22/07/2012

MA ANANDA MOYI – 16 de julho de 2012

«Você está pronto? 
Você está, realmente, pronto?».
Nada há a conciliar.
Nada há que seja impossível. 
 Aí está a Liberdade.
Aí está a Graça.

AUTRES DIMENSIONS.
17 DE JULHO 2012


Eu sou MA ANANDA MOYI.

Irmãs e Irmãos, permitam-me apresentar-me a vocês, ao seu lado, e viver um momento de Comunhão e de graça, antes que eu exprima o que tenho a dizer, a declarar, a dar-lhes.

... Partilhar da Doação da Graça...

Vou expor-lhes elementos que fazem sequência, como Estrela AL, ao que dei, concernente às Reversões da alma, que se desviam da Atração e da Visão para voltar-se para o Alfa e o Ômega, para o sentido de sua origem, o sentido de sua Eternidade, a fim de desvendar, talvez, os últimos mecanismos que estão trabalhando em vocês, neste momento mesmo que, por vezes, podem agitá-los, que, por vezes, podem representar desafios.

O que acontece, neste momento é, muito exatamente, o que MARIA repetiu-lhes, em numerosas reprises, assim como outras Irmãs: é a escolha entre o medo e o Amor.

A alma, presente nesse mundo, foi modificada, ela foi atraída, ela foi levada a pôr-se um olhar exterior, um olhar distanciado, em que cada ponto de vista fazia referência a uma identidade própria, a uma compartimentação, a um confinamento.
Essa alma viveu, para muitos de vocês, múltiplos Basculamentos, múltiplas Reversões.

Inúmeras experiências conduziram-nos a viver estados específicos, que contrastavam, fortemente, com a vida que vocês levavam todos os dias, a vida comum da alma, submissa à Atração, à Visão, à Ação, à Reação, ao bem e ao mal. 

Alguns Basculamentos da alma e algumas Reversões da alma conduziram-nos a viver experiências que os levaram a experimentar o Si e, talvez, para alguns de vocês, a serem Absolutos.

Vocês puderam constatar que havia múltiplas oscilações entre o que vocês São, no momento em que estão perfeitamente alinhados, e os momentos em que vocês entram na interação e interagem com os elementos que nomeiam a vida.

Existem, de fato, inúmeros condicionamentos: vocês têm, todos, uma história que lhes é própria, com suas feridas, com suas experiências, felizes ou infelizes, com seus desafios.
O que se apresenta, hoje, e que vocês já vivem, inúmeros de vocês, há alguns anos, conduziu-os a conscientizarem-se de outra coisa. 

Essa outra coisa, bem além de qualquer crença, bem além de suas aspirações, mostrou-lhes e deu-lhes a viver outro estado, outros estados de consciência que lhes foram amplamente explicitados.

As experiências da Unidade, as experiências da Existência, as experiências do Si, do Samadhi, fora meios que vocês se ofereceram a fim de que sua alma, sua pessoa pudesse apreender, de algum modo, que existia algo mais, que sua consciência não era, necessariamente, linear, e podia, na ocasião de meditações, na ocasião de experiências, penetrar espaços cada vez mais profundos, nos quais se manifestam Vibrações, Paz, Samadhi.

Hoje, a Luz chama-os.
MARIA chama-os. 

Nós os chamamos, todos, a Reverterem-se, inteiramente e na totalidade, à Verdade eterna, bem além de toda experiência desse mundo, como de suas experiências Interiores.

Esse Basculamento final, essa Reversão última corresponde, como foi dito, à Liberação e à Liberdade. 

É claro, e como foi anunciado, inúmeros de vocês podem experimentar dificuldades para conciliar o que vocês São, em Verdade, e o que vocês são, na projeção nesse mundo. 
 
Cada um vive suas próprias experiências, cada um vive suas próprias Vibrações, cada um vive seus próprios estados ou não estados, e vocês constatam que, para cada um, existem, apesar dos circuitos comuns, das estruturas comuns, Vibratórias, diferenças de percepção, diferenças de compreensão, para além do intelecto.

Vocês percebem, claramente, que existem diferenças.
Essas diferenças exprimem-se apenas enquanto vocês continuam vocês mesmos, de algum modo, submissos à sua própria personalidade, aos seus próprios julgamentos, às suas próprias visões e às suas próprias discriminações.

O que vou falar-lhes é dessa Última Reversão, não, necessariamente, aquele que é o não estado do Absoluto, mas aquele que vai estabelecê-los na Unidade do Ser, que faz de vocês seres em Unidade permanente, e não por experiência, não por Alinhamento, não por meditação, mas, efetivamente, tornar-se e Ser esse estado totalmente natural.
Hoje é, de fato, possível e, mesmo, desejável, instalarem-se nessa Alegria eterna, nesse estado de Paz Suprema, independente de qualquer circunstância exterior ou Interior. 

Essa será, para vocês, a melhor prova de que vocês, realmente, transcenderam e viveram o que foi nomeada essa transubstanciação, que vai permitir-lhes viver, realmente, a Paz, viver, realmente, o que está além de um estado, além de uma flutuação e além de uma experiência, que assinala, para vocês, o retorno definitivo, da alma, à Verdade.

