11/12/2016

MARIA - ASCENSÃO -

"Não se fiem em seus olhos, não se fiem 
no que as diversas imagens mostram
 a vocês, no que lhes dizem.

"O efêmero morre, a Eternidade desperta".


Eu sou Maria, 
Rainha dos Céus e da Terra.

(Reply)

Filhos bem amados, permitam-me recobri-los com o Manto Azul da Graça, aqui e para todos aqueles que terão a oportunidade de ler, de escutar e de compreender a minha intervenção desta noite.

Eu sei, pertinentemente, que minhas palavras serão lidas ou ouvidas por uma parte ínfima do conjunto da humanidade.

Mas essa parte ínfima que vocês representam, tem os meios de ressoar o que eu vou dizer e, talvez, também, preparar alguns de meus filhos que não tiveram a chance, ainda, de conhecer-me ou de reconhecer-me, de descobrir a verdade de meu Amor e a verdade de Mãe que eu porto em vocês.

Como, talvez, vocês o percebam com seus olhos de carne, com seu mental, a cena desse mundo mostra-lhes a ver elementos que se precipitam, eventos que sobrevêm em múltiplas partes desse mundo, concernentes tanto aos seus irmãos, suas irmãs, meus filhos, como à Terra.

Aquele que olha ao redor de si, hoje, constata que a face da Terra torna-se diferente.

Eu venho encorajá-los a ir além das aparências, além dos eventos, por vezes, espetaculares, que se desenrolam em qualquer parte desse mundo.

Eu os lanço, a vocês que me escutam, que me ouvem, que me leem, a penetrarem, agora, o santuário de seu coração.

Longamente, nós trabalhamos, vocês e nós, para fazê-los descobrir a Verdade em si mesmos e por si mesmos.

Nós lhes aportamos o que era permitido aportar-lhes, para ajudá-los nesse caminho para a Verdade, para si mesmos e para o Amor.

Hoje, há urgência.

Não uma urgência temporal, mesmo se ela seja real, mas, bem mais, uma urgência espiritual para ir para si, para reencontrar-se.

Qualquer que seja a dissonância desse mundo e qualquer que seja o teatro dos eventos, não percam, jamais, de vista o que meu Filho e eu mesma deixamos a vocês, ao longo desses milênios, numerosos alertas amorosos e carinhosos para com vocês sobre a verdade do Amor, sobre a verdade de seu ser, sobre a verdade da Vida.

Enquanto um dia novo levanta-se, será fundamental, para vocês, perceber, em si, o que foi anunciado por meu Filho, por mim mesma e pelo conjunto de profetas de qualquer origem que eles sejam e de diferentes modos.

É tempo de compreender a urgência e a importância do Amor, para vivê-lo, manifestá-lo, realizá-lo.

O ser humano jamais foi tão forte no Amor do que quando ele se sente abandonado, quando ele pode sentir-se afetado ou destruído pelas circunstâncias da falta de amor, que lhe dá, justamente, os recursos para reencontrar esse Amor que ele é, e superar tudo o que é uma ofensa ao Amor que é, em definitivo, apenas o medo do Amor.

Eu gostaria de reiterar, esta noite, como eu o disse muito frequentemente, durante esses séculos: não tenham medo nem da morte nem da vida, nem de manifestar, com sinceridade, o que há de mais belo em vocês, de ignorar os obstáculos, as provas que a vida aportou-lhes, engajando-se, sempre mais, a reencontrar sua filiação eterna, a viver, realmente, e não a parecer viver nos divertimentos desse mundo, desejados para desviá-los de sua verdade.

O tempo de meu Apelo coletivo está, agora, suficientemente pronto para que eu o declare junto daqueles de meus filhos que me escutam e que me leem.

Eu repito: «Não tenham medo».

Olhem a alegria que cresce em vocês, quaisquer que sejam os tormentos que esse mundo imponha-lhes a ver, imponha-lhes a viver: a separação, a divisão, a guerra, a oposição, a ausência total de fraternidade, que é, eu o repito, em definitivo, apenas o medo do Amor, porque o mundo não conhece o Amor.

