"Vocês, vocês não morrerão".
"O medo da morte resulta apenas da
identificação ao corpo".
"Gire seu olhar para si mesmo".
"Não há «outro», o mundo está em você".
O.M. AÏVANHOV
Questão: há uma relação entre a cor vermelha de nosso sangue e o Fogo Ígneo?
Eu diria que isso tem relação, antes de tudo, com o ferro clássico, ou seja, a hemoglobina.
Concorda?
Mas eu os lembro, também, de que, etimologicamente, o homem verdadeiro, o que se chama o Adam Kadmon, é o homem vermelho; há, efetivamente, uma relação.
O vermelho é o fogo vital, esse fogo vital que está se transformando, como lhes foi explicado, mesmo ao nível do sangue.
O ferro, que está ao centro da hemoglobina, modifica-se também, como o DNA.
Portanto, há uma relação com, ao mesmo tempo, os laços do sangue e o confinamento na Terra.
O Amor não conhece o sangue e não conhece os laços.
Questão: você disse que era preciso cortar os laços com as outras pessoas.
Mas se nós cortamos os laços e a outra pessoa não os corta conosco, o que é preciso fazer?
Isso criará resistências no momento do Apelo de Maria, porque você verá esse laço.
Quando eu digo «cortar os laços», isso não quer dizer romper e separar-se, isso quer dizer fazer com que o que os mantinha ligados seja substituído pela liberdade do Amor.
Portanto, mesmo se você não tenha a ocasião de ver uma ex-madrasta, um ex-marido, uma ex-mulher, ore por eles.
Quando eu digo «orar por eles», isso não quer dizer ir vê-los e acariciá-los.
Isso quer dizer, simplesmente, que, em sua cabeça, em seu coração, eles estão no mesmo Amor que todos os outros nos quais você pensa.
Não há diferença.
E, sobretudo, para os seres próximos de vocês, em seu ambiente, familiar, afetivo, que você conheceu nessa vida, pense neles, ame-os, mesmo de longe, se eles são insuportáveis, mas não os negligencie, no sentido da intenção de amor.
E, aliás, na Inteligência da Luz, eu diria que, quando vocês estão, verdadeiramente, colocados no Coração do Coração, isso se faz naturalmente, vocês não têm esforço a fazer para isso nem, mesmo, como eu disse pouco antes, que pensar nisso; isso se faz sozinho.
Questão: se conseguimos colocar-nos no coração, isso permite a ele cortar esses laços?
Antes de prosseguir a questão, eu esclareço que essa expressão «colocar-se no coração» significa que, no momento anterior, você ali não estava.
Eu atraio sua atenção às palavras empregadas.
Continue a questão.
Então: pôr-se no coração...
Questão: se nós liberamos os laços e a outra pessoa não os libera, o que fazer?
Mas um laço, ele é de dois lados.
Se há um que queima de um lado, ele irá até o outro.
O outro não existe, ele é apenas você em outro estado.
Portanto, não há qualquer laço que possa subsistir quando há Amor.
Eu não falo do amor humano de um lado e do outro do laço, eu falo do Amor incondicionado de seu coração.
Mas eu insisto no fato de que estar no Amor incondicionado não é pôr-se no coração, é, já, ali estar.
Caso contrário, já é o amor condicionado, quando você diz «eu me ponho em meu coração».
Isso deve tornar-se, se ainda não é, algo de espontâneo.
Questão: quando se sente uma Presença, um ser querido ou não, e que se sente pleno de amor por ele, se lhe enviamos esse amor, poderia ele sentir algo, e isso pode ajudá-lo?
Se é uma emanação espontânea e natural, isso ajudará.
Se é sua intenção que quer enviar o amor, isso não ajudará.
É preciso que seja natural e espontâneo, é por isso que eu retomo a noção de «pôr-se no coração».
Quando você está no coração, a questão não se coloca, todos os laços dissolvem-se, por vezes, com a necessidade, talvez, pela Inteligência da Luz, de rever as pessoas.