Existem numerosos Véus que os vendam à Verdade.
Esses Véus têm por nome Corpos sutis. 
 
Eles foram explicitados, há pouco tempo, por um dos Anciões.
Esses Véus dão-lhes a ver de acordo com um filtro, que é aquele da pessoa, que é aquele que vai, sistemática e independentemente de sua consciência, referir-se à experiência passada, à sua história, a esse mundo.

Enquanto vocês estão submissos a isso, vocês não são Livres. 
 
Ser Livre é Abandonar-se, como foi dito em múltiplas reprises, entregar-se à Luz, não para, simplesmente, transformar sua vida e dela fazer algo de mais leve, de mais agradável, mas, efetivamente, se tal é sua ardente intenção, encontrarem-se Liberados, realmente, de tudo o que faz os pesos, como as alegrias desse mundo.

A experiência de minha encarnação com vocês demonstrou que era possível manter Shantinilaya em espaços de tempo extremamente longos, ao mesmo tempo permitindo a esse corpo sobreviver, e, mesmo, não mais ser o polo de interesse primordial de sua vida.

É, unicamente, naquele momento, que esse corpo torna-se o receptáculo completo de KI-RIS-TI, como vocês o chamam, da Luz do Brahman, do Parabrahman, mas, também, que faz de vocês Liberados.

Não há que colocarem-se questões.
Não há técnicas, como vocês sabem, que permitam fazê-los passar essa Porta Estreita. 
 
O que vocês têm a viver, hoje, quaisquer que sejam os elementos desse mundo, quaisquer que sejam os elementos de sua vida, é capaz de instalá-los nessa Unidade do Ser, a fim de ser um Ser em Unidade, que não é mais afetado pelo que quer que seja e que está, no entanto, tão presente sobre esse mundo. 
 
Isso é possível apenas se vocês se deram, que, se o sentido do sacrifício fez de vocês seres Humildes, Simples, Transparentes, que se juntam à Infância primeira, a Inocência da Criança primeira.

Então, é claro, enquanto o que vocês veem, enquanto o que percebem, enquanto o que vivem é oriundo de contingências desse mundo material, vocês não têm qualquer possibilidade de estar na Unidade do Ser e de ser esse Ser em Unidade.
Vocês fizeram experiências, tiraram algumas conclusões disso.

Hoje, a questão que vai ser-lhes colocada é: «Você está pronto? Você está, realmente, pronto?». 

Mas não vejam, nessa noção de estar pronto, algo a mudar, algo a melhorar, algo a purificar, mas, efetiva e realmente: você está pronto a sacrificar, no sentido o mais elevado, o que crê ser sobre esse mundo? 

O que vocês omitiram
, porque havia sido cortado de quem vocês São, que os conduz, sempre mais, a reagir, permanentemente, às próprias circunstâncias de sua vida e de suas vidas passadas: isso se chama a Ação/Reação. 
 
E, vocês sabem (isso foi dito e, talvez, vocês fazem a experiência disso): a Ação/Reação individual e coletiva depende apenas da pessoa, enquanto a Ação de Graça depende apenas do Si ou do Absoluto.

Assim, enquanto vocês são afetados por qualquer circunstância desse corpo, enquanto são afetados por qualquer circunstância de seus próximos, enquanto são afetados por qualquer circunstância desse mundo, vocês não são Livres. 
 
É tão simples assim.

Ser Livre não quer dizer renunciar ao mundo, mas quer dizer ser bem mais do que o mundo, uma vez que o mundo, como vocês sabem, é apenas uma ilusão, em que cada um projetou uma excrescência de si mesmo, chamada a pessoa, chamada essa individualidade, chamada essa alma.

Então, a alma crê que deva evoluir, ela crê que deve melhorar, e a pessoa ali adere, forçosamente, uma vez que tudo o que cai sob o olhar, tudo o que é dado a viver, enquanto vocês continuam nesse quadro de referência e nesse confinamento, é oriundo desse mundo, mas não pode vir de outro lugar, a tal ponto que muitos tomaram por hábito crer e pensar, e viver, que tudo devia desenrolar-se nesse corpo e que havia algo a melhorar, a elevar.

Ora, tudo isso sempre esteve aí, ou seja, é exato, efetivamente, o lugar em que vocês estão colocados, que condiciona a Ação/Reação.
Se vocês encontram o Reino dos Céus que está em vocês, então, naquele momento, começam a fazer experiências. 

A alma começatimidamente e, depois, cada vez mais frequentemente a Bascular, a Reverter-se, através, aliás, de sinais localizáveis, como lhes foram comunicados, ou seja, a Respiração do Coração, a resposta do Coração, o switch da consciência, a percepção das Portas e das Estrelas, a Vibração que percorre esse corpo e, também, a consciência que é, ela também, uma Vibração, um campo de frequências, um campo de experiências.

