12/04/2013

IRMÃO K - Linhas de Predação - (Parte 1)

"O fim das Linhas de Predação põe fim ao objetivo".

"Vocês não podem ser Livres enquanto vocês
 estiverem inscritos em um objetivo".

Meu nome é IRMÃO K.
Krishnamurti
AutresDimensions

 Irmãos e Irmãs na humanidade, eu lhes trago a Paz. 

 E vivamos um momento de Comunhão e de Fusão, antes que eu expresse uma série de elementos que podem ajudá-los, durante este período, para bem apreender o sentido do que vai acontecer, e acontece, já, em vocês.  

... Compartilhamento da Dádiva da Graça ...

Nós iremos nos situar, se vocês bem o quiserem, nos elementos que lhes são conhecidos, e que se referem, primeiramente, à história deste mundo (em todo caso no que é perceptível, no que é observável, ainda hoje). 


Para todos vocês, que estão em algum caminho, tornou-se mais acessível a vocês viver a realidade deste mundo, e se aproximar de uma outra Realidade.
Isso resulta diretamente das transformações engrenadas, desde agora algumas décadas, e que atingem (como vocês sabem disso) o seu término.

Mas eu gostaria de fazê-los olhar o estado deste mundo.

Olhá-lo objetivamente, com os olhos da razão, do intelecto e do mental.

É claro e aparente, para cada Irmão e Irmã, vivendo ou não vivendo o acesso a outros estados da consciência, e outras experiências, que cada um vá considerar a vida à luz do seu próprio olhar, à luz da sua própria percepção, e do próprio desenrolar da sua vida.

E que, é claro, é inegável que alguns seres puderam, quaisquer que sejam as circunstâncias do mundo, encontrar, de algum modo, o seu mundo Interior, e manifestar um estado, eu diria, a nada comparável com o que necessita o mundo como fator de adaptação, ou mesmo de melhoria, ou mesmo de preservação (que isso se refira às atividade afetivas, profissionais, ou sociais).

Se nós nos debruçarmos, um pouco mais, sobre o conjunto do que é nomeado religiões ou princípios filosóficos, todos eles nos mostram, e todos eles nos afirmam que existe um outro lugar.

Que este outro lugar seja nomeado o céu, o paraíso, ou o inferno nada altera, existiria então uma outra realidade.

E esta outra realidade seria, é claro, muito mais leve, muito mais agradável do que as condições vivenciadas pela consciência, sobre este mundo.

Há relatos de uma queda.

Há relatos de uma ocultação da consciência.

Há relatos de algumas descrições de leis, pertencentes a este mundo, e que, quando seguidas, presume-se permitir escapar, justamente, às condições limitantes deste mundo e ao conjunto das leis deste mundo.

Isso está presente, é claro, na maioria das religiões monoteístas (se não em todas), como nos mundos onde o politeísmo é a regra.

Existe um outro lugar.

Este outro lugar é sempre mais luminoso, mais feliz, mais encanto, mais livre do que este mundo.

A questão legítima, além mesmo da crença nesses modelos religiosos, é, fundamentalmente: o que faz com que a consciência humana, limitada a um corpo e nesta vida, sinta e viva, esta separação, em relação a este outro lugar?

Eu não voltarei, é claro, no conjunto dos mecanismos (que talvez vocês vivenciaram) relacionados à aproximação Dimensional, à Translação Dimensional, e às diferentes manifestações da consciência, em curso de elaboração da sua própria Liberdade.

Mas é preciso convir que, quando nós olhamos esses modelos religiosos, quaisquer que tenham sido, durante todos os tempos (em todo caso, para o que é acessível à memória), é sempre relatado algo luminoso, situado em outro lugar e, é claro, que (de algum modo) difere no tempo.

O fato de diferir no tempo (que isso seja um objetivo dito espiritual, ou um objetivo social, moral, ou afetivo), vai induzir-nos, permanentemente, a afastarmo-nos do Instante Presente.

Como se a encarnação, com as suas regras, afastasse o ser humano da espontaneidade do Instante Presente, e da vivência do que vive, por exemplo, quem não é concernido por qualquer lei deste mundo (mesmo se ele estiver presente neste mundo), pela sua despreocupação, pela sua Simplicidade, e pela sua própria infância.

