21/06/2017

IRMÃO K - Quem São vocês?

"Vocês não podem, portanto, esperar
 apoiar-se em nada que seja 
conhecido, para viver 
o desconhecido".

"Isso traduz a iminência da 
última transformação". 

(...) "estar na aceitação e, portanto, para dizer «sim» ao que se desenrola".

AutresDimensions

Comentário: S. de Estrelas - Esta mensagem e as mensagens que nos foram enviadas pelos Anciões e Estrelas, são verdadeiras pérolas do Saber, nos trazem informações que torna nossa compreensão cristalina e evidente nos dias de hoje, nesse nosso momento agora, onde nossa consciência expandiu-se muito em relação a alguns anos atras, e hoje percebemos o que
não assimilávamos muito nesse pouco tempo passadoAs mensagens são atemporais, elas são sempre para o momento presente).

Meu nome é IRMÃO K.


Instalemo-nos, se quiserem, na Paz. 

Eu venho prosseguir, de algum modo, minhas duas precedentes intervenções concernentes às estratégias, às organizações.

E vamos, se quiserem, aplicar isso a essa questão, fundamental, nestes tempos: «quem São vocês?», ou, se preferem: «quem Sou eu?»

Elementos de resposta que vocês poderão aportar a essa interrogação que lhes concerne vocês poderão, com objetividade, daí deduzir o que pode restar a descobrir no que vocês São ou no que vocês creem Ser. 




Eu não voltarei, é claro, ao conjunto de princípios da refutação e da investigação, mas, bem mais, nesse instante presente que vocês vivem olhar, de maneira a mais clara possível, o que existe, em vocês, quanto ao conteúdo dessa questão e respostas concernentes a quem vocês São. 

A época atual e, particularmente, aquela que se revela agora, chama-os a reconsiderar o que poderia ser um Reencontro entre o que é de natureza efêmera e mortal e o que é de natureza duradoura, e, eu diria, Eterna e Infinita porque é, efetivamente, em definitivo, disso que se trata: de um Reencontro entre o efêmero e o Infinito. 

Esse Reencontro passa, é claro, por uma espécie de interface com a consciência, quer a consciência seja aquela de um indivíduo separado como aquela de um indivíduo Unificado presente em um corpo perecível. 

Ser levado a colocar-se essa questão é, precisamente, levar a definir-se além de todo finito, além de todo definido, para chegar, em definitivo, ainda que apenas mentalmente, a descobrir-se no Infinito. 

Como eu tive a ocasião de exprimir há alguns meses, aquele que não conhece a outra Margem, daí de onde ele está, não pode pretender falar da outra Margem. 

Efetivamente, apenas a experiência da outra Margem é que lhes dá a presciência e o conhecimento do que se trata. 

Enquanto vocês permanecem na mesma Margem e definem-se em relação ao conteúdo da Margem em que vocês estão, de maneira alguma vocês podem viver, nem conhecer, nem apreender, nem mesmo definir o que é a outra Margem. 

Eu estou falando, efetivamente, do Reencontro da Margem em que vocês estão e da outra Margem. 

É claro, como quando de qualquer encontro, existe um elemento, mais ou menos importante, de surpresa. 

Observem, aí, que eu não chamo a isso nem uma boa surpresa, nem uma má surpresa, mas, efetivamente, uma surpresa. 

Ou seja, algo que vem apreendê-los, em um determinado espaço definido por sua posição em um corpo, em um país, em uma nação, em uma família ou em um papel, qualquer que seja – e que vem, de algum modo, fazer irrupção, que os leva a reconsiderar, de maneira quase imediata e instantânea, o lugar onde vocês se situam, a fim de redefinir-se, de algum modo, ou permanecendo em um finito, ou inserindo-se em um infinito que – qualquer que seja o aspecto perceptível, em um primeiro tempo, ao nível dos sentidos como ao nível da consciência – pode parecer, e vocês teriam razão de chamá-lo assim, como intrusivo. 

Mas, além dessa intrusão há, é claro, uma modificação de equilíbrio, uma nova adaptação a realizar. 

E o problema dessa adaptação é que ela não pode satisfazer-se com qualquer marcador e qualquer quadro, tal como lhes é conhecido desse lado, dessa Margem. 

