"O Choque da Humanidade convida-os,
portanto, ou a uma resistência, ou
a uma Tranquilidade".
"A Tranquilidade não decorre de uma escolha de atitude,
nem mesmo de um posicionamento resultante
de uma escolha...",
"A Eternidade não se importa com histórias".
"A Luz e o Amor não se importam com todas as
experiências exteriorizadas".
SRI AUROBINDO.
Irmãos e Irmãs na Humanidade, que nossa Presença e nosso Reencontro de hoje coloquem-se sob os auspícios do Amor, da Luz e da Paz.
Eu os convidarei, primeiramente, a rememorar o que eu pude exprimir, há alguns anos, concernente ao Choque da Humanidade .
Eu os convidarei, primeiramente, a rememorar o que eu pude exprimir, há alguns anos, concernente ao Choque da Humanidade .
E eu vou convidá-los, em seguida, em relação ao que eu vou exprimir, por minhas palavras e pela Presença Una, de nosso Reencontro, a mergulhar, mais profundamente, no que nós Somos, todos, para além de qualquer aparência, de qualquer história e, mesmo, de qualquer cenário.
Eu lhes peço para, efetivamente, considerar esse Choque da Humanidade, antes de tudo, como um evento individual antes de ser coletivo.
Evento individual que se desenrola, para alguns de vocês, já há certo tempo e, para outros, dentre vocês, que toca, unicamente, a Consciência.
Vocês devem, de algum modo, voltar seu olhar para o Si e para o centro do Centro, para recolocar as diferentes etapas desse Choque da Humanidade em uma perspectiva Interior pessoal que resulta, diretamente, de um conjunto de circunstâncias que se produziu no Sistema Solar (sobre as quais eu não voltarei) e que se produziu, de maneira concomitante, no Interior do Ser que vocês São, na totalidade de possibilidades de percepções de sua Consciência, de seu corpo.
O Choque da Humanidade, a título individual, desenrola-se, em vocês, como uma forma de interrogação, de uma diferença de ponto de vista, função, justamente, de seu estado, mais ou menos afastado do Si ou, ainda, do centro do Centro.
A interrogação, a dúvida, a negação, a cólera, a negociação e a aceitação são apenas a consequência de uma atividade do que é nomeado o mental, que permite, através de diferentes mecanismos de percepção, encontrar (ou não encontrar), no que vocês São, uma espécie de concordância entre o que vocês São, fundamentalmente, ou uma distância entre o que vocês São, fundamentalmente, e o conjunto de manifestações sensíveis da vida nesse mundo.
Vocês devem, de algum modo, voltar seu olhar para o Si e para o centro do Centro, para recolocar as diferentes etapas desse Choque da Humanidade em uma perspectiva Interior pessoal que resulta, diretamente, de um conjunto de circunstâncias que se produziu no Sistema Solar (sobre as quais eu não voltarei) e que se produziu, de maneira concomitante, no Interior do Ser que vocês São, na totalidade de possibilidades de percepções de sua Consciência, de seu corpo.
O Choque da Humanidade, a título individual, desenrola-se, em vocês, como uma forma de interrogação, de uma diferença de ponto de vista, função, justamente, de seu estado, mais ou menos afastado do Si ou, ainda, do centro do Centro.
A interrogação, a dúvida, a negação, a cólera, a negociação e a aceitação são apenas a consequência de uma atividade do que é nomeado o mental, que permite, através de diferentes mecanismos de percepção, encontrar (ou não encontrar), no que vocês São, uma espécie de concordância entre o que vocês São, fundamentalmente, ou uma distância entre o que vocês São, fundamentalmente, e o conjunto de manifestações sensíveis da vida nesse mundo.
Isso foi nomeado (em outras reprises, por outros Anciões e outras Estrelas) o mecanismo da sobreposição e da justaposição .
Eu não voltarei, é claro, sobre o conjunto de modificações que lhes foram enumeradas, concernente ao conjunto de seus mecanismos de vida (seja ao nível fisiológico, ao nível da Consciência) ou, ainda, da interação que pode produzir-se entre os mecanismos íntimos e os mecanismos temporais ou históricos da Terra.
O ponto de vista, tal como exprimido como localização da consciência ou da a-consciência, situa-os, de momento, ainda, ou no antigo, ou no presente, ou no futuro.
Eu não voltarei, é claro, sobre o conjunto de modificações que lhes foram enumeradas, concernente ao conjunto de seus mecanismos de vida (seja ao nível fisiológico, ao nível da Consciência) ou, ainda, da interação que pode produzir-se entre os mecanismos íntimos e os mecanismos temporais ou históricos da Terra.
O ponto de vista, tal como exprimido como localização da consciência ou da a-consciência, situa-os, de momento, ainda, ou no antigo, ou no presente, ou no futuro.
Toda localização de sua consciência em uma interrogação decorre, justamente, de um ponto de vista que não é aquele do Instante Presente, mas do tempo seguinte, ou seja, concernente a cenários, histórias, não ainda atualizados na consciência.
Nós temos sido numerosos a intervir entre vocês para dizer-lhes, de diferentes modos, que o conjunto do que devia ser realizado, o foi, nos Planos os mais sutis como no Plano, eu diria, o mais próximo de sua Dimensão de vida na encarnação.
O mecanismo de ajuste, de sincronização (que resulta da sobreposição e da justaposição), deve levá-los, a um ritmo que lhes é próprio (entretanto, extremamente rápido) a posicionar-se, de maneira definitiva, em uma ou outra das possibilidades de sua consciência, de seu Ser, como de seu não Ser.
Quando a sobreposição (a justaposição) é realizada, a título individual, não pode mais existir, em vocês, o mínimo sentido de uma interrogação concernente, tanto ao que vocês São, como à história, propriamente dita, a vir, desse mundo.
O antigo e o novo (o antigo que desaparece, o novo que apareceu ou aparecerá, segundo seu ponto de vista) são levados, de algum modo, a Fusionar-se.
Esse princípio de Fusão (ilustrado, até o presente, há numerosos meses, pelos diferentes mecanismos de apreensão, de compreensão e de vivência de sua própria consciência) deixou lugar para mecanismos (que, eles também, foram-lhes amplamente explicitados) concernentes à capacidade para Comungar, Fusionar ou Dissolver-se com um Duplo, com um Irmão ou uma Irmã, do lado em que vocês estão ou do conjunto de manifestações que, até o presente, não lhes eram visíveis.
A aproximação da Luz (como eu descrevi, em minha vida, concernente ao Supramental) realizou, em vocês, as condições ótimas, para vocês, desse face a face.
A aproximação da Luz (como eu descrevi, em minha vida, concernente ao Supramental) realizou, em vocês, as condições ótimas, para vocês, desse face a face.
Esse face a face vai ver desenrolar-se, em vocês, certo número de mecanismos, certo número de histórias pessoais precisas, durante esta fase que, eu os lembro, inaugura-se neste dia.
