"O Reino dos Céus, que está dentro de você,
não tem mais que ser procurado nem,
mesmo, que encontrar".
"Apague-se de tudo o que passa e falece e
revele-se, tal a criança, em sua inocência
e em sua espontaneidade".
O Impessoal
Parte 3A
7 de out de 2016
Post. e Formatação
Semeador de Estreças
http://semeadorestrelas.blogspot.com
Tradução e Divulgação
Célia G.
Leitura Para os Filhos da Luz
Meu amigo, meu amado, meu irmão, eu que sou você e você que é eu, no mesmo Amor e na mesma Verdade, neste dia e nestes tempos da Terra, eu venho desvendar-me em você, para que nunca mais você sofra da falta de Alegria e da falta de Paz.
Preparando-o, assim, a acolher-se, a si mesmo, em sua Eternidade, em sua Presença, eu me desvendo.
Eu o convido, neste momento, a esquecer-se de tudo o que não é você, a esquecer-se do que pode, ainda, resistir, do que pode, ainda, dar medo, porque, em você, está a divina providência, porque, em você, está a alegria da Eternidade.
Então, permita-me, no tempo de nossa comunhão e neste dia e nesta hora, simplesmente, estar aí, ritmando, por minhas palavras, a vibração de seu coração e pulsando, a partir de sua fonte, a verdade da Alegria.
Por nossa comunhão eu o revelo a si mesmo e, em si mesmo, à Ressurreição, em sua fase final.
Descubra-se, como eu me descobri em você, na liberdade do Amor e na liberdade da Verdade.
Aí, onde nada pode ser fechado nem confinado, aí, onde nada pode falhar nem, mesmo, tropeçar.
Eu o convido à Vida.
Não aquela que você conhece em seu mundo, mas aquela que é você, quando você transcende sua forma, quando você transcende sua pessoa.
Eu o nutro como você me nutre, da mesma Luz e da mesma essência.
Onde quer que você esteja e eu me tenha.
Eleve-se às moradas de Eternidade, eleve-se ao seu coração e ali permaneça.
Aí, onde eu me tenho, você se tem, aí, onde eu me calo, você se cala e aí, onde eu vibro, você vibra.
O batismo do Espírito completa sua revelação em você, e dá-lhe a viver e a ver o que você não podia ver anteriormente.
E, hoje, em sua fonte e em seu ser, você percebe a verdade inefável, que supera, sem problema e sem dificuldade, os limites de seu corpo de sofrimento, aquele no qual tudo é efêmero e faz apenas passar.
Em você, eu me elevo, em você está a minha alegria, em você está meu repouso.
Na Luz não pode permanecer o menor peso e o menor sofrimento.
Só permanece a Eternidade, seu Amor transcendente, que não depende nem de uma forma, nem de uma condição, nem do que quer que seja que provenha de seu efêmero.
Reverta-se, enfim, para a verdade inefável do que você é.
E eu, que lhe falo neste tempo, e sou, em definitivo, apenas a voz de sua Eternidade, e minha palavra e meu Verbo dão-lhe a desviar-se de tudo o que é pesado, de tudo o que pesa e de tudo o que se opõe à própria evidência do Amor revelado.
Então, a cada sopro, onde você está, eu cinzelo seu coração em sua forma perfeita, que não depende, no entanto, de qualquer forma nem de qualquer identidade.
Deixe-se recobrir com o manto da Graça e com as asas da Liberdade.
Permita-se elevar-se em sua humanidade como em sua transcendência.
Em sua Presença, minha Presença é você.
Em qualquer circunstância que viva seu efêmero, eu estou aí e, mais do que nunca, quando você experimenta a necessidade, a sede.
Você me ouve e escuta?
Você, o peregrino da Eternidade, que percebe que você é a Eternidade e que não há necessidade de caminho nem de andar, mesmo, para um objetivo.
Você é convidado a uma festa que, o que quer que você viva hoje, é-lhe desconhecida.
Todo seu ser, tanto profundo como superficial, chama-o à Liberdade, chama-o à beleza, não de uma forma, não de uma pessoa, mas, sim, do Último.