Certamente, vocês são, já, numerosos, apesar de tudo, a viver as premissas ou a intensidade do Amor.

Mas cada filho, cada um de meus filhos, onde quer que esteja, deve compreender isso, para encontrar, em si, os recursos para estabelecer-se no que é verdadeiro, para não mais depender dos ditames e das opressões que vêm do medo do Amor.

Nada julguem, porque isso não lhes cabe, e lembrem-se de que, na medida com a qual vocês julgam, vocês serão julgados, vocês mesmos, por si mesmos, não se esqueçam disso.

Porque vocês entram nos tempos do Amor, nos tempos da Graça, não mais, unicamente, por momentos, não mais, unicamente, para alguns de vocês, mas uma Graça oferecida a cada um de meus filhos.

Olhem ao seu redor.

Enquanto o homem mata-se, de homem a homem, de país a país, a natureza mostra-lhes que ela é indiferente a esses traumatismos, a essas faltas e a esses medos do Amor.

E vocês também, em seu coração, quer seja por momentos ou de maneira mais constante ou, ainda, como uma esperança, vocês aquiescem à grandeza do Amor.

Mesmo se haja tropeços, eles nada são.

Vocês estão nos tempos do acolhimento e nos tempos da Verdade.

Eu diria que não há mais que tergiversar, não há mais que esperar, não há mais, tampouco, que projetar o que quer que seja.

A cada dia, o Manto Azul da Graça que eu deposito sobre seus ombros, doravante, vai realinhá-los, em profundidade, ao que vocês são, descobrindo um mundo interior bem mais rico e bem mais verdadeiro do que o mundo dá-lhes a ver na superfície dessa Terra, que foi criada com tanto Amor, há muito tempo, em uma escala de tempo que, para vocês, nesses corpos, nada quer dizer, e que é, no entanto, a verdade – que vocês vão descobrir, se já não foi feito.

É tempo de perceberem, eu diria, a evidência, a evidência do Amor, a evidência da Alegria.

Alguns de meus filhos que descem, nesse momento, às profundezas não de seu ser interior, mas às profundezas da matéria, ali encontram, ainda, apenas mais medo, sedento de amor, sedento de absoluto e de verdade, mesmo se, para isso, ao invés de servir-se do coração, eles se sirvam de armas, eles se sirvam do que foi, de algum modo, incitado neles.

Não se preocupem com eles.

Estejam comigo, como eu estou com vocês e em vocês.

Todo o resto tornar-se-á evidente.

Quaisquer que sejam os choques e qualquer que seja a aparente dureza, há, na profundidade, não nas profundezas da matéria, mas nas profundezas desses eventos, um grande milagre que vai operar-se.

Tudo será regenerado, mas em outro tempo, em um tempo que não é mais um tempo, mas um espaço que não é um espaço.

Não se fiem em seus olhos, não se fiem no que as diversas imagens mostram a vocês, no que lhes dizem.

Experimentem, por si mesmos, a verdade do Amor, nesses tempos conturbados e nesses tempos de Graça.

São, efetivamente, no entanto, os mesmos eventos que provocarão, em alguns, ainda mais perturbações e, em outros, ainda mais alegria.

Tudo depende por onde vocês olham.

Se vocês olham pelo lado limitado da vida, efetivamente, isso é um tormento, mas, se vocês olham com seu coração, vocês ali verão a alegria, vocês ali verão a paz, não a paz com a qual vocês se habituaram nesse mundo, que é apenas um espaço reduzido entre conflitos permanentes, mas a paz real, aquela da Verdade, aquela de sua natureza.

Há, em cada um de meus filhos, o mesmo embrião de Amor.

Ele é idêntico, não pode ser de outro modo.

As condições de vida, certamente, sufocaram-no.

As crenças errôneas no que é a Vida e no que é Deus induziram sempre mais medo, o medo do inferno, o medo do purgatório, o medo do após vida, o medo da morte, que os cristalizaram sempre mais na falta de Amor.

