17/03/2011

ARCANJO ANAEL


Eu sou Anael, Arcanjo.
 Comentário: S.E - Muitas mensagens estamos recebendo, graças aos irmãos canalizadores, todas elas nos orientam para um Despertar na  Luz e a expansão de nossa consciência. Mas percebo também que a mente tudo faz para nos manter na ilusão, que agora desmorona, a mente não se interessa por mensagens longas, e simples, humildes e diretas, ela quer uma mensagem que seja complexa, se possível que tenhamos conhecimento aprimorados de física quântica e tantos outros labirintos mentais. Mas nada dessas exigências mentais é necessário, como bem nos diz Anael nessa mensagem, como também nos diz Sri Aurobindo, Mãe Maria e  OMRAAM (Aïvanhov) e tantos outros, pois na verdade somos escravos de uma ilusão mental, de um mundo de 3d que não mais vai existir, e não aceitamos isso. Sei que não é fácil, resistimos a isso, pois não conseguimos imaginar como vai ser, não conseguimos, por que não vai ser mais, e a imaginação é proveniente da mente, então?... Mas tudo isso esta explicado nessa mensagem do Arcanjo Anael. Boa leitura. - S.E.-

AutresDimensions
12 de Março de 2011
Postado porZulma Peixinho
16 março 2011

Bem amados Filhos da Luz, eu venho a vocês a fim de, se vocês o desejam, dialogar com vocês e sobretudo, se isso está em minhas possibilidade, dar-lhes alguns elementos relativos ao que acontece, nesse momento, sobre esta Terra, como em vocês, com relação à evolução da Consciência e à transformação da Consciência.
Eu estou aí para isso.
Então, recebam inicialmente todo meu Amor e todas as saudações do Conclave Arcangélico.
Bem amados, eu lhes dou a palavra.

Pergunta: em relação às transformações atuais, como permanecer centrado?



Bem amado, a resposta que eu vou lhe dar acontece em dois níveis.
O primeiro nível, simplesmente nas palavras é este aqui: “o que a lagarta chama de morte, a borboleta o chama de nascimento”, como o Comandante dos Anciãos lhes disse.
Portanto, tudo depende do ‘ponto de vista’ que você irá adotar frente aos eventos ocorrendo na sua proximidade, como afastados, sobre esta Terra.
Ainda uma vez, o ponto de vista que você adota será determinante para viver o que é para viver.
O ponto de vista da personalidade, como aquele do ego, vai necessariamente implicar em estados emocionais ‘reacionais’.
Esses estados emocionais são próprios do que eu denominaria a lagarta.
O ser vivendo o alinhamento atualmente em curso, colocar-se-á frequentemente fora deste estado de emoção, mas, bem mais, sobre o ponto de vista da borboleta com um ponto de vista que irá dizer que o que está ‘morto’ de um lado é chamado de ‘nascimento’ do outro lado.
Agora, sobre o plano da Consciência, independentemente dessas conotações da lagarta e da borboleta, independentemente mesmo do aspecto limitado ou ilimitado da Consciência, o mais importante, em face ao que chega, será sempre a mesma coisa.
Frente a um acontecimento irrompendo em seu ambiente próximo ou distante, a alma humana imersa neste ambiente, próximo ou distante, vai manifestar certo número de coisas.
Essas manifestações são da ordem de ‘coisas’ já que pertencem à própria consciência.
Há dois modos de ver as coisas, além da lagarta e da borboleta, novamente, desta vez.
 
