20/06/2011

UM AMIGO – 16 de junho de 2011

 Eu sou UM AMIGO.
(Um amigo nos traz esclarecimento total sobre o que é estar no ego e o que é estar no coração no Abandonar-se a Luz. Não deixem de ler, o tempo terminou e tudo é agora, bom se orientar, mudar é difícil a essas alturas, mas não impossível, urge elevar-se em consciência. Boa leitura. - S.Estrelas).

AUTRES DIMENSIONS.
Publicada em
17 de junho

De meu Coração ao seu Coração, que a Alegria e a Graça sejam sua Morada para a Eternidade.
Irmãos e Irmãs na humanidade, eu venho para exprimir certo número de elementos concernentes à passagem do ego ao Coração, chamada, segundo a tradição Ocidental, a Porta Estreita.




Eu venho dar-lhes certo número de elementos aptos a melhor fazê-los integrar e aceitar, eu espero, certo número de Verdades que se desvendam em sua Consciência, no período específico que vocês vivem.
O apelo da Luz foi, de fato, lançado sobre esta Terra, há, agora, certo número de anos.

Certo número de etapas realizou-se no humano, permitindo conduzir a uma situação específica que vou tentar desenvolver.

A passagem do ego ao Coração corresponde a um momento preciso na história humana.

Esse momento pode portar vários nomes, segundo a vivência de cada um, segundo as culturas e as tradições, as quais são procedentes da alma que o vive.
O ego é uma consciência de tipo fragmentário, cujo mérito é apropriar-se, de algum modo, do que é vivido, em todos os sentidos do termo.

A recepção da Luz não escapa a esse processo, que fez o Bem amado SRI AUROBINDO dizer, quando ele foi São João, que haveria muitos Chamados e poucos Escolhidos.

De fato, a Luz Vibral, quando de seu retorno e sobretudo, doravante, é oferecida a cada um na humanidade.

Receber a Luz não é tudo.
Receber a Luz não é uma finalidade em si, mas é, de algum modo, um impulso que deve permitir-lhes superar e transcender os limites da consciência fragmentária do ego, permitindo estabelecê-los na Consciência do Coração, na Consciência da Unidade.
Existe, no ego, certo número de obstáculos que se apresentam na vida comum de todo ser humano que busca, no entanto, com sinceridade, a Luz.

O ego, como eu dizia, funciona num modo de apropriação.

Essa apropriação existe em todos os níveis nos chacras inferiores e em todos os níveis dessa vida nesse mundo, nos quais a vida do ego pode definir-se apenas em relação a uma noção de movimento, indo do exterior para o interior, permitindo apropriar-se, tanto de uma carne para alimentar-se, como de toda carne ou de todo conceito pertencente à sociedade, num modo físico ou num modo mais sutil.
Assim é para os processos chamados educação, em que um conhecimento trazido do exterior vai tornar-se seu.
Assim é da maior parte das relações humanas baseadas no afetivo, levando a uma apropriação de algo que era concebido ou vivido como exterior a si (ou, em todo caso, como não penetrando no campo da consciência).
A consciência do ego é uma consciência isolante e confinante, em que todos os referenciais e o campo de experiência são baseados, justamente, nessa separação e nessa separatividade existente entre si mesmo e todo o resto.

A consciência do ego é, portanto, uma consciência distanciativa e separativa, que vai fazê-los analisar e referenciar o conjunto do que pode ser levado a essa dita consciência, quer como interior, quer como exterior.
Do mesmo modo, a consciência do ego vai classificar, de algum modo, os elementos da vida (quaisquer que sejam e em todos os domínios da vida), segundo um critério bem preciso, que é o critério do que é bom e do que é mau.

Obviamente, para a própria consciência do ego e para si mesmo.
O bem de si mesmo é sempre buscado antes do bem do outro.

Então, é claro, existem consciências do ego de tipos diferentes que, através da identificação pelo olhar do outro (ou dando ao outro uma parcela de si), vão fazer buscar, no olhar do outro e no comportamento do outro, uma apropriação efetivamente mais sutil.
A consciência do ego separa e divide permanentemente, analisa e discrimina permanentemente o que lhe pode ser útil ou o que lhe é inútil; o que lhe é agradável, o que lhe é desagradável.

A consciência do ego estabelece uma barreira formal num confinamento bem real (num corpo, num modo de funcionamento, num modo mesmo de interação), que vai desenhar-se, colorir-se, em função dessa discriminação bem/mal, prazer/desprazer.

Toda a consciência do ego é, portanto, baseada num processo de individualização, que é bem contrário à Consciência do Coração.