Isso foi desejado, é claro, não por mim, nem mesmo por vocês, mas é a resultante direta do confinamento.

Fizeram-nos crer, durante muito tempo, não nós, mas aqueles que não viviam a Verdade, que era preciso purificar, que era preciso evoluir, que era preciso melhorar, enquanto, obviamente, o que vocês veem nada tem a ver, na tela do mundo, com qualquer melhoria.

Alguns de meus filhos estão assolados de desespero, e é no fundo desse desespero que o Amor revelar-se-á e mostrar-se-á.

Aí está o sentido de meu apelo, aquele que eu lhes transmito esta noite, a vocês, que têm a chance de poderem lê-lo, mas, de maneira mais global, no momento eu que eu virei.

Eu insuflarei, em seu coração, a esperança do Infinito e a verdade do Infinito, o que põe abaixo tudo o que pode restar de medos, de medo do Amor, de medo da Verdade.

Nada há de vergonhoso no que vocês são; nada há de sofrimento no que vocês são.

Tudo foi feito para impedi-los de penetrar em sua alegria e em sua verdade, pelas ocupações e as distrações, pelas crenças, pela falsificação daqueles mesmos que retransmitiram as mensagens de meu Filho e que se esqueceram da missão deles.

Mas tudo isso não é importante, porque uma mãe perdoa, sempre, mesmo o crime o mais abjeto de seu filho, e propõe a ele, certamente, de maneira mais intensa, a ele, a redenção, justamente, porque ele é, talvez, o menos digno aos olhos da carne, mas é ele que tem mais necessidade disso, aos olhos do Espírito.

Cada um de vocês terá, em breve, a escolha de viver, real e concretamente, a Liberação, ou a escolha de manter um pouco, ainda, o medo do Amor, para reencontrar o fio da Verdade.

A Inteligência da Luz e sua revelação, agora, até o plano físico, mostrará a vocês, concretamente, o que é a Inteligência da Luz.

A Luz será, aliás, a única coisa que subsistirá e expandir-se-á.

Vocês estão liberados, isso lhes foi repetido em inumeráveis reprises, mas o mundo falsificado está, ainda, sob os seus olhos.

O sofrimento da falta de Amor está por toda a parte presente.

A pessoa efêmera considera-se como um deus, que rege as leis da natureza e as leis da vida, enquanto há apenas uma lei que rege tudo por si mesma, é a lei de Amor e a lei de Um.

Então, ao recobri-los com o Manto Azul da Graça, o que lhes assinala, assim, a minha Presença, a alegria será tal, que nada mais será perceptível.

O único refúgio possível está em vocês, e vocês o constatarão, por si mesmos.

Alguns de vocês descobriram-no há numerosos anos, outros, descobriram-no muito recentemente, e a multidão o descobrirá.

No mais profundo do medo do Amor, o Amor revelar-se-á, não duvidem disso, não creiam nisso, porque vocês podem, já, vivê-lo, para vocês, e o que cada um de vocês pode viver, hoje, o conjunto de meus filhos, poderá vivê-lo, no momento vindo.

Vocês não estão adiantados, vocês são, talvez, os precursores.

Sua sede de Amor foi mais intensa, vocês não estavam ocupados, inteiramente, pelas delícias e os erros desse mundo.

Talvez, vocês tenham guardado, em si, de maneira, talvez, um pouco mais lúcida, mesmo sem vivê-lo, que o único objetivo, se posso falar de objetivo, era o Amor.

Inúmeras de minhas irmãs Estrelas, por sua última encarnação, mostraram-lhes, tanto no Oriente como no Ocidente, o caminho do que vocês são, que ilumina o que vocês são.

Não como um modelo a adorar, mas, sim, como o que vocês podiam ser, cada um de vocês, quer você seja um homem ou uma mulher, quer você seja crente ou ateu, quer você siga tal religião ou tal filosofia.

O Amor não conhece raça, o Amor não conhece religião, o Amor reconhece apenas o Amor, o resto não existe mesmo.

Eu nada venho pedir-lhes, nem mesmo seu Amor.