Existe, como vocês constataram, devido a modificações sobrevindas nesses últimos tempos (de maneira bastante ampla, eu diria, há algumas semanas ou há alguns anos), em vocês, o sentimento, por vezes profundo, de existir sobre dois modos de funcionamento, sobre dois modos de realidade e sobre dois modos que podem parecer-lhes, por vezes, antinômicos ou, mesmo, opostos ou, mesmo, contraditórios.
O que é percebido, por sua consciência, naquele momento, é (e será), sempre, o reflexo de sua própria atividade nomeada mental: capacidade de reflexão, capacidade de comparação, capacidade de discernimento, de discriminação, de julgamento, de constatação ou de escolha.
Toda constatação, toda escolha, toda discriminação e toda intuição, em definitivo, pode resultar, durante este período (e de uma maneira geral, em toda atividade humana) apenas da atividade precisa desse órgão (desse corpo) que é nomeado “mental”.
De sua capacidade para imergir, doravante (durante períodos temporais cada vez mais amplos, durante espaços cada vez mais profundos), em si mesmos (seja no Si ou no Absoluto), decorre a Tranquilidade da qual nós temos, também, falado.
Aquele que está Tranquilo é aquele que pode, efetivamente, continuar a fazer o que a Luz deixa-o fazer ou impõe-lhe a fazer.
E a capacidade para aceitar, nesse mecanismo de Abandono do Si ou de Abandono à Luz, deixar a Luz tomar lugar, deixar (como foi nomeada) a Inteligência da Luz atualizar-se em vocês e realizar a natureza profunda do Ser como do não Ser que nós somos todos.
Amor ou medo.
Amor ou cólera.
Amor ou negociação.
Amor ou escolha deliberada de prosseguir, por sua própria Liberdade, o que vocês desejam viver.
A problemática que pode, contudo, manifestar-se, corresponderá, necessariamente, no momento vindo, à adequação entre seu posicionamento e o posicionamento da Terra ou de uma dificuldade para pôr em adequação o movimento da Terra como o movimento do que vocês São.
Daí decorre a Tranquilidade ou a atividade do mental, concernente a uma evolução, ou concernente, ainda, a uma transformação.
Enquanto pareça-lhes depender de qualquer circunstância exterior para levar a efeito sua vida, aqui como alhures, vocês não estão, suficientemente, ainda, na Tranquilidade.
A Tranquilidade não decorre de uma escolha de atitude, nem mesmo de um posicionamento resultante de uma escolha, mas, efetiva, real, concreta e fisicamente, para deixar trabalhar, em vocês, os mecanismos da Fusão, os mecanismos da Fusão dos Éteres como da Fusão que pode sobrevir na consciência (entre todas as consciências), mas, também, para deixar estabelecer-se o que não pode ser descrito em palavras.
O período atual vai, portanto, vê-los inscrever-se ou em sua Eternidade, ou no efêmero.
A Eternidade tomará cada vez mais lugar, espaço e tempo, no qual o efêmero manifestar-se-á, ao oposto, de maneira cada vez mais barulhenta, ali misturando elementos de natureza emocional e mental.
A capacidade para viver o que há a viver, ao nível coletivo, depende apenas de sua capacidade Interior para estabelecer a Tranquilidade ou não.
Desde os momentos em que eu falei (devido ao meu lugar na Assembleia dos Anciões) da Liberação do Sol, da Fusão dos Éteres e da Liberação da Terra, vocês puderam constatar (ou não), em vocês, a capacidade para deixar viver esse corpo, como sua consciência, no fluxo da Luz Vibral, como no fluxo da Onda de Vida .
Isso teve por resultante, para alguns de vocês e até o presente, ou estabelecê-los para além de todo estado, no Absoluto, ou por à frente possibilidades de discriminação (as possibilidades de discriminar as escolhas como as próprias percepções desse corpo e de sua consciência) concernente à adequação entre seu Ser Interior e seu ser exterior.
Dito em outros termos, como foi o caso para SNOW, isso concerne, em vocês, à ação dos Elementos e à possibilidade de fazer ressoar a ação dos Elementos, em vocês, em acordo com aqueles Elementos da Terra.
Eu os remeto, para isso, às intervenções da Estrela SNOW (ndr: ver as suas intervenções de 18 de outubro, de 1º de novembro e de 17 de novembro de 2012).
Hoje, e além do que pôde dizer nosso Comandante (ndr: O.M. AÏVANHOV), há numeroso anos, concernente ao conjunto da humanidade, a aparência de uma humanidade que toma caminhos diferentes é perfeitamente real.
Do mesmo modo que, na encarnação, vocês têm a escolha, enquanto creem nela, de seguir tal ou tal preceito, tal ou tal religião, tal ou tal ensinamento .
O conjunto de nossas intervenções, durante esses anos, visou fazê-los viver, por si mesmos, os aspectos Vibratórios da consciência, diferentes aspectos do Si, diferentes Samadhi, como a eventualidade de estabelecer-se Absoluto.
Isso decorreu, como havia sido especificado por UM AMIGO, como a adequação e a correspondência entre a consciência e a Vibração.
Muitos de vocês viveram certo número de experiências, certo número de mecanismos, que visam recriar as condições naturais da multidimensionalidade da consciência.
Os mecanismos, vividos atualmente (chamados, por sua vez, a decuplicar-se, neste dia), que concernem tanto à atividade elementar, em vocês, como à ação do que vocês São, nesse mundo, vão tomar um relevo, uma acuidade e uma intensidade específicas.
Lembrem-se de que o mais importante desenrolar-se-á, sempre, em vocês.
Que a interação, nesse mundo, no sentido histórico como social, tem apenas pouco interesse, para o Si como para aquele que é Absoluto.
Realizar isso é uma etapa importante no plano de Liberação da consciência que, eu os lembro, já está atualizado nos Planos sutis os mais próximos de sua Dimensão, para inúmeros de vocês.
O que se realiza, nesses mecanismos de Fusão de diferentes Dimensões do Ser como do não Ser, permite-lhes (sem a intervenção do que é nomeado “mental” ou, ainda, “emocional”) não vir alterar a qualidade da percepção e, também, não derrogar ao que deseja exprimir sua consciência, nesse tempo.
O Reencontro entre o que é nomeada sua personalidade e a Luz torna-se uma sobreposição que vai, necessariamente, chamá-los a posicionar-se, a um dado momento, de maneira definitiva, final e terminal, em um estado ou em outro da consciência.
O mecanismo individual do Choque da Humanidade corresponde, talvez, a etapas que lhes foram dadas a viver, de maneira individual, em face de si mesmos ou em face de suas próprias circunstâncias de vida.
O Amor não é, jamais, uma interrogação.
A Luz não será, jamais, uma escolha.
Os dois são uma evidência: uma evidência mascarada, simplesmente, justamente, pelo que é nomeado o “mental” e as “emoções”.
Como vocês sabem, inumeráveis ensinamentos, por esse planeta, sempre falaram do mental e das emoções.
Mesmo se os meios de ali chegar divirjam, de modo importante (de um continente a outro ou de uma cultura a outra), a finalidade de toda busca é a de estabelecer-se em um sentimento no qual não pode mais existir qualquer utilidade, qualquer sentido e qualquer interrogação concernente a uma busca, qualquer que seja.