O importante é compreender que o que chega ao exterior chega ao Interior e o que acontece em tal lugar ou com tal pessoa, acontece também no Interior de si.
Finalmente, apenas a distância que é colocada entre o que é observado e si mesmo, contribui para estabelecer uma ‘reação’, qualquer que seja.
Assim, portanto, além de toda distância e além de toda identificação ao que acontece, o mais importante é, obviamente, considerar que isso se inscreve em uma cadeia lógica de ‘transformação’.
Do mesmo modo que o ser humano passa por diferentes etapas, desde seu nascimento até sua morte, e que essas etapas podem ser de transformações, o mais importante não é definir o que é ‘alegre’ ou ‘lastimável’ porque aí, isso irá recorrer em uma noção de consciência limitada ou de consciência ilimitada.
Mas, na visão que eu proponho, é ver isto como fazendo parte de um processo estritamente natural, estritamente cíclico, mas que a finalidade, desta vez, é sem igual porque ela concorre para colocá-los na Verdade.
Atualmente, tudo o que vocês vivem de felicidade como de infelicidade inscreve-se apenas na perspectiva limitada de uma vida ou ainda na perspectiva da compreensão mais ampla, englobando o conjunto de ações / reações ocorrendo em meio a esta matriz, denominado ‘karma’.
Agora, para além disso, o conjunto dos eventos que se desenrolam em sua proximidade, como distante, contribui todos para o nascimento de algo ‘novo’, inédito.
Obviamente, não lhes é solicitado crer ou aderir ao que quer que seja, mas fazer a experiência, em vocês mesmos, em seu próprio ‘estado Interior’, do que suscitou, não do que suscitou no exterior.
No conjunto de modificações e de manifestações ocorrendo atualmente, e que vão ocorrer, cada vez mais, de maneira recorrente, o mais importante não é nem a reação nem a ausência de reação, mas, bem mais, como você o disse, bem amado, situar-se você mesmo em relação a isso.
 Você aceita a mudança, qualquer que seja, ou há recusa a mudar?
Há algum tempo, um dos Anciãos denominado Sri Aurobindo falou-lhes do “choque da Humanidade”, de suas consequências, do modo que isso se desenrolaria.
 É plenamente possível compreender e aceitar, mesmo com um mental humano, que um mesmo evento vai ser colorido conforme o olhar, mas também conforme o nível próprio da Consciência que observa o evento, que este evento seja próprio a si mesmo ou extremamente afastado de si mesmo.
Certamente, o nível de reação é também função da distância ou da identificação que vocês apresentam com tal evento.
Assim, por exemplo, o conjunto deste sistema solar entrou, desde vários meses, sob a influência da irradiação central da galáxia.
Vocês estão em uma nuvem de Luz, a Luz penetra cada vez mais, na Terra, como em suas células.
O que acontece? (e isso é sempre a mesma coisa qualquer que seja o tipo de manifestação ocorrendo, em vocês como no exterior de vocês): alguns ‘estados’ mais ou menos rápidos, mais ou menos agradáveis, vão ocorrer.
Não se esqueçam, contudo, que, face à urgência, o comportamento do humano é com frequência imprevisível e este imprevisível não vai sempre ao sentido de divisão ou de separação, mas é frequentemente através de certo número de eventos ‘novos’ irrompendo em sua realidade, que o ser humano vai encontrar os recursos necessários para enfrentar e integrar o que é manifestado em sua vida e em sua consciência.
Assim, portanto, a questão que se coloca chama outro desenvolvimento, e eu terminarei em relação a isto: quem coloca a questão é, evidentemente, o mental que, ele, se projeta num evento que ocorreu e que corre o risco de se reproduzir mais ou menos em curto prazo em seu ambiente mais próximo.
Obviamente, isso permanece e permanecerá sempre uma apreciação de tipo ‘mental’, denominada projeção e identificação.

O importante (e é nesse sentido que eu desenvolvi longamente, eu mesmo, o Abandono à Luz e que vários Anciãos desenvolveram a virtude do ‘instante presente’): quanto mais vocês penetrarem no instante presente, mais vocês penetrarão em sua Luz.
E quanto mais vocês penetrarem em sua Luz, mais vocês serão sujeitos a flutuações de seu próprio passado e de seu próprio futuro porque o futuro não é o futuro que vocês projetam, de modo algum.
O futuro que vocês percebem, hoje, está ligado à inquietude da lagarta, quando o instante seguinte ao que irá transcorrer, justamente, neste futuro, traduzir-se-á por uma visão totalmente ‘nova’, fazendo-os identificar-se, de maneira muito lógica e natural, pela Vibração da Luz presente, bem mais com uma borboleta do que com a lagarta.
Virá um tempo futuro, prolongado (evidentemente, em um espaço-tempo que não é mais o seu), onde então a lembrança da lagarta será uma lembrança divertida e comovente de uma etapa de seu crescimento e de seu retorno à Unidade, que os fará sorrir, desta vez.
Mas, obviamente, vocês não estão longe desse momento.
Obviamente, vocês não chegaram ainda nesse momento.
Então, permaneçam simplesmente no ‘instante’ de seu presente, na ‘eternidade’ de seu presente.
Naquele momento, vocês não podem ser afetados por qualquer preocupação com seu futuro vindouro ou com seu futuro o mais distante.
É assim que se soluciona o enigma do tempo, é assim que se soluciona o enigma da consciência separada da consciência Unificada.
A única maneira de encontrar a solução é viver, inteira e plenamente, no ‘instante presente’.

Pergunta: lesões prévias do corpo físico podem interferir na evolução em curso?

