27/06/2017

OS CONTOS DE FADA DO TIBETE - Parte I -

"Os Contos de Fada do Tibete"

"Eu Penso naqueles que vão ler as minha explicações
 iconoclastas sobre o Laimaísmo Tibetano e que
 vão ficar chocados?
Eu não tenho os meios mágicos da "Grande Loja Branca"
 para convencê-los! 
Eu falo como um homem comum, mas eles querem acreditar 
apenas nas autoridade" - Sr. Bhodyoul -

Encontro com o 
Sr. Bhodyoul
Autor:
Joël Labruyère 
Entrevista com o Sr. BHODYOUL.(Profundo conhecedor do funcionamento da central telepática dos grandes mágicos do Tibete).

[Comentário: S. de Estrelas - Para entendermos muita coisa precisamos de informação, informações que nos são escondidas pelo sistema, pois não é bom para eles que se saiba um pouco mais por isso transcrevo novamente esta entrevista com o Sr. Bhodyoul, traduzido e divulgado por Zulma Peixinho. Nos traz verdades que muitos sequer podem imaginar, coisas que são feitas em nome do espiritual e que na verdade são tramas para reforçar a grade de nossos limites, de nossa prisão tridimensional, onde agora estamos em um circulo sem fim, onde muitos pensam encontrar uma solução, uma saída para a felicidade e estruturação deste mundo que é na verdade manipulado por poderes que a maioria não conhece. E por não saberem dessa verdade sobre a manipulação e do enclausuramento a que estão submetidos, continuam rezando, fazendo mantras, repetindo pensamentos e orações, tais como agora esse WESAK , essa "Grande Invocação" feita anualmente e divulgado pela mídia, muitos pensando estarem trabalhando ou agindo para a melhora deste mundo, e na verdade estão fazendo exatamente o inverso, é só lerem o que diz Bhodyoul na entrevista, os que percebem entenderão com facilidade a verdade e a grande teia de mentiras e manobras a que somos submetidos, onde somente os despertos conseguirão ver do outro lado do véu e assim livrarem-se dessa gosma gerada pelas orações e crenças dos de boa fé, que manipulados são por forças escuras. Já tinha me perguntado o por que de tanta reza dos monges tibetanos e budistas, os quais passam parte de suas vidas evocando mantras e sons etc...Pois bem, ai esta a resposta (na parte II), ai esta o poder que controla o mundo e nos mantem limitados, e tudo feito pelos que sabem e controlam, embora os que rezem e se submetam a disciplinas monásticas, nada saibam do que estão fazendo e para que estão fazendo, são enganados assim como a humanidade também o é. Este texto, essa entrevista nos mostra a verdade e as mentiras do topo do Himalaia].


Povo Tibetano


Por meio século, o povo tibetano geme sob a mão do ogro chinês, mas você sabia que por trás das aparências, os governos tibetanos e chineses representam uma comédia cuja encenação foi montada por uma loja secreta?

Através das revelações que se seguem, o nosso idealismo leva um tiro.

 Seria o tiro de misericórdia que mata ou aquele que desperta do torpor dos contos de fada do Tibete?

O mítico Tibete é um lugar sagrado da cultura profana moderna.

 Esse povo e suas crenças se tornaram a justa consciência da nossa civilização materialista que destruiu suas próprias tradições.

 Desde o exílio do décimo quarto Dalai Lama, o Tibete se destaca como uma ilha virgem que jamais teria sido contaminada pelo pecado original, como se o budismo tibetano estivesse envolvido eternamente nas nuvens eternas da pureza moral e política.

Para descobrir o que é o Tibete e o Lamaísmo aventurando-se além da ‘Viagem de uma parisiense à Lhasa’ (livro de Alexandra David-Néel) ou de ‘Tintim no Tibete’ (história em quadrinhos do belga Hergé), sem se deixar impressionar pelas prostrações de intelectuais convertidos, entrevistamos um tibetano de uma linhagem antiga. Um oriental que concorda em se desfazer por um momento do seu sorriso imutável para falar sinceramente de coisas proibidas, o que é muito raro de ser registrado.

O Sr. Bhodyoul possui, entre os seus antepassados, ​​budistas da irmandade dos Lohan, assim como lamas Karmapa de boinas vermelhas e os Gelugpa do Lamaísmo oficial (de boinas amarelas)

Ele não é sectário. 

Letrado e mentalmente independente, ele conhece a história e as irregularidades da política asiática. 