Eu venho, simplesmente, pedir-lhes para reconhecer a Graça, nessa descida pré-ascensional da Terra.

Desçam em seu coração, vocês ali encontrarão o impulso necessário, vocês ali encontrarão a leveza.

Qual é o filho nessa Terra, amado por sua mãe, que não tem, em si, esse tesouro e essas lembranças?

Do mesmo modo, entre vocês, hoje, e de maneira mais global no momento de meu Apelo, alguns de vocês vivem-no, já, aceitaram-no e esperam.

Eu venho dizer-lhes que vocês não têm mais que esperar.

Eu venho dizer-lhes que não há mais atraso.

Eu venho dizer-lhes que tudo está consumado, para vocês e para todos os outros de meus filhos, muito em breve.

Tudo foi organizado e preparado para que a Luz revele-se, inteiramente e na integralidade, na superfície dessa Terra.

A Terra apoia vocês, aliás.

Além dos movimentos dela, além de suas raivas, ela refloresce, ela lhes mostra a Vida.

Seus reencontros, que se produzem em vocês, mas, também, na própria natureza, ou em seu coração, são da mesma essência e do mesmo Amor.

Eu sei que, nesses dias, muitos de vocês, de uma maneira ou de outra, põem-se a viver o Amor incondicional.

Descobrem-se a amar todo o mundo, a ver-se em cada um.

Isso faz parte de minha Graça e de sua Graça.

O Manto Azul da Graça e minha Presença em vocês desbloqueiam o que parecia, há ainda algum tempo, congelado, porque o Amor não congela, jamais, nem em uma forma, nem em palavras, nem em organizações e, ainda menos, em religiões.

Doravante, vocês não têm mais necessidade de intermediário entre vocês e o Amor, entre vocês e nós.

Para alguns, é uma descoberta fulminante, que faz mudar completamente.

Não de vida, de lugar, mas, antes de tudo, de olhar que é portado sobre a Terra, sobre a Vida, sem distinção de raça, de sexo, de idade ou de religião, sem distinção de afeição próxima ou distante.

Aí está a Verdade.

Para aqueles de vocês que, além das vibrações da consciência, descobrem, hoje, a simplicidade do Amor e sua beleza, eu posso apenas encorajá-los a deixar, sempre, crescer, ainda mais, a manifestação desse Amor.

E, para aqueles que não o vivem, e que têm, de qualquer forma, a chance de ler-me, aceitem isso e vocês o viverão.

Não são mais necessários intermediários, nem rituais, nem orações específicas.

Abram-se.

Nada há de mais simples, tão simples que, quando vocês o descobrirem, se ainda não é o caso hoje, vocês se perguntarão, então, como puderam viver sem isso, viver para vocês ou para sua família, e não viver para a Vida, para a doação permanente da Vida.

Todas as faltas, quaisquer que sejam, não serão mais vividas como faltas, mas como uma oportunidade de fazer crescer o que nasceu em vocês.

Para aqueles de vocês que vivem, ainda hoje, ou unicamente hoje, processos nomeados vibrais, a supraconsciência, deixem, também, fluir a Vida.

Olhem o que se desenrola quando vocês soltam em relação às suas crenças e aos seus apegos, mesmo à própria consciência.

Inúmeras de minhas irmãs expressaram-se esses últimos tempos, durante este ano.

Eu gostaria, também, de dizer-lhes para não me idealizar ou representar-me em função de uma história, mesmo se ela tenha sido tão importante na ilusão da Terra.

Quando eu lhes digo que eu sou sua Mãe, de todos, essa é, verdadeiramente, a única verdade.

Quanto mais vocês estiverem no Amor, menos vocês viverão incômodos e menos vocês serão incomodados pelo efêmero, tanto o seu como aquele de qualquer outro ou de qualquer situação.

O Manto Azul da Graça é minha assinatura.

Ele os faz descobrir sua própria Graça e vem, também, significar-lhes que os tempos chegaram, eles se vivem, nesse momento mesmo, e seu coração sabe disso, mesmo se sua cabeça recuse.