Bem amado, é importante considerar que todo ‘trabalho de Luz’ vai colocar na Luz as zonas de Sombra, as zonas de Sombra que se situam não importa onde na escala do tempo, tanto nesta vida como efetivamente em vidas passadas.
Agora, a identificação de suas vidas passadas, devido à implantação da Luz atual, não é absolutamente necessária porque essas vidas passadas pertencem, certamente como sua vida presente, à matriz e, portanto, à ilusão.
Assim, então, ser afetado por reminiscências de vidas passadas, situa inteira e totalmente o ser que vive isso, sob uma influência de tipo denominada ‘3º olho’, não tendo nada a ver com o Coração.
Assim, portanto, são frequentes as almas que têm necessidade de compreender e de saber o que elas denominam ‘a evolução’.
Mas, na Unidade, não há evolução, há identificação da Unidade e vivência da Unidade.
Na Unidade, não pode ali haver ressurgimento de qualquer vida passada porque estas pertencem irremediavelmente à matriz.
O fato de ser afetado, qualquer que seja o nível, pelo ressurgimento emocional ou memorial desse passado, apenas reflete a dificuldade de seguir um caminho de Luz Unitária, fazendo com que a Consciência se dirija para uma Luz de tipo Dualitária, pertencendo necessariamente à ‘iniciação’ denominada Luciferiana, em relação com o Bem e o Mal.
A iniciação da Luz Vibral não tem estritamente nada a ver com o conhecimento exterior, mas é bem um conhecimento Interior do Amor e exclusivamente do Amor.
Tudo o que afasta da vivência e deste conhecimento do Amor, fosse através de suas próprias vidas passadas, é apenas o reflexo de uma ilusão com dificuldade de se dissipar.
A Luz é Una e ela é Unitária.
Existem várias luzes e vários caminhos para alcançar a Unidade.
Alguns de vocês, sobre esta Terra, percorrem caminhos de conhecimento.
O conhecimento da matriz não procura jamais o conhecimento do que está além da matriz.
É justamente o desaparecimento do conhecimento da matriz que assinala a abertura do Conhecimento do que está além da divisão.
Existe então, nesse nível, e ao seu nível, a necessidade de fazer uma revolução Interior de ‘paradigma’, consistindo em transcender e superar a noção de Bem e de Mal.
Isso atinge a noção mesmo de identificação às suas próprias vidas passadas.
Da mesma maneira que, quando vocês encontram o ‘instante presente’ e a dimensão do Coração, em Unidade, vocês sabem pertinentemente que vocês habitam esta ilusão, mas que vocês não são esta ilusão.
Da mesma maneira, quando as vidas passadas se revelam a vocês, aí também, há todo um trabalho de renúncia a realizar em relação a este próprio conhecimento.
Com efeito, reativando e despolarizando o sistema do ‘instante presente’, revelando de maneira fortuita ou de maneira voluntária, este conhecimento das vidas passadas, há uma despolarização do conjunto do sistema para o passado, que afasta do ‘instante presente’.
O presente não é encontrado através da antecipação do futuro ou do conhecimento do passado.
O presente é o ‘instante presente’, é totalmente independente de toda linearidade do tempo.
Toda ilusão das inúmeras buscas espirituais está ligada a esse contra-senso.
Do mesmo modo que vocês não são esse corpo, do mesmo modo que vocês não são essas vidas passadas e, eu diria, menos ainda.

Pergunta: quando se é confrontado com essas dúvidas, como superá-las?