O ego sendo, por definição, muito astucioso, ele pode perfeitamente exprimir o Coração, exprimir certo número de conceitos e de ideais extremamente elevados e, ao mesmo tempo, permanecer sempre, apenas ao nível do ego.

O ego é, de fato, na humanidade, o nível de Consciência Vibratória o mais corrente.

O que explica que, sendo corrente e habitual, a Vibração não é percebida.

O ego, por vezes, pode ser percebido sob a forma de uma violência, manifestando-se em algumas emoções, algumas atividades mentais, alguns prazeres (ou, ao inverso, segundo alguns desprazeres).
A diferença essencial com a Consciência do Coração é que esta é uma Consciência que quebra os limites do confinamento do ego, o qual se apaga para dar lugar a certo número de características, não decididas pelo mental ou pelo ego, mas, efetivamente, em ressonância direta com a eliminação do ego, chamados o Amor, no sentido Vibral.

Isso se traduz, então, por um desaparecimento de todos os limites e de todas as limitações existentes à própria percepção da Consciência, traduzindo-se no desaparecimento de todas as separações e de todos os engramas de funcionamento da consciência Dualitária.

A Consciência da Unidade ou Consciência do Coração funciona num modo totalmente diferente.

Passar de um ao outro não se pode fazer sem que haja, realmente, um Abandono da consciência do ego para a Consciência do Coração.

Passar de uma à outra não se pode fazer sem que mecanismos Vibratórios (e da própria consciência, que ali está ligada) não sejam colocados em manifestação e em conscientização.

Os mecanismos de funcionamento do ego são especificamente adaptados a esse mundo carbonado e às leis que ali predominam.

A Consciência do Coração é, de algum modo, absolutamente não adaptada ao funcionamento nesse mundo, porque ela pertence ao domínio do Espírito e não ao domínio da carne.

E, no entanto, o paradoxo é que vocês devem encontrar essa Consciência no tempo que vocês vivem, a fim de viver, de maneira mais flexível e mais ideal o período que se abre a vocês durante esse verão de seu ano [inverno no hemisfério Sul].
A Porta Estreita é a ilustração perfeita da passagem do ego ao Coração, que pode manifestar-se apenas quando há emergência, no interior da consciência comum, de uma Consciência diferente, chamada Embrião Crístico ou Corpo Crístico.

É nesse momento, e unicamente nesse momento, que o fogo do ego (fogo vital, fogo que conduz para uma necessidade de apropriação, uma necessidade de posse) será substituído pelo Fogo do Coração que é, ele, Doação e restituição.

Essa passagem é, de algum modo, um verdadeiro Sacrifício, em seu sentido o mais nobre.

Sacrifício que os remete, assim, ao sentido do Sagrado, cujo lugar não é, seguramente, nesse mundo, mas, efetivamente, nas esferas bem mais Etéreas e bem mais elevadas, chamadas esferas do Espírito.
O Espírito pode revelar-se na carne (ou a Consciência do Coração pode revelar-se na consciência do ego) apenas quando o ego se apaga em Verdade e inteiramente, e não quando este vai jogar o jogo de qualquer ilusão, tentando apropriar-se da Luz.

A Luz desceu nesse mundo, sob diferentes ondas.

A primeira ocorreu há extremamente muito tempo, há agora quase uma geração.

Ela reforçou-se, densificou-se, acentuou-se por um processo que foi chamado os Casamentos Celestes, o qual encontra, hoje, uma realização e um cumprimento no retorno do que vocês chamam a Luz Metatrônica.
A revelação da Luz Vibral é a conclusão.

Essa revelação pode ser feita apenas se o ego é, inteiramente, Sacrificado: se há uma Doação de si mesmo ao Si.

Se não existe essa Doação de si mesmo ao Si, se não há Doação da consciência fragmentária na Consciência Ilimitada não pode haver passagem da Porta Estreita.
Essa passagem pode realizar-se apenas na nudez da consciência.

Pura, liberada de todo entrave, de toda relação, de todo apego, de todo programa oriundo de crenças, oriundo de condicionamentos, oriundo de todos os apegos possíveis e imagináveis com os quais se vestiu o ego para levar a efeito sua missão nesse mundo (que é sobreviver, alimentá-los, encontrar relações afetivas, relações as mais prazerosas possíveis, as mais agradáveis possíveis).
Enquanto a Consciência é dependente dessa noção de agradável, enquanto a Consciência é dependente de certo número de satisfações, chamadas desejos, não pode haver realização da Unidade.

Mesmo se o apelo da Luz bateu à sua porta, vocês não podem penetrar o Reino dos Céus sem voltar a tornar-se (como foi dito) como uma criança.