É diferente, como vocês sabem (e, talvez, como vocês vivem), de projetar o Amor e é profundamente diferente deixar o Amor Ser.
No primeiro caso, intervirá, sempre, a lenda pessoal, a história pessoal, a referência a um passado ou a referência a um futuro ou uma evolução.
Aquele que está estabelecido na justiça e, se preferem, na sobreposição e na justaposição completa do efêmero e da Eternidade, não pode mais deixar o mínimo lugar para a expressão do efêmero nas qualidades nomeadas: personalidade, pessoa, identidade a um mental e a emoções.
Da facilidade para deslizar ou para passar do lado da Eternidade ou do efêmero decorre, muito exatamente, o que vocês observam em si mesmos: as últimas resistências à Luz, por vezes, que decorrem de medos justificados e inscritos, mesmo, no funcionamento do hábito (quer esse hábito tome sua fonte na hereditariedade, no DNA, nos cromossomos ou na experiência pessoal ou coletiva desse mundo).
Hoje, vocês vão ver cada vez mais claramente, não pelo olho (ou os olhos), não pelo Olho Etéreo, mas, bem mais, para além, mesmo, da resposta do Coração, pela possibilidade de manifestar a Paz, a Tranquilidade e, em contrapartida, perfeitamente válida, o que eu nomearia a capacidade de não interrogar-se e permanecer na Paz.
É claro, aquele que se colocar no efêmero terá sempre razão de criticar esse deixar fazer como uma não intervenção da personalidade que vai evitar, à própria personalidade, inscrever-se em uma diligência de busca, de espiritualidade, de evolução ou de transformação.
O conjunto de elementos (Vibratórios e orais) que nós temos dado permitiu a vocês constatar, por si mesmos, que existiam estados múltiplos do Ser que lhes são dados a experimentar, de maneira importante, mais ou menos ampla e mais ou menos com uma acuidade intensa.
A ausência de oscilações, ou a presença de oscilações, mesmo de seu humor, de seu comportamento, de sua fisiologia ou, ainda mesmo, de suas relações sociais, afetivas e o conjunto do que constitui sua vida, é impregnado, de algum modo, por essa capacidade (presente ou não) para ficar Tranquilo.
Ou seja, permanecer não, unicamente, o espectador não, unicamente, o observador, mas, efetivamente, aquele que encontrou, de certa maneira, o centro do Centro.
Quer isso corresponda ao Si, como à possibilidade de estabelecer-se, para além de todo estado, no Absoluto ou, ainda, girar em torno desse Centro, na Infinita ou Última Presença.
O que quer que seja, o que se desenrola, em vocês, é claro, tornar-se-á cada vez mais sincronizado pela ação dos Elementos, da Luz Vibral e da Onda de Vida, assim como pelos fenômenos cósmicos anunciados pelo Arcanjo ANAEL, que serão reespecificados após mim.
Tudo isso vai, de algum modo, e de maneira figurada, fazê-los chegar ao fundo do buraco.
O sentimento de movimento, da agitação do que se dirige para o fundo do buraco, são apenas as zonas de interferência entre a Eternidade e o efêmero.
Se vocês são identificados ao efêmero, serão afetados por esse movimento.
Se vocês são identificados ao que não se move, nenhum movimento dessa espécie pode alterar, tanto a consciência, o Ser e o corpo que vocês são.
As circunstâncias da re-União que se produzem, agora e já, em seu Coração (através da Revelação através do que foi chamado o “Coração Ascensional”, mecanismos diversos e variados, que confinam na Vibração, estremecimentos do peito ou do conjunto do corpo), tudo isso pode manifestar-se sob a forma de resistência ou de Abandono.
No Abandono, vocês vivem um processo, qualquer que seja, mas não estão mais identificados a esse processo que se desenrola.
Vocês saíram, de algum modo, totalmente, da história, do futuro, de uma evolução ou dos próprios resultados de um passado.
Aí se situa a capacidade para transcender e, de algum modo, para desembaraçar-se maneira Vibratória, do que é nomeado o corpo causal (ligado, como vocês sabem, ao carma e à dualidade e, também, às leis de confinamento e de isolamento desse mundo).
Se, contudo, vocês dão sua Atenção e sua Intenção aos movimentos de sua Consciência e às suas flutuações, vocês não poderão manter a Tranquilidade.
Eu diria, portanto que, nesse Choque da Humanidade, individual e coletivo, o testemunho de sua Passagem é, e continuará, sempre, a Tranquilidade, que confina na Infinita Presença e sua Alegria ou, ainda, no Absoluto e em seu Contentamento de Shantinilaya.
O processo de justaposição e de sobreposição, coletivo como individual, mostra-lhes, pelo que se desenrola, onde vocês estão, precisamente.
Aquele que está na consciência Eterna, aquele que é Absoluto não pode e manifestará cada vez menos, interações com esse mundo, qualquer que seja.
Aí se encontra o Contentamento, tal como eu pude descrevê-lo, quando de minha última experiência terrestre ou tal como o descreveram muito numerosas Estrelas.
A Luz é a Força do Amor.
A Luz é a Força da Vida.
Ou vocês estão na Vida.
Ou resistem e lutam para manter o efêmero.
Cada vez mais, isso lhes aparecerá claramente, tanto para vocês como para o conjunto de seres que vocês são levados a acotovelar ou, ainda, a observar, no desenrolar simples dessa vida sobre a Terra.
Seu posicionamento não resulta de uma escolha de seu mental, mas, bem mais, de sua capacidade para experimentar, sentir e manifestar a Tranquilidade que desembocará, se já não foi feito, em Shantinilaya.
Durante o que nós nomeamos, com vocês, meditação, Alinhamento, oração, recolhimento, relaxamento, foi-lhes possível observar modificações sensíveis, seja pela Revelação de suas Linhagens, seja por sua capacidade para desaparecer em uma consciência manifestada (qualquer que seja), de maneira cada vez mais rápida, como por sua capacidade para observar seu próprio comportamento nos riscos da dualidade da vida.
Vocês observarão (e constatarão), vocês mesmos, onde vocês estão, como onde está todo ser humano.
Em resumo, o Choque da Humanidade e a existência do que aparece (como nosso Comandante havia especificado) como duas Humanidades (que, de fato, resulta apenas de uma visão separada e efêmera), aparecer-lhes-á, contudo, neste tempo, como uma evidência cada vez mais gritante.
Essa evidência não deve chamá-los, nem a comentários, nem a interrogações, nem a julgamentos, mas, bem mais, à aceitação da Liberdade de cada um para estabelecer-se onde ele está e de maneira definitiva e permanente.
O Choque da Humanidade, a título coletivo, que resulta de uma tomada de consciência coletiva (que não concerne mais, unicamente, a seres na busca ou seres Despertos ou, ainda, Realizados), é um giro importante nessa fase que vocês vivem.
