...Se Uma pessoa despertada, aberta à
Multidimensionalidade,
pensar em vocês, vocês o sentirão...
Eu sou ANAEL,
Arcanjo.
AUTRES DIMENSIONS.
Bem amados Filhos da Liberdade, eu venho a vocês, acompanhado da Graça, acompanhado de quem vocês São.
Eu venho, hoje, explicar-lhes, se isso pode fazer-se por palavras, os diferentes marcadores que podem manifestar-se no estado atual de sua consciência, que lhes dão a viver certo número de elementos que podem, talvez, guiá-los, de algum modo, a fim de permitir-lhes – se isso for, por vezes, necessário, ainda, em sua Dimensão – pôr palavras sobre o que é vivido.
A fim de localizá-los, de guiá-los e de orientá-los, nós vamos, mais especificamente, falar sobre a Passagem da Fusão à Dissolução.
A Fusão é-lhes dada a viver, a partir do instante em que vocês liberam, em si, as Forças do Amor, que lhes dá a Comungar e, em seguida, a Fusionar.
Isso pode realizar-se, como vocês sabem, tanto com uma Estrela como com um fio de erva.
O que nos interessa, preferencialmente, e que deve obter seu acordo, é, antes de tudo, a capacidade nova que é oferecida a vocês, pelo pensamento, de religar-se a outro humano, a fim de viver, em si, os mecanismos de comunicação, que vão bem além do que é chamada a comunicação verbal, a comunicação por Radiação, a comunicação por um dos sentidos que lhes é conhecido.
Esses mecanismos implementam – como vocês, talvez, saibam, e como o vivam, talvez – os elementos religados, diretamente, ao Antakarana, forrado de Partículas Adamantinas, nomeado Canal Mariano.
A Onda de Vida, assim como a ativação de diferentes centros de Energia, em vocês, permite realizar isso desde, já, certo tempo.
Hoje, é-lhes dado, de algum modo, aprofundar esses estados, vivê-los, fazer a experiência, a fim de reproduzi-los, se possível, à vontade, a fim de poder, no momento vindo, viver a etapa
Final da Dissolução, sem dificuldade alguma.
A partir do instante em que o que corresponde à sua localização, nesse mundo – em um corpo, em um tempo, em um espaço e em uma história – encontra-se alterada, de uma maneira como de outra, pela perda do conjunto ou de um desses marcadores, produz-se um mecanismo no qual lhe é possível viver a desidentificação, a despersonalização, e viver a experiência de estar em outro Corpo, em outra Consciência, e tornar-se, você mesmo, essa Consciência.
Isso é realizável, tanto com um Arcanjo, tanto com uma Estrela, tanto com um Ancião como com não importa qual de seus Irmãos e Irmãs encarnados sobre esta Terra, a partir do instante em que ele está na mesma diligência, qualquer que seja seu estágio Vibratório, qualquer que seja o estado desses mecanismos chamados Comunhão, Fusão e Dissolução.
Assim, é-lhes dado a experimentar um contato, uma comunicação, bem além de toda relação, tal como vocês as concebem nesse mundo, mesmo as mais sexuais, as mais amorosas, as mais afetivas ou as mais polidas.
Isso lhes dá a viver um estado diferente de sua consciência, no qual o sentido do «eu» parece atenuar-se, ou mesmo desaparecer, inteiramente, no qual a consciência é, de algum modo, projetada a outro lugar que não no próprio filtro da personalidade ou do Si.
Realizar isso não implica e não provoca qualquer desperdício que vocês nomeariam energético, nenhuma posse (no sentido dualitário), mas, bem mais, uma Alquimia que visa preparar o que foi nomeada a Sublimação, ou Transubstanciação.
A partir do instante em que vocês não estão mais fixos – em um corpo, em uma história, em um mecanismo de pensamento, em seus próprios quadros de referência e de defesa – naquele momento, vocês começam a viver os mecanismos chamados, em um primeiro tempo, Comunhão e, em seguida, Fusão.