Uma criança é a que vive, obviamente, para além de qualquer projeção.

O mais frequente e idealmente ela se situa no Aqui e Agora, inteiramente, do mesmo modo que a natureza não foi alterada em sua Unidade.
De fato, um animal, um inseto, um vegetal obedece estritamente ao seu programa de vida, sem dele sair e sem dele afastar-se.

Ele não pode, aliás, fazê-lo.
É claro, o ser humano buscou, em todos os tempos, modificar essa natureza (hoje mais do que nunca), procurando dela modificar as regras de funcionamento.

Mas, se vocês observam, idealmente, a natureza, ela obedece, em sua quase totalidade, a um programa de vida estabelecido e preestabelecido, e não pode dele afastar-se de modo algum.
O ser humano descobriu, na matriz e nessa Ilusão, um princípio chamado o livre arbítrio.

Esse princípio de livre arbítrio é uma escolha específica da Consciência que pode, justamente, a cada instante, decidir por ela mesma seu programa de vida.
O programa de vida do ego não é o programa de vida do Coração.

O programa de vida do ego será sempre um modo de apropriação, um modo distanciador, um modo separador, que os faz raciocinar e que os faz analisar algo, sempre, em relação à sua própria educação, ao seu próprio condicionamento, qualquer que seja.
A Consciência da Unidade (ou a Consciência Cardíaca, ou revelar a Consciência KI-RIS-TI, a passagem da Porta Estreita) pode ser feita apenas se há uma Renúncia, voluntária e consciente, de maneira pacientemente elaborada, compreendida e superada de tudo o que, justamente, é um freio ao acesso à Luz.

O ego funciona apenas pela ressonância Sombra/Luz: a Sombra sendo considerada como algo de nefasto; a Luz sendo considerada como algo de mais fasto.

Esse jogo da Sombra e da Luz na consciência do ego não é a Luz tal como ela existe na Consciência do Coração.

A primeira parte, o primeiro jogo que vai jogar o ego é o de apropriar-se da Luz Vibral, aparecendo na Coroa Radiante da Cabeça, portanto, apropriar-se dessa Luz para tentar fazê-la funcionar segundo os princípios da Dualidade.
O que, obviamente, é estritamente impossível, porque a Consciência da Luz Vibral não se importa com a Sombra, dado que ela é, ela mesma, revelação, na totalidade, da Luz, onde não pode mais existir a mínima zona de Sombra.
Ora, a consciência do ego funciona apelas pelas alternâncias e por esses jogos da Sombra e da Luz, permanentes e existentes a cada instante e a cada sopro.

O ego funciona num modo de apropriação, no qual o movimento se faz do exterior para o Interior.

A Consciência do Coração se faz no que foi chamada a Irradiação, na Vibração, na Doação, no Abandono.

Em algo que nada mais tem a ver com o modo de funcionamento habitual do ego.

A lei de livre arbítrio é específica do mundo carbonado que foi alterado.

Essa lei de ação/reação, que rege o conjunto das relações humanas (da relação do ego com os outros egos), o conjunto das leis da reencarnação, não existe simplesmente na Luz Vibral.
Há, portanto, uma impossibilidade total de transferir as leis da matéria (ou as leis do ego) às Leis do Espírito.
A Lei do Espírito, na Consciência Unitária, é totalmente ligada, em toda liberdade, ao que é chamada a Lei da Graça.

A Lei da Graça não se importa com a ação/reação.
Tudo nesse mundo, onde todos nós pusemos nossos passos, é um mundo onde toda ação é seguida de uma reação.

Tudo o que é solto cai.
O princípio de atração é um princípio de atração gravitacional, manifestando-se, também, no Espírito aprisionado e traduzindo-se por certo número de ações/reações inegáveis para o conjunto de consciências que vivem no ego.

Isso foi chamado o livre arbítrio, de que faz uso o ser humano, servindo-se exclusivamente de seu ego.
Essa reivindicação do livre arbítrio, que é uma das especificidades da consciência separada não pode, em caso algum, levá-los à Consciência da Graça e à vivência da Graça.

Há, de fato, uma oposição total, como eu disse, entre a consciência do ego e a Consciência do Coração.

Do mesmo modo, há uma oposição total entre a lei do livre arbítrio e a Lei de Ação de Graça.
A Ação de Graça confere a Paz.

Ela confere a Alegria.

O que não pode absolutamente ser o caso da consciência egoica, separada e distanciada.
A consciência egoica e separada vai, permanentemente (mesmo de maneira não revelada, inteiramente, ao olho da própria consciência), manifestar-se sempre no princípio do desejo, no princípio de uma necessidade de preencher algo, esse vazio situando-se tanto ao nível do ventre como mesmo do Coração, em outros planos.