E, depois, vem um momento, no qual vocês estão seguramente, nesse momento, em que os estados multidimensionais manifestam-se a vocês por nossa Presença ao seu lado, encorajando-os e estando presentes em sua Passagem. 

Então, essa Passagem, é claro, é, certamente, a coisa a mais terrível para a alma que foi confinada, para o corpo que tem suas próprias estratégias de sobrevivência, de perpetuação.

Olhem como vocês se creem imortais nesse corpo, olhem como se creem vindos de algo linear, pela Ação/Reação.
É muito difícil, com esse olhar, perceber e conceber, e viver, que isso não existe, como nós o dizemos. 

Apenas quando vocês fazem, vocês mesmos, esse Basculamento, total e final (o sacrifício do que vocês creem ser), é que se revela, a vocês, essa ilusão. 
 
Apenas saindo da Matriz, adotando uma consciência outra que não aquela que é a sua, localizada nesse corpo, é que vocês percebem a inutilidade e a usurpação de toda noção de evolução, de toda noção que consiste em crer que algo deva melhorar.
 
E, no entanto, o conjunto da humanidade, qualquer que seja sua visão (exceto uma percentagem precisa), crê-se responsável apenas pela própria vida, crê-se responsável apenas por suas ações, seus próprios comportamentos.

Vem um momento em que, na humanidade e no humanismo, manifestam-se outras virtudes, mas que, elas mesmas, continuam condicionadas e confinadas nessa Ação/Reação, nos quadros que vocês conhecem, que nós todos conhecemos, quaisquer que sejam nossa cultura, nossa educação, nossas civilizações.
Esses quadros são a educação, a moral, a sociedade, o bem e o mal.

O ser humano é bom, e ele vai procurar, por todos os meios, melhorar esse bem, ele vai procurar desfazer-se do mal: ele vai, portanto, iniciar uma forma de busca para uma procura de sentido, para uma procura de Unidade, mesmo. 
 
Essas experiências, foi-lhes dado vivê-las, levá-las, mais ou menos, ao termo delas.
Mas o que é pedido, hoje, é bem mais do que isso.
E isso é bem mais simples do que o que vocês efetuaram até o presente,
Mas, é claro, o olhar da consciência confinada não pode vê-lo.
Isso lhes foi exprimido de diferentes maneiras.

Hoje, é preciso aceitar dar esse salto no Desconhecido, entregar-se, como MARIA dizia, à divina Providência, não para domesticar a Luz, mas, efetivamente, para dar-se conta de que vocês São a Luz. 
 
Então, é claro, quando os elementos da alma e da personalidade arrastam-nos para outra coisa que não essa Liberdade, vocês estão, obviamente, submissos ao que a alma e esse mundo, de uma maneira geral, arrastam-nos. 
 
E arrastam-nos sempre para mais densidade, para mais opacidade, para mais regras, mais moral, mais condicionamentos.
Descondicionar-se não é algo de complicado, não se trata de mudar de crença, não basta amar mais, no sentido humano, mesmo se isso já seja uma primeira etapa.

Vem um momento em que é preciso atravessar o não atravessável.
Vem um momento em que, como no fim desse corpo, em toda vida, vem a compreensão de que nada é imortal sobre esse mundo, que esse corpo que vocês mantiveram (ao seu modo), que esse mental, que essa alma (que é sua na encarnação e que se exprime através de uma pessoa, através dessa localização) serviu-lhes para experimentar.

Mas o que vocês conhecem, real, concreta e efetivamente da Luz?
 
Eu os lembro de que a Luz não pode ser vista daí onde vocês estão, de que tudo o que pode ser visto (seja pelo que vocês nomeiam o terceiro olho ou a Visão interior) faz apenas traduzir, aí também, uma projeção da consciência, que os leva para outras ilusões, para outras quimeras, para outras irrealidades, para outras experiências, por vezes sedutoras, por vezes confortantes, mas que nada são, em Verdade.

Eu disse, em minha vida, e eu o repito: o essencial é invisível.
A verdadeira Visão não é vista com os olhos, nem com a Visão Interior. 
 
A verdadeira Visão é aquela que está além da consciência, aquela do observador que se tem imóvel e que grava, não através de uma memória, não através de uma impressão sensorial, mas, efetiva e diretamente, pela Vibração da própria consciência.

Enquanto vocês permanecem em um mecanismo visual, enquanto permanecem sob a influência do eixo Atração/Visão (quaisquer que sejam as experiências que se efetuaram na Luz, na meditação, e, mesmo, na Existência), vocês não são Liberados, porque sabem, pertinentemente, que manifestam reações em suas vidas.

Quer elas sejam de natureza emocional, mental, memorial, isso nada muda. 

Mesmo os Samadhi, mesmo os estados de Alegria Interior que vocês puderam experimentar, como o veem, vocês mesmos, não têm sido suficientemente realizados para permitir-lhes superar os limites desse corpo, dessa alma e dessa pessoa.

Houve uma transformação, mas, de momento, a lagarta não se tornou uma borboleta. 
 