Mas não é o fato de revê-las, é a Inteligência da Luz e, justamente, o fato de que o laço é queimado, se posso dizer, que o outro pode ser revisto, se posso dizer, mas não há intenção outra que não ser liberado.
O outro deve estar tanto em você como você mesmo, mesmo a mais horrível das pessoas, é isso o perdão e a Graça.
Não é amar as pessoas que se ama, é muito fácil isso, é amar todo ser e toda consciência como si mesmo.
Ela é, aliás, «si mesmo».
Questão: o fato de ter mudado de DNA permite ter uma consciência mais ajustada?
Mais ajustada, sim.
Tudo concorre, pelas partículas adamantinas em seu sangue, no DNA, nos chacras, nos circuitos vibrais, concorre para fazer de você uma rocha, ou seja, imutável no Coração do Coração.
Não imutável no movimento, ou seja, permanecer sem mover-se, mas imutável na estabilidade do Amor, que não faz mais diferença entre os irmãos e as irmãs, os amigos, inimigos, a natureza, os maus rapazes, mesmo, e tudo.
Não pode haver diferença no coração.
Enquanto você concebe uma diferença, isso quer dizer que o coração não está completamente aberto.
E, depois, lembre-se, também: na medida com a qual você julga, você será julgado igualmente.
É você que se julga.
E o julgamento que você aplica ao outro, você vai ver que você o aplica a si mesmo.
Isso relativiza um pouco os conflitos de vizinhança ou com as madrastas, não é?
E isso você vai viver.
Questão: nós recuperamos todas as nossas fitas de DNA?
Então, aí, é muito variável.
É muito variável não segundo, eu diria, seu grau de abertura, mas, mais, segundo as diferentes linhagens que se agenciam em vocês.
Eu creio que isso havia sido dito, que as linhagens Ar, Água, Terra, Fogo são ligadas ao DNA, às quatro bases do DNA, não é?
Portanto, segundo sua constituição elementar, o número de fitas de DNA pode estar, ainda, a dois ou estar a doze, ou entre os dois.
Mas por que é que você se preocupa com seu DNA, uma vez que, de qualquer modo, você não o terá mais, em breve?
… Silêncio…
Questão: de fato, o serviço ao outro, agora, é apenas estar no coração, repleto de Amor?
Sim, qualquer outro serviço é condicionado e condicional.
O Amor é o mesmo para todo mundo.
O Sol aquece com seus raios todo mundo, do mesmo modo.
Se você é um Filho Ardente do Sol, um KIRISTI, você não tem que se ocupar de «onde parte o Amor».
Ele parte de onde ele deve partir, para onde ele deve chegar, segundo a Inteligência da Luz e, certamente, não segundo a inteligência de suas relações ou de sua história.
Mas vocês o sentem, todos, de qualquer modo.
Vocês veem, efetivamente, quer vivam a vibração ou não, que, com algumas pessoas, vocês se sentem repletos e inflados, enquanto, com outras pessoas, vocês vão, talvez, ser esvaziados, enquanto o outro é inflado, ou, então, vocês vão inflar-se e o outro será esvaziado.
Vocês sabem bem disso.
Há pessoas que os adormecem, mas não no desaparecimento, que os adormecem e que tiram a energia vital.
A Luz não tira, jamais, a energia vital.
Ela representa, mesmo na transmutação da Alquimia final que vocês vivem entre o fogo vital, o Fogo vibral e o Fogo Ígneo, ela traduz uma ampliação da consciência e, jamais, uma diminuição – mesmo se há desaparecimento.
Não confundir o desaparecimento do Absoluto e o desaparecimento pelo fato de adormecer ao ser vampirizado, literalmente.
Vocês sabem, vocês os veem chegar de longe, os vampiros, isso se sente.
Vocês vão senti-los chupar, vocês vão sentir seu fígado que fica dolorido, vocês vão sentir seu baço que fica dolorido, seu coração que aperta, os olhos, as pálpebras que caem.
