
E o fruto disso é a Ação, a Ação de Graça, bem longe da ação desenvolvida pela personalidade que não sabe o que fazer, que não sabe aonde ir.
Em outras palavras, alguns disseram: «Dancem a Vida!».
Dançar a Vida significa, obviamente, ter reconhecido a Vida e revelá-la em seu seio.
[Silêncio]
Aí está, igualmente, porque numerosos intervenientes insistiram sobre o fato de reconhecer onde vocês estavam colocados.
Cada um é chamado a banhar-se no Espírito, cada um é chamado a receber a Água do Alto, cada um é chamado a revelar a Graça.
Mas não confundamos a árvore e o fruto.
A Graça é o fruto, que se revela por si mesma, quando vocês tenham acolhido sua Verdade.
Então, buscar um posicionamento que seria apropriado a cada um, agora, é chegar a essa conclusão: apenas no Interior é que você pode saber onde você está colocado, e o que você acolhe.
A Graça revela-se quando você encontrou a Verdade.
Antes disso, as ações que vocês realizam, impulsionadas pela personalidade, assemelham-se muito àqueles que nadam, ainda e ainda, nesse oceano no qual se pode andar.
Aí está o essencial que eu queria desenvolver junto a vocês hoje.
Se existem questões concernentes a isso, gostaria de respondê-las.
Sem questões.
Eu os convido ao Banquete da Vida, colocado nos braços da Mãe e do Pai, para celebrar, para dançar em toda Leveza.
Na Graça do Bem amado,
até breve.
Post. e Formatação
Semeador de Estrelas
http://semeadorestrelas.blogspot.com/
Tradução e Divulgação
Célia G.
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