É preciso que a lagarta durma, e isso explica, para vocês, as próprias modificações de sua consciência comum.
Isso pode passar, para alguns de vocês, pelo sentimento de não mais ter memória, pelo sentimento de não mais existir, pelo sentimento de dizer-se: «para quê?», pelo sentimento de dever fugir de algo. 
 
Nada há de que fugir, há apenas que olhar com o Coração. 

E olhar com o Coração não pode, de modo algum, ser o fato da pessoa ou da alma, mesmo se a alma exprima, por vezes, o Amor.

O Amor da Luz e o Amor que vocês São nada têm a ver com uma alma, nada têm a ver com um corpo, nada têm a ver com qualquer projeção da consciência sobre esse mundo.
É preciso, para isso, renunciar, mas não renunciar à vida: renunciar à ilusão.

Então, é claro, a alma vai encontrar-lhes montes de pretextos, dizer-lhes que vocês não estão prontos, dizer-lhes que vocês têm um carma, que vocês têm obrigações, mas são (tudo isso) hipocrisias, pretextos que não se mantêm diante da Luz. 
 
Essas hipocrisias são, justamente, esses elementos que, durante este período, podem induzir resistências extremamente fortes: o medo, porque a morte é considerada, por vocês, geralmente, como o fim e não como uma liberação. 
 
A encarnação é considerada, geralmente, como uma alegria, como algo que se festeja, enquanto a morte não é festejada, em todo caso, aí, onde vocês estão, nesse Ocidente. 
 
Enquanto, se seu olhar não é mais aquele da pessoa e da alma, vocês verão, verdadeiramente, que é, estritamente, o inverso do que vocês pensam, do que experimentam, do que vivem.

A Vida é além do nascimento e da morte.
A Vida é além de sua pessoa, de sua experiência, de seus múltiplos estados.
A Vida é estar em Unidade, e viver a Unidade do Ser, é ser Absoluto, é não mais ser afetado pelo que quer que seja que se desenrole, tanto em vocês como ao seu redor, como sobre esse mundo.


A deslocalização da consciência os faz sair dessa armadilha da Atração/Visão e vocês não podem dela sair enquanto não tiverem aceitado, plenamente, ver sua vida, ver todos os outros, ver todo esse mundo como sendo parte do que vocês são, apesar de sua própria ilusão, apesar de seu lado não eterno, não duradouro.

O que eu descrevo, em palavras e em Vibrações, é destinado a favorecer, ainda uma vez, esse Último Basculamento da alma, na Infinita Presença e no Absoluto de quem vocês São, para além do papel que vocês creem ter, para além das funções às quais vocês se enredaram ou que os enredam, a responsabilidades, a amores, ao que quer que seja desse mundo.

Então, é claro, nós estamos, também, conscientes de que inúmeros de vocês têm necessidade de prosseguir certo número de experiências e não podem, de modo algum, viver aquilo de que falamos desde várias semanas. 
 
E, no entanto, nós devemos dar-lhes isso, nós devemos tornar presentes, em sua alma, a eventualidade de que tudo isso seja, estritamente, a Verdade, a fim de que, no momento vindo, quando sua alma for confrontada à própria aniquilação, ela possa, em um impulso deliberado, voltar-se para a própria Eternidade, para a própria consumação e seu retorno ao que vocês São, desde a Eternidade.

Mas, enquanto vocês mesmos não o tenham vivido, isso lhes parece tão distante, enquanto, eu diria, está tão aí, que é tão simples que, para vocês, isso é impossível, porque vocês têm tendência – como nós todos, quando estamos encarnados – a buscar, fora, uma satisfação, a buscar, através de uma procura espiritual ou de sentido, algo que vai dar-nos sentido e fazer-nos sair desse sentimento de Efêmero e de vulnerabilidade.

A alma é vulnerável, a pessoa é vulnerável, mas o que vocês São não o é.

Então, onde vocês colocam o que vocês São?
Nessa vulnerabilidade, que implica, necessariamente, o medo ou, então, na Eternidade que nada pode abalar?
 
E, no entanto, nada há a escalar, nada há a renunciar, se não é à ilusão desse mundo. 
 
A Luz vem dizer-lhes isso. 
 
Ela vem mostrar-lhes quem vocês São, ela vem perguntar-lhes se vocês querem seguir o que vocês São ou renunciar ao que vocês São.
E, mesmo aí, há uma Liberdade total.
 
Mesmo aí, há uma graça mais do que evidente porque, o que quer que vocês decidam, o que quer que sua consciência dê-lhes a viver, vocês o viverão, tanto em um sentido como no outro.
Simplesmente, nós temos dado, há vários meses, inúmeros elementos.
Vocês têm vivido, muitos de vocês, inúmeras Vibrações da consciência, inúmeros estados.
As Presenças que se manifestam ao seu lado são um testemunho – o mais forte e o mais evidente – de que vocês não são limitados ao que veem, ao que vivem sobre esse mundo.

O perigo seria querer provocar essas percepções que vocês têm ao seu lado para querer agir nesse mundo. 
 