Essa Fusão, contrariamente ao que acontecia há ainda alguns anos (no tempo dos Casamentos Celestes e, depois, para aqueles cujos confinamentos ligados à Presença Vibratória dos laços energéticos, ao nível dos tornozelos ou dos pulsos haviam desaparecido), quando ela era possível, mas sem esse corpo físico, a grande diferença é que, hoje, ela pode ser vivida mesmo nesse corpo físico, pela Presença, justamente, desse Canal Mariano.
A partir do instante em que o aprendizado dessas Comunhões e dessas Fusões é realizado, vocês poderão perceber, em vocês, a possibilidade de não mais estar em lugar algum, nem em vocês, nem no outro.
O processo de Fusão desaparece e deixa lugar, ao nível da consciência, para a ausência de percepção, para a ausência de identidade, para a ausência de percepção de seu corpo, como de qualquer outro corpo, desembocando no que vocês poderiam chamar, de seu ponto de vista, a vacuidade.
Naquele momento, vocês realizam a Última Presença, que lhes dá a viver, se é que o Abandono do Si seja total, o que foi nomeado o Absoluto, ou Parabrahman.
Em função disso, as experiências efetuadas, por intermédio de Vibrações, conduzem-nos à não Vibração, à abolição de toda percepção de consciência, que não é uma aniquilação, ainda menos, um desaparecimento, mas, efetivamente, o estado natural de toda consciência, de toda não consciência e que é, em definitivo, nossa Natureza comum, única, manifestável em todas as Dimensões, em todas as direções, em todos os tempos e em todos os espaços.
O mecanismo de Dissolução, propriamente dito, não pode, em caso algum, ser considerado como um desaparecimento, mas permite, de algum modo, liberá-los do conjunto de apegos, inscritos em seus cérebros, em suas estruturas celulares, assim como ao nível de campos de coerência existentes nessa matriz alterada, que reprime, de algum modo, sua expansão e sua Liberação.
Os mecanismos que lhes haviam sido anunciados, há quase um ano, concernentes à possibilidade de viver tudo isso, tocam, hoje, uma nova etapa – se posso nomeá-la assim – que lhes dá a perceber que vocês não são, absolutamente, limitados por esse corpo, absolutamente, limitados por uma história, absolutamente, limitados pelo que quer que seja; a partir do instante em que vocês aquiescem a isso.
A Graça é o elemento motor disso.
A Onda de Vida, o Manto Azul da Graça são, disso, os elementos que permitiram essa finalização, e que, portanto, tornaram possível, para cada um de vocês, os mecanismos de Fusão e de Comunhão.
A Dissolução, a partir do instante em que ela é vivida, permite realizar, à vontade, à saciedade, a possibilidade de passar de um estado a outro, até ir a esse não estado.
Assim, fazendo o aprendizado disso, assim, percebendo que não existe qualquer medo nesse estado e que a própria Natureza do que vocês São confunde-se com o que sustenta os Mundos, o que sustenta os Universos, o que sustenta toda manifestação, aqui como por toda a parte, a partir desse instante, e isso lhes foi dito, vocês São o que se chama um Liberado Vivo, o que lhes dá a Clara Consciência, desprovida de qualquer atribuição pessoal, desprovida de qualquer falsificação ligada ao medo, o que lhes dá a viver a Plenitude da vacuidade, nomeada – eu repito - Parabrahman.
Nesse não estado, a consciência consegue reposicionar-se, redefinir-se, sem mais estar, jamais, confinada ao que quer que seja.
A Liberdade torna-se, então, total, ela não é uma vã palavra, dando-lhes a possibilidade de Ser nós, como de Ser vocês, como de nada Ser, como de Ser o Tudo, o que não faz, estritamente, qualquer diferença, o que não dá impressão diferente.
Simplesmente, naquele momento, o que vocês viram, o que sabiam anteriormente, vocês o viveram.
Naquele momento, vocês São totalmente Liberados de toda marca desse mundo, no que vocês São, em consciência e, mesmo, nesse corpo.