É nesse momento preciso que vocês poderão observar-se e apreender, para além de qualquer intelecto, de qualquer imagem e de qualquer emoção, de maneira evidente e flagrante, onde vocês estão.
Retenham que o marcador o mais essencial é o que foi nomeado o fato de ficar Tranquilo.
Eu modificaria essa expressão (se quiserem) adaptando-a a esse tempo que se abre hoje.
O “ficar Tranquilo” é, ainda, uma ação.
Ser Tranquilo é um estado.
Viver a Paz e o Contentamento é outro estado.
Estes estados são chamados a amplificar-se e a desenvolver-se, mas podem, também, se vocês estão do lado da personalidade (de suas escolhas, de suas dúvidas, de suas interrogações, de suas cóleras e de seus medos), ser marcados por uma maior instabilidade, um maior questionamento sobre si mesmos, sobre a história do mundo e, ainda, sobre alguns eventos que lhes foram comunicados e que, talvez, vocês não tenham vivido.
O que quer que seja, eu os convido, como um último conselho, durante este período que se abre hoje, a realmente ver onde vocês estão, de acordo com o que se desenrola em vocês.
Isso não pode ser ligado, de maneira alguma, a uma interpretação, a uma transposição ou a um julgamento, mas, efetivamente, a estar em acordo, de uma maneira ou de outra, com o tipo de humanidade que vocês escolheram manifestar, encarnar, mas, também, sair de uma história ou permanecer em uma história.
A Eternidade não se importa com histórias.
A Luz e o Amor não se importam com todas as experiências exteriorizadas.
Tudo, absolutamente tudo, está presente no que vocês São, no coração do Coração, uma vez que tudo daí emana e tudo para ali volta.
Simplesmente, ou vocês creem percorrer um caminho, ou vocês apreendem, pela expansão de seu ponto de vista e sua mudança de ponto de vista, que o próprio caminho é uma Ilusão.
Não há que criticar, que julgar, que desvalorizar aquele que permanece na personalidade, ou que valorizar aquele que é Absoluto.
Porque cada escolha corresponde à Liberdade fundamental.
Até o presente, a única liberdade possível era travestida pelo que é nomeado o “livre arbítrio”.
Inúmeras experiências, vividas durante esses anos, levaram-nos a tocar e a viver estados, mais ou menos estáveis, mais ou menos experienciais, mais ou menos transformadores.
Hoje, a partir de hoje, o que se manifesta, em vocês, é apenas o reflexo direto de tudo o que se desenrolou durante esses anos e, para alguns de vocês, há bem mais tempo do que as encarnações sobre esse mundo.
O que explica que vocês podem ser tanto um Despertador, como um Liberador, como um Ancorador da Luz, um Liberador da Ilusão, um Liberador da Terra ou, ainda, estar instalados nesses esquemas evolutivos, sugeridos e impostos, de algum modo, à consciência, através de múltiplas experiências vividas sobre esta Terra e que resultam da ocultação das outras Dimensões.
Assim, o Choque da Humanidade (e suas diferentes etapas) concerne-lhes, durante este período, individual e coletivamente.
Isso resulta, diretamente, da junção entre a Luz Supramental e a Onda de Vida, realizada, eu os lembro, na alquimia em seu Coração e que permitiu ativar o centro do Centro, como lugar de Passagem e lugar de Ascensão.
Isso se estabelece em vocês, com facilidade, com resistência ou, então, não se estabelecerá.
Não há, eu repito, nem que esperar, nem que julgar, nem que condenar, nem considerar o que quer que seja, durante este período, que não estar o mais possível em acordo com o que os sinais, os sintomas de sua vida, de seu corpo, de sua consciência, dão-lhes a viver.
O que é vivido, mesmo não explicável, mesmo não integrável, em um primeiro tempo, sê-lo-á, sempre, no momento vindo.
Só o mental, a personalidade, o “eu”, o ego, o “eu” nessa história, os faz considerar uma possibilidade de escolha, de evolução ou de caminho.
Aquele (quando eu fui São João) que me dita o Apocalipse insistiu, efetivamente, sobre certo número de elementos concernentes a este período, concernentes a essa revolução, de algum modo, essa transformação ou esse desaparecimento ou essa continuação (de acordo com o lugar no qual vocês se situam) da própria consciência, ou seja, do Ser que vocês São, em Verdade e na Eternidade.
O Choque da Humanidade convida-os, portanto, ou a uma resistência, ou a uma Tranquilidade.
Lembrem-se de que a Tranquilidade, contrariamente à resistência, é o que necessita do mínimo de mobilização do que vocês nomeiam Energia, seja a Energia Prânica como a Energia Luz (chamada Vibração).
Assim, portanto, sua vida, no conjunto de seus componentes, tornar-se-á não mais, unicamente, fluida, evidente, mas cada vez mais fácil, quaisquer que sejam as circunstâncias ditas exteriores.
Na sobreposição, na justaposição dos Éteres (Éter rareficado, Éter re-Unificado) desenrola-se a localização e os jogos de sua própria Consciência.
Para a sua Consciência, como para o mental, é muito mais sábio e muito mais simples constatar, por si mesmos, o momento no qual vocês se cansam e o momento no qual vocês se recarregam e revivificam-se.
Isso decorre (e decorrerá), cada vez mais, de sua capacidade para escutar os sinais, tanto de seu corpo, do mundo, não para procurá-los para uma história pessoal ou coletiva, mas, efetivamente, como uma sucessão lógica de intervenções dos Cavaleiros ou dos Elementos.
Se vocês são Tranquilos, progredirão na Tranquilidade.
Se vocês são Tranquilos, perceberão, cada vez mais claramente (para além de qualquer explicação, de qualquer palavra e, sobretudo, de qualquer justificação), o que vocês São.
Se vocês resistem, constatarão, sem qualquer dificuldade, que tanto esse corpo como as interações (sociais, familiares, afetivas, morais) tornar-se-ão cada vez mais complicadas, o que ilustra, assim, o que nós lhes dizemos (há muito tempo, seja desde as Núpcias Celestes ou, ainda, por inúmeros Seres Despertos ou Liberados desta Terra, que percorreram esta Terra): nada há a crer, nada há a seguir, nada há a pedir, nada há a esperar, nada há, mesmo, que temer.
Há, apenas, que Ser ou, então, não Ser.
Há, apenas, o Absoluto, a Eternidade, ou o efêmero.
Essa escolha, aparente, pode existir apenas se vocês estão colocados, por si mesmos, no efêmero.
Na Eternidade, não existe qualquer questão, qualquer interrogação, qualquer dúvida, qualquer escolha e qualquer impaciência e qualquer esperança.
E nada há, tampouco, a temer.
Porque aquele que está ao centro do Centro vive o que se desenrola, no mundo, não mais como uma manifestação, uma expressão ou uma exteriorização da consciência, mas, bem mais, diretamente, como um estado de completude, quer ele esteja ligado a um Duplo, quer esteja ligado a KI-RIS-TI, quer esteja ligado ao desaparecimento total de todo efêmero.