Assim, a consciência do ego estará, permanentemente, na busca.
A Consciência do Coração não é uma busca, mas é o estabelecimento de um estado profunda e totalmente oposto (e eu diria mesmo diametralmente oposto) à consciência do ego.

O ego faz de vocês uma pessoa identificada a um sobrenome, a um nome, a uma idade, a um sexo, a uma função.

A Consciência do Coração não é isso, absolutamente.
Ela não está mais limitada a isso, mas descobre, quando é vivida, aspectos totalmente Ilimitados e inéditos, nos quais não existe qualquer necessidade, qualquer desejo outro que aquele de Ser, na Alegria do Coração.
É claro, o ego vai, ele mesmo, certificar-se de que ele busca o Coração, mas não para se dar ao Coração, e sim para apropriar-se do Coração, a fim de fazer perdurar a Ilusão da personalidade, de seus papéis, de suas funções, de seus desejos, quaisquer que sejam.

O corpo humano, nessa matriz, é um Corpo de Desejo.

Esse Corpo de Desejo traduz-se por impulsos e desejos que pertencem à vida normal do ser humano na matriz, mas que, em caso algum, são o reflexo do que são chamadas as Leis do Espírito.
Assim, vocês não podem, ao mesmo tempo, estar sob a lei de livre arbítrio e sob a Lei de Ação de Graça.

Do mesmo modo, progressivamente e à medida que o tempo avançará diante de vocês, vocês constatarão, por si mesmos, que não podem manter a consciência do ego e a Consciência do Coração.
Será, cada vez mais, ou uma ou a outra.
Isso foi exprimido de diferentes modos, desde alguns anos, não apenas por nosso Comandante (ndr: O.M. AÏVANHOV, Comandante dos Melquisedeques), concernente à separação das humanidades ou, como o chamava o Arcanjo ANAEL, a decantação das duas humanidades.

Existe uma consciência que vai para sua densificação, para sua precipitação, e uma Consciência que vai para sua Liberação e sua leveza.

Uma fará perdurar o princípio de ação/reação e de insuficiência (de necessidade de completude exterior), a outra vai liberar-se, estrita e realmente, e em Verdade, de todas as noções de desejos, quaisquer que sejam.
Aliás, aqueles de vocês que têm a chance,, de viver a Consciência Unificada, apercebem-se de que tudo o que era da ordem do desejo vai, mais frequentemente, desaparecer.

O primeiro deles a desaparecer é, obviamente (quando vocês estão no período de atividade sexual), o desejo sexual, que não é outro que a apropriação de um vazio, preenchido pela relação com um outro.
Obviamente, o ser humano chamará sempre a isso um amor.

Mas isso não é o Amor.
O Amor não se importa com as relações ligadas ao Corpo de Desejo, porque o Coração basta-se a si mesmo.
Obviamente, enquanto é-lhes impossível viver isso, isso vai parecer-lhes impossível.

E vocês terão completa razão, porque a consciência do Corpo de Desejo não pode permitir viver a satisfação da Consciência do Coração, que é totalmente independente de qualquer projeção exterior (ligada a uma atividade, a uma função, a um papel), seja alimentar, afetiva, social, profissional ou outra.
Então, obviamente, o impacto da Luz, atualmente, no sentido Vibral, é totalmente destinado a fazê-los tomar consciência, inteiramente, dessas leis.

Quer vocês estejam ao nível da Consciência do Coração, quer vocês estejam ao nível da consciência do ego ou tenham efetuado a passagem da Porta Estreita ou não, tudo isso vai aparecer-lhes cada vez mais claramente.
Vocês vão compreender, uns e outros, sobre esta Terra, onde está seu estrato de evolução de Consciência e de transformação de Consciência em relação aos seus próprios desejos, às suas próprias projeções exteriores, à sua própria suficiência ou insuficiência.


A insuficiência do Espírito traduzir-se-á sempre por uma tristeza.


Ela se traduzirá sempre por uma necessidade de compensar, exteriormente, um vazio Interior, enquanto a Consciência Unida ao seu próprio Coração, Ilimitada, não tem mais necessidade de qualquer completude exterior.
O que, obviamente, não é uma renúncia ao que quer que seja, mas, efetivamente, uma Lucidez real, mecanismos mesmo de funcionamento da Consciência.
É para isso que vocês são chamados, doravante, a tomar Consciência.
É isso, doravante, que vocês são chamados a manifestar.
O que, até o presente, parecia-lhes impensável, inimaginável ou mesmo irrealizável vai aparecer-lhes cada vez mais claramente.