O princípio da Liberação tornou-se, hoje, possível, por circunstâncias – como vocês sabem – astronômicas específicas.
Trata-se, efetivamente, do fim de um ciclo.
Trata-se, efetivamente, de uma Ressurreição, de um renascimento em outro nível de Vibrações, para exprimir-me conforme seus termos.
Esse renascimento em outro nível de Vibrações acompanha-se, obviamente, de Leis profundamente diferentes daquelas que foram confinantes, nesse mundo, em especial, concernente à forma.
De fato, sendo Liberados Vivos, vocês não estão mais submetidos a qualquer forma, o que lhes dá a possibilidade, em Verdade, de tornar-se, por sua vez, o que alguns textos nomearam de um walk-in.
O processo do walk-in dá-lhes a viver, em consciência, tanto um Arcanjo, como um pó, como uma Estrela, como não importa qual planeta desse Sistema Solar.
Obviamente, isso não se realiza de um dia para o outro porque, aí também, há um aprendizado.
O que eu lhes aconselho, contudo, é não procurar, de imediato, mecanismos de Fusão ou de Deslocalização que consistem em extrair-se desse Sistema Solar.
De fato, o mais importante, hoje, é estarem plenamente Presentes a si mesmos, estarem plenamente Lúcidos dessa possibilidade de Dissolução que, de qualquer modo, a partir do instante em que esse não estado for o que vocês São, não colocará mais qualquer problema, em relação ao que quer que seja.
É, portanto, preferível, no que vocês têm a viver, uma vez que vocês tenham experimentado suas primeiras Comunhões, suas primeiras Fusões, estabelecer-se no não estado, no Absoluto o mais puro, ao mesmo tempo mantendo essa forma, obviamente, viva.
É nesse estado que vocês participam – de maneira ativa, completa e total – da Liberação desse mundo.
Vocês São, já, Liberados, vocês sabem disso, vocês o Vivem, não existe mais apreensão, nem medo que possa apreender o que quer que seja em vocês, ou reduzir o que quer que seja em vocês.
A Leveza é o reino que se estabelece em vocês, que permite à sua consciência não mais ser afetada por qualquer desenrolar que seja nesse mundo.
Existem, de fato, facilidades que vão criar-se em sua vida, a partir do instante em que a consciência compreende que, não inter-reagindo, não reagindo a esse mundo, ele não se apaga, mas, bem ao contrário, revela-se, inteiramente, em sua magnificência.
Naquele momento, o fato de não mais estar localizado nesse corpo, ao mesmo tempo estando, nele, firmemente encarnado, permite viver uma facilidade que nada pode substituir.
Isso contribui para estabelecer o que foi nomeado, por diversos intervenientes, a Morada de Paz Suprema (ou, se preverem: Shantinilaya).
Através dessa instalação nesse não estado, é-lhes oferecido o conjunto de capacidades da encarnação, no qual não existe mais confinamento de espécie alguma.
O objetivo é, obviamente, permanecer Presente sobre esse mundo, até o momento em que o Sol Desposar a Terra.
Vocês conseguiram Desposar-se a si mesmos, através dos Reencontros Místicos, através das Comunhões e das Fusões.
O confinamento, definitivamente, tomou fim, naquele momento.
A partir do instante em que sua consciência tornar-se, de algum modo, capaz de estabelecer-se, à vontade, à saciedade, nesse estado específico – que corresponde à aniquilação de toda percepção, de toda Vibração, de todo sentido de orientação, de todo sentido de identidade ou de personalização – vocês perceberão, por si mesmos, através dessa Vivência, que isso sempre esteve aí.
De fato, a única distância que foi tomada é a ação da projeção da consciência em uma personalidade que se encontrou, um dia, estar confinada nesse corpo, que foi nomeado, de modo humorístico, um saco (ndr: por BIDI).
Esse saco é impermeável.
Ele apenas deixa-os partir no momento em que o próprio saco desaparece.
As transformações de sua consciência podem chamá-los, alguns de vocês, a querer multiplicar as experiências, multiplicar os mecanismos de saída do corpo e saída dessa consciência.