Muitos Anciões têm insistido no fato de nada fazer e ficar tranquilo, porque é o melhor modo de não mais manter o eixo Atração/Visão, não para demissionar desse mundo, mas para demissionar da ilusão. 
 
Não mais provocar Ações/Reações, não mais manter as separações e as divisões, quaisquer que sejam.

Se vocês aceitam isso, serão, instantaneamente, propulsionados, se se pode dizê-lo, ao Coração de si mesmos, no qual não há nem corpo, nem emoção, nem pensamento, nem mesmo a mínima lembrança da vida que vocês estão vivendo, cinco minutos antes.
É isso que é, de algum modo, não um objetivo (porque já está aí), mas, efetivamente, porque é aí que vocês estão, em Verdade.

Tudo o que concerne a esse corpo, tudo o que concerne à vida que vocês levam, para esse Absoluto, para essa Infinita Presença, estritamente, não tem qualquer sentido, estritamente, não tem qualquer interesse e, no entanto, vocês não podem pôr fim, por si mesmos, ao que não tem interesse, ao que lhes parece, para alguns, insípido e incompleto, porque agir contra si mesmos, na ilusão, faria apenas reforçar a ilusão e não os liberaria dela.

O único modo de liberar-se dela é o Sacrifício. 

Esse Sacrifício é renunciar à ilusão, é renunciar às lutas, é estabelecer-se nessa Morada de Paz Suprema, na qual nada pode vir alterar a qualidade da Unidade do Ser.

Naquele momento, vocês são, realmente, Liberados. 
 
Vocês tomam consciência, realmente, de que há uma pessoa, de que há uma personalidade, de que há uma história, mas vocês sabem que isso não é verdadeiro. 
 
Como dizia BIDI: é um cenário de teatro.
Como dizia o Comandante dos Anciões (ndr: O.M. AÏVANHOV): é um frasco ou é uma prisão.
É preciso não crer nisso (porque, estritamente, para nada serviria), mas são vocês que decidem ter medo disso, por si mesmo, por seu próprio Sacrifício.

Vocês todos sabem que as pessoas que aceitam a própria morte, que as pessoas que, no decurso de uma doença, vão até aí, chegam a um momento em que há uma aceitação do próprio desaparecimento. 
 
E, naquele momento, é realizada a paz, naquele momento, para aqueles que acompanharam essa pessoa, vocês vão aperceber-se de que a pessoa, a alma que se extrai da pessoa, dá a ver um corpo físico – qualquer que seja a doença – que está totalmente em paz, totalmente descansado. 

Porque a alma extraiu-se da ilusão, e porque essa alma chega, hoje, a circunstâncias específicas desse mundo, para aceder além dos Véus do astral, além dos Véus do mental coletivo, além dos Véus causais do confinamento desse mundo.

Tudo isso lhes é prometido, hoje, a partir do instante em que vocês cessam de lutar, a partir do instante em que cessam de bater-se, contra si mesmos, contra a Verdade, porque tudo isso são apenas resistências, porque, independentemente, mesmo, de seus conhecimentos, independentemente de suas experiências, a alma e a pessoa que vocês creem ser – vai, sempre, querer puxar para ela a Luz, ela vai querer, sempre, olhar-se, para tranquilizar-se, nessa Luz.

Ora, mesmo isso deve desaparecer.

Um dos intervenientes, além do Círculo dos Anciões, falou-lhes da Refutação, falou-lhes de Liberar-se de tudo o que é conhecido, de tudo o que faz o que vocês creem e o que experimentam (ndr: BIDI). 

Isso não é e não são jogos de palavras, não são jogos ligados ao mental, mas é a estrita Verdade.
Mas apenas vocês é que podem dar-se conta disso.
E, a partir do instante em que vocês se dão conta disso sabem, pertinentemente, que nada mais pode ser como antes, porque vocês estão Liberados.

E, sendo Liberados, é claro, vocês vão chocar aqueles de seus próximos que estão em uma diligência espiritual e que têm, talvez, outras crenças ou não estão Liberados dessas outras crenças, e não tiveram a chance de viver o que vocês vivem. 

E essa chance não é uma adversidade, é, simplesme
nte, o fato de não aceitar render as armas, de não acolher a Graça porque, se seu olhar não é mais o olhar dos olhos, se seu olhar não é mais o olhar de qualquer Visão Interior, se vocês se liberam de todas as ações e reações desse mundo, sem fugir do mundo (ou seja, estando plenamente presentes a si mesmos, ao que vocês São, para além desse corpo), bem, a Verdade eclode à luz do dia, e nunca mais vocês podem ser confinados no que quer que seja, ou com quem quer que seja. 
 
Aí está a Liberdade.
Aí está a Graça. 

E aí está o desenrolar da Vida sob a Graça, pela Graça, porque, como vocês sabem, e como, talvez, o vivam, vocês são a Graça.
Então, enquanto existem, em vocês, resistências, enquanto existem, em vocês, medos, vocês não têm necessidade de identificá-los, vocês não têm necessidade de conhecer a história deles, vocês têm, justamente, que liberar-se deles, não os olhando, não os admirando, mas vendo-os face a face. 