A consequência e a resultante disso será, sempre, a mesma:
uma maior Paz, um maior Contentamento, uma maior Morada de Paz Suprema, que contrasta, (como vocês verão, cada vez mais) com as circunstâncias ditas do mundo visível e sensível.
Lembrem-se de que a Luz não se importa com o que é efêmero no mental.
Iluminar o mental não basta, certamente, para viver o Supramental.
Denominação que eu havia dado, quando de minha última passagem sobre a Terra (ou Plano Supramental) que era, justamente, destinado a permitir diferenciar o que se desenrola sob a influência mental (mesmo a mais perfeita, mesmo em uma busca espiritual) do que é o Supramental em que, justamente, o mental não pode mais dirigir, comandar ou impor qualquer decisão.
Só aquele que transcendeu o próprio mental pode dar-se conta do que é o mental e do que ele não é.
Aquele que está imerso, por uma razão ou por outra (que lhe é própria), ainda, em seu próprio mental, apenas poderá estar submisso, sempre, e de maneira definitiva, a um princípio de escolha, de decisão, de incerteza, de dúvida, de medo ou de negação.
Aquele que está, em Verdade, em sua Eternidade, não pode manifestar a mínima interrogação, a mínima dúvida, o mínimo medo, a mínima cólera e a mínima busca de sentido (qualquer que seja) concernente ao que se desenrola, tanto na consciência como no Absoluto.
Além dos eventos exteriores ligados à ação dos Elementos sobre a Terra, como à ação da consciência humana do que resta de limitado na egrégora nomeada sistema de controle do mental humano, seu ponto de vista é essencial, não tanto como opinião de seu mental, mas localização, real, do Ser, como do não Ser, ou, ainda, da personalidade.
Dessas diferentes localizações, dessas diferentes possibilidades de existência ou de não existência do mental, da pessoa, do Ser como do não Ser decorre, muito exatamente, o que se desenrola em seu corpo, em sua vida, em seus hábitos, em suas experiências, como no estado o mais fundamental de sua consciência, que corresponde à Infinita Presença.
Eis, portanto, os elementos que eu desejava portar ao seu conhecimento e, sobretudo, à sua reflexão, não discursiva, de seu mental, mas, bem mais, para ver, claramente, o que se desenrola, de maneira não pessoal como não coletiva, ou seja, exclusivamente, sob o olho da consciência, do observador ou, ainda, do Absoluto que vocês São e que nós Somos.
Irmãos e Irmãs na Humanidade, antes de deixar meu lugar, eu lhes proponho viver um momento, juntos, através de uma qualidade específica de minha Presença, e de Ressonância com vocês, ligadas à Luz Azul.
Assim, estabeleçamo-nos, alguns instantes de seu tempo, nessa Fusão dos Éteres pessoais do Reencontro com sua Eternidade.
... Partilhar da Doação da Graça...
Eu sou SRI AUROBINDO.
Eu rendo Graças por sua Presença, seu acolhimento,
sua Luz e seu Amor.
Eu lhes digo até uma próxima vez.
Até breve.
Existe, como vocês constataram, devido a modificações sobrevindas nesses últimos tempos (de maneira bastante ampla, eu diria, há algumas semanas ou há alguns anos), em vocês, o sentimento, por vezes profundo, de existir sobre dois modos de funcionamento, sobre dois modos de realidade e sobre dois modos que podem parecer-lhes, por vezes, antinômicos ou, mesmo, opostos ou, mesmo, contraditórios.
O que é percebido, por sua consciência, naquele momento, é (e será), sempre, o reflexo de sua própria atividade nomeada mental: capacidade de reflexão, capacidade de comparação, capacidade de discernimento, de discriminação, de julgamento, de constatação ou de escolha.
Toda constatação, toda escolha, toda discriminação e toda intuição, em definitivo, pode resultar, durante este período (e de uma maneira geral, em toda atividade humana) apenas da atividade precisa desse órgão (desse corpo) que é nomeado “mental”.
De sua capacidade para imergir, doravante (durante períodos temporais cada vez mais amplos, durante espaços cada vez mais profundos), em si mesmos (seja no Si ou no Absoluto), decorre a Tranquilidade da qual nós temos, também, falado.
Aquele que está Tranquilo é aquele que pode, efetivamente, continuar a fazer o que a Luz deixa-o fazer ou impõe-lhe a fazer.
E a capacidade para aceitar, nesse mecanismo de Abandono do Si ou de Abandono à Luz, deixar a Luz tomar lugar, deixar (como foi nomeada) a Inteligência da Luz atualizar-se em vocês e realizar a natureza profunda do Ser como do não Ser que nós somos todos.
Amor ou medo.
Amor ou cólera.
Amor ou negociação.
Amor ou escolha deliberada de prosseguir, por sua própria Liberdade, o que vocês desejam viver.
A problemática que pode, contudo, manifestar-se, corresponderá, necessariamente, no momento vindo, à adequação entre seu posicionamento e o posicionamento da Terra ou de uma dificuldade para pôr em adequação o movimento da Terra como o movimento do que vocês São.
Daí decorre a Tranquilidade ou a atividade do mental, concernente a uma evolução, ou concernente, ainda, a uma transformação.
Enquanto pareça-lhes depender de qualquer circunstância exterior para levar a efeito sua vida, aqui como alhures, vocês não estão, suficientemente, ainda, na Tranquilidade.
A Tranquilidade não decorre de uma escolha de atitude, nem mesmo de um posicionamento resultante de uma escolha, mas, efetiva, real, concreta e fisicamente, para deixar trabalhar, em vocês, os mecanismos da Fusão, os mecanismos da Fusão dos Éteres como da Fusão que pode sobrevir na consciência (entre todas as consciências), mas, também, para deixar estabelecer-se o que não pode ser descrito em palavras.
O período atual vai, portanto, vê-los inscrever-se ou em sua Eternidade, ou no efêmero.
A Eternidade tomará cada vez mais lugar, espaço e tempo, no qual o efêmero manifestar-se-á, ao oposto, de maneira cada vez mais barulhenta, ali misturando elementos de natureza emocional e mental.
A capacidade para viver o que há a viver, ao nível coletivo, depende apenas de sua capacidade Interior para estabelecer a Tranquilidade ou não.
Desde os momentos em que eu falei (devido ao meu lugar na Assembleia dos Anciões) da Liberação do Sol, da Fusão dos Éteres e da Liberação da Terra, vocês puderam constatar (ou não), em vocês, a capacidade para deixar viver esse corpo, como sua consciência, no fluxo da Luz Vibral, como no fluxo da Onda de Vida .
Isso teve por resultante, para alguns de vocês e até o presente, ou estabelecê-los para além de todo estado, no Absoluto, ou por à frente possibilidades de discriminação (as possibilidades de discriminar as escolhas como as próprias percepções desse corpo e de sua consciência) concernente à adequação entre seu Ser Interior e seu ser exterior.
Dito em outros termos, como foi o caso para SNOW, isso concerne, em vocês, à ação dos Elementos e à possibilidade de fazer ressoar a ação dos Elementos, em vocês, em acordo com aqueles Elementos da Terra.