Existiria então um princípio de redenção, um conceito de pecado original ou singular (se o pudermos dizer), que explicaria, de alguma forma, que havia algo a conquistar, ou, em todo caso, a reconquistar, e que então tinha sido perdido.

Se vocês observarem o resultado dessas crenças, obriga-se a constatar (e vocês farão esse contato comigo, sem discorrer, porque ele é muito evidente e muito aparente) que há uma diferença notável entre o que nós lhes dizemos, o que vocês vivem, e o que lhes é mostrado e que apresenta o mundo (eu diria) à comunidade da humanidade.

Existe, de fato, qualquer que seja o setor ao qual vocês se dirigirem, uma noção de objetivo, esta noção de objetivo podendo estar inscrita nas tarefas a realizar durante o dia, como nas tarefas de um país, como nas tarefas de uma família, ou ainda, como um objetivo espiritual.

O aparecimento de um objetivo aplica, de imediato, uma noção de distância.

Já que a melhoria, a solução, é sempre referida a um tempo posterior, e mantém, do seu modo bem específico, um mecanismo de projeção da consciência, que a afasta, de maneira também segura e certa como a negação, do que ela É.

É a instalação desta linearidade do tempo, ao qual todos nós somos submetidos na encarnação (em todo caso, sobre este mundo), que induz as resistências e o sofrimento.

A maioria dos místicos, a maioria dos seres Realizados ou Despertos, tem estado (de algum modo) fora do tempo deles, e fora do tempo do mundo.

Eles estão inscritos no Tempo Eterno do seu Presente, da sua Presença.

Portanto, eles testemunharam para vocês (onde eles estivessem situados no tempo, na trama social, ou na trama cultural) a mesma Verdade.

Naturalmente, há palavras diferentes.

Naturalmente,experiências que assumem tonalidades diferentes, e então, de qualquer modo, o testemunho e a relação vão ser, em parte, deformados pela vivência anterior.

Mas é inegável que existe algo que é independente da evolução deste mundo.

Fazê-los crer que a evolução deste mundo irá levá-los de uma era, denominada “idade sombria”, para uma “idade do ouro”, sem mudar os próprios fundamentos que existem em meio ao que criou este mundo, arrisca ser muito difícil de manifestar, e mesmo de realizar isso.

Eu diria até que isso é estritamente impossível.

Durante a minha última encarnação, muitas vezes eu insisti sobre o fato de que se sentir em boa saúde, em um mundo doente, não era, justamente, uma prova de boa saúde, e ainda menos de equilíbrio.

Então, é claro, a Vida é independente das circunstâncias deste mundo, mas quem pode estar na Vida se não estiver Acordado, ou Desperto, ao que ele É, justamente, além deste mundo?

Então, coloca-se, legitimamente, a questão do sentido deste mundo: será que este mundo (no qual nós estamos encarnados, ou estivemos encarnados) tem por objetivo se transformar por uma lenta maturação, por uma mudança de objetivo?

Obviamente, vocês próprios sabem, talvez por vivê-lo, que o estado de ser do Instante Presente não depende de qualquer objetivo e, sobretudo, não de uma projeção em um tempo posterior, mas, sim, na instalação do Instante Presente, da Presença, da Unidade, na Coroa Radiante do Coração.

Quaisquer que sejam as frases, e as expressões, ou as percepções que vocês podem descrever ou manifestar na sua vida, fica claro que os estados obtidos pela sua Consciência, cada vez mais, são independentes das circunstâncias habituais do desenrolar da vida, sobre este mundo.

Então, qual é o sentido deste mundo?

Naturalmente, o conjunto das religiões propôs um tempo posterior.

Que esse tempo posterior seja chamado de purgatório, de paraíso, ou de inferno, existe uma forma de promessa em um tempo tardio, melhor, onde tudo será resolvido.

Um conjunto de ensinamentos espirituais assumiu o posto, desde mais de um século, para tentar, através de um sistema de federação, de um sistema de adesão, ir muito mais longe.

E considerar uma transformação da Terra, indo para uma idade do ouro, simplesmente ali inserindo uma luz maior, e eliminando certo número de barreiras, que existiam até agora.

Esses ensinamentos foram perfeitamente estruturados.

Eles foram chamados de leis da alma, levando-os a elaborar cenários que se inscrevem em um tempo e em uma roda zodiacal.

Ora, vocês sabem pertinentemente, talvez por tê-lo vivenciado, que não é nada disso.