Vocês me responderão, então, que é, aparentemente, impossível ter a presciência – a não ser no momento em que isso se desenrola dessa intrusão. 

Eu lhes responderia – como foi dito, em toda tradição e desde extremamente muito tempo – que o reino dos Céus está dentro de vocês, e que é ele que era preciso, de algum modo, procurar e encontrar primeiro. 

Se ele está dentro de vocês, ele não pode, portanto, ser manifestado aí, onde vocês estão, no exterior de si. 

Eu fui, também, levado a precisar certo número de elementos concernentes ao exterior e ao Interior, em conformidade ao que era dito por outros Anciões. 

Do mesmo modo, toda a problemática vem dessa limitação entre Interior e exterior. 

É claro, quando nós estamos encarnados – e enquanto a consciência, de algum modo, não abandonou essa ideia, essa manifestação de ser um corpo separado, fechado em algo que é separado de qualquer outra consciência não pode haver esse mecanismo no qual essa distância e essa separação vão desaparecer, como por um golpe de varinha mágica. 

Eu tive a ocasião, há numerosos meses, de explicar-lhes, também, por meu próprio caminho encarnado, que o sentimento de perda e a própria perda, qualquer que seja, representam, além do choque inicial, a ocasião, inesperada, de render-se à evidência e superar os limites impostos por esse corpo e por esse mundo ou, em todo caso, por esse lado da Margem. 

Nós temos, também, dito que era desejável que inúmeros de vocês realizassem, de algum modo, essa Liberação de si mesmos, a fim de participar, ativamente, da Liberação da Terra. 

Não como a expressão de uma vontade, mas, mais, como a expressão de um Abandono total, justamente, ao que é a outra Margem. 

Eu chego, aí, onde quero chegar: é, portanto, colocando-se essa questão a si mesmos – «quem Sou eu?» – e, de acordo com as respostas que vocês serão capazes ou incapazes de ali aportar, que vocês vão melhor definir sua localização em relação ao que vem. 

Observem, claramente, em vocês – antes, mesmo, de refutar isso – quais são os elementos que surgem na consciência. 

Existe, também, outro elemento, que vai permitir-lhes apreciar, eu diria, a intensidade de seu Abandono, quer seja à Luz e, como vocês sabem, em seguida, do Si: se lhes acontecem momentosquer eles sejam ligados às suas meditações, aos seus Alinhamentos ou qualquer outra atividade nos quais lhes parece desaparecer, ou seja, se lhes torna impossível, a um dado momento, definir-se como pessoa, definir-se em um espaço, definir-se em uma atividade (quer isso se produza quando de um despertar, pela manhã, quer produza-se, de algum modo, nitidamente, no desenrolar de seus dias), eu lhes diria, portanto, que o que se produz é, justamente, para vocês, e de maneira ligeiramente antecipada, a irrupção do exterior em seu Interior, ou o que era chamado como tal. 

Essa confrontação desenrola-se, portanto, já, em vocês.

É claro, essa própria confrontação pode pôr na Luz as últimas resistências, os últimos medos, que os conduz, por vezes, a comportamentos não habituais, mesmo em suas definições como personalidade ou consciência separada. 

Tudo isso não deve chamar, de sua parte, qualquer inquietação, mas, bem mais, uma compreensão e uma colocação na Luz do que se desenrola. 

De sua aptidão para extrair-se de um quadro definido (não como fuga, mas, efetivamente, nos momentos em que a Luz decidiu, ou nos momentos em que vocês mesmos decidiram), de sua capacidade para aniquilar-se, totalmente, de toda existência ou de toda presença a si mesmos no «eu sou», traduzir-se-á sua capacidade para viver a confrontação e para fazer de forma a que ela não encontre, de algum modo, uma distância importante entre o que vocês creem ser e o que vocês São, em Verdade. 

O que vocês São, em Verdade, nós temos enunciado, eu diria, nós temos repetido suficientemente vezes, mas o enunciado não basta: não basta saber uma coisa para considerar que ela é adquirida. 

Nós não estamos em um sistema de conhecimento intelectual, no qual aquele que tem a mestria é aquele que, justamente, controla os elementos de uma matéria, de uma profissão, de uma relação. 