E, naquele momento, pela Graça que está presente, ao lado de vocês e em vocês, vocês se Liberarão, si mesmos. 

Vocês aceitarão essa Renúncia Final (essa Tensão para o Abandono), não unicamente à Luz, mas, também, a tudo o que é efêmero, ou seja, mesmo ao Si.

Então, naquele momento, vocês viverão algo que não pode ser descrito. 

Mesmo se muitos poetas tenham tentado pôr em palavras esse estado além de todo estado, mas isso será, sempre, apenas uma tradução mental, mesmo se as palavras possam, por vezes, por sua Vibração, aproximá-los desse indizível, apenas vocês é que podem ser indizíveis, por si mesmos, em si mesmos, graças a si mesmos.

Então, é claro, nossas Presenças confirmam-lhes que esse mundo não é o único mundo. 

Isso lhes permite ir para além de uma crença, como o Carma.

Isso lhes permite ir para além de algumas experiências de Unidade que vocês têm vivido, de Alinhamento, que lhes têm dado a viver as Vibrações as mais potentes que seja possível viver para um organismo carbonado humano. 

Tudo isso vocês têm vivido. 

Tudo isso vocês têm experimentado, cada um em função de sua história, cada um em função de sua pessoa, cada um em função de sua alma e cada um em função de sua consciência.
Mas, além de cada um, há a Unidade, há o Absoluto.

E isso é bem diferente do que é vivido em uma pessoa, é bem diferente de comportamentos que vocês poderiam nomear corretos, imparciais ou amorosos da vida, das pessoas que vocês encontram, para além das afinidades, para além das crises que possam existir em qualquer vida. 

Nesse instante, e unicamente nesse instante, vocês são Liberados, porque vocês sabem e vivem que, o que quer que se torne esse corpo no instante seguinte, que ele pode desaparecer, vocês não são esse corpo.

Vocês não o renegaram, vocês não se desviaram, mas, simplesmente, descobriram-se. 

E, descobrindo-se, naquele momento, nada mais pode ser similar.
É a isso que o Apelo de Maria vai convidá-los, se já não foi feito.

Alguns de vocês, pelo Manto Azul da Graça e pela Onda de Vida abandonaram o Si com mais facilidade do que outros.
É claro, há, sempre, a angústia do neant, a angústia do desaparecimento, mas isso concerne apenas à alma que é, ainda, presa [caça] da Atração-Visão, que é presa dos apegos, quaisquer que sejam, que é presa das regras morais, das regras de conduta, que afastam, insidiosamente, do Amor, porque o Amor não pode ser confinado em qualquer lei, em qualquer moral, em qualquer condicionamento, em qualquer história, porque o Amor é Livre. 

E, enquanto vocês não concebem e não vivem esse Amor na noção de Liberdade, vocês estão, vocês mesmos, não Liberados e no confinamento.

A isso, nós os temos conduzido, gradualmente, por suas próprias experiências, pelo conjunto da ação do Conclave Arcangélico, pelo conjunto de Chaves Metatrônicas, pela revelação sucessiva de Novos Corpos, pelo conjunto de tudo o que lhes foi comunicado e que vocês, talvez, viveram (ndr: ver as rubricas «mensagens a ler» e «protocolos a praticar»). 

Mas, hoje, vocês devem ir muito mais próximo e não muito mais longe, ou seja, renunciar a tudo isso, renunciar a tudo o que lhes permitiu crescer ou, em todo caso, dar-lhes a impressão de crescer.

As experiências que vocês viveram não foram nem inúteis nem úteis, elas, simplesmente, estiveram aí para permitir-lhes ver além do olhar, ver além das experiências e tornar-se o que vocês São, ou seja, Amor e nada que não Amor. 

Para isso, é preciso ser Transparente.
Para isso, é preciso ser Humilde.

Como dizia TERESA (ndr: TERESA DE LISIEUX): aceitar, estritamente, nada ser, sobre esse mundo, a fim de que o orgulho espiritual não apareça, porque o orgulho espiritual é aquele que vai dizer-lhes, que vai fazê-los duvidar, ao mesmo tempo, dar-lhes esse sentimento de progresso, esse sentimento de elevação, esse sentimento de transformação. 
 
Mas a transformação não é a Sublimação, como foi dito ontem, mas não é, tampouco, simplesmente, uma mudança em um mesmo mundo.
Então, é claro, a Luz que volta em seus Céus, em vocês, sobre a Terra, a Liberação da Terra e do Sol não são vãs palavras.
Aqueles de vocês que perscrutam o que acontece, no mundo material, sabem disso. 
 
Os outros, é claro, não quererão, jamais, ver isso. 

Do mesmo modo que o humano não quer, jamais, crer no fim desse corpo, enquanto ele morre, normalmente, do mesmo modo, a alma não quer ver o que é efêmero

E todo o princípio do impulso da alma, na Atração-Visão, é, justamente, criar, criar o que pode perdurar, através de filhos, através de obras, através de escritos, através de pinturas.