Isso não é uma projeção, não é uma antecipação, é a realidade bruta que vocês descobrem.

Aliás, olhem como, com um único olhar portado sobre qualquer evento desse mundo, além das explicações, vocês sabem, cada vez mais, a falsidade de tudo o que lhes é apresentado, porque isso nada tem a ver com a Vida e, ainda menos, a ver com o Amor.

O Manto Azul da Graça dar-lhes-á, também, se já não foi feito, a importância de cada sopro que vocês tomam na superfície desse mundo, a partir do instante em que o Amor tenha germinado e manifeste-se.

Eu não lhes peço para aderir a nada, eu lhes peço, simplesmente, para reconhecer quem vocês são e que eu estou em vocês, como vocês estão em mim.

Cada um de vocês está em mim.

É claro, isso pode parecer-lhes incompreensível, aos seus olhos de carne.

Meu Filho havia dito: o que vocês fazem ao menor de vocês, é a Ele que vocês o fazem.

Aí está um grande mistério, que está bem além da Unidade e da ausência de divisão e de separação, que a supraconsciência pode viver, mas é um fato que está, de algum modo, gravado no mármore, tanto aqui como alhures.

Em breve, sua sede será saciada para além de toda espera, a partir do instante em que vocês aceitam olhar o que vocês são e deixar o Amor trabalhar através de vocês, através de sua pessoa, através de sua vida, através de sua família, através de seus próximos e bem mais, ainda, através do que vocês poderiam nomear de inimigos.

Não há inimigos, há apenas o medo do Amor.

O Amor quer você todo, inteiro.

O Amor não conhece meia medida e, assim que ele tenha germinado, ele pode apenas crescer, ele pode apenas ser Evidência que se instala.

Ninguém poderá negá-lo.

Para alguns, graças aos desconfortos da Terra, neste período, porque, naquele momento, inúmeros de meus filhos que perderam a esperança nesse mundo reencontrarão a Verdade que não é desse mundo.

O tempo está no cumprimento da Palavra, no cumprimento do Juramento e da Promessa, na Verdade.

Como filhos do Amor, vocês podem ser apenas ele, e nada do que os assusta ou limita-os.

O Amor vem convidá-los a não mais limitar-se na expressão do Amor, a não mais limitar-se devido ao olhar do outro, que apenas é você mesmo.

Os filhos da Verdade não podem sofrer qualquer alteração da Verdade, doravante.

Eu repito, quaisquer que sejam as aparências, não sejam enganados por elas, mas escutem a verdade de seu coração, não aquela de sua pessoa, mas aquela da Eternidade.

O efêmero morre, a Eternidade desperta.

Qualquer que seja sua idade, quaisquer que sejam seus percursos, nutram-se do Amor que vocês são, é a única nutrição que é digna e íntegra.

Porque, sem Amor, porque, ao manter o medo do Amor, vocês apenas poderão observar conflitos cada vez maiores, cada vez mais vastos, enquanto, no Amor, o medo afastar-se-á de vocês para sempre, mesmo neste período antes de meu Apelo.

A Vida livre é livre de qualquer forma, de qualquer laço.

Apenas a co-criação e a alegria estão presentes.

A sombra não pode existir, o sofrimento tampouco.

Tudo é criado pelo Amor e no Amor, como um jogo da consciência, mas um jogo que é Alegria, que não é, absolutamente, assimilável ao que se vive nessa Terra, exceto, é claro, se vocês já encontraram o que vocês são.

O Manto Azul da Graça que eu venho depositar sobre seus ombros será seu estandarte de Amor e da certeza de minha Presença, antes mesmo, de meu Apelo, não mais por momentos, mas de modo bem mais definitivo.

Lembrem-se: não há mais barreiras.

As embarcações da Confederação estão presentes por toda a parte em seus céus, visíveis aos seus olhos de carne, em testemunhos cada vez mais inumeráveis.

Então, decidam-se.

Digam «sim» à Eternidade, digam «sim» à vida eterna, digam «sim» à alegria do Amor.