Bem amada, a dúvida se inscreve na lógica do mental denominada discursiva ou cartesiana.
Esse mental é controlado, quer queiram ou não, por um cérebro extremamente antigo denominado ‘arcaico’ ou ‘reptiliano’, que foi literalmente enxertado em suas estruturas, durante a falsificação.
A dúvida e o medo são o elemento marcante do mental.
Assim então, não há, nem que julgar, nem que culpar o ser humano que manifestaria, no caminho, uma dúvida ou uma interrogação.
Aí também, vocês não podem trabalhar sobre a mesma ferramenta, ao nível Vibratório, que é o ‘mental’ porque vocês não podem superar o mental pelo mental, da mesma forma que vocês não podem superar as emoções pelas emoções.
A abertura que está em curso, atualmente, sobre esta Terra, desde vários anos, é apenas possível, ainda uma vez, pelo princípio de Abandono à Luz.
A dúvida faz parte da Dualidade.
A certeza Interior, que não tem nada a ver com a fé ou com a Crença, é resultante do acesso à Unidade.
A Unidade não é uma concepção mental, a Unidade é um ‘estado Vibratório’ vivenciado pela ativação das Coroas Radiantes.
Assim, portanto, é ‘ilusório’ querer pretender se separar de suas próprias dúvidas ou de suas próprias ilusões ou de suas próprias interrogações, enquanto a Vibração não apareceu ao nível da Coroa Radiante da cabeça ou ao nível da Coroa Radiante do Coração, ou ainda ao nível do Triângulo Sagrado inferior.
Não há então técnica, sobretudo hoje.
Nos tempos que vocês vivem, a única maneira de proceder, a mais natural e a mais rápida, é aquela de acolher a Luz e de se abandonar a ela.
É totalmente diferente buscar a Luz em uma abordagem ativa, exterior, de conhecimento, do que se abandonar à Luz.
Eu desenvolvi isso longamente, desde dois anos agora, quase dois ano.
É importante saber que o Abandono à Luz é um caminho para a Unidade, mas que a busca da Luz, sob forma exterior, por um conhecimento ‘esotérico’ (qualquer que seja, que esse empregue mesmo o simbolismo, mesmo ferramentas reconhecidas como valiosas por sua sociedade), não tem qualquer sentido para a Luz.
A Luz se basta a ela mesma.
A Luz Interior é Conhecimento Final, ela não tem necessidade de conhecimentos exteriores, ela não tem necessidade de crer em uma evolução qualquer porque a Luz é ‘perfeita’, de imediato.
Assim, então, as dúvidas não podem ser eliminadas por qualquer atividade mental, há apenas a Luz Vibral e a instalação desta Luz Vibral, em uma das três Lareiras, que vai permitir (progressivamente ou rapidamente, segundo a intensidade da Vibração vivenciada) conter as dúvidas, de maneira natural, tão simplesmente diluindo-as e iluminando-as pela Luz.
Assim, portanto, ainda uma vez, sem noção de julgamento, sem noção de responsabilidade ou de qualquer culpabilidade, se existe em vocês uma ‘dúvida’, se existe em vocês uma ‘interrogação’, isto é um convite para ir para ainda mais Abandono, para ir para ainda mais Luz, para ir para ainda mais humildade.
O que, hoje, é extremamente potente, era, no início desse ciclo, extremamente tênue.
Hoje, todo ser humano, mesmo sem admitir qualquer noção espiritual, mesmo sem buscar o que quer que seja, se ele se abandona espontaneamente à Vida, neste Abandono Final, mesmo sem compreender, naquele momento, viverá a ‘revelação da Luz’, coisa que não podia ser obtida, mesmo por um ascetismo rigoroso, enquanto o Coração não está neste Abandono à Luz, pelo menos intelectualmente e depois, em uma segunda vez, vivenciado de maneira Vibratória.
O paradoxo está, com efeito, nesse nível, ilustrando ainda uma vez a maravilhosa frase do Cristo: “Os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros”.
Porque aqueles que se abre hoje se tornam de novo instantaneamente como crianças.
Eles se instalam com facilidade no instante presente, na certeza do ‘instante’.
A dúvida é sempre procedente de um passado ou de um futuro, mas não está jamais presente no instante.
Assim, portanto, se a dúvida se manifesta, significa que vocês não estão instalados no ‘instante’.

Pergunta: qual é a atitude correta frente a situações belicosas?


Bem amado, ao extremo, eu lhe responderei a frase do Cristo: “oferece a outra face”.
Agora, há uma outra resposta, e ela é muito mais adequada em função do que vocês vivem no momento atual, onde a Luz não está compensada e contrabalançada no tempo (como na época das palavras do Cristo) porque os tempos terminaram.
O que eu quero dizer que hoje, se vocês se abandonam à Luz, a Graça irá invadi-los: naquele momento, a Luz resplandecerá sobre suas Lâmpadas e nenhuma atmosfera belicosa poderá entrar em contato com vocês.
Vocês se tornam transparentes em relação às ondas ou às qualidades Vibratórias opostas à Luz.
Onde vocês estejam, o que quer que vivam, se vocês se voltam para seu ser Interior e vivem a Vibração da Luz Autêntica, naquele momento, nenhum aspecto belicoso exterior, nenhum aspecto de guerra poderá vir perturbá-los em sua certeza Interior.
Compreendam bem que não se trata de uma renúncia qualquer, mas bem de uma ‘afirmação’ da Luz do que vocês são.
O que vocês observam, atualmente, sobre a Terra, já desde vários anos, e o que vocês irão observar cada vez mais, é apenas o reflexo de ‘recusa’ da Luz.
Isso pode parecer difícil de conceituar e isso o é, enquanto vocês não o vivem no Interior de vocês mesmo, pela própria Vibração.
Enquanto a ferramenta intelectual e mental discrimina e tenta encontrar a lógica de qualquer coisa que acontece no exterior, não se pode estar em sua própria lógica Interior.
Assim, então, certo número de manifestações que vocês observam no momento atual sobre a Terra (independentemente de suas próprias vivências Vibratórias), que isso seja em tal país ou em tal lugar, é apenas o reflexo de forças de ‘resistência’ à Luz e nada mais.
A Luz não destrói jamais, a Luz não combate jamais, a Luz “é” e a Luz se instala e instala a Unidade.
Em Unidade, não pode ali ter reação de modo algum, que isso seja em um indivíduo, em uma célula, em um povo, em um continente ou em um sistema solar.
É apenas a instalação de certa forma de dissimulação da Luz, denominada ‘falsificação’, que permite a ativação de forças de resistência quando a Luz se instala, como é o caso no momento atual.
Do mesmo modo, seu caminho poderá seguir apenas duas vias, mesmo se sua destinação final, para todos, é profundamente diferente.
As duas vias são (e sempre a mesma coisa) ou o Abandono à Luz ou a resistência à Luz.
Não há alternativa.
A cada dia, cada evento que se seguirá em meio à sua vida, como em seu ambiente, próximo ou distante, irá colocá-los sem parar frente a esse desafio:  