E vocês voltam, vocês não estão na alegria, aí.
Questão: o que se faz com essas pessoas?
Você as ama.
Se você se protege, você vai reforçar a dualidade, a predação.
É preciso que seu amor seja maior do que qualquer predação.
Se você faz rituais de proteção, isso não é proibido, mas você não resolverá a equação, você faz apenas, simplesmente, suspender.
Mas aquele que é liberado não pode ser chupado, porque ele é alimentado, permanentemente, por sua própria Luz.
Aquele que é chupado, é que ele não é capaz de gerar sua própria Luz, sua própria vitalidade a partir de seu coração.
Questão: então, o que ele faz?
Bem, ele desaparece da dualidade inexorável da vida dele.
Enquanto você vê o escuro, enquanto você vê algo adverso, é algo que está em você – antes de qualquer coisa –, portanto, para nada serve acusar o outro.
Se há um predador que chega ao seu lado, é que você permitiu a ele, ao nível do que você é, essa manifestação.
Aquele que está no coração, na verdade do coração, que é liberado, não pode ser chupado.
Mesmo se ele é chupado, ele se recarrega instantaneamente, por seu próprio coração.
A fonte está nele, não há necessidade de ir procurar a energia em um alinhamento, em um ritual ou fazer proteções.
Essa é a dualidade a mais perfeita da energética e, eu chamaria, da espiritualidade sim-sim, ursinhos carinhosos.
Você sabe que, para as pessoas, é, sempre, o outro, não são, jamais, elas.
Isso acontece sempre fora, o mau, é, sempre fora.
É claro, porque esses seres consideram-se como muito luminosos.
Mas isso se produz, coisas assim, na vida, é claro, isso quer dizer que você já tem, em si, a mesma coisa.
Eu o expliquei: é aquele que diz que é.
Enquanto você não tenha compreendido e vivido isso, você permanecerá na dualidade e, portanto, na matéria.
Porque isso existe apenas na matéria, mesmo nos mundos livres.
Há trocas de energia, de ação-reação, mesmo na Liberdade.
Nos outros mundos, nas outras dimensões, isso não existe, absolutamente.
Questão: podemos ter compreendido, e que isso existe, apesar de tudo.
Mas não é uma questão de compreensão, é uma questão de vivê-lo.
Você pode compreender todos os mistérios do mundo, não é por isso que os inconvenientes desaparecerão.
Você não está na causalidade.
Você me fala de causalidade, eu lhe falo de incondicionado, e você puxa tudo para o condicionado, ou seja, para a compreensão, ou seja, para a energia Luciferiana daquele que quer apreender-se da Luz, compreender e explicar, ao invés de viver as coisas.
Seria tempo de ver isso, de qualquer forma.
Questão: pode-se ser voluntário para viver as coisas e elas não acontecem, contudo?
Isso quer dizer o quê?
Mas se elas não acontecem, isso quer dizer que a falha está em você.
Gire seu olhar para si mesmo.
Não há «outro», o mundo está em você.
Portanto, se você o vive, qualquer que seja a vontade de sair disso, isso quer dizer que, na consciência, na vivência, a reversão não se fez.
Então, eu concebo, perfeitamente, que é muito interessante, a energia, o bem, o mal, a dualidade, proteger-se e tudo isso, mas isso prova o quê?
Isso prova a incultura do Amor, o medo do Amor.
No Amor, isso não pode existir.
Isso é visto, perfeitamente compreendido, mas isso nada perturba.
É toda a diferença entre aquele que está voltado para o exterior e aquele que aceita ver-se tal como ele é.
Todo conhecimento – aí, eu não vou remetê-los ao Arcanjo Jofiel, mesmo se, efetivamente, transmitimos certo número de conhecimentos – o importante não era o conhecimento, era a vivência.
Vocês podem saber que foram confinados, não é por isso que vão sair disso.
Esse gênero de conhecimento não lhe é de qualquer utilidade para encontrar-se a si mesmo.