Que a Realização, a Liberdade, a Liberação, e mesmo o Despertar, são totalmente independentes das circunstâncias deste mundo, das circunstâncias da sua pessoa, das circunstâncias da sua vida, e mesmo da vida.
O que acontece, naquele momento, é uma ruptura.

A ruptura individual leva à Liberação.

Ela os leva além dos Véus.

Ela os leva a ver além da aparência, além das causas, além das consequências.

A ver o que se esconde, de algum modo, por trás da cortina, no exterior deste mundo.

Somente aquele que rompeu os Véus do confinamento, somente aquele que está estabelecido na sua Presença, ou no Absoluto, vai poder, realmente, penetrar o além, além de todo limite.

E lhes descrever um estado que é independente das circunstâncias deste mundo, independente, até mesmo, das circunstâncias da própria vida da pessoa.


Alguns intervenientes insistiram sobre esta noção de des-identificação, de deslocalização da consciência.

Os mecanismos Vibratórios, como nos diferentes Yoga que lhes foram dados, destinam-se, todos eles, a permitir-lhes, realmente, sair da ilusão, e a considerar outro nível de Realidade, eu diria Absoluto, em relação ao relativo deste mundo.

Segue-se que existe um mecanismo de ruptura.

E enquanto esse mecanismo de ruptura não for vivenciado, pode apenas existir formas de projeção da consciência, um pouco à maneira de um amor projetado, que iria permitir (de algum modo) elaborar um ideal, um objetivo, ou uma meta.

Isso é muito louvável.

Porque, em meio a este mundo, a linearidade do tempo leva sistematicamente (e isso, em todos os setores da vida) a conduzir um objetivo, e a tentar ali se manter (que isso seja em meio a uma união amorosa, que isso seja os estudos, que isso seja ainda em meio a um objetivo espiritual).

A maior parte dos Irmãos e das Irmãs nesta lógica, que ela seja social ou espiritual, é incapaz de perceber que, justamente, a presença de um objetivo, situado no tempo, afasta-os do que eles São, de maneira definitiva.

Nenhuma linearidade leva à eliminação da linearidade.

Nenhuma visão temporal, mesmo por uma mente Desperta, pode levar à Liberação e à Liberdade.

Este mundo tem apenas um sentido, é o de fazê-los descobrir o Mundo sem Sombra.

O Mundo sem Sombra, ou Mundo multidimensional Unificado, é aquele que vai permitir-lhes, pela própria experiência da sua Consciência (ou pela existência de um estado além de todo estado, onde não existe mais a Consciência que observa), perceber que este mundo é um disparate.

Seu único sentido está então inscrito na sua própria Transmutação.

Além das frases pronunciadas pelo Comandante (ndr: O.M. AÏVANHOV) referentes à lagarta e à borboleta, além das frases como a “grelha do planeta”, é evidente que nada, sobre este mundo, pode ir ao sentido de uma melhoria.

Se aqueles que levaram o evangelho permitiram erigir algumas religiões (através pelo menos do amor, ou da compaixão, ou ainda, de princípios filosóficos, como no budismo), é evidente que o mundo não seguiu este caminho e jamais foi Liberado do que quer que seja e, especialmente, de tudo o que foi nomeado predação e competição.

Desde menos de quatro semanas, um conjunto de acontecimentos, produzidos sobre a Terra, permitiram pôr fim às Linhas de Predação (ndr: ver em particular esse assunto na intervenção de SÉRÉTI de 30 de setembro de 2012).

E mobilizar também (eu diria) a liquidação das Linhas de Predação pessoais induzida por si mesmo, induzida pela carne, induzida pelo sangue, induzida pelo hábito, induzida pela memória e, também, pela projeção em meio a um objetivo, ou um ideal, a realizar.

Aquele que realiza o seu estado de Liberação, e que é então Absoluto, escapa totalmente ao condicionamento deste mundo.

Ele escapa então ao Sistema de Controle do Mental Humano.

Ele escapa então às Linhas de Predação (quando elas existiam), e também às suas Linhas de Predação pessoais, inscritas em todos os mecanismos de sobrevivência e de continuidade (da espécie, como da personalidade).

O que vão lhes dizer esses seres?

Todos eles dirão a vocês que este mundo é uma ilusão, que nada ali é real.

Alguns irão até dizer que a vida apareceu, e que ela irá desaparecer um dia.