De um lado, a consciência do ego, com suas limitações, seus desejos, seus freios, suas apetências e suas rejeições.

De outro lado, a Consciência do Coração, com sua Unidade, sua Fluidez, sua Lei de Atração, sua Lei de Graça, substituindo inteiramente tudo o que estava inscrito no Corpo de Desejo.

Isso há a realizar, é claro, nesse mundo, permitindo-lhes estabelecerem-se, de maneira definitiva, na Vibração do Fogo do Coração, na Fusão das três Lareiras e no que é chamado o Fogo da Terra, permitindo-lhes, pelo despertar do Kundalini, Fusionar suas três Lareiras e estar reunificados inteiramente: corpo, alma e Espírito.
É claro, o corpo, ou a própria personalidade no Corpo de Desejo será persuadida de que ela chegou àquele nível.

Existe (como lhes foi dito por muito numerosos intervenientes) um meio extremamente simples de saber se vocês estão na Unidade e se vocês não estão.
A Unidade é um estado de Alegria, no qual não existe qualquer questão.

O estado de não Unidade, ou o estado de Ilusão, traduz-se por um questionamento permanente.
A passagem de um ao outro é coisa que lhes interessa no mais alto ponto, mas, em caso algum, um ego passaria ao Coração. Efetivamente, a dissolução de um estado de consciência é que lhes permitiria nascer para outra Consciência (o que é chamado o nascimento do Embrião Crístico).
Para isso, deve existir uma forma de Transcendência da matéria, uma forma de Transcendência do Corpo de Desejo, que deve conduzir a viver uma forma de Completude Interior, independente de qualquer circunstância exterior.

Isso não faz de vocês (no sentido pelo qual puderam chamá-lo) um retirante desse mundo, mas, bem mais, um ser preenchido de sua própria Graça, de sua própria Vibração e de seu próprio estado Interior, de KI-RIS-TI.
A partir daquele momento, a Unidade pode crescer em vocês, e o ego não pode mais impor sua lei.
Isso também quer dizer que o ego não pode combater o ego, porque combater o ego quer dizer, sistematicamente, reforçá-lo.
Apenas elevando-se Vibratoriamente (como lhes foi dito e demonstrado de múltiplos modos) é que vocês podem penetrar o santuário do Coração.

A Porta Estreita é um apelo da Luz, pela frequência OD, para estabelecê-los no Coração.
Estabelecer-se no Coração apenas se pode fazer por uma Consciência lúcida, levada no Coração, onde mais nenhuma manifestação, ligada ao Corpo de Desejo, pode interferir.

Assim, portanto, inúmeras técnicas, inúmeras escolas pelo mundo introduziram certo número de técnicas, de yogas que lhes permitem (pouco a pouco ou de modo mais violento) pôr fim à atividade do Corpo de Desejo.

Algumas foram mais eficazes do que outras.
Algumas foram mais adequadas para alguns do que outras.
As circunstâncias que vocês atravessam atualmente são, contudo, de natureza profundamente diferente.

De fato, vocês estão num momento em que a Revelação da Luz e o apelo da Luz vão surgir de maneira cada vez mais evidente, mesmo para aqueles que se desviam da Luz.
O ego vai, de algum modo, tomar consciência, ele mesmo, em sua separação, da existência de outra Consciência, da existência de outra Luz, para além do jogo da Luz e da Sombra, na Luz Vibral.
Assim, a Luz Vibral, pela ativação e pela aplicação do Fogo do Éter e do Fogo da Terra, vai permitir ao conjunto da consciência da humanidade, a título individual e coletivo, ser confrontado, inteiramente, ao Fogo do Espírito.

Essa Revelação de Luz final está, agora, às suas portas.
Então, é claro, aqueles que tiverem a capacidade para estabelecer-se no Coração viverão isso como uma Liberação.

Aqueles que permanecerem no fogo do ego viverão isso como um fogo destruidor do ego, coisa que será, em realidade e em Verdade.
Contudo, a localização da consciência, naquele momento, fará com que a vivência seja profundamente diferente.

Se vocês estão confinados, se estão ainda nas limitações do ego, esse Fogo aparecer-lhes-á como devastador, perigoso, e que põe fim à sua vida.
Enquanto, se sua Consciência coloca-se no Coração vocês viverão, em Verdade e em Unidade, sua própria Liberação da matriz.
Isso foi chamado por diferentes termos: o fim do Kali Yuga, a Ressurreição final, o Dia do Julgamento.
Pouco importam as denominações.

De fato, trata-se simplesmente de uma confrontação real e percebida (mesmo por aqueles que a refutam) entre o que é chamada a Luz Vibral e a luz da ilusão.