É o ego que crê nisso, que crê que, quanto mais você acumular conhecimentos, mais você ler, mais você falar de tudo o que você conhece, o ego vai crer que está liberado, mas você faz apenas reforçar o ego, desse modo.
Está onde o sacrifício da pessoa, a doação de si à Vida e ao outro?
É tempo, agora, de compreender isso e de passar, enfim, a essa reversão interior, e não engolir palavras ou a Luz assim.
Isso não quer dizer, eu repito, que o bem e o mal não existam.
Mas se o mal chega a você, é que ele está, antes de tudo, em você.
A única última questão maior é no momento da crucificação, quando você diz: «Pai, por que me abandonou?».
Aí sim, há uma questão.
Mas, enquanto há dualidade vivida por uma energia dita negativa ou invertida, além da experiência que é preciso, talvez, por vezes, passar, mas não se deve fazer disso um objetivo em sua vida.
Caso contrário, jamais você se abandonará à Luz, jamais você viverá o sacrifício.
É claro, aí, nas circunstâncias da Terra, você será como os outros, liberado, mas em qual vivência e em quais circunstâncias?
É claro, você me responderá que é a Liberação que é importante, mas é, de qualquer forma, mais agradável morrer em boa saúde, como eu disse, hein?
Portanto, reflita bem em tudo isso, não para cogitá-lo, mas para ver, realmente.
E, aliás, isso deveria interrogá-los.
Se hoje, nesse belo mês de maio, quem quer que você seja, o que quer que você tenha vivido, você está, ainda, procurando a pequena besta no exterior: «Ele é um mau rapaz; enquanto, em geral, eu sou bom, acontece-me tal coisa».
Mas se tal coisa acontece, isso não vem do outro, isso quer dizer que você não integrou que o outro é você, madrasta ou não madrasta, aliás, diabo ou não diabo.
Você está, ainda, implicado na peça de teatro, você está, ainda, implicado naquele que desempenha um papel.
Amar o outro é, já, amar-se a si mesmo, isso foi dito.
Como você quer amar o outro, incondicionalmente, se você mesmo não se ama incondicionalmente, não no personagem, mas na verdade de seu ser?
É irrealizável.
E a Ressurreição vai mostrar-lhe isso.
Vai mostrar-lhe, por vezes, a distância que pode existir entre sua vivência, sua percepção de consciência e a realidade.
E isso se junta ao que eu disse: enquanto você não se deu, integralmente, ao que você é, você não pode ser a verdade do que você é, e você vai manter o jogo.
Mas é sua liberdade, eu lhe garanto.
Mas, nesse Face a Face do Apelo de Maria, ninguém poderia dizer que ignorava.
Mesmo se você não entenda agora, mesmo se você não veja o que isso significa agora, eu lhe garanto, a todos, no momento do Apelo de Maria, vocês serão confrontados a isso.
São vocês que se julgam a si mesmos.
Ninguém julga vocês, a Luz nada pode condenar.
E, quando Miguel diz que ele é chefe das Milícias Celestes, não imaginem, com Sua espada, um combate de espada; isso quer dizer que ele restabelece a Verdade por Sua Presença.
É a Presença, irradiante e amorosa, que põe fim à sombra, não é o combate, jamais.
Sobretudo, se você aceita que é, primeiro, em você, você não vai combater você mesmo, de qualquer forma.
Mas, para isso, é preciso, já, amar-se, totalmente.
Isso quer dizer, também, reconhecer-se nas falhas, nas interrogações, nas zonas de sombra.
É isso que faz a transcendência, sobretudo hoje, não é mais o tempo de trabalhar em tal coisa ou tal outra coisa.
Eu falo para o objetivo final, hein?
Mas sua vida, você faça dela o que quiser.
Mas sua vida, você faça dela o que quiser.
Quando eu disse essa frase, há vários meses: «É aquele que diz que é», tudo ali está.
Você não pode ver algo no exterior que já não esteja presente em você.
Aquele que vive o Amor incondicional, que é liberado vivo, mesmo se ele possa distribuir tapas ou dizer coisas desagradáveis, ele sabe que ele o diz, realmente, a ele mesmo.