O mais importante, assim que vocês perceberam sua Imortalidade e sua Eternidade, não é viajar, mas estar plenamente Presente aqui, nesse mundo e nessa Dimensão, sem, contudo, ali estar apegado, de maneira alguma.
É nesse modo que será o mais exatamente vivido o que há a viver para vocês: estar plenamente Presente, estar plenamente Vivo e estar plenamente Liberado.
Sua vida tornar-se-á totalmente diferente, a partir do instante em que vocês aquiescem a isso.
Tornar-se-á, então, possível a vocês, não procurar em suas memórias, não procurar em um futuro, mas estar, totalmente, impermeável a toda ação desse mundo para com vocês.
A Impermeabilidade resulta da Transparência, que lhes dá uma não interferência com esse mundo, que lhes dá a Liberdade de pensamento, a Liberdade de ação, ao mesmo tempo mantendo, em si, essa coerência nesse corpo.
É assim que se resume sua posição, que foi nomeada: Liberador.
Liberando-se, vocês Liberam os outros, sem procurar outro alhures que não em vocês.
Assim, progressivamente e à medida das experiências de Comunhão e de Fusão, vocês se aperceberão que o estado o mais estável é o não estado, aquele em que, estritamente, nada mais há, do ponto de vista da consciência, do ponto de vista de seus sentidos, do ponto de vista de suas experiências.
Nesse estado de Parabrahman, de Absoluto com forma, ou de Dissolução, vocês serão nutridos, regados, diretamente à Fonte.
Vocês, dela, retirarão – para a vida da personalidade, para a vida na encarnação – uma energia renovada, um estado de consciência profundamente Lúcido, que lhes dá a ver, claramente, os prós e os contras de toda ação, de toda situação, para além de toda projeção e de toda interferência de sua pessoa, no que ela era, anteriormente.
Assim, vocês serão cada vez mais numerosos, progressivamente e à medida dos dias e das semanas que se desenrolam, aqui, sobre esse mundo, a viver esses mecanismos.
Esses mecanismos vão confortá-los na certeza de quem vocês São, não através de uma esperança, não através de uma projeção, não através de um futuro, mas, efetivamente, no estado Real do que vocês São, para além de toda aparência, de todo parecer, de toda interferência com quem quer que seja, ou o que quer que seja desse mundo.
Vocês estarão plenamente Presentes a esse mundo, ao mesmo tempo não sendo desse mundo.
Isso não serão palavras, será sua Vivência, será o estado de sua consciência, naquele momento, quando ela voltar de seus períodos de Dissolução.
Assim, Vivendo isso, vocês se aperceberão, por si mesmos, que o conjunto de circunstâncias de sua vida, tanto desse corpo como de seu ambiente, não será mais, jamais, o mesmo.
Vocês estarão Liberados e estarão na Paz a mais Suprema que possa existir, o que quer que viva esse corpo, o que quer que vivam suas relações e suas interações com os outros e com o mundo.
O processo é inteiramente natural, a partir do instante em que vocês não o procurem.
O que há a pedir é, efetivamente, a Comunhão, é, efetivamente, chamar um Arcanjo, uma Estrela ou um Ancião.
Colocar-se, também, em contato, diretamente, com um de seus Irmãos e Irmãs encarnados sobre esta Terra.
Isso lhes permitirá perceber essa espécie de ponte, intangível e invisível, que une a Lemniscata Sagrada que é sua, a qualquer outra Lemniscata Sagrada presente na superfície desta Terra, despertada, ela também, ao mesmo movimento.
Certo número de elementos foi-lhes dado pelos Anciões, como, mais recentemente, por MARIA, ontem (ndr: intervenção de MARIA), concernente às modificações do Som, às modificações da Vibração, assim como a localização de Presenças com as quais vocês entram em Comunhão, em Deslocalização e em Fusão.
Vocês encontrarão uma Paz, nessas experiências que, por si só, vai conduzi-los a viver a Dissolução, sem, sobretudo, pedi-la, sem, sobretudo, procurá-la, sem, sobretudo, dela ter medo.