Que isso é apenas um jogo da Consciência, e que não há outro objetivo senão experimentar a vida, sem qualquer sentido de uma melhoria ou de um agravamento.

E, no entanto, o que é observado, objetivamente, na superfície deste mundo, e em particular desde um século, não é certamente uma renovação espiritual, mas, sim, o aparecimento de predações cada vez mais importantes.

Mesmo se for incontestável que a consciência global da humanidade parece Despertar, o resultado obtido (e visível, sobre a Terra), para os três quartos do planeta, é apenas um empobrecimento, a falta de uma coisa ou de outra.

Dessa maneira, então, se vocês observarem, objetivamente, não o que acontece, em vocês, não o que vocês vivem, mas o que lhes é dá a ver, com o olho da razão, o mundo, é evidente que algo está errado.

Como é que “algo que está errado” poderia melhorar, simplesmente, ali levando a Luz?

Simplesmente, esperando que a Luz vá transformar, pouco a pouco, as coisas, para (de algum modo) criar uma sociedade ideal, inscrita na vida?

Com objetivos que não seriam mais aqueles de uma melhoria, nem de um céu, mas sim, simplesmente, viver a vida (inscrita entre este nascimento e esta morte, ou entre outros nascimentos e outras mortes).

Não pode ser, em caso algum, a finalidade.

Na realidade, como imaginar que algo que está imperfeito, algo onde se exprime a lei de ação / reação, possa um dia terminar, por si, em um mundo melhor, em um mundo ideal?

O conjunto dos mundos melhores e dos mundos ideais é apenas a projeção da consciência humana, através de um objetivo e de uma meta.

Que, pela própria existência, afastam a consciência, individual e objetiva, do Instante Presente e da Eternidade.

Enquanto vocês determinarem um objetivo inscrito em um efêmero (que este objetivo seja referente à evolução da sua vida, à evolução de grupo social, ou à evolução da humanidade), vocês irão inscrever esta humanidade, e vocês mesmos, em meio a uma ilusão. 
  
Então, é claro, alguns Irmãos e Irmãs precisam amadurecer, ou seja, experimentar esta ilusão, até um determinado ponto.

A maturidade espiritual, como isso foi definido (ndr: ver especialmente a intervenção de BIDI de 05 de outubro de 2012), é, de algum modo, o momento em que vocês tomam, realmente, consciência da inutilidade de todas as gesticulações, em um sentido ou em outro.

Naturalmente, a vida acompanha-se de objetivos.

A consciência humana vai se fiar a esses objetivos, tais como eles aparecem, nesses sentidos.

Vocês deitam, quando o Sol se põe.

Vocês acordam pela manhã, para ir trabalhar, ou para realizar as suas ocupações.

Quaisquer que sejam as atividades que vocês fizerem, elas são então condicionadas pelo ritmo da própria sociedade, assim como pelos ritmos biológicos (e mesmo celulares) que estão inscritos no funcionamento deste próprio mundo.

O que acontece para aquele que sai deste mundo?


Mesmo sendo em meio às esferas astrais, em meio às Esferas da Luz Vibral, ou ainda no Absoluto, ou ainda no Estado de Ser?

A realidade dos outros mundos é muito mais tangível, muito mais real, muito mais amorosa, muito mais harmoniosa, e muito mais realidade do que este mundo.

Então, como imaginar que este mundo possa se transformar em um mundo do além?

Como imaginar que a vida (no sentido de estrutura em carbono, no que vocês o entendem) possa um dia parar, para restabelecê-los no que vocês São?

O que vocês São não é o que vocês acreditam ser.

O que vocês São não é o que vocês vivem: nós, de qualquer forma, expressamos isso a vocês de múltiplas maneiras.

Nós lhes pedimos, e nós lhes rogamos, para viverem, vocês mesmos, as suas experiências (que elas sejam Vibrais, ou que elas sejam de qualquer outra natureza).

Mas, com o olho da razão, vocês constatam, sozinhos, que o conjunto do que é vivenciado sobre esta Terra (que isso seja as guerras, as competições, a economia, o social, o afetivo) evolui para algo que é sempre dirigido a um futuro.

Ora, o futuro absolutamente não está inscrito na Eternidade: é apenas um ideal social (pessoal ou coletivo) que mantém o sonho e a ilusão, a fim de mantê-lo real.

Sair da ilusão não é então fugir deste mundo, mas ali estar plenamente Presente.