Deixe-se vibrar no espaço de minhas palavras e no espaço de meus silêncios.
Eleve-se.
A cada dúvida, eu venho dizer-lhe: «Não tenha medo».
Porque toda dúvida é o ponto de apoio para sua elevação e para sua liberação, para afirmá-lo na fé e na vivência do que você é.
Meu amigo, meu amado, meu irmão, você, o filho do Único, Único você mesmo e, no entanto, a cada um idêntico, além dessa forma, eu o convido à dança do Silêncio, à dança da Eternidade.
Deixe o perfume de sua essência tornar-se mais sublime do que o perfume da rosa, do que o perfume do lírio.
Repouse em mim, como eu repouso em sua Presença.
Nesse espaço, além de seu sagrado, não há resistência nem medo.
Nutra-se e eleve-se.
Ao colocar-se no Último, tudo se ilumina e tudo é visto.
Na mesma Graça ou no mesmo perdão a si mesmo, como a cada outro de você, realizam-se o contentamento e o êxtase e o íntase da consciência reunificada à Fonte e ao Absoluto.
Eu venho iluminá-lo para que você perceba que você é, você mesmo, essa clareza e essa limpidez.
Na suavidade de meu Fogo, na força do Arcanjo Miguel, o Espírito sopra dentro de você, e expulsa os miasmas do efêmero.
Você se descobre, assim, perfeição e beleza.
Você se descobre, assim, Luz emanante e imanente.
Eu o acompanho nesses tempos, porque minha voz nada mais é do que a sua, desembaraçada de todo supérfluo e de toda ilusão.
O Reino dos Céus, que está dentro de você, não tem mais que ser procurado nem, mesmo, que encontrar.
Ele já está aí, de toda a eternidade, mas ele não está mais escondido, nem aos seus olhos nem ao seu corpo, nem aos seus sentidos.
Veja-o, como eu vejo você.
Você, Filho Ardente do Sol, eu o convido à leveza de seus próprios reencontros, nos quais, no Face a Face, só permanece a face eterna de seu ser, de sua essência e do que você é.
Eu me deposito em você, para que você deposite, em mim, todos os seus pesos e cada uma de suas dúvidas, que tocam, ainda, sua consciência nesse mundo.
Eu estou aí para afirmá-lo, como você é afirmado em mim, afirmar a Luz, afirmar o Verdadeiro e manifestar o Amor, tanto em você como nesse mundo, em uma escala que você não pode comparar a qualquer outra escala, a uma intensidade incomparável, mas que você reconhece.
Eu sou você, como eu sou cada um, como você é você e como você é cada um do mesmo modo e da mesma maneira.
Deixe-se abrasar pelo Fogo do Espírito, pelo Fogo do Coração.
Deixe-se elevar e permanecer em sua Paz Suprema e em sua Fonte que jorra do Espírito de Verdade.
Eu me dirijo a cada um de você, por minhas palavras como por meu silêncio, por seu intermédio, também, eu me exprimo ao seu redor.
Paz a você, Amor a cada um e Amor a todos.
E, nesse momento, só permanece o que está aí e que vem apagar, pela Graça do Amor, tudo o que faz apenas passar, tudo o que faz apenas subsistir.
Você, que entra, hoje, na vida eterna, que lhe dá o panorama de toda vida e de toda dimensão, assim como de toda consciência, em qualquer forma e qualquer mundo que seja, descubra-se.
Não há esforço, não há investigação no que eu sou e no que você é.
Eu venho abolir o que pode parecer-lhe ser uma distância para que seu estado de consciência instale-se de maneira permanente.
Em qualquer circunstância de sua vida e em qualquer estado desse mundo, lembre-se de que você é além de todo estado e além de toda forma.
Eu venho mostrar-lhe o que jamais pôde morrer ou desaparecer, apesar das aparências, apesar dos sofrimentos e apesar das resistências.
E esqueça-se, pela Graça em ação e pelo perdão, de tudo o que lhe pareça, ainda, ser uma cicatriz, por vezes, em carne viva, do que você viveu nesse mundo, qualquer que tenha sido, também, a beleza, quaisquer que tenham sido os interesses.