Eu repito, e como isso foi dito, não existe qualquer ponto de Passagem entre a Última Presença e o Absoluto.
O Absoluto é apenas a Revelação do que sempre esteve aí, e apenas a projeção de sua consciência – em uma identidade, em interações – impediu-os de viver, de ver e de manifestar.
A partir do instante em que vocês tiverem aceitado que a Dissolução não tem que ser procurada, a partir do instante em que vocês tiverem levado a efeito os diferentes conselhos que lhes foram dados pelo interveniente nomeado BIDI, concernente à Refutação e à Investigação (ndr: ver, sobre esse tema, as intervenções de BIDI, na rubrica «mensagens a ler» de nosso site), não deveria existir, em vocês, qualquer dificuldade par estabelecer-se no Absoluto, para Ser o que vocês São, de toda a Eternidade.
Nesse sentido, vocês são – ou tornar-se-ão – os Liberadores desta Terra, que permitem aos seus Irmãos e às suas Irmãs, ainda nas dúvidas, ainda nos medos, não mais ter que agir pelas palavras, não mais ter que agir de modo puramente localizado nessa Dimensão, mas, efetivamente (estabelecendo-se, vocês mesmos, para além de toda Vibração, nesse estado de Absoluto), manifestar e irradiar essa Qualidade.
É evidente que aqueles de seus Irmãos e Irmãs que estão opostos, por uma razão que lhes é própria, à Unidade, à Dissolução, poderão apenas reagir, violentamente, ao seu estado.
Não se alarmem com isso: naquele momento, sigam seu caminho, nada procurem, nada reivindiquem, deixem as coisas estabelecer-se por si mesmas, para cada um.
Retenham que o melhor modo de viver o Absoluto é, portanto, não desejá-lo, não conceituá-lo, mas, efetivamente, estabelecer-se, no Canal Mariano, na possibilidade de viver Comunhões, Fusões, que os conduzirão, necessariamente, à Deslocalização e à Dissolução.
Vocês serão, portanto, Liberados Vivos, vocês serão o que foi nomeado o Jnani, ou seja, aquele que tem o Conhecimento, porque ele se tornou o Conhecimento.
Vocês constatarão, então, que o conjunto de suas buscas a nada conduz.
Vocês constatam, então, que o conjunto de seus medos era, ele mesmo, apenas próprias projeções de insuficiências desse Absoluto.
Vocês constatarão, então, que não existe qualquer história pessoal, que não existe qualquer laço que possa manter-se em face disso.
Aí estão os elementos simples, e extremamente concisos, que eu desejava acrescentar, esta noite, como Arcanjo da Relação, Arcanjo da Comunicação e Arcanjo do Amor.
Eu deixo todo lugar possível para a expressão de suas perguntas, para a expressão de seus questionamentos, concernentes a esse mecanismo extremamente preciso, que não tem necessidade de vocês para realizar-se, que é: passar – se se pode dizê-lo – da Fusão à Dissolução, passar do confinamento à Liberação.
Eu os escuto.
Questão: em meditação, portando minha consciência sobre uma postura e minha respiração, tive a impressão de cair no «nada total», como uma a-consciência, depois, a consciência da respiração voltou.
É isso o início de Dissolução?
Isso corresponde, efetivamente, ao que é nomeada a Última Presença, Presença que é, de fato, uma ausência a si mesmo.
Questão: por que esse espaço foi interrompido, com um retorno à consciência comum?
Porque existem, como eu disse, diferentes aproximações.
É a repetição de experiências de Comunhão e de Fusão que conduz, espontaneamente, à Dissolução.
Não são vocês que criam a Dissolução, porque esse é seu estado, para além de todo estado.
A influência da personalidade, assim como a influência do Si é tal que, obviamente, nas primeiras aproximações desse estado, há, regra geral, um retorno, muito rápido, à consciência comum.
Isso é diretamente ligado aos apegos da personalidade a ela mesma, que evoluem a um nível que vocês poderiam qualificar de subconsciente ou de inconsciente.