Eu os remeto, para isso, às intervenções da Estrela SNOW (ndr: ver as suas intervenções de 18 de outubro, de 1º de novembro e de 17 de novembro de 2012).
Hoje, e além do que pôde dizer nosso Comandante (ndr: O.M. AÏVANHOV), há numeroso anos, concernente ao conjunto da humanidade, a aparência de uma humanidade que toma caminhos diferentes é perfeitamente real.
Do mesmo modo que, na encarnação, vocês têm a escolha, enquanto creem nela, de seguir tal ou tal preceito, tal ou tal religião, tal ou tal ensinamento .
O conjunto de nossas intervenções, durante esses anos, visou fazê-los viver, por si mesmos, os aspectos Vibratórios da consciência, diferentes aspectos do Si, diferentes Samadhi, como a eventualidade de estabelecer-se Absoluto.
Isso decorreu, como havia sido especificado por UM AMIGO, como a adequação e a correspondência entre a consciência e a Vibração.
Muitos de vocês viveram certo número de experiências, certo número de mecanismos, que visam recriar as condições naturais da multidimensionalidade da consciência.
Os mecanismos, vividos atualmente (chamados, por sua vez, a decuplicar-se, neste dia), que concernem tanto à atividade elementar, em vocês, como à ação do que vocês São, nesse mundo, vão tomar um relevo, uma acuidade e uma intensidade específicas.
Lembrem-se de que o mais importante desenrolar-se-á, sempre, em vocês.
Que a interação, nesse mundo, no sentido histórico como social, tem apenas pouco interesse, para o Si como para aquele que é Absoluto.
Realizar isso é uma etapa importante no plano de Liberação da consciência que, eu os lembro, já está atualizado nos Planos sutis os mais próximos de sua Dimensão, para inúmeros de vocês.
O que se realiza, nesses mecanismos de Fusão de diferentes Dimensões do Ser como do não Ser, permite-lhes (sem a intervenção do que é nomeado “mental” ou, ainda, “emocional”) não vir alterar a qualidade da percepção e, também, não derrogar ao que deseja exprimir sua consciência, nesse tempo.
O Reencontro entre o que é nomeada sua personalidade e a Luz torna-se uma sobreposição que vai, necessariamente, chamá-los a posicionar-se, a um dado momento, de maneira definitiva, final e terminal, em um estado ou em outro da consciência.
O mecanismo individual do Choque da Humanidade corresponde, talvez, a etapas que lhes foram dadas a viver, de maneira individual, em face de si mesmos ou em face de suas próprias circunstâncias de vida.
O Amor não é, jamais, uma interrogação.
A Luz não será, jamais, uma escolha.
Os dois são uma evidência: uma evidência mascarada, simplesmente, justamente, pelo que é nomeado o “mental” e as “emoções”.
Como vocês sabem, inumeráveis ensinamentos, por esse planeta, sempre falaram do mental e das emoções.
Mesmo se os meios de ali chegar divirjam, de modo importante (de um continente a outro ou de uma cultura a outra), a finalidade de toda busca é a de estabelecer-se em um sentimento no qual não pode mais existir qualquer utilidade, qualquer sentido e qualquer interrogação concernente a uma busca, qualquer que seja.
É diferente, como vocês sabem (e, talvez, como vocês vivem), de projetar o Amor e é profundamente diferente deixar o Amor Ser.
No primeiro caso, intervirá, sempre, a lenda pessoal, a história pessoal, a referência a um passado ou a referência a um futuro ou uma evolução.
Aquele que está estabelecido na justiça e, se preferem, na sobreposição e na justaposição completa do efêmero e da Eternidade, não pode mais deixar o mínimo lugar para a expressão do efêmero nas qualidades nomeadas: personalidade, pessoa, identidade a um mental e a emoções.
Da facilidade para deslizar ou para passar do lado da Eternidade ou do efêmero decorre, muito exatamente, o que vocês observam em si mesmos: as últimas resistências à Luz, por vezes, que decorrem de medos justificados e inscritos, mesmo, no funcionamento do hábito (quer esse hábito tome sua fonte na hereditariedade, no DNA, nos cromossomos ou na experiência pessoal ou coletiva desse mundo).
Hoje, vocês vão ver cada vez mais claramente, não pelo olho (ou os olhos), não pelo Olho Etéreo, mas, bem mais, para além, mesmo, da resposta do Coração, pela possibilidade de manifestar a Paz, a Tranquilidade e, em contrapartida, perfeitamente válida, o que eu nomearia a capacidade de não interrogar-se e permanecer na Paz.
É claro, aquele que se colocar no efêmero terá sempre razão de criticar esse deixar fazer como uma não intervenção da personalidade que vai evitar, à própria personalidade, inscrever-se em uma diligência de busca, de espiritualidade, de evolução ou de transformação.
O conjunto de elementos (Vibratórios e orais) que nós temos dado permitiu a vocês constatar, por si mesmos, que existiam estados múltiplos do Ser que lhes são dados a experimentar, de maneira importante, mais ou menos ampla e mais ou menos com uma acuidade intensa.
A ausência de oscilações, ou a presença de oscilações, mesmo de seu humor, de seu comportamento, de sua fisiologia ou, ainda mesmo, de suas relações sociais, afetivas e o conjunto do que constitui sua vida, é impregnado, de algum modo, por essa capacidade (presente ou não) para ficar Tranquilo.
Ou seja, permanecer não, unicamente, o espectador não, unicamente, o observador, mas, efetivamente, aquele que encontrou, de certa maneira, o centro do Centro.
Quer isso corresponda ao Si, como à possibilidade de estabelecer-se, para além de todo estado, no Absoluto ou, ainda, girar em torno desse Centro, na Infinita ou Última Presença.
O que quer que seja, o que se desenrola, em vocês, é claro, tornar-se-á cada vez mais sincronizado pela ação dos Elementos, da Luz Vibral e da Onda de Vida, assim como pelos fenômenos cósmicos anunciados pelo Arcanjo ANAEL, que serão reespecificados após mim.
Tudo isso vai, de algum modo, e de maneira figurada, fazê-los chegar ao fundo do buraco.
O sentimento de movimento, da agitação do que se dirige para o fundo do buraco, são apenas as zonas de interferência entre a Eternidade e o efêmero.
Se vocês são identificados ao efêmero, serão afetados por esse movimento.
Se vocês são identificados ao que não se move, nenhum movimento dessa espécie pode alterar, tanto a consciência, o Ser e o corpo que vocês são.
As circunstâncias da re-União que se produzem, agora e já, em seu Coração (através da Revelação através do que foi chamado o “Coração Ascensional”, mecanismos diversos e variados, que confinam na Vibração, estremecimentos do peito ou do conjunto do corpo), tudo isso pode manifestar-se sob a forma de resistência ou de Abandono.
No Abandono, vocês vivem um processo, qualquer que seja, mas não estão mais identificados a esse processo que se desenrola.
Vocês saíram, de algum modo, totalmente, da história, do futuro, de uma evolução ou dos próprios resultados de um passado.