Eu diria, mesmo, que é, muito exatamente, o inverso: é, justamente, a ausência de mestria que facilita, de algum modo, esse Reencontro e essa confrontação. 

Como foi dito por BIDI, o conhecimento, finalmente, é apenas uma ignorância. 

Porque o conhecimento apenas pode dirigir-se ao que lhes é conhecido, apenas ao que pode ser conhecido e que pertence, portanto, em definitivo, apenas a essa Margem, portanto, apenas a esse mundo e a essa pessoa. 

Esse gênero de conhecimento, obviamente, desaparece, instantaneamente, no momento do instante preciso no qual vocês desaparecem desse mundo. 

Ele não pode ser, em caso algum, um apoio para qualquer futuro, que não se situe em qualquer lugar na mesma Margem, mas, é claro, na outra Margem. 

Existe, portanto, nesse nível, uma forma de distância importante. 

Nós esperamos – tanto as Estrelas como nós, e como os Arcanjos – ter permitido à sua consciência ampliar-se, expandir-se a poder considerar ou viver o que é a outra Margem. 

É claro, como vocês não podem apoiar-se em qualquer conhecimento de si mesmos, como vocês não podem apoiar-se em qualquer antecedente, nem em qualquer experiência, não podem, portanto, definir-se em relação a tudo o que vem de seu passado, a tudo o que vem de suas experiências e, eu diria mesmo, a tudo o que vem de suas Vibrações e de suas Consciências Unificadas. 

Então, como resolver a equação, como fazer de forma a que a confrontação e o Reencontro aconteçam nas condições as mais propícias? 

O primeiro dos modos é, efetivamente, verificar se existem, em vocês, momentos ou instantes nos quais vocês desaparecem, completamente, do tempo e do espaço, de sua identidade, de suas ocupações, isso se traduzindo, de modo importante, e sendo o marcador seguro de que existem, em sua consciência, manifestações que nada mais têm a ver com o comum da consciência (quer ela seja separada ou Unificada). 

Colocando-se essa questão, e observando e olhando o que pode desenrolar-se, manifestar-se, vocês poderão, de algum modo, ver o que lhes resta, não a percorrer, mas, bem mais, a Abandonar, para realizar esse aspecto específico, que nós nomeamos:TER-SE TRANQUILO.

De fato, de sua capacidade para ter-se tranquilo – ou seja, de extrair-se de sua ação/reação, como da ação/reação do mundo – decorrerá a facilidade ou a dificuldade com a qual vocês poderão efetuar essa última Passagem. 

Outro elemento importante que nada mais tem a ver com essa observação, mas, efetivamente, olhar-se viver em sua vida comum, não tanto para ver se vocês são morais, não tanto para ver se são sociais ou se são humildes, mas, efetivamente, para observar-se em seus comportamentos e suas atitudes. 

Se vocês conseguem, de algum modo, tomar o instante presente e levar sua vida da maneira a mais serena, quaisquer que sejam os eventos que se desenrolem, vocês podem, muito amplamente, estimar que estão, efetivamente, prontos para viver esse Reencontro. 

De sua capacidade para não ser implicado, emocional ou mentalmente, mesmo em relação a uma problemática que recorra ao seu mental para resolvê-la: sua não implicação e sua tomada de distância em relação à ação – ou seja, estar, realmente, desapegado do fruto de suas ações – mostram-lhes, aí também, um sinal muito concernente de sua preparação ao Reencontro. 

Vocês devem, efetivamente, aproveitar das circunstâncias que lhes são oferecidas, por seu quadro de vida individual, onde quer que vocês estejam nesse mundo. 

Se vocês têm a chance de poder ler o que eu digo é evidente, que vocês estão instalados, confortavelmente, em uma poltrona, em uma casa e, portanto, que seu quadro de vida – quaisquer que sejam seus meios – está, amplamente, preservado. 

Eu não vou, é claro, dar-lhes a lição em relação a uma criança que morreria de fome e que, obviamente, não teria a possibilidade de aceder ao que quer que fosse que, para vocês, parece-lhes totalmente habitual e usual. 

Nós não estamos aí para isso. 