O fogo do ego e o Fogo do Espírito vão encontrar-se face a face.

São, efetivamente, os instantes finais que a humanidade viverá, assim que a Luz Metatrônica tiver se revelado na Terra e em suas estruturas.
A preparação que vocês efetuaram, uns e outros (de maneira consciente ou, então, de maneira totalmente espontânea, para alguns de vocês), é capaz de fazê-los viver muito exatamente o nível vibratório que vocês têm a viver naquele momento.

Alguns Anciões disseram que lhes seria feito exatamente segundo sua Vibração ou segundo sua Fé.

Não pode ser de outro modo.
É naquele momento, nos momentos que precederão esse Instante Final, e durante o período que se anuncia, que vocês perceberão, de maneira cada vez mais clara, a distância restante a percorrer (que, de fato, não é uma distância, mas um Abandono à Luz) entre a consciência do ego e a Consciência do Coração.
Aqueles que vivem a Consciência do Coração identificar-se-ão, sem problema algum, ao derramamento e à revelação da Luz Vibral.

Aqueles que, contudo, ao mesmo tempo reivindicando a Luz Vibral, vivem ainda o fogo do ego e a luz da Ilusão do ego, arriscam-se a passar por momentos chamados penosos, no sentido emocional e mental, nos quais, o conjunto do Corpo de Desejo, estando ainda ativo, será reforçado, de algum modo, em suas obliquidades.

De fato, a passagem da Porta Estreita fecha, definitivamente, as portas da encarnação, pondo, de algum modo, em repouso (e num modo de funcionamento, de algum modo, cada vez menos potente) o que vocês chamam os chacras inferiores, chamados Muladhara chacra, Svadhisthana chacra e Manipura chacra (ou ainda, primeiro, segundo e terceiro chacras).

A passagem da Porta Estreita permite-lhes estabelecer as novas Fundações na Jerusalém Celeste de seu novo Templo, no OD, no novo Triângulo da Terra, permitindo-lhes, então, revelar em vocês a nova Tri-Unidade e os pontos correspondentes.

A Tri-Unidade do Coração revela-se lateralmente, e vai permitir revelar as novas estruturas da Existência, a Consciência da Existência, abandonando, de maneira definitiva, a consciência limitada e fragmentada do ego.

Para isso, é claro, é preciso que o Corpo de Desejo esteja totalmente, não dominado, não controlado, mas Transcendido pela Luz Vibral.

Nós sempre dissemos que apenas vocês é que podiam fazer essa passagem.

E essa passagem é para realizar agora, de maneira que eu qualificaria de urgente, porque vocês estão nos tempos mais do que reduzidos, concernentes à fase final da revelação da Luz.
Mas tranquilizem-se, porque cada um verá muito claramente, em si, onde ele se situa.

Quer dizer que, até o presente, vocês podiam enganar-se a si mesmos, ou também enganar o mundo.
Mas, doravante, dentro de muito pouco tempo, vocês não poderão enganar-se, nem enganar o mundo.

E, o que quer que vocês vivam, vocês deverão aquiescer ao que vocês vivem.

Seja no Corpo de Desejo, seja no Corpo elevado da Existência, na Unidade.
É para isso que vocês são convidados.
É a isso que vocês vão atrelar-se, não por um trabalho da consciência fragmentada, mas, bem mais, por uma revelação da Luz em suas próprias estruturas, pertencentes a essa matriz.
A iluminação da Luz vai tornar-se tal que ninguém poderá enganar-se com CRISTO.

Ninguém poderá enganar-se consigo mesmo.
Ninguém poderá dizer que está na Unidade se não está, porque isso vai tornar-se cada vez mais evidente, mesmo para si mesmo, de saber se vocês estão na Unidade ou não.
Agora, é necessário também compreender (e fazendo, aí também, uma relação com as frases pronunciadas pelo CRISTO) que «os primeiros serão os últimos».

O que quer dizer, assim (e como os chamaram os Arcanjos, os Ancoradores da Luz, os pioneiros da Luz): de algum modo vocês trabalharam para o conjunto da humanidade, no sentido do Serviço real, que é irradiação e Amor, para além de toda a limitação do ego.
Agora, vocês devem, vocês também, na totalidade, passar por essa Porta, a fim de desvendarem-se, vocês mesmos, inteiramente.

Lembrem-se de que isso não é absolutamente um trabalho, e de que é exatamente o inverso de um trabalho, sendo chamado, pelos Arcanjos, de Abandono à Luz, que é Doação de si mesmo ao Si.