“Eu vivo a Luz ou eu vivo a resistência? Eu vivo a facilidade ou eu vivo a dificuldade?”
Isso conecta também às palavras do Cristo quando ele dizia:  

“O pássaro se preocupa com o que ele vai comer amanhã?”

Ele (não somente no sentido metafórico mas no sentido concreto, bem além de simples símbolo) expressou as verdades relativas à matéria e desta Dimensão.
Finalmente, e disse em uma linguagem mais atual, eu diria que aquele que se coloca sob a Luz e que se abandona em totalidade à Luz, não tem de modo algum que se preocupar com o amanhã, de modo algum e de maneira alguma porque a Luz é inteligência ‘absoluta’ e, de uma maneira ou de outra, ela conseguirá sempre manter a Luz em vocês

Pergunta: como chegar ao Abandono à Luz?


Bem amado, chegar ao Abandono à Luz é se doar si mesmo à Luz.
Isso foi ilustrado pela Crucificação do Cristo sobre a Cruz que pronunciou essas palavras: “Pai, eu entrego meu Espírito em tuas mãos”.
Lembrem-se de que ele também pronunciou antes: “Meu Pai, meu Pai, por que me abandonaste?”, a dúvida final.
Abandonar-se à Luz não é um trabalho da ‘vontade’ do ego ou da personalidade.
Abandonar-se à Luz é, de algum modo, uma forma de ‘rendição’ e de ‘capitulação’ da personalidade.
É nessas condições (de rendição e de Abandono à Luz, de rendição da personalidade) que podem se manifestar as Graças porque, com efeito, para passar da Dualidade à Unidade, vocês devem, para isso, renunciar à Dualidade.
Vocês devem renunciar a tudo.
Mas vocês não podem convencer a Dualidade, vocês não podem convencer o ego de desaparecer diante da majestade da Luz.
Assim, portanto, é para isso que nós temos, uns e outros, desenvolvido uma linguagem própria e diferente, com relação ao que nós denominamos Vibração, Estado de Ser, Eternidade, todos esses conceitos que nós temos que integrar e viver, ao nível Vibratório.
De fato, uma personalidade pode repetir indefinidamente: “eu me abandono à Luz”.
Está-se realmente, no nível Vibratório?
Assim, portanto, o Abandono à Luz não pode ser decretado pela personalidade porque se trata, de fato, tal como eu o disse, de um ‘sacrifício’, no sentido o mais nobre, da personalidade, ou ainda de uma doação da personalidade ou ainda de uma Crucificação da personalidade.
Isso implica, efetivamente, em uma renúncia.
A renúncia não é uma renúncia (no sentido religioso de ascetismo ou de confinamento), sobretudo hoje em que lhes é solicitado manifestar sua Luz, mas essa renúncia é, entretanto, uma renúncia a tudo que faz a vida da Dualidade da personalidade.
Ainda uma vez, essa renúncia não é um ato de ‘vontade’, mas bem um ato de rendição, de consentimento iluminado, se vocês preferem.

Pergunta: qual é a melhor atitude a adotar frente a pessoas que solicitam um ensinamento ligado ao caminho da Luz?