Digam «sim» à Vida, não uma vida amputada, que se inscreve entre um nascimento e uma morte, mas uma vida na qual cada instante é um novo nascimento e na qual nenhuma morte pode existir, nem mesmo ser imaginada.

Nesse momento mesmo, na embarcação-mãe na qual eu estou com minhas irmãs Estrelas, nós queimamos de Amor por vocês, nós queimamos de Amor por reencontrá-los, enfim, tal como vocês são.

Nosso coração dança, a partir do instante em que observamos o que desperta sobre a Terra.

É, realmente, um parto.

Uma vez passadas, em geral, uma mãe esquece-se das dificuldades do nascimento, e o filho também.

Então, sim, vocês estão dando à luz de si mesmos.

Então, sim, cada vez mais numerosos, vocês descobrem e vivem o Amor incondicional, que não se embaraça com qualquer convenção, afetiva, moral, social, que é independente do ambiente, de sua riqueza ou de sua pobreza material.

Isso permite a vocês relativizar, primeiro, e, em seguida, esquecer-se de tudo o que passou, tudo o que morre, porque a Luz não permite outra coisa que não a Vida e o que morre nada mais é do que a ilusão.

Inúmeros de vocês tornam-se vivos nesses dias, e descobrem, com contentamento, o Amor incondicional.

Sua força está aí.

É a força que move as dimensões, é a força que move todos os atos criativos.

Lembrem-se de que vocês não têm qualquer guerra a realizar, vocês têm apenas que ver quem vocês são, e isso vai tornar-se cada vez mais fácil.

Se isso lhes parece, ainda, complicado, é, simplesmente, porque vocês devem depositar os fardos, aqueles que restam, ainda, e que os impedem de ver e de viver.

Aí onde vocês estão, hoje, é o bom lugar.

Alguns de vocês podem, ainda, reajustar-se por mudanças brutais, mas, onde quer que estejam, o Amor toca-os e o Amor tocará vocês, e abrasa, em vocês, essa alegria inextinguível do Amor revelado.

Vocês se reconhecerão, então; vocês se reconhecem, mesmo, já.

E lembrem-se de que os obstáculos que podem encontrar-se, ainda, em seu caminho, nada são.

Eles são apenas oportunidades ou, mesmo, pretextos para reencontrar-me.

Como eu disse, eu nada venho pedir, eu venho para oferecer-lhes o Manto Azul da Graça.

Mesmo para aqueles de vocês que nada viveram da supraconsciência, das vibrações, eu nada lhes peço, porque eu lhes ofereço tudo, na medida em que vocês se oferecem ao Amor.

Amar, na superfície desse mundo, com esse Amor incondicional, é bem além do simples julgamento, é ir bem além, é ver apenas o Amor.

Não como aquele que não quereria ver a realidade desse mundo, mas que, justamente, graças à realidade desse mundo, vê apenas o Amor, porque nada mais há.

O medo do Amor, então, deixará vocês, assim como o que pode restar, ainda, de seus hábitos, de suas crenças, de seus medos.

Vocês verão que não há qualquer sombra em vocês, e lembrem-se de que o que vocês veem no outro, como sombra, é, de fato, apenas o reflexo do que vocês são.

Ao vê-lo, real e concretamente, isso, aí também, mudará, radicalmante, seu modo de vivê-lo.

Cada um de vocês é importante, hoje, qualquer que seja seu posicionamento, qualquer que seja o Amor, revelado ou não.

Cada um de vocês beneficia-se de um igual Amor e de uma igual Luz.

Os obstáculos nada são, o Amor apaga tudo, o Amor perdoa tudo, o Amor suporta tudo.

Vocês vão vivê-lo e vocês o vivem, já.

E o conjunto de meus filhos não poderá fazer diferentemente do que aquiescer a isso, mesmo se existam, ainda, filhos rebeldes, se posso dizer, até extremistas, que defenderão, de algum modo, o que já está obsoleto e morto, mas mesmo isso, não é importante, porque eles terão vivido o que há a viver após o meu Apelo.