Mas plenamente Presente não ao mundo, mas a Si-mesmo, em meio ao Instante Presente.

É apenas realizando isso que a maturidade espiritual chega.

E ela vai se traduzir pela compreensão e pela vivência de que este mundo apenas é, realmente, uma ilusão total (que eu qualificaria, aliás, de absurda).

Aqueles que veem, na vida, um princípio de melhoria, vivem a verdade deles.

Eles estão persuadidos, e eles estão até mesmo convencidos (pelas suas experiências, pelas suas projeções) de que irá existir um futuro melhor, necessariamente, devido à evolução da consciência humana e da sua transformação, pela abertura ao amor e pela abertura à Vibração.

Os sinais do Céu que chegam até vocês, os sinais da Terra, o que vocês vivem no nível dos sinais da sua Consciência, dá-lhes (e irá lhes dar, cada vez mais) a ver e a viver que não pode ser assim.

Que a Transmutação e a Translação Dimensional, que a Ascensão da Terra e a Ascensão de vocês, podem apenas ocorrer pelo desaparecimento do antigo.

O desaparecimento do antigo ocorre naturalmente: somente, a resistência pode se opor, e se opor, a esta própria Liberação.

A
resistências são o jogo da dualidades e, particularmente, as resistências são oriundas, permanentemente, do prosseguimento de um objetivo que está deslocado em um tempo posterior, que é ou amanhã, ou em mil anos, ou em um ano.

Independentemente desse tempo posterior no qual está deslocado o objetivo, ele os afasta do Instante Presente.

E os faz evitar, de maneira quase natural, o aceso ao que vocês São, na Verdade e na Eternidade.

As circunstâncias deste mundo mudam.

Elas mudam no sentido de um agravamento, do ponto de vista da personalidade.

Ninguém, neste mundo, poderá contestar os efeitos (qualquer que seja a sua vida, e qualquer que seja o seu estado de consciência) do que vocês nomeiam a crise, que esta crise seja referente aos ecossistemas da Terra, aos sistemas econômicos, aos sistemas sociais, aos sistemas políticos, aos sistemas familiares – em suma, ao conjunto dos sistemas da sociedade.

A sociedade lhes foi vendida como um valor de segurança, ou seja, de regras sociais que vão permitir definir as evoluções, as convenções morais e sociais, para cada indivíduo, como sendo a garantia da estabilidade da sociedade.

Ora, nenhuma sociedade, qualquer que seja, nenhuma organização hierárquica, pode conduzi-los à Liberdade e à Liberação.

Enquanto houver federação da consciência (entre um determinado grupo de indivíduos, ou para o conjunto do planeta) através de um objetivo futuro, há afastamento da Verdade, e distanciamento em relação ao que vocês São, na Verdade e no Absoluto.

Compreender isso é a maturidade espiritual.

Compreender que não há saída em meio a este mundo, a não ser a estabilização de um estado precário, mas que jamais o efêmero irá fazê-los descobrir o Eterno, e a Eternidade.

Então, naquele momento, um processo é engrenado.

Esses processos, vocês os vivenciaram, para alguns, em marcha forçada.

Eles foram acelerados e amplificados pelo que foi chamado de descida do Supramental, ou do Espírito Santo, desde, já, uma geração.

Isso foi amplificado, gradualmente e à medida do tempo, e permitiu a alguns Irmãos e Irmãs encarnados redescobrir-se para viver estados não ordinários da consciência.

Onde havia, claramente, a percepção de uma Consciência nada mais tendo a ver com este mundo, nada mais tendo a ver com a organização social ou da sociedade deste mundo.

O que é levado a viver o coletivo é exatamente a mesma coisa.

Naturalmente, viver isso, no nível coletivo, inscrito no Choque da Humanidade, apenas traduz a colocação frente a uma escolha.

E esta escolha resume-se entre o Eterno e o efêmero.

O que foi nomeado, em outras circunstâncias, pelas Estrelas: o medo ou o Amor.

Além do medo ou do Amor, há também o prosseguimento de um objetivo, ou da conscientização de que não pode existir objetivo.

Tudo depende deste posicionamento.

E do posicionamento do que vocês São, e da sua consciência, irá se traduzir a maneira de viver o que é para viver, durante este período que se anuncia.

Deste modo, o sentido deste mundo é que não há sentido.