Bem amado, aquele que pede isso apenas pede para se encontrar ele mesmo.
Portanto, sendo honesto consigo mesmo, vocês apenas pode reenviá-lo a ele mesmo e à sua Luz Interior.
Um ensinamento permanecerá sempre exterior, sobretudo se é dado do exterior, enquanto conselho.
Hoje, a palavra ‘ensinamento’ deve ser transcendida, superada pela experiência e pela vivência direta da Vibração.
A Vibração, de qualquer modo, não tem que dar ensinamentos complicados.
O ensinamento não é transmutação, a Vibração é transmutação.
Assim, então, hoje mais do que nunca, é-lhes possível perceber, sentir e integrar a Luz porque ela é onipresente.
Isso não é uma visão do mental, mas bem uma visão da Verdade.
Assim, portanto, não há ensinamento melhor do que outro porque aquele que se abandona à Luz, qualquer que seja o ensinamento, mesmo o mais falsificado, conduzir-se-á à Luz porque ele já é Luz, de toda eternidade.
Assim, então, não é a qualidade do ensinamento, não é a qualidade das palavras, não é a qualidade dos conselhos, em última análise, é sempre a qualidade do Ser que faz esse pedido que é preponderante para o acesso à Luz.
Pergunta: como alcançar o silêncio do mental?

Bem amado, existem muitas técnicas (desde o relaxamento, a meditação, a massagem e muitas outras) que, em seu mundo, vão ajudá-los a evoluir para o silêncio mental.
Há também as formas de Yoga mais antigas, elegíveis para silenciar o mental.
O importante, hoje, não é se posicionar a partir desse ponto de vista porque enquanto vocês se colocam neste ponto de vista: “como silenciar meu mental?”, este encontrará todos os meios para impedi-los de silenciá-lo.
A única maneira, é de, aí também, reproduzir (com uma atualidade toda particular) a frase do Cristo: 
“busquem o reino dos Céus, o reino da Luz, e o resto ser-lhes-á dado de acréscimo”.
O reino da Luz está atualizado, agora, em sua Dimensão.
Assim, portanto, a Luz é onipresente e onisciente.
Vocês não têm então que silenciar o mental, mesmo se há efetivamente técnicas que permitem acalmá-lo ou silenciá-lo.
O mais importante é abrir-se à Luz.
A interferência e a atividade do mental é frequentemente um obstáculo, sobretudo quando esse mental foi forjado por uma busca, dita ‘espiritual’, exterior, contendo também elementos simbólicos do conhecimento dito ‘esotérico’.
O mais importante é a Luz.
A Luz é Vibração, a Luz é Consciência ilimitada, instalada no ‘instante presente’.
Se vocês chegassem a silenciar, apenas alguns segundos, em totalidade, o sentido de sua identidade em meio à personalidade, a atividade mental e a atividade de suas emoções, instalando-se nesse silêncio, apenas alguns minutos, a Luz flui.
Esta Verdade que eu enuncio será cada dia mais potente e cada vez mais estridente, de algum modo.
Assim, então, hoje, a questão não é (salvo raras exceções particularmente confinadas pela atividade mental) silenciar o mental, mas, bem mais, abrir-se à Luz.
Abrir-se à Luz, é abandonar-se à Luz, é a rendição da personalidade, isso se conecta ao que eu expressei para a questão anterior.
Agora, cada método visando o ‘silêncio mental’ é diferente para cada ser, mas, para cada método ou para cada ser, retenham que o mais importante é a atitude Interior de acolhimento da Luz, porque a Luz não é uma visão do Espírito.
A Luz que eu lhes falo não é a Luz do 3º olho, mas a Vibração da Consciência Unificada.
A Consciência Unitária que se instala no Coração está acessível, hoje, ao conjunto da humanidade.
Então há apenas que realizar.

Pergunta: exibir impaciência em relação ao que vem, releva da Dualidade?


Bem amado, eu lhe responderei que há duas situações e eu penso que isso vai satisfazê-lo.
A primeira situação é aquela vivenciada, a um dado momento, no acesso à Unidade e ao Estado de Ser, pela Vibração do Fogo do Coração, do Fogo do sacro ou do Fogo da cabeça.
Agora, obviamente, vocês estão ainda presentes em meio à Dualidade.
O estado de Unidade obtém-se durante ‘estados Interiores’, mas a partir do momento que vocês manifestam, em algum lugar no exterior (mesmo se a Luz está presente), vocês participam, por sua presença mesmo nesta falsificação, do pólo Dual.
Assim, portanto, os seres tendo encontrado sua própria Unidade, em seus espaços Interiores, são frequentemente confrontados, hoje, com um sentimento de inquietação ou de impaciência.
Isso não é um retorno na Dualidade em si.
Agora existe outra situação.
São aqueles que não puderam ainda acessar sua Unidade ou a Vibração do Fogo do Coração ou do Fogo da cabeça.
Estes podem manifestar uma impaciência e esta impaciência não é absolutamente da mesma natureza daquele que já acedeu à sua Unidade.
Mas, de uma maneira geral, no primeiro caso como no segundo, a impaciência é de qualquer modo o sinal de uma saída do ‘instante presente’ porque, em meio ao instante presente, não há que esperar.
A Luz está presente, no instante.
Mas, obviamente, a partir do momento que vocês saem de seus espaços de alinhamentos Interiores e que vocês penetram esta Dualidade na qual vocês ainda estão, certamente, uma forma de inquietação, de impaciência ou ainda algumas dúvidas podem ainda se manifestar, convidando-os, aí, para ainda mais interioridade, para ainda mais profundez, para ainda mais transparência e clareza.
E isso apenas pode se encontrar no ‘instante ‘presente’.
Pergunta: poderia nos falar de novo sobre o “choque da humanidade”?