Mas é interessante, nessas circunstâncias as mais perfeitas, nas quais, portanto, vocês têm um teto, vocês têm o alimento, colocar-se a questão do que poderia acontecer se tudo isso desaparecesse, para vocês, de um dia para o outro, não por qualquer catastrofismo, mas, efetivamente, para ver, ao nível da reação de sua consciência, onde vocês se situam, ainda uma vez. 

De sua capacidade para cumprir o que a vida pede-lhes para realizar (qualquer que seja essa tarefa ou qualquer que seja esse repouso), obviamente, cada um de vocês encontra-se confrontado a situações que lhes são, estritamente, pessoais e que são, em definitivo, apenas a realização de certa forma de preparação, mais frequentemente inconsciente do que consciente. 

O que quer que seja, essa questão do «quem eu Sou?» vai levá-los, efetivamente, a redefinir-se, a reposicionar-se, e é, justamente, através dessa re-disposição de si mesmos, eu diria (no interior de si mesmos e em seus ambientes), que vocês poderão medir, se posso dizer, o que resta a soltar, o que resta a Abandonar. 

Tudo o que se manifesta, de maneira violenta, à sua consciência, seja um medo, seja uma ruptura de equilíbrio, qualquer que seja, como uma surpresa, o fato de sentir-se surpreendido por alguém que chegaria atrás de vocês, o fato de ter medo pela projeção ou pela vivência – de um elemento da natureza, de um animal, do que quer que seja mostra-lhes, aí também, de maneira evidente, o que lhes resta, para vocês, individualmente, a soltar. 

Não é questão de pedir-lhes, com isso, para empreender um trabalho no sentido psicológico ou energéticosobre o que resta a soltar, o que seria, nestes tempos específicos, um erro importante e uma perda de tempo. 

O importante é, bem mais, ver – com uma iluminação que se distancia o que está presente nesse corpo ou o que está presente em sua cabeça e que pode representar uma forma de obstáculo à sua Liberação. 

Obviamente, trabalhar sua liberação não é trabalhar nos obstáculos para a Liberação, mas, efetivamente, concentrar-se, de algum modo, portar sua Atenção e sua Intenção, unicamente, no que é a Liberação, não como questão, mas como princípio: retornar em si essa Liberação, não considerar ou projetar o que pode ser a outra Margem, mas deixar a outra Margem vir a vocês porque, como nós repetimos, a outra Margem já chegou ao bom porto. 

Assim, portanto, não há esforço a fornecer, não há que trabalhar no que resiste: há apenas que observar o que resiste. 

Isso não é, verdadeiramente, a mesma coisa. 

Em um segundo tempo, resta-lhes observar o que as circunstâncias de sua vida vêm significar-lhes, vêm dar-lhes a viver porque – durante este período, ainda mais do que anteriormente – o que lhes é dado a viver, e qualquer que seja esse evento, feliz ou infeliz, de acordo com o sentido de sua pessoa, está aí, apenas, em definitivo, para facilitar a Passagem à outra Margem. 

Essa questão é essencial, não como uma interrogação sem fim, mental, que giraria, permanentemente, em sua cabeça, mas, efetivamente, para permitir-lhes tomar uma forma de distância em relação ao que é esse efêmero, ao que vocês creem ser e o que vocês São, em Verdade. 

Mesmo se vocês não o vivam, supõe-se que saibam. 

Daí decorre toda a sequência que lhes permitirá, no momento vindo e no instante vindo, não entrar em oposição, não manifestar seus medos e suas resistências e passar, com a maior facilidade, ao seu Veículo Ascensional que – quaisquer que sejam os nomes que tenham sido dados – hoje, chegou ao seu destino, o que nos permite, aliás, como vocês constataram, aproximarmo-nos, de maneira cada vez mais íntima, de seu Canal Mariano e aproximar-se vocês, uns ou os outros, como Duplo. 

Isso traduz a iminência da última transformação. 

Não há, portanto, como vocês sabem, nada a temer, mesmo se o mental e suas experiências mentais passadas vão tudo fazer, assim como a sociedade, para induzi-los a um modo de resistência, a um modo de reações, a um modo de pânico e de medos. 