O sentido do Belo, mesmo, em si mesmo, faz apenas traduzir o sentimento de incompletude, a perda da Luz, a perda aparente do Amor que vocês São.
Tudo esse eixo Atração-Visão levou-os a viver experiências. 

Então, é claro, a alma, o ego vão, sempre, dizer que é através de experiências que se progride.
A alma crê, e com força e determinação, que ela vai melhorar, que ela vai curar suas feridas, que, um dia, ela será melhor. 
 
Isso é impossível.
É uma ilusão.


Isso pode dar-lhes um sentimento, efetivamente, de Alegria.
Isso pode dar-lhes a viver sentimentos de Samadhi.
Mas isso não será Shantinilaya. 

Apenas nessa Última Presença e nesse Absoluto é que podem estabelecê-los, de maneira definitiva, na Unidade do Ser. 

Como nós temos dito, todos e todas (ndr: Arcanjos, Anciões e Estrelas), vocês conseguiram, pela ancoragem da Luz, suavizar a confrontação desse mundo com o Verdadeiro Mundo, a fim de que o encaixe, a interpenetração dessas Dimensões e das resistências que estão presentes, ainda, na superfície desta Terra, façam-se na suavidade.

Agora, é a vocês, individualmente, que cabe viver, também, isso, na suavidade. 

Nada há de afastado.
Nada há que seja impossível.
Há, simplesmente, a Unidade do Ser.
Há, simplesmente, esse Absoluto.


Aqueles que já o vivem sabem, pertinentemente, do que eu tento falar-lhes.
E vocês, que não o vivem, se não o vivem é, simplesmente, porque o momento ainda não chegou, mas, também, porque existe, em vocês, certo número de medos de perder esse corpo, de medo de perder sua pessoa, de medo de perder sua história, de medo de perder o que quer que seja que vocês têm. 
 
E, enquanto esse medo existe, vocês não são Livres, vocês não são Amor, mesmo se reivindiquem o Amor.

Vocês estão em um amor velado, aquele da emoção, em um amor velado, aquele de convenções morais, em um amor velado, que é aquele das condutas sociais. 
 
Mas vocês nada são de tudo isso.

Se vocês aceitam deixar isso, então, a graça tomá-los-á. 

A Onda de vida levá-los-á à Liberdade, e os fará ver o que está além de todo olhar, simplesmente, pela consciência que se torna não consciente, por si mesma.

A Verdade, há apenas uma. 
 
Um Arcanjo falou-lhes, há anos, de verdades relativas, de Verdade Absoluta. 
 
Há apenas uma Verdade Absoluta. 

Mas há tantas verdades quando aquelas que vocês decidem experimentar, a um dado momento ou outro.
E cada verdade relativa é profundamente diferente.
Vocês têm, efetivamente, cada um, suas experiências, cada um, suas feridas, mas esse cada um exprime-se, unicamente, no que é limitado.
Vocês querem ser Ilimitados, o que vocês são, realmente? 

Então, saiam de todo limite.
Não se fechem mais a si mesmos.
Saiam do medo e entrem no Amor.
Isso não é uma conduta.
Isso não é um caminho.
Não há distância entre o medo e o Amor.
Há apenas ver de um lado ou ver do outro. 
 
E isso basta para separar o que deve sê-lo: o efêmero da Eternidade.
O período que vocês vivem durante esta semana, em que se estabelece a última sessão do Manto Azul da Graça (ndr: quinta-feira, 19 de julho, assim como o apresentou Miguel, quando de sua intervenção de 5 de julho), deve dar-lhes a viver experiências cada vez mais fortes, que devem conduzir ao fim de toda experiência, a fim de Liberá-los.

Nós estamos aí para olhá-los Liberar-se, nós estamos aí para testemunhar, por nossa Ressonância Vibral, do que vocês São. 

Vocês vão ignorar-nos mais muito tempo?
Vocês vão resistir mais muito tempo?
Reflitam.


O que é que resiste em vocês?
O que é que tem medo?
Não culpem. 

Não procurem alhures que não em si mesmos a causa do que quer que seja porque, eu lhes repito tudo o que vocês podem ver no exterior está presente em vocês.
Se vocês têm medo de algo é que esse algo está, profundamente, presente em vocês.
O que lhes acontece é apenas a realidade do que vocês projetaram ao exterior.

Se lhes acontece um sofrimento, apenas vocês é que o criaram.
Não há outro que lhes tenham infligido isso. 

Não há assassino.
Não há vítima. 

Há apenas jogos de papéis que devem cessar um dia.
E, se isso deve cessar, não é o efeito de um melhoramento (relacionado ao fato de purgar uma pena, ao fato de pagar um Carma), porque tudo isso concerne apenas à pessoa e concerne apenas ao efêmero, de vida em vida. 
 
Mas, de vida em vida, vocês são efêmeros.

Apenas Liberando-se é que vocês são Eternidade.
Então, aceitem ver-se. 
 