Enquanto vocês não vivem essa Doação de si mesmo ao Si, vocês não podem realizar o princípio da Alegria, da Unidade, do Samadhi e do estabelecimento da consciência no Ilimitado.

A revelação da Luz verá, também, a revelação de seus Corpos de Existência, para aqueles que não o viveram ainda (e que não o sintetizaram nesse Corpo do Desejo), revelar-se e manifestar-se a eles.

Assim, cada um, real e concretamente, ver-se-á face a face, sem possibilidade alguma de artifícios, sem possibilidade alguma de trapaça, de si mesmo a Si.

É assim que se revelará, para muitos, e para a maior parte da humanidade, o que o Bem amado SRI AUROBINDO chamou o Choque da Humanidade, que começou ao nível geofísico sobre a Terra.
A revelação da Luz, efetivamente, acompanha-se de certo número de revelações de processos, aos quais vocês assistem.

Os Arcanjos, e desde os Casamentos Celestes (em especial MIGUEL), haviam falado da desconstrução que conduzia, pouco a pouco, ao desaparecimento da zona astral coletiva e, depois, agora, da individual.
É justamente o desaparecimento de seu astral individual que vai pô-los face a face com vocês mesmos.
O desaparecimento dessa zona tampão, chamada astral ou Corpo de Desejo vai permitir, realmente, verem-se tal como vocês são e não tal como vocês creem que vocês sejam.

Há, para alguns, uma adequação total entre a Vibração da alma, a Vibração do Espírito e a Vibração do corpo.

Para aqueles, isso se fará de maneira totalmente natural.
Para aqueles que estão ainda afastados desse estado de Unidade, isso poderá representar um último impulso, permitindo a eles abrir o próprio coração, inteiramente.

E, para outros, isso será o fechamento desse acesso à Unidade, embora concorra, devido ao próprio princípio dessa colocação face a face, à Liberação da matriz.
Assim, cada um será provado pela Luz, será forjado pela Luz, permitindo viver aquilo a que ele se destina, devido à sua própria Vibração.

Aí está o que vocês são chamados a viver.

Isso se realizará assim que a revelação da Luz tiver sido realizada na humanidade e em cada individualidade.
Vocês são, portanto, chamados, como os Arcanjos disseram, assim como MARIA, a aproximarem-se, ao mais próximo, desse estado de Abandono à Luz.

E a iluminação que vai fazer-se na própria consciência do ego comum vai permitir-lhes compreender as últimas zonas de Sombra que os animam, compreender os últimos obstáculos presentes em vocês.
Certo número de técnicas foram-lhes dadas, permitindo transcender e superar os apegos coletivos, ligados, justamente, ao Corpo de Desejo.

Certo número de freios e de limitações foi retirado pelo derramamento da Luz Vibral em sua tripla composição.

Mas, ilustrando o que uns e outros dissemos, apenas vocês é que podem penetrar o santuário do Coração.

E isso pode fazer-se apenas pelo sentido do Sacrifício, no sentido o mais nobre e mais elevado.
O acesso ao Sagrado, o acesso à Unidade é o Sacrifício do Corpo de Desejo.

Não por uma fuga qualquer da realidade; não por uma vexação qualquer da limitação, mas, efetivamente, pelo acesso à sua Ilimitação total, em Verdade e em Unidade.

Aí está o que o conjunto do Conselho dos Anciões pediu-me para transmitir-lhes.


Vamos, efetivamente, por certo número de intervenções, prepará-los, do modo que pensamos o mais correto, para a revelação da Luz Metatrônica.

Mas eu penso que a humanidade, em sua totalidade, vai, muito em breve, dar-se conta, qualquer que seja seu nível Vibratório, de algum modo, de seu lugar em relação à Luz.

Haverá, portanto, ou uma identificação à Luz Vibral, ou uma não identificação à Luz Vibral.
Haverá, portanto, uma passagem da Porta Estreita, na fase final, ou uma não passagem da Porta Estreita.
Mas lembrem-se de que cada coisa estará, e cada Consciência estará em seu exato lugar.

Nada pode acontecer de contrário à própria Consciência.
A Consciência será, de qualquer modo, liberada de suas limitações.

Mas o modo pelo qual ela será liberada, é claro, influirá em seu Destino.

Não no sentido da matriz, mas no sentido de sua Destinação, porque é sua Vibração que decidirá sua Destinação, e não seu mental ou seu desejo.
E eu diria mesmo, sobretudo, não seu desejo.
O desejo do Céu não conduz ao Céu, ele conduz a um reforço do ego.

O desejo de Luz não conduz à Luz, mas conduz a um reforço da Ilusão da Luz.

O próprio princípio do Abandono à Luz encontra sua explicação através do que vocês vão viver agora.