O que tem sentido é a Vida.


Evidentemente, este mundo existe porque a Vida ali está presente, mesmo em quantidade limitada e restrita (pelo próprio fato da falsificação, existindo desde várias gerações).

Mas será que a Vida é isso?

Será que aquele que não conhece a Vida do além pode falar da Vida do além, e comparar a Vida do além com a vida manifestada em meio a este mundo?

Somente, aquele que está instalado no Instante Presente (e que não depende, portanto, de qualquer objetivo, de qualquer certeza interior, de qualquer condicionamento, de qualquer programação, e de qualquer predação) é capaz de definir a diferença, fundamental e essencial, entre a Vida além deste mundo e a vida sobre este mundo.

Alguém disse, há dois mil anos:
 “vocês estão sobre este mundo, 
mas vocês não São deste mundo”.

Essas palavras são perfeitamente autênticas, e traduzem a Verdade.

Naturalmente, nós abordamos para vocês, ao longo desses anos, o princípio das Origens Estelares, da sua Filiação Estelar, da sua Origem Estelar, dos seus quatro Elementos constitutivos.

Isso foi destinado, progressivamente, a fazê-los sair de qualquer objetivo.

O Abandono do Si fazendo, de algum modo, rescindir o objetivo de uma realização qualquer, já que todos nós insistimos que a única Realização possível é a Liberação.

E que ela não depende de qualquer circunstância passada ou futura, uma vez que ela se inscreve, de maneira absolutamente correta, no Aqui e Agora, no famoso Hic e Nunc, no famoso Instante Presente.

Será que o instante presente tem a ver com o instante seguinte?

Enquanto este instante presente estiver condicionado pela personalidade, e enquanto ele for constituído por um tipo de imaturidade espiritual (fazendo-os considerar que vocês vêm de um passado, e que vocês irão para um futuro), vocês não estão Livres.

O que é obtido, nesse caso, é então condicionado pela experiência passada, ou pela experiência a vir.

A verdadeira Vida não está na experiência.

Ela está além da consciência da experiência, ela está além da experiência da consciência, ela está além d’A FONTE.

E ela se situa no que jamais se moveu, no que jamais apareceu e jamais desapareceu.

E quando nós lhes dizemos que nós somos, todos nós, isso, sem qualquer exceção, é preciso bem admitir que existe um sonho sólido.

Este sonho sólido é aquele da Atração e da Visão, tal como eu expressei desde dois anos (ndr: suas intervenções de 06  de julho e 07 de julho de 2011), com relação à localização da consciência em meio à linearidade.

O fim das Linhas de Predação acompanha-se, nos próximos dias, do fim do Eixo ATRAÇÃO / VISÃO, ou seja, do fim da predação Interior, interna, pessoal, e não somente coletiva ou planetária.

O fim das Linhas de Predação põe fim ao objetivo.

Ele põe fim à projeção em meio a uma linearidade temporal que os afasta da Liberação.

É esse processo que está rigorosamente em andamento, a título individual, também.

E que os leva a viver momentos de ausência, momentos que têm sido qualificados de Passagem, ou de Basculamento, de um estado a outro.

A apropriação, pela Luz, deste mundo, é a restituição à sua Liberdade.

Vocês não podem ser Livres enquanto vocês estiverem inscritos em um objetivo.
Vocês não podem ser Livres enquanto vocês dependerem das circunstâncias deste mundo, ainda, no qual vocês estão.

Vocês são Livres a partir do momento em que vocês não rejeitarem este mundo, mas quando vocês estiverem conscientes (totalmente, pela maturidade de vocês) de que vocês ali estão presentes, mas, ali presentes, apenas representando o que vocês São, além de toda pessoa, além de todo objetivo espiritual e de toda projeção.

Os mecanismos da consciência visando fazê-los sair, justamente, das projeções da consciência, são os mesmos que aqueles que lhes foram explicados com relação ao amor projetado e o amor Vibral.

É exatamente o mesmo mecanismo que está operando.




CONTINUA NA PARTE 2 








Post. e Formatação
Semeador de Estrelas
23/11/2012 - 12/04/2013

Tradução para o português 
e divulgação: Zulma Peixinho
http://portaldosanjos.ning.com
23 outubro 2012

Mensagem do Venerável IRMÃO K no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1649
16 de outubro de 2012
(Publicado em 18 de outubro de 2012)

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