Isso não é uma falta de amor, é uma adequação.
Crer que vocês são assaltados por entidades, por energias negativas, chamem como quiserem, mas é porque a falha, ela está em vocês.
Não há ninguém mais de responsável que não vocês.
E para tudo é a mesma coisa.
Enquanto vocês não tenham feito essa reversão, vocês não são livres.
Quer vocês vivam, mesmo, a Coroa do coração, vocês estão certos de serem liberados, isso sim.
Mas eu insisto, ainda desta vez, como eu insisti há vários meses, sobre a qualidade de vida que resta a viver entre o Apelo de Maria e o planeta grelha final, de qualquer forma; cento e trinta e dois dias, isso pode parecer muito longo.
É isso o sacrifício, é isso o verdadeiro Espírito, não são as construções astrológicas, numerológicas ou outras.
Tudo isso foi explicado há anos por Jofiel.
Vocês o entenderam, vocês o experimentaram, inúmeros de vocês, e continuam,ainda.
Eu não digo vocês, aqui, é claro, mas de uma maneira geral, ao nível dos irmãos e das irmãs.
Tem-se a impressão de que alguns de vocês giram, ainda, em círculo.
Mas, ao girar em círculo, vocês não encontram o centro, vocês giram em torno do pote, ou do centro, ou do pote de amendoins, vocês o chamem como quiserem, o frasco.
Portanto, vocês estão, ainda, no jogo da pessoa.
Isso não é uma crítica, nem um julgamento, é algo que há a ver e a aquiescer, para deixá-lo transformar-se.
Não por sua pequena vontade, por seu pequeno pêndulo ou seus cálculos astrológicos ou numerológicos, mas voltando-se, realmente, ao que vocês são.
A Luz vem de vocês.
E atenção, porque, agora, vocês têm o Verbo Criador.
O masculino sagrado e o feminino sagrado harmonizam-se, a androginia primordial entra em atualização e suas palavras vão tornar-se portadoras de uma energia.
Portanto, prestem atenção quando vão dizer: é culpa disso ou daquilo no exterior de vocês, porque o retorno será muito agitado, eu diria.
Isso não é uma punição, são vocês mesmos que criam sua realidade.
Sobretudo agora, que as linhas de predação coletivas não existem mais ou quase não mais, a partir da Liberação da Terra.
No entanto, não é complicado ver se vocês estão na doação ao Amor ou se estão, ainda, nas histórias.
Então, vocês têm tudo para ajudarem-se: vocês têm os reencontros na natureza, os reencontros entre vocês, os reencontros entre nós.
Eu não vejo o que pode ser feito mais, fora a estase e o Apelo de Maria, porque, aí, vocês não têm escolha.
Questão: a maioria da humanidade está, de qualquer forma, um pouco longe de tudo isso.
Sim.
É bem por isso que há o apelo de Maria, hein?
Eu jamais disse que era algo que concernia à totalidade da humanidade; e, ainda uma vez, é perfeitamente respeitável, porque é sua liberdade.
Mas o que eu quero dizer com isso é que, nas circunstâncias da Liberação e da Ascensão da Terra, vocês apenas poderão prender-se a si mesmos e não mais àqueles que os confinaram, ou à sua madrasta.
… Silêncio…
Lembrem-se da Evidência da Luz e de Sua simplicidade.
Sobretudo, quando ela emana de vocês, do que vocês são.
Isso quer dizer, simplesmente, que alguns, aqui, alhures, por toda a parte, e muitos irmãos e irmãs, como você diz, qualquer que seja o Despertar ou o acordar, permanecem, ainda, fechados nesse esquema predador: bem-mal.
Mas o bem e o mal concernem apenas a esse mundo e à pessoa, um pouco à alma, mas não ao Espírito.
Mas é sua liberdade colocar-se em uma pessoa ou colocar-se na alma ou no Espírito.