Esse subconsciente, ou esse inconsciente, vai enfraquecer e desaparecer, justamente, pelo princípio da repetição de Comunhões e de Fusões.
Vocês não têm qualquer possibilidade de ação consciente sobre esse inconsciente e esse subconsciente, porque toda ação que vocês fizerem contra ele poderá apenas reforçá-lo.
Virá um tempo em que cada um de vocês, entre os Ancoradores e Semeadores de Luz, entre os Liberadores, em que vocês poderão instalar-se, à saciedade, nesse estado (ou nesse não estado).
Questão: convém nada fazer, a não ser, unicamente, pedir a Presença de uma Estrela ou de outro Ser, no Canal Mariano?
Bem amado, é exatamente o que eu disse.
Quanto mais vocês querem encontrar, quanto mais querem Ser Absoluto, menos vocês o serão.
Se posso exprimir-me assim: o Absoluto (ou Parabrahman) é a única coisa de que vocês não podem conscientizar-se, que vocês não podem apreender, de maneira alguma.
É nesse sentido que o próprio princípio da Refutação permite-lhes, justamente, eliminar tudo o que ele não é, ou seja, que o Absoluto revela-se apenas quando vocês tiverem eliminado o que ele não É.
Vocês se aperceberão, Vivendo-o, que, naquele momento, tudo o que vocês refutaram está contido no interior do Absoluto, mas vocês não podiam vê-lo, porque ele Era vocês mesmos.
Questão: vertigens cada vez mais frequentes podem ser o início de uma Dissolução?
Sim, seguramente.
Devido ao trabalho realizado pelo Antakarana (ou Canal Mariano), devido ao trabalho da Onda de Vida, as vertigens traduzem, efetivamente, as noções de basculamento, de Reversão e de estado no não estado.
Questão: uma Comunhão com um Irmão não despertado pode fazer-se ou não?
Ela não poderá fazer-se.
Há, eu diria, uma escala Vibratória, quando dessas Comunhões e dessas Fusões.
Assim como foi dito por MARIA, a partir do instante em que vocês tentam realizar uma Fusão ou uma Comunhão com um Irmão ou uma Irmã humana encarnada, não despertada no Canal Mariano, não despertada ao nível do Coração ou ao nível da Onda de Vida, constatarão, por si mesmos, a impossibilidade de realizá-la.
Vocês constatarão, também, e de maneira extremamente evidente, que qualquer que seja o lugar e qualquer que seja a pessoa despertada (próxima de vocês ou no outro extremo do planeta), a partir do instante em que pensam nessa pessoa, de maneira extremamente simples, sem mesmo estar nem em meditação, nem alinhados, vocês terão a surpresa de constatar que a Presença dela, em seu Corpo de Existência, está, efetivamente, ao seu lado.
O que não é, obviamente, possível para aqueles de seus Irmãos e Irmãs que ainda não estão despertados à Multidimensionalidade.
Questão: quando de uma meditação, eu vi aparecer o rosto de uma pessoa que está no mesmo caminho.
Isso pode corresponder ao que você acaba de evocar?
Sim, a Comunhão apresenta-se de diferentes modos.
Quero apenas, para prova de algo que lhes é conhecido, em todo caso, no Ocidente: quando há um ouvido que zumbe, vocês dizem que tal pessoa pensa em vocês.
Isso tem, obviamente, uma relação.
A partir do instante em que uma pessoa despertada, aberta à Multidimensionalidade, pensar em vocês, vocês o sentirão.
Isso não quer dizer que vocês poderão identificá-la, em um primeiro tempo, sobretudo se se trata da primeira vinda dela.
Do mesmo modo, assim que vocês pensam em outra pessoa humana, encarnada e despertada como vocês, vocês estarão ao lado dela, em seu Corpo de Existência.
Com a repetição de experiências, vocês chegarão, de maneira bastante fácil, e independentemente, mesmo, de ver um rosto, a um reconhecimento Vibratório de quem se tem ao seu lado.