Aceitem sair de todo papel, não para cessar de trabalhar ou de preencher suas obrigações, mas, verdadeiramente, tomar isso pelo que é.
Deixem esse corpo levar a efeito o que ele tem a fazer, seja ao nível trabalho, mas vocês não são isso.
Mudar assim de olhar não é uma crença. 

Vocês constatarão, por si mesmos, que Shantinilaya não é um objetivo afastado, mas que, a partir do instante em que vocês tenham, real, concreta e efetivamente renunciado, vocês são, instantaneamente, Liberados, vocês estão, instantaneamente, Livres. 
 
Mas, enquanto persistem a julgar as circunstâncias exteriores, vocês se condenam a si mesmos a manter-se nesse jogo, nessa ação, nessa reação.
Fazer cessar a ação/reação não é uma vontade, nem um melhoramento, é conceber e viver que tudo isso é apenas um jogo, é apenas uma máscara, para empregar uma palavra leve.

Para além disso vocês são Amor e nós somos Um no Amor, a partir do instante em que toda projeção cessa, do que quer que seja fora do Centro, fora da Verdade Absoluta.

Todos os elementos que estão, hoje, acontecendo, em vocês, todas as Presenças que se aproximam de vocês, todas as Vibrações que percebem são destinadas a fazê-los viver o que vocês São. 
 
Vocês não são qualquer sofrimento, não são qualquer punição, não são qualquer interação nesse mundo.
Vocês são Amor, de toda a Eternidade.
 
É, talvez, tempo, agora, de vivê-lo, não de aceitá-lo, não de procurá-lo, não de encontrá-lo, porque tanto quanto nada há a procurar, nada há a encontrar.

Enquanto existe esse sentimento de algo a procurar ou de algo que é encontrado ou a encontrar, vocês se afastam de si mesmos.
O que vocês São não tem mais necessidade, sobretudo agora, do que quer que seja mais do que permanecer nessa aceitação e nesse acolhimento da Graça. 
 
E, se isso não se produziu, é que há, em vocês, medos. 

Não procurem saber de onde vêm, porque eles são comuns a toda a humanidade: é o medo da morte, é o medo do outro, é o medo do desconhecido.
Eles são comuns a cada um de vocês, enquanto vocês não são Liberados. 
 
Ser Liberado é não mais ser afetado por qualquer desses medos, o que quer que aconteça a esse corpo, o que quer que aconteça ao ser ao qual vocês tenham mais no mundo sobre esta Terra.

Vocês nada são de tudo isso.

É preciso, realmente, desengajar-se de todas essas crenças, não, eu repito, abandonando outra coisa, no exterior de vocês, mas, efetivamente, Abandonando, a si mesmos, ao que está aí.

KI-RIS-TI chega.
Alguns de vocês sentem o Duplo nas costas.
KI-RIS-TI está aí.

Outros começam a perceber, de maneira cada vez mais intensa, o Chacra do Coração, sua Vibração, seu Fogo.
Outros, enfim, que vivem a Onda do Êxtase, sentem-na muito mais potente do que nunca.
Tudo isso se traduz por uma aproximação de nossas Dimensões, como da Luz.

«Ele virá, como um ladrão na noite»: está escrito em suas Escrituras. 

É a estrita Verdade, e isso se desenrola neste momento mesmo.

Aí está o que eu tinha a dizer-lhes, a dar-lhes, além das palavras, pela Vibração.

Se há, em vocês, questões, unicamente em relação ao que eu acabo de exprimir, se posso ali aportar outra iluminação, talvez, mais clara para vocês, então, eu os escuto.

Questão: como conciliar episódios de íntase e a vida no mundo?

Nada há a conciliar.
Enquanto você pensa, minha Irmã, que há a conciliar o que você vive e o resto do mundo, você não pode encontrar a Paz, porque você considera que o mundo existe, porque considera que esse mundo agride-a. 

Não é isso que é preciso resolver.
É viver que nada do que você afirma ou crê existe.
Não há mais mundo do que você.
Quem lhe pede para fazer algo no mundo exterior?
Onde está sua confiança no que você É?


Será que, quando eu ficava no Samadhi e no extase, eu me preocupava com esse corpo?
Será que aconteceu algo a esse corpo?
Só o medo está, ainda, presente.

Questão: a chave de tudo isso seria, portanto, Abandonar-se mais?

Não há Abandonar-se mais ou menos. 

Há Abandono.
Ou não há Abandono.
Não há grau no Abandono.
Isso é uma chantagem do ego.

Não temos mais perguntas, agradecemos.

Irmãs e Irmãos, aqui e alhures, acolhamos, juntos, a Graça.
Acolham a Graça deste planeta que fabricou seus corpos.

... Partilhar da Doação da Graça...

Eu rendo Graças por seu acolhimento, em vocês e ao seu lado, porque cada um de vocês é eu, como eu mesma nada mais sou do que vocês mesmos.

Amor e Graça. 


Na Graça do Amor e da Unidade do Ser.


 Eu lhes digo até breve.






Traduzido e Divulgado Por: Célia G.
http://leiturasdaluz.blogspot.com

Post. e Formatação
Semeador de Estrelas

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