É aí que sua lucidez tornar-se-á essencial: simplesmente, observar o que se desenrola, não participar, de uma maneira ou de outra, escutar o que lhes pede esse corpo nos momentos em que ele lhes propõe uma estase, qualquer que seja a duração dessa estase. 

Escutem o que lhes diz o som percebido ao nível do Canal Mariano. 

Alguns de vocês já foram Chamados. 

Isso deve ser, para vocês, uma certeza interior, que deve desembocar numa pacificação cada vez maior de sua vida, assim como de suas interações em todos os níveis e em qualquer nível que seja. 

Obviamente, o ser humano em encarnaçãoe nós todos o fomos – somos tentados a reagir a algo, é o mesmo princípio único de funcionamento desse mundo. 

Mas, eu repito, o funcionamento desse mundo nada tem a ver com o funcionamento da outra Margem. 

As leis são, eu diria, antinômicas e ilógicas. 

Vocês não podem, portanto, esperar apoiar-se no que quer que seja de conhecido para viver o Desconhecido. 

De sua faculdade para viver certo número de processos Vibratórios vocês podem, agora e já, situar onde vocês estão em relação a esse Reencontro a vir. 

Sua capacidade para estabelecer-se na Infinita Presença, devido à sua própria ação ou pela ação da Luz no momento em que ela os apreende mostra-lhes, aí também, e dá-lhes um elemento importante que lhes permite situar-se em relação a esse próximo Reencontro. 

O conjunto desses elementos, colocados ponto a ponto, vai dar-lhes, de algum modo, um panorama, um mapa de onde vocês estão. 

Lembrem-se de que «aí onde vocês estão», não tem que ser julgado, nem condenado, nem exasperado porque, tanto um como o outro, se há isso, induzi-los-á, é claro, a uma reação em relação ao seu próprio estado. 

Quer essa reação seja da ordem de um medo ainda maior ou de uma satisfação pessoal, isso apenas continuaria elementos egoicos e pertencentes apenas ao ego. 

O mais importante será , portanto, olhar, de maneira objetiva, o que está aí, em vocês, o que acontece, em vocês, como o que acontece em seu ambiente. 

Lembrem-se de que não há que reagir, mas, bem mais, que observar. 

Daí decorre uma diferença fundamental porque, aquele que reage mantém, eu diria, esse círculo vicioso e, em momento algum, solta e Abandona o que, justamente, deve ser solto ou Abandonado. 

aquele que observa, de maneira lúcida e em consciência, o que se desenrola em si vê, em si, uma chance de desacoplar-sede algum modo, de desapegar-se – do que, justamente, podia afetá-lo até o presente. 

Aí está a Inteligência da Luz. 

E aí está a Inteligência da consciência que se dirige para sua Última Presença. 

Se vocês respeitam isso e se observam isso, constatarão, muito rapidamente, os efeitos, seja ao nível dos medos, seja ao nível dos apegos, quer eles sejam ligados ao seu passado ou às suas próprias construções mentais ou às suas próprias projeções no futuro. 

É claro, estar, o mais frequentemente, no Aqui e Agora é, certamente, um elemento essencial que recentra, instantaneamente, a consciência, e a faz sair de seu quadro egoico para entrar na Presença, no Si ou na Infinita Presença. 

Não há outro modo de proceder. 

Toda ação que quisesse ser empreendida, hoje, concernente à eliminação de um medo por vias mais consensuais, eu diria, está fadada ao fracasso, porque vocês não têm mais o tempo para realizar isso, e o tempo não é mais para realizar esse gênero de operações, esse gênero de trabalho que são apenas futilidades que os faz perder um tempo, importante e essencial, que visa, eu os lembro, prepará-los para esse Reencontro. 

Do modo pelo qual vocês viverem esse Reencontro, quanto à sua duração, decorrerá, de algum modo, sua capacidade, maior ou menor, para estar na aceitação e, portanto, para dizer «sim» ao que se desenrola. 

Lembrem-se de que o Si, assim como a Última Presença são, de algum modo, as garantias de sua Liberação nessas condições, eu diria, fáceis, mas, mesmo nessa facilidade, podem existir elementos de medos e de resistências que estão inscritos, ainda (qualquer que seja a experiência do Si ou da Última Presença que vocês tenham feito). 