É uma má expressão «colocar-se em», enfim, vocês compreenderam.
Mas a Vida, a Inteligência da vida e da Luz iluminarão tudo isso para vocês, cada vez mais.
De momento, vocês podem, ainda, entre aspas, justificar-se em relação às condições da vida nessa Terra, mas, em breve, isso se tornará injustificável, mesmo se seja sua liberdade.
Mas, não, vocês estão em face de si mesmos.
NÃO HÁ SALVADOR.
O verdadeiro salvador é Cristo, mas Ele não vem salvá-los pela mão, salvar seu corpo e sua pequena história.
Ele vem lavar suas vestes, se vocês o aceitam, para que você seja Seu irmão, Seu marido, Sua esposa ou que você seja KIRISTI.
E, depois, em definitivo, o período que precede a crucificação e a Ressurreição – se vocês não as viveram, hein?
Se vocês não viveram, ainda, a Liberação – é, também, mesmo se isso não dure quarenta dias, o que se poderia chamar a travessia do deserto, o período das tentações.
Se vocês não viveram, ainda, a Liberação – é, também, mesmo se isso não dure quarenta dias, o que se poderia chamar a travessia do deserto, o período das tentações.
Mas são vocês que se tentam a si mesmos.
A consciência nada tem a ver com as histórias, em todo caso, nesses mundos confinados.
… Silêncio…
A Ressurreição, a Liberação, nesse período – eu não falo do contexto de 2012 ou ainda antes, de minha vida – eu falo deste ano e deste mês, é profundamente diferente.
As graças são superabundantes e de múltiplos modos.
… Silêncio…
Não se esqueça de que a lagarta tornou-se borboleta, para alguns, as asas secam.
É preciso assumir o que vocês são – o Amor, a Liberdade, a Eternidade – e não refugiar-se ao dizer: é a culpa do outro, é a culpa do diabo, é a culpa do confinamento.
Não mais agora.
As chaves foram-lhes dadas.
Houve, primeiro, as vibrações.
Em seguida, há os comportamentos, se posso dizer: a humildade, a simplicidade, o Caminho da Infância.
Vocês veem, efetivamente, de qualquer forma, o que emerge de sua consciência ao longo de seus dias, quaisquer que sejam as ocupações ou não.
O que está na dianteira da cena?
O que está aí, permanentemente?
A espontaneidade, na qual não há mais pensamentos, interrogações?
O estado de êxtase e de paz ligado ao Amor incondicional?
Ou outra coisa?
Mas, isso, vocês veem.
É preciso aceitar ver-se, sem condenar-se, sem julgar-se, amando-se.
É assim que as coisas desaparecem, do que pode incomodá-los, tanto dentro como fora.
… Silêncio…
Questão: em relação ao batismo do Espírito que nós recebemos de Uriel, você pode voltar a falar da Nova Eucaristia?
A Nova Eucaristia, ligada ao feminino sagrado e aos Arcanjos, tais como eles se colocaram?
A Nova Eucaristia é a fusão com seu coração de Eternidade.
Poder-se-ia dizer que isso corresponde a tudo o que eu acabo de dizer.
A Nova Eucaristia é o quê?
É superar o Face a Face e o sozinho para comungar à fonte de si mesmo e tornar-se KIRISTI.
A Nova Eucaristia é uma comunhão a si mesmo, na Eternidade, e um reconhecimento em si mesmo, na Eternidade, além de todo personagem, de toda pessoa, de todo sofrimento e de toda alegria.
É claro, são pontos de vibração, é a revelação do coração sagrado, quer seja através da visão de sua estrutura e da vivência de sua estrutura, ou o momento em que sua consciência está, perfeitamente, nessa paz e nesse contentamento, o que quer que aconteça.
A Nova Eucaristia é a comunhão à Eternidade, é, eu diria, em termos religiosos, o que vocês poderiam chamar a missa perpétua, a comunhão perpétua, o samadhi – em cada tradição vamos reencontrar palavras – mas, ao viver isso, quando vocês o vivem, verdadeiramente, vocês não têm mais questões sobre seu lugar, sobre o que acontece.