Inúmeros de vocês, eu já os chamei, há numerosos anos.

Hoje, eu não tenho mais necessidade de chamá-los, mesmo se vocês forem chamados, como todo mundo.

Vocês têm apenas necessidade de deixar-se recobrir por meu Manto Azul da Graça, de dizer «sim» ao Amor, sem qualquer condição, sem qualquer interrogação, e, instantaneamente, o Amor incondicional emergirá, porque a Luz está por toda a parte, o que quer que queiram fazê-los crer e fazê-los viver.

Como os últimos intervenientes disseram, desta vez, e durante esses tempos da Terra, tudo isso se instaura e está, já, no lugar.

Nós esperamos, nós, como vocês, a vinda do sinal visível por todos, antes que eu me dirija a vocês e que o conjunto da Confederação apresente-se a vocês, inundando seu céu, 
literalmente, de embarcações e de Luz, mostrando a futilidade daqueles que se opõem com meios ridículos em relação à força do Amor.

Então, nós realizamos, agora, se quiserem, aqui como quando vocês me lerem, um momento de oração silenciosa, para que o Manto Azul da Graça revele-se a vocês, como eu me revelo a vocês, e como vocês se revelam ao Amor.

… Efusão…

Aí, no silêncio unificado de nossos corações, revela-se o milagre do Amor.

As doze Portas de sua Jerusalém interior entoam o canto da Liberação.

… Silêncio…

Você que me ouve, você que me lê, escute e acolha.

Eu lhe ofereço tudo.

Eu o restituo à totalidade de si mesmo.

… Silêncio…

Você, que se tem aí, comigo, experimente, com seu coração, o que você é.

… Silêncio…

E aí, nesse instante, onde quer que você esteja, eu estou com você.

… Silêncio…

Deixe a Alegria preenchê-lo, é o que você é.

Todo o resto vai tornar-se acessório, tanto em sua consciência como em sua vida.

… Silêncio…

Eu o amo, e eu o amarei, quer você queira ou não, nada mudará, porque uma mãe apenas pode amar.

… Silêncio…

Eu venho consolá-lo, se você tem necessidade de ser consolado, para que você esvazie suas lágrimas em meu coração e que elas sejam secas pelo Fogo do Amor.

Você sente isso?

… Silêncio…

Seja, realmente, agora, seja, realmente, o que você é.

Nada há a tornar-se, porque viver isso é viver o Todo.

… Silêncio…

Meu filho, meu amado, eu abençoo sua Presença, aqui, eu abençoo sua Presença que leu e ouviu, e eu lhe ofereço o Amor que você é.

Meu filho, meu amado, eu já o chamo.

Eu o chamo à Vida.

Eu o aperto, agora, em meu coração, para desapertar os temores do medo desse mundo e do que pode, ainda, ter medo.

Eu o abençoo, também, no Filho Ardente do Sol que você é, você, revestido de seu corpo de Glória e imortal; eu o saúdo como Eternidade, como Estrela revelada, porque eis que vem o fim da noite.

Uma nova aurora levanta-se sobre a Terra, sobre uma Terra regenerada, na qual você terá a liberdade de colocar-se sem obstrução, de ir e vir onde quer que você queira e onde quer que seu coração leve você.

Então, sim, eu saúdo sua Luz, eu saúdo sua bondade, porque eu sei que meu Manto Azul apenas pode magnificar sua bondade, sua benevolência e seu sorriso.

Talvez, eu esteja, já, aí, em seu coração.

Eu estarei aí, de todo modo, se não for hoje, será amanhã.

E, se não for amanhã, será, o mais tardar, antes do Natal.

Você saberá, seu coração já sabe, sua cabeça vai apreender, muito rapidamente.

Não poderá mais haver a mínima dúvida, já não há mais a mínima dúvida.

Eu o amo, e vá na paz, no amor da Verdade e na verdade do Amor.

Eu me inclino diante de você.

Até breve meu filho.

… Silêncio…





Post. e Formatação

http://semeadorestrelas.blogspot.com
11/12/2015

Tradução e Divulgação
Célia G.


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