Vocês observarão, também, que pode haver um mecanismo que poderiam chamar, em um primeiro tempo, uma telescopagem, sobretudo, se vocês chamaram, tanto um Arcanjo, como um Ancião, como uma Estrela, e como alguém encarnado, vocês constatarão que as Presenças misturam-se, como em uma multidão.
Pouco a pouco, vocês localizarão essas Presenças, não as vendo, mas pela própria Vibração, e terão a impressão de ter, realmente (o que é o caso), várias densidades e várias Presenças à sua esquerda.
Nos mecanismos de Fusão mais avançados, concernentes a um Duplo mais próximo (quer esse Duplo seja CRISTO, quer ele seja MARIA, MIGUEL ou, ainda, um Duplo Monádico, encarnado ou não), vocês constatarão que se estabelece uma circulação, que vai bem mais longe do que a simples Presença manifestada à sua esquerda, na parte superior.
Em um primeiro tempo, essa Presença densificar-se-á, até investir, totalmente, seu ovo áurico, desde o lado esquerdo da face até a parte inferior da perna, do lado esquerdo.
Em um segundo tempo, vocês constatarão que a Lemniscata Sagrada põe-se em movimento.
A percepção de alguns Pontos, ao nível dessa Lemniscata Sagrada, concernente, especificamente, aos Novos Corpos, tornar-se-á extremamente ativa.
Naquele momento, estabelecer-se-á uma Comunhão e uma Fusão, que precede a Dissolução, muito mais avançada, ou seja, naquele momento, haverá uma circulação de Lemniscata a Lemniscata, que lhes dá, então, a perceber uma Presença, não mais à sua esquerda, mas, diretamente, ao nível da zona KI-RIS-TI de suas costas.
Naquele momento, a Dissolução está extremamente próxima.
Questão: o que você acaba de descrever pode repetir-se, ou isso se produz uma vez?
Isso se repete, aí também, à saciedade.
Mas essa segunda etapa, como eu a nomeei, necessita de condições mais ideais e concerne, em geral, mais àqueles que são extremamente próximos, no plano Origem Estelar, no plano Vibratório, no plano da Consciência (encarnados, não encarnados, humanos, não humanos).
Questão: quando duas pessoas entram em Comunhão Vibratória, a comunicação entre elas é, essencialmente, vibratória?
O aspecto Vibratório é essencial, mas ele pode, obviamente, tomar diferentes formas.
As formas que ele pode tomar podem ir, simplesmente, de uma necessidade de realizar esses mecanismos de Fusão, passando pela necessidade de reencontrar-se, fisicamente.
Mas isso não é, absolutamente, uma obrigação.
Eu diria, mesmo, que vocês constatarão, por si mesmos, que o mecanismo da Fusão, quando há o que vocês nomeiam afinidade Vibratória, produz-se de maneira extremamente mais fácil, sem a presença física, uma vez que o que entra em contato é um corpo físico, com outro Corpo de Existência que não é o seu.
Mas não é o reencontro de dois corpos físicos.
Não temos mais perguntas, agradecemos.
Bem amados Filhos da Liberdade, a Graça é sua Morada, a Paz é sua Eternidade.
Resta-lhes vivê-la, de maneira permanente, de maneira cada vez mais Calma.
Nesse sentido, outras palavras dos Anciões foram empregadas, como o fato de nada fazer, como o fato de «ficar tranquilo».
Vocês constatarão, por si mesmos, que, quanto mais estão tranquilos, quanto mais nada fazem, mais isso se revela a vocês porque, como foi dito, isso sempre esteve aí.
Eu me proponho, portanto, neste espaço específico de troca e de Comunhão, convidá-los a pensar em minha Presença, enquanto eu penso em cada um de vocês, aqui presentes.
... Comunhão / Fusão...
Eu lhes dou minha Paz.
Eu lhes digo até breve.
Que a Graça esteja em vocês.
Post. e Formatação
17 de julho2012
Traduzido e Divulgado Por:
Célia G.
Leituras Para os Filhos da Luz
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