Bem amada, eu não vou voltar às palavras de Sri Aurobindo, nem às consequências desse choque (*).
Um choque representa simplesmente uma alteração de ambiente.
É uma situação, por definição, que se traduz (denominada segundo sua linguagem) por ‘estresse’.
O estresse é o esforço que é provido pela consciência, pela célula, pela fisiologia e pela psicologia, para se adaptar às novas circunstâncias.
Há, de algum modo, uma mudança de equilíbrio.
Essa mudança de equilíbrio, vista como um ‘desequilíbrio’, é na verdade a instalação de um ‘novo’ equilíbrio em outro estado da matéria e da consciência.
Agora, enquanto o equilíbrio novo não é encontrado, instalam-se efetivamente um choque, um estresse e um desequilíbrio.
Agora, a partir do momento em que vocês apreendem e vivenciam que a solução se localiza no Coração e no ‘instante presente’, nenhum choque, qualquer que seja, poderá vir desestabilizá-los porque vocês estão já de acordo com o que é eterno e não há esforço de ajustamento ou de adaptação a prover para se reencontrar no novo equilíbrio.
Finalmente, o Arcanjo Miguel, que os chamou de Ancoradores de Luz, Semeadores de Luz, escolheu as palavras à perfeição porque elas correspondem em totalidade ao que vocês são.
Aqueles dentre vocês tendo vivenciado o Fogo do Coração não têm nada a temer do que chega porque o que chega é o Fogo do Coração (energia) do conjunto da humanidade.
Assim, portanto, tendo-o encontrado por antecipação, em seu espaço Interior, o ‘choque da humanidade’, obviamente, será um, mas vocês saberão instantaneamente, não reagir, mas estabelecer-se no novo equilíbrio, contrariamente àqueles que não terão as chaves do Coração.
É nisso que o seu papel irá se tornar, de algum modo, essencial e importante porque aí, mesmo se nós aparecemos em seus Céus (não nós enquanto Arcanjos, mas o conjunto da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres), nós não podemos, ainda uma vez, fazer o trabalho em seu lugar.
Mas, entretanto, vocês têm um papel principal, além de vocês mesmos, que é aquele de ser os ‘catalisadores da Luz’, que, por sua simples Presença instalada no ‘instante presente’, permitirá despertar aquele que duvida ainda, para instalar-se em seu Coração ele mesmo porque não há melhor exemplo do que aquele que se oferece de seu olhar e de sua Vibração.
Assim, portanto, tornando-se os portadores de Luz, vocês irão permitir, não pelas palavras, não por um ensinamento, mas mais por seu ‘estado de Ser’, a capacidade de humanos próximos de sua Vibração Unitária, de se aproximarem ainda mais de vocês e de descobrirem, talvez, sua própria Unidade.
Vocês não podem fazer nada melhor que isso.

Pergunta: a humanidade atual poderá realmente viver “depois” dos basculamentos?


Bem amada, após o ‘depois’, não há mais nada.
Assim, então, é inútil perguntar.
A única coisa essencial a integrar é que cada um e cada uma irão onde sua Vibração e onde sua Consciência os leve.
Não há qualquer dúvida disso.
Vocês têm total liberdade, como a própria Fonte lhes disse e repetiu, para ir onde vocês colocam sua Vibração.
Ninguém poderá ir onde sua Vibração não pode levar.
Assim, portanto, colocar a questão de saber se a humanidade vai ser bem sucedida não tem, para nós, qualquer sentido uma vez que a Ascensão da Terra já tenha ocorrido.
Resta apenas mais a ‘atualizar’ sobre esse plano mesmo onde vocês estão, mas isso já chegou ao plano causal e bem além.
Agora, vocês devem também aceitar que através da Unidade, não há, como eu o disse desde pouco tempo, ‘uniformidade’ e que, em relação à Luz, vocês todos têm caminhos diferentes, mesmo se vocês são todos oriundos da Luz.
Alguns dentre vocês têm necessidade de experimentar ainda mais densidade, ainda mais materialidade.
A única coisa que realmente termina, depois, é o ‘fim da separação’.
Não poderá mais nunca existir, para as almas confinadas nesta matriz, ruptura ou separação em relação à Unidade e à Fonte, ou seja, que a interrupção que existiu em meio à falsificação não poderá nunca mais se reproduzir para vocês.