Isso não quer dizer que vocês não tenham problemas para aceitar o que acontece, mas vocês têm a mesma resiliência, a mesma equanimidade, tanto diante de um presente como diante de um tapa.
Bom, isso não quer dizer..., – não é preciso pôr dois na troca, hein?
Ao nível da pessoa – isso quer dizer, simplesmente, que sua consciência permanece inabalável, o que quer que aconteça.
Ao nível da pessoa – isso quer dizer, simplesmente, que sua consciência permanece inabalável, o que quer que aconteça.
Isso quer dizer, e isso prova que vocês se reverteram em si mesmos.
Porque a Última Reversão não é mais uma passagem de Porta, mesmo se seja a Porta Estreita, é, antes de tudo, a fusão, como nós dissemos, do exterior e do interior, que ilustra tudo o que eu acabo de dizer, e que se vive na carne e na consciência, ao mesmo tempo.
E, quando isso se produz, vocês são liberados.
Então, nesses casos, vocês não têm mais necessidade de álibi.
Vocês não têm mais necessidade do outro, de acusar o outro ou de acusar o confinamento, ou os Arcontes, ou o diabo, ou sua saúde deficitária.
Vocês são, realmente, liberados das circunstâncias efêmeras, e de seu corpo efêmero, ou ele está partindo na morte.
Vocês, vocês não morrerão.
O medo da morte resulta apenas da identificação ao corpo.
… Silêncio…
Aí está, não lhes resta mais, agora, do que viver isso.
Não compreendê-lo, isso para nada serve, mas, verdadeiramente, para vivê-lo, em toda intimidade, para deixar cair tudo o que os obstruiu em vocês, não no exterior.
Não é questão, eu o redigo, de separar-se de sua madrasta, de seu marido ou de sua mulher, ou de não importa o quê.
É um mecanismo interior, real, concreto, que não é uma concepção, uma ideia ou algo a que vocês adiram.
É algo que vocês vivem, a cada minuto.
Não se inquietem, hein?
Enfim, «vocês» têm cento e trinta e dois dias de formação, então, vocês veem, tudo está perfeitamente agenciado.
Então, vivam, e sejam livres, de nós, de vocês, do outro, das próprias circunstâncias.
O mês de maio é propício a isso.
Aliás, não se diz: «Em maio, faça o que lhe agrada»?
Em maio, faça o que lhe agrada, e em junho, diz-se o quê?
É o Fogo do São João, o ritual que era extremamente importante outrora.
Mas, hoje, vocês não têm mais necessidade de rituais, mesmo se seja agradável fazê-los.
Eu não disse para privar-se, eu lhes disse para serem lúcidos.
Depois, façam o que quiserem.
Se vocês querem ir viver junto aos dragões, junto aos elfos, vão.
Mas, primeiro, encontrem-se a si mesmos, totalmente.
Nada mais há a encontrar que não o Amor, não há história a encontrar, nem, mesmo, linhagens agora, mesmo se elas apareçam, passem através de tudo isso.
Quanto mais vocês tiverem a impressão de progredir para isso, mais vocês rirão de si mesmos.
É muito simples.
É o ego que crê que há um esforço a fazer, é a pessoa que crê que há um esforço a fazer.
O problema – e, sobretudo, nestes tempos específicos – é que, quanto mais vocês crerem que há um esforço a fazer, mais isso se afasta, porque vocês colocam – Bidi explicou-o, perfeitamente – mais vocês colocam uma busca ou um objetivo, ou uma meta, mais criam a distância em relação ao que já está aí.
Vejam como o ego é distorcido em relação a isso.
Bem, eu creio que vou parar de falar.
Então, permitam-me, primeiro, presentear-lhes todo o meu Amor, todas as minhas bênçãos.
… Silêncio…
Eu lhes digo até um dia desses, talvez.
Até logo.
Post. e Formatação.
Tradução e Divulgação.
Céia G.
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