Aí se situa a capacidade para transcender e, de algum modo, para desembaraçar-se maneira Vibratória, do que é nomeado o corpo causal (ligado, como vocês sabem, ao carma e à dualidade e, também, às leis de confinamento e de isolamento desse mundo).
Se, contudo, vocês dão sua Atenção e sua Intenção aos movimentos de sua Consciência e às suas flutuações, vocês não poderão manter a Tranquilidade.
Eu diria, portanto que, nesse Choque da Humanidade, individual e coletivo, o testemunho de sua Passagem é, e continuará, sempre, a Tranquilidade, que confina na Infinita Presença e sua Alegria ou, ainda, no Absoluto e em seu Contentamento de Shantinilaya.
O processo de justaposição e de sobreposição, coletivo como individual, mostra-lhes, pelo que se desenrola, onde vocês estão, precisamente.
Aquele que está na consciência Eterna, aquele que é Absoluto não pode e manifestará cada vez menos, interações com esse mundo, qualquer que seja.
Aí se encontra o Contentamento, tal como eu pude descrevê-lo, quando de minha última experiência terrestre ou tal como o descreveram muito numerosas Estrelas.
A Luz é a Força do Amor.
A Luz é a Força da Vida.
Ou vocês estão na Vida.
Ou resistem e lutam para manter o efêmero.
Cada vez mais, isso lhes aparecerá claramente, tanto para vocês como para o conjunto de seres que vocês são levados a acotovelar ou, ainda, a observar, no desenrolar simples dessa vida sobre a Terra.
Seu posicionamento não resulta de uma escolha de seu mental, mas, bem mais, de sua capacidade para experimentar, sentir e manifestar a Tranquilidade que desembocará, se já não foi feito, em Shantinilaya.
Durante o que nós nomeamos, com vocês, meditação, Alinhamento, oração, recolhimento, relaxamento, foi-lhes possível observar modificações sensíveis, seja pela Revelação de suas Linhagens, seja por sua capacidade para desaparecer em uma consciência manifestada (qualquer que seja), de maneira cada vez mais rápida, como por sua capacidade para observar seu próprio comportamento nos riscos da dualidade da vida.
Vocês observarão (e constatarão), vocês mesmos, onde vocês estão, como onde está todo ser humano.
Em resumo, o Choque da Humanidade e a existência do que aparece (como nosso Comandante havia especificado) como duas Humanidades (que, de fato, resulta apenas de uma visão separada e efêmera), aparecer-lhes-á, contudo, neste tempo, como uma evidência cada vez mais gritante.
Essa evidência não deve chamá-los, nem a comentários, nem a interrogações, nem a julgamentos, mas, bem mais, à aceitação da Liberdade de cada um para estabelecer-se onde ele está e de maneira definitiva e permanente.
O Choque da Humanidade, a título coletivo, que resulta de uma tomada de consciência coletiva (que não concerne mais, unicamente, a seres na busca ou seres Despertos ou, ainda, Realizados), é um giro importante nessa fase que vocês vivem.
É nesse momento preciso que vocês poderão observar-se e apreender, para além de qualquer intelecto, de qualquer imagem e de qualquer emoção, de maneira evidente e flagrante, onde vocês estão.
Retenham que o marcador o mais essencial é o que foi nomeado o fato de ficar Tranquilo.
Eu modificaria essa expressão (se quiserem) adaptando-a a esse tempo que se abre hoje.
O “ficar Tranquilo” é, ainda, uma ação.
Ser Tranquilo é um estado.
Viver a Paz e o Contentamento é outro estado.
Estes estados são chamados a amplificar-se e a desenvolver-se, mas podem, também, se vocês estão do lado da personalidade (de suas escolhas, de suas dúvidas, de suas interrogações, de suas cóleras e de seus medos), ser marcados por uma maior instabilidade, um maior questionamento sobre si mesmos, sobre a história do mundo e, ainda, sobre alguns eventos que lhes foram comunicados e que, talvez, vocês não tenham vivido.
O que quer que seja, eu os convido, como um último conselho, durante este período que se abre hoje, a realmente ver onde vocês estão, de acordo com o que se desenrola em vocês.
Isso não pode ser ligado, de maneira alguma, a uma interpretação, a uma transposição ou a um julgamento, mas, efetivamente, a estar em acordo, de uma maneira ou de outra, com o tipo de humanidade que vocês escolheram manifestar, encarnar, mas, também, sair de uma história ou permanecer em uma história.
A Eternidade não se importa com histórias.
A Luz e o Amor não se importam com todas as experiências exteriorizadas.
Tudo, absolutamente tudo, está presente no que vocês São, no coração do Coração, uma vez que tudo daí emana e tudo para ali volta.
Simplesmente, ou vocês creem percorrer um caminho, ou vocês apreendem, pela expansão de seu ponto de vista e sua mudança de ponto de vista, que o próprio caminho é uma Ilusão.
Não há que criticar, que julgar, que desvalorizar aquele que permanece na personalidade, ou que valorizar aquele que é Absoluto.
Porque cada escolha corresponde à Liberdade fundamental.
Até o presente, a única liberdade possível era travestida pelo que é nomeado o “livre arbítrio”.
Inúmeras experiências, vividas durante esses anos, levaram-nos a tocar e a viver estados, mais ou menos estáveis, mais ou menos experienciais, mais ou menos transformadores.
Hoje, a partir de hoje, o que se manifesta, em vocês, é apenas o reflexo direto de tudo o que se desenrolou durante esses anos e, para alguns de vocês, há bem mais tempo do que as encarnações sobre esse mundo.
O que explica que vocês podem ser tanto um Despertador, como um Liberador, como um Ancorador da Luz, um Liberador da Ilusão, um Liberador da Terra ou, ainda, estar instalados nesses esquemas evolutivos, sugeridos e impostos, de algum modo, à consciência, através de múltiplas experiências vividas sobre esta Terra e que resultam da ocultação das outras Dimensões.
Assim, o Choque da Humanidade (e suas diferentes etapas) concerne-lhes, durante este período, individual e coletivamente.
Isso resulta, diretamente, da junção entre a Luz Supramental e a Onda de Vida, realizada, eu os lembro, na alquimia em seu Coração e que permitiu ativar o centro do Centro, como lugar de Passagem e lugar de Ascensão.
NDR: Ponto ER da cabeça: sobre a fonte do topo da cabeça, no cruzamento da linha que passa pela ponta das duas orelhas e da linha que passa pelo nariz e o occipital.
Centro do Centro, ilustrado pelo ponto ER do peito que corresponde, eu os lembro, ao Corpo nomeado de “Irradiação da Luz do Divino (ou da FONTE)” e o ponto ER do centro da cabeça. (ndr: o ponto ER do peito, chamado 9º Corpo, é situado no eixo do esterno, em sua parte superior, acima do chacra do Coração, na protuberância esternal, chamada ângulo de Louis). Isso se estabelece em vocês, com facilidade, com resistência ou, então, não se estabelecerá.