Só o Absoluto com forma evitará, de maneira total e formal, qualquer risco de Choque, qualquer aparecimento de medos e qualquer aparecimento de interrogações, no momento vindo. 

As intervenções a vir dos Princípios MICAÉLICOS, assim como do próprio MIGUEL, assim como de algumas Estrelas – que se desenrolam neste período e que vão até a data que foi anunciada, de 22 de setembro – fornecem-lhes, de maneira importante, as ajudas necessárias para colocar-se essa questão: 
«quem Sou eu?». 

E, sobretudo, para observar as respostas. 

Lembrem-se de que não é, em caso algum, uma introspecção ou uma confissão, mas, efetivamente, um olhar lúcido que é portado no que pode restar, na consciência limitada pertencente a esse corpo e a esse mental, que pode manifestar-se de improviso quando de seu Reencontro.

Esse trabalho é, portanto, um trabalho de caça. 

Não é um trabalho que vai trabalhar no que incomoda, mas, bem mais, no que facilita. 

Observem o que se desenrola, em todos os níveis.

Olhem se, em sua vida, há momentos em que vocês desaparecem, totalmente, quer isso dure um décimo de segundo ou uma hora, a consequência é a mesma: isso traduz, de maneira formal, sua capacidade, no momento vindo, se já hão foi feito, para ser Absoluto. 

Muitos sonhos podem, também, manifestar-se ou, em todo caso, visões específicas, que ocorrem, preferencialmente, à noite, e elas são chamadas a generalizar-se, porque lhes desvendam, de maneira espontânea, suas linhagens estelares. 

Não atribuam a isso mais importância. 

Ter um sonho ou acordar em plena noite vendo tal animal confirma-lhes sua filiação estelar.

Mas não façam disso nem uma busca, nem um presente: simplesmente, vivam, porque ela se revela. 

Isso é ligado à ação dos Cavaleiros do Apocalipse em vocês que, eu os lembro, são ligados, eles mesmos, aos Hayoth Ha Kodesh, aos elementos: vocês têm, cada um, quatro linhagens estelares e cada linhagem estelar revela-se, nesse momento.

E o que é observado, naquele momento, nesse sonho muito forte ou sendo acordado à noite, dá-lhes os elementos de estabilidade do elemento concernido. 

Isso se traduz, aliás, frequentemente – se vocês são observadores – por percepções fortes ao nível de algumas Estrelas, reagrupadas por triângulo, ao nível da cabeça, seja o triângulo da Água, da Terra, do Fogo ou do Ar (ndr: ver a rubrica «protocolos / as Doze Estrelas de Maria»). 


Vocês observarão, se estão atentos, que nos momentos em que se produzem essas visões ou essas aparições ou esses sonhos, um dos triângulos de sua cabeça trabalha de maneira mais intensa. 

Não atribuam mais importância, mas eu lhes dou isso como elemento de observação porque, se uma de suas linhagens é revelada – ou as quatro – isso é, também, um trunfo para o momento de seu Reencontro. 

Eu rendo graças por sua Presença e, portanto, por sua compreensão, por sua aceitação. 

Irmãos e Irmãs encarnados, eu lhes apresento todas as minhas homenagens e todo o Amor. 

Eu lhes digo até uma próxima vez. 

Que a Graça e o Amor sejam sua Morada, de nós todos. 

Até mais tarde. 




Post. e Formatação
Semeador de Estrelas

http://semeadorestrelas.blogspot.com/
03/09/2012 - 5/11/2013-9/11/2014

Traduzido e Divulgado
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31 de agosto de 2012
(Publicado em 02 de setembro de 2012)

Um comentário:

  1. Boa tarde Semeador,
    Muitas informações em um longo post que precisa ser lido por partes. Quando ele cita "a outra margem", significa que não podemos concebê-la como ela é, para poder entendê-la, nesta mente e corpo material limitados.Sabemos que uma alta vibração energética requer outro tipo de corpo, de uma outra matéria mais fluídica. Conhecer-nos na íntegra como Seres de Luz que somos na realidade, só poderá ser feito após uma transição conscencial e energética. Um assunto fascinante. Abraços da Mônica

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