A revelação da Luz Metatrônica, como foi anunciada, é efetivamente a última etapa a viver nessa matriz.
É nesses momentos que lhes será, certamente, mais fácil Abandonar-se, porque vocês compreenderão, mesmo na consciência fragmentária, o que é o Abandono à Luz, não como conceito, mas como percepção, clara e precisa, do que é sua consciência egoica e do que é sua Consciência Unificada.

As duas, pelo face a face que será induzido, permitir-lhes-ão ver, em Consciência, onde vocês se situam.
E ninguém poderá enganar-se naquele momento.

E ninguém poderá questionar-se, porque a Revelação da Luz é exatamente a mesma, tanto para a Sombra e para os seres os mais desviados da Luz, como para aqueles que estão o mais próximo da Luz Vibral.
A Revelação será estritamente a mesma para todo o mundo.
Não haverá diferença alguma entre uns e outros.
Simplesmente, sua capacidade para viver a Vibração fará toda a diferença em sua Evolução.


Aí está, Irmãos e Irmãs, o que os Melquisedeques pediram-me para transmitir-lhes.

Se temos o espaço e o tempo, antes de nosso alinhamento em que permanecerei entre vocês, gostaria de aportar uma iluminação suplementar, se isso for necessário.


Questão: após a translação, os três corpos de desejo, de poder e emocional desaparecem?


Eles são chamados a desaparecer, inteiramente, para o conjunto da humanidade.

Que isso seja o feito do Fogo da Luz Vibral, permitindo a dissolução total desses três corpos, ou que isso seja uma transmutação vivida nesse corpo.
Lembrem-se, contudo, de que uma franja menor da humanidade é chamada a conservar, por um tempo limitado, esse corpo, para certo número de memórias que serão, de algum modo, transferidas.

Lembrem-se também de que algumas almas fizeram a escolha de ser transferidas com esse corpo (ao mesmo tempo sendo confrontadas à Luz Vibral) aos Universos, com esse corpo.
Mas nós podemos dizer que, para o conjunto, a grande parte da humanidade, será a dissolução total do que pertence ao Corpo de Desejo e ao Corpo de Ilusão.
Lembrem-se de que, na linguagem metafórica de nosso Comandante, isso se chama a passagem da lagarta à borboleta.
Mas vocês não podem, como ele dizia, manter, ao mesmo tempo, a lagarta e a borboleta.
A borboleta torna-se borboleta apenas porque a lagarta desaparece.
Mas é na lagarta que se elabora a borboleta.

Questão: como acompanhar pessoas próximas que não entenderiam esse gênero de discurso, no momento em que coisas talvez difíceis aparecessem para elas?


Cara Irmã, esse é o paradoxo.
Vocês não podem tomar o passo de qualquer outro.
Vocês não podem substituir-se à Consciência de outro ser humano.

Lembre-se também do que eu disse: cada um, sem exceção, será confrontado exatamente à mesma Luz.

Assim, esse face a face vive-se sozinho apenas.
De si mesmo face ao Si.
Não existe qualquer ajuda possível exterior, porque a ajuda, naquele nível, traduzir-se-ia por uma vontade de desejo e, em todo caso, movimentaria o Corpo de Desejo.
Apenas através de sua própria irradiação de Luz é que vocês poderão ser um testemunho da Luz Vibral.
Agora, vocês não podem, em caso algum, substituir-se ao outro.

Sobretudo nesses processos específicos da Consciência.

Nós não estamos, aí, no âmbito de uma ajuda aportada ao Corpo de Desejo.

Nós estamos aí num processo de Transubstanciação total de um Sistema Solar.
Aqueles que deviam estar a par, estão.
Aqueles que devem dormir até o final, e mesmo depois, tal é o caminho deles.

 
Questão: para que serve ter essas informações, em relação àqueles que ainda dormem?


Cara Irmã, o essencial do trabalho foi realizado por vocês mesmos.

Em todo caso, eu falo daqueles que foram despertos e acordados à própria Unidade.

Se essa equipe de solo não estivesse presente, o conjunto da humanidade teria vivido o Choque da Humanidade na fase final.
E nenhum ser humano teria podido aceder ao seu Veículo de Eternidade.

Não temos mais perguntas, agradecemos.


Caras Irmãs e caros Irmãos na humanidade, de meu Coração ao seu Coração, que a Paz e a Alegria sejam sua Morada.

Eu lhes digo até dentro de alguns instantes, porque estarei presente em seu Templo, por ressonância e por Comunhão.


Até breve.






Versão do francês e Divulgação: Célia G.

Ediçaõ e Formatação:
Semeador de Estrelas

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