Não há, eu repito, nem que esperar, nem que julgar, nem que condenar, nem considerar o que quer que seja, durante este período, que não estar o mais possível em acordo com o que os sinais, os sintomas de sua vida, de seu corpo, de sua consciência, dão-lhes a viver.
O que é vivido, mesmo não explicável, mesmo não integrável, em um primeiro tempo, sê-lo-á, sempre, no momento vindo.
Só o mental, a personalidade, o “eu”, o ego, o “eu” nessa história, os faz considerar uma possibilidade de escolha, de evolução ou de caminho.
Aquele (quando eu fui São João) que me dita o Apocalipse insistiu, efetivamente, sobre certo número de elementos concernentes a este período, concernentes a essa revolução, de algum modo, essa transformação ou esse desaparecimento ou essa continuação (de acordo com o lugar no qual vocês se situam) da própria consciência, ou seja, do Ser que vocês São, em Verdade e na Eternidade.
O Choque da Humanidade convida-os, portanto, ou a uma resistência, ou a uma Tranquilidade.
Lembrem-se de que a Tranquilidade, contrariamente à resistência, é o que necessita do mínimo de mobilização do que vocês nomeiam Energia, seja a Energia Prânica como a Energia Luz (chamada Vibração).
Assim, portanto, sua vida, no conjunto de seus componentes, tornar-se-á não mais, unicamente, fluida, evidente, mas cada vez mais fácil, quaisquer que sejam as circunstâncias ditas exteriores.
Na sobreposição, na justaposição dos Éteres (Éter rareficado, Éter re-Unificado) desenrola-se a localização e os jogos de sua própria Consciência.
Para a sua Consciência, como para o mental, é muito mais sábio e muito mais simples constatar, por si mesmos, o momento no qual vocês se cansam e o momento no qual vocês se recarregam e revivificam-se.
Isso decorre (e decorrerá), cada vez mais, de sua capacidade para escutar os sinais, tanto de seu corpo, do mundo, não para procurá-los para uma história pessoal ou coletiva, mas, efetivamente, como uma sucessão lógica de intervenções dos Cavaleiros ou dos Elementos.
Se vocês são Tranquilos, progredirão na Tranquilidade.
Se vocês são Tranquilos, perceberão, cada vez mais claramente (para além de qualquer explicação, de qualquer palavra e, sobretudo, de qualquer justificação), o que vocês São.
Se vocês resistem, constatarão, sem qualquer dificuldade, que tanto esse corpo como as interações (sociais, familiares, afetivas, morais) tornar-se-ão cada vez mais complicadas, o que ilustra, assim, o que nós lhes dizemos (há muito tempo, seja desde as Núpcias Celestes ou, ainda, por inúmeros Seres Despertos ou Liberados desta Terra, que percorreram esta Terra): nada há a crer, nada há a seguir, nada há a pedir, nada há a esperar, nada há, mesmo, que temer.
Há, apenas, que Ser ou, então, não Ser.
Há, apenas, o Absoluto, a Eternidade, ou o efêmero.
Essa escolha, aparente, pode existir apenas se vocês estão colocados, por si mesmos, no efêmero.
Na Eternidade, não existe qualquer questão, qualquer interrogação, qualquer dúvida, qualquer escolha e qualquer impaciência e qualquer esperança.
E nada há, tampouco, a temer.
Porque aquele que está ao centro do Centro vive o que se desenrola, no mundo, não mais como uma manifestação, uma expressão ou uma exteriorização da consciência, mas, bem mais, diretamente, como um estado de completude, quer ele esteja ligado a um Duplo, quer esteja ligado a KI-RIS-TI, quer esteja ligado ao desaparecimento total de todo efêmero.
A consequência e a resultante disso será, sempre, a mesma:
uma maior Paz, um maior Contentamento, uma maior Morada de Paz Suprema, que contrasta, (como vocês verão, cada vez mais) com as circunstâncias ditas do mundo visível e sensível.
Lembrem-se de que a Luz não se importa com o que é efêmero no mental.
Iluminar o mental não basta, certamente, para viver o Supramental.
Denominação que eu havia dado, quando de minha última passagem sobre a Terra (ou Plano Supramental) que era, justamente, destinado a permitir diferenciar o que se desenrola sob a influência mental (mesmo a mais perfeita, mesmo em uma busca espiritual) do que é o Supramental em que, justamente, o mental não pode mais dirigir, comandar ou impor qualquer decisão.
Só aquele que transcendeu o próprio mental pode dar-se conta do que é o mental e do que ele não é.
Aquele que está imerso, por uma razão ou por outra (que lhe é própria), ainda, em seu próprio mental, apenas poderá estar submisso, sempre, e de maneira definitiva, a um princípio de escolha, de decisão, de incerteza, de dúvida, de medo ou de negação.
Aquele que está, em Verdade, em sua Eternidade, não pode manifestar a mínima interrogação, a mínima dúvida, o mínimo medo, a mínima cólera e a mínima busca de sentido (qualquer que seja) concernente ao que se desenrola, tanto na consciência como no Absoluto.
Além dos eventos exteriores ligados à ação dos Elementos sobre a Terra, como à ação da consciência humana do que resta de limitado na egrégora nomeada sistema de controle do mental humano, seu ponto de vista é essencial, não tanto como opinião de seu mental, mas localização, real, do Ser, como do não Ser, ou, ainda, da personalidade.
Dessas diferentes localizações, dessas diferentes possibilidades de existência ou de não existência do mental, da pessoa, do Ser como do não Ser decorre, muito exatamente, o que se desenrola em seu corpo, em sua vida, em seus hábitos, em suas experiências, como no estado o mais fundamental de sua consciência, que corresponde à Infinita Presença.
Eis, portanto, os elementos que eu desejava portar ao seu conhecimento e, sobretudo, à sua reflexão, não discursiva, de seu mental, mas, bem mais, para ver, claramente, o que se desenrola, de maneira não pessoal como não coletiva, ou seja, exclusivamente, sob o olho da consciência, do observador ou, ainda, do Absoluto que vocês São e que nós Somos.
Irmãos e Irmãs na Humanidade, antes de deixar meu lugar, eu lhes proponho viver um momento, juntos, através de uma qualidade específica de minha Presença, e de Ressonância com vocês, ligadas à Luz Azul.
Assim, estabeleçamo-nos, alguns instantes de seu tempo, nessa Fusão dos Éteres pessoais do Reencontro com sua Eternidade.
... Partilhar da Doação da Graça...
Eu sou SRI AUROBINDO.
Eu rendo Graças por sua Presença, seu acolhimento,
sua Luz e seu Amor.
Eu lhes digo até uma próxima vez.
Até breve.
Post. e Formatação
Tradução e Divulgação:
Compartilhamos estas informações em toda transparência. Obrigado por fazer do mesmo modo. Se você deseja divulgá-las, reproduza a integralidade do texto e cite sua fonte: http://www.autresdimensions.com/.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários não relevantes com a mensagem e possuidores de links não serão publicados, assim como comentários ofensivos a quem quer que seja.