Pergunta: poderia nos falar da “falsificação”?


Bem amado, ‘sobrevoando’ porque isso nos levaria muito mais longe e isso foi tema de muito numerosas comunicações de minha parte, como de outros intervenientes.
O mundo em carbono (a 3ª Dimensão) não foi falsificado desde o início e na origem.
Ele era ligado, do mesmo modo que todas as outras Dimensões e do mesmo modo, à Unidade.
Um dia, foi introduzido certo número de elementos.
Esses elementos, sobre o plano da Consciência, denominaram-se justamente: medo, Crença, dúvida e predação.
Crença, medo dúvida e predação, como o acoplamento a certo número de forças particulares ao nível do eletromagnetismo, induziram um fechamento e um encerramento do tempo e do espaço.
Este fechamento e este encerramento de tempo e de espaço conduziram ao que é denominado a ‘separação’ ou ao que foi denominada, segundo alguns, algumas falsificações, a “queda” porque, na realidade, jamais houve queda.
Houve um ‘fechamento’ e este fechamento não é sua culpa.
É nesse sentido que as escrituras os levaram, aí também, em uma direção falando-lhes da falha inicial.
Não há falha, a única falha não é sua culpa, ela é culpa daqueles que fecharam este espaço-tempo.
Aqueles que fecharam este espaço-tempo foram os seres que tiveram papeis particulares em meio à Criação.
Seu papel não era serem Criadores, mas ser o que vocês chamariam, ainda hoje, de ‘administradores’, aqueles que, de algum modo, conferem a conformidade das leis e a conformidade das Criações.
E, um dia, essas Consciências decidiram se intitular Criadores, mas elas não tendo nem os genes, nem a Consciência.

Elas então desviaram uma Criação, aprisionaram-na, encerraram sobre ela mesma, ali colocando novas leis.
As entidades que realizaram isso eram inicialmente o que se chamou de Dracos, criaturas reptilianas cujos descendentes deram, mesclando-se a outros tipos de DNA, o que foi denominado os Annunakis.
Agora, compreendam bem que, no plano simbólico e histórico, esta entidade e seu chefe, têm um só nome e um único, mesmo se ela gosta de tomar vários nomes de acordo com as tradições e os escritos.
O nome inicial, segundo a gnose, é Yaldébaoth, chamado entre vocês de Deus ou ainda de Diabo, que é exatamente a mesma entidade que lhes fez crer que ela era seu Criador e que vocês eram sua criatura, submissa aos seus desejos e às suas leis.

Eis o que é a falsificação e o aprisionamento.

Além deste confinamento e das Crenças inerentes a este confinamento, vocês são Seres de pura Luz, Sementes de Estrelas tendo sido aprisionados e cortados do que vocês são e confinados.
Então houve separação, mas não houve queda.
Isso relativiza, de alguma forma, o que é chamado de ‘pecado original’ pois o próprio pecado não é sua culpa, mas daqueles que os confinaram.
Mas, na Graça da Unidade, não existe qualquer pecado e tudo será restabelecido.

Pergunta: hoje em dia, qual é a valia de ter um Mestre espiritual vivo?
Bem amada, nenhuma.

Você é seu próprio Mestre.

O que era necessário e indispensável antes que a Luz chegasse sobre esta Terra, ou seja, antes do ano de 1984, exigia a presença de alguns Mestres, de alguns Melquizedeques, de algumas Estrelas, para manter, justamente a coesão e a filiação à Luz.
A partir do momento em que a Luz desceu sobre a Terra, vocês têm muito poucos Mestres presentes sobre a Terra.
Vocês têm três Estrelas.
Agora, os Mestres autênticos, que fazem parte aqueles que vocês denominam os Anciãos, os Melquizedeques, estão todos, lá em cima, sem exceção.
Eu lembro a vocês também que enquanto vocês seguem um Mestre exterior, vocês não estão em seu caminho.

Nós não temos mais perguntas, nós lhe agradecemos.

Bem amados Filhos da Luz, eu rendo Graça por seu acolhimento.
Eu lhes digo até muito em breve.
Meu Amor os acompanhe e os guie.
Até breve.



Tradução para o português: Zulma Peixinho

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