Hoje, descubra-se sem limite e sem restrições.
… Silêncio…
Eu deposito, em seu coração, o Fogo de Miguel e a Espada de Miguel, a potência de KI-RIS-TI e a suavidade de Maria.
Eu unifico, em você, a nova tri-Unidade, na mesma Unidade e na mesma beleza.
Tudo o que eu lhe digo concerne a você, tudo o que eu lhe digo é, em definitivo, apenas as palavras e os silêncios de seu coração que reencontra seu Verbo e sua verve.
Coloque-se aí, onde você está, e deixe-se atravessar pelo impulso da vida eterna, por sua Graça.
Apague-se de tudo o que passa e falece e revele-se, tal a criança, em sua inocência e em sua espontaneidade.
O sopro do Espírito chama-o ao Verbo vivificante, ao sagrado de sua palavra e ao sagrado de sua Presença, aí, onde nada pode ser afetado nem perturbado, nem, mesmo, deslocado.
Eu me casei em você, pela Graça de seu coração, os quatro Elementos, o que revivifica o Éter rarefeito desse mundo, pelo Éter original, aquele do sopro inicial que é não nascido e que não termina, jamais.
Porque você é isso, simplesmente isso.
E, nisso, há tudo.
Tudo o que pode ser desejado, tudo o que pode ser criado e tudo o que pode ser descriado, na mesma leveza, no mesmo Amor.
Deixe para trás o que está morto em você.
Deixe para trás o que morre em você e ouça o apelo da Vida, o apelo da vibração, o apelo do Fogo.
E viva o Éter de Vida, o Éter de Eternidade, porque cada terra é sua terra, porque cada consciência é você, aí, onde não existe qualquer lugar para o julgamento, a condenação ou a recriminação.
Permaneça aí e perceba, e ouça o que eu lhe digo e o que eu sussurro no silêncio de seu coração.
Deixe-se recobrir da felicidade e da justiça.
Deixe-me nascer e aparecer.
Conceda-se isso, sem reticência e sem reflexão.
Seja verdadeiro, seja espontâneo, essa é sua natureza e essa é sua verdade.
Eu deposito, em você, o Espírito de Verdade.
Eu deposito, em você, a Luz Una.
Você, filho do Único e único filho da Graça, deixe-me amá-lo, com um Amor sem questões, um Amor sem limite, um Amor sem interrogações.
Abra-se.
No mais alto dos céus e no mais baixo de sua Terra, eu percorro sua árvore de vida.
E torne-se esse farol de Luz, esse vórtice de Luz.
Eleve-se na Lemniscata sagrada, eleve-se ao mais íntimo de seu coração, aí, onde tudo é Um, aí, onde tudo é verdadeiro e aí, onde tudo é bondade.
Nada retenha, solte.
Você, que é Graça, eu o preencho com minha Graça.
Você, Luz de si mesmo, Luz de vida.
Eu venho assisti-lo.
Não para socorrê-lo, porque nada há a socorrer, mas, simplesmente, para festejar isso com você, como com cada um, para que de seus olhos seja vista apenas a Luz, para que de sua boca seja visto apenas o mel da Verdade, para que sua própria pele torne-se essa Luz.
Ao mesmo tempo sem cor e, ao mesmo tempo, todas as cores.
Aquelas do arco-íris e bem mais, aquelas do cosmos e aquelas do invisível.
Aí, onde todas as frequências de seu coração, como do universo, cantam a sinfonia da Ressurreição e da Liberdade.
Deixe-se levar a nenhum outro lugar que não a si mesmo, porque eu lhe seguro a mão e junto minhas mãos em oferenda, como apoio ao seu coração.
Eu sou o bálsamo consolador do que você poderia, ainda, acreditar perder nesse mundo, ou acreditar realizar nesse mundo.
Eu canto, em seus ouvidos, o canto da libertação.
Esteja em paz, você, que é a Paz, porque eu estou na paz e eu sou você.
… Silêncio…
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Célia G.
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