Mas o fato mais valioso é que ele tem conhecimentos muito específicos da magia tibetana, sem a qual os sonhos do Tibete não iriam enfeitiçar o ocidente.

INTERROGANTE: Sr. Bhodyoul, você é um Tibetano de nascença que assumiu a nacionalidade de um país da Europa no qual você fez uma carreira de negócios até a idade de aposentadoria, nos anos 90. 
Você deixou o Tibete com 14 anos de idade juntamente com seus pais e sua irmã que vive na América.
 Eu não direi mais sobre a sua origem por questões de segurança, porque há todas as razões para acreditar que um Tibetano muito falador, não é bem visto.
A imagem que nós temos dos seus compatriotas é aquela de lamas disciplinados ocupando-se da salvação das almas e, mais prosaicamente, de questões imobiliárias. 
 Quanto aos tibetanos leigos, eles nos são mostrados como um povo de boa índole, sempre alegres e felizes com o seu destino, apesar da cruel repressão da China.
Antigamente, a nossa intelectualidade não tolerava críticas a Stalin para não "desesperar Billancourt".
 Hoje, os intelectuais ateus não param mais de elogiar o Tibete e o seu líder teocrático, empossado como embaixador da paz e da sabedoria. 
Ora, cabe à pessoa acreditar, tudo isso é cinema. Pior, é um perigo, uma verdadeira calamidade!
Você se apresenta então como um apóstata do lamaísmo, um espírito livre que não se reconhece na imagem do mártir exilado que fizemos dos seus compatriotas da diáspora.
 De acordo com você, este exílio permitiu finalizar uma estratégia de conquista que começou há séculos. 
Sejamos claros, nós estamos falando de uma dominação oculta que você denuncia como sendo organizada por uma fraternidade que age no fundo do lamaísmo.
Você nos contatou sem dizer a sua nacionalidade, exceto o seu sotaque indefinível que poderia muito bem ser alemão, inglês, ou até mesmo holandês.
 O seu francês é excelente, mas você não é de nacionalidade francesa.
Você poderia ser um agente da China ou de um clã oposto aos Gelugpa que estão à frente do governo tibetano no exílio.
 Há boas razões para tomar as suas revelações a sério porque eles se cruzam com outras fontes confiáveis. 
Essas revelações fazem explodir a política das sociedades secretas e das religiões oficiais que lhe servem como anteparo. Aqui se revelam os mais altos interesses das lojas que puxam as cordas na sombra. 
Você tem um esclarecimento para estas apresentações sumárias?


Sr. BHODYOUL: Um exilado asiático é raramente falador quando se trata de fatos onde os chineses e o governo tibetano no exílio estão envolvidos. 

Se houvesse apenas eu, não faria diferença, mas não devemos identificar a minha família. 

Ao dar o mínimo detalhe sobre as minhas origens, do status da minha família e do que fazia o meu pai ou os meus antepassados​​, eu acho que os funcionários chineses e tibetanos, para não mencionar a CIA, saberiam me encontrar. 

Eu irei simplesmente dizer que eu sou originário da região de Gyantse, cerca de cem quilômetros ao norte de Butão.

 Sem me arriscar demais, eu acrescentaria que os meus ancestrais vieram da Caxemira, como muitos budistas indianos que fugiram da repressão dos brâmanes.

 Eles eram ligados à tradição dos antigos Arhat. 

A maioria se dispersou na China e em Gobi. 

Resta apenas as lendas sobre os Lohan - "aqueles que cantam de maneira suave" - aos quais os lamaístas emprestaram a sua ciência dos mantras, mas para um uso invertido, satânico, como vocês dizem no ocidente.

 Então, eu sou budista, mas da linhagem da "Lei do Bem" dos Arhat de Pou-To.

Um Arhat é um “liberado”.

 É assim que nós chamamos os discípulos de Buda que entraram na Liberação.

 Em chinês, Arhat se diz Lohan, daí o nome dado às irmandades que fugiram da Índia para o norte.

 Este êxodo começou no primeiro século A.C. e continuou até o século 14.

 Depois, o lamaísmo, que ainda é chamado de budismo tibetano, submergiu em nós impondo um estado teocrático cuja teologia não é mais budista no sentido original.

 Vamos ver o porquê.

Totalmente isolados, os Lohan tinham jurado não resistir aos seus inimigos. 

Eles supunham deter a verdadeira ciência espiritual que liberta a alma do apego ao mundo da ilusão, enquanto que a ciência do Lamaísmo tem um uso diferente.

 Ela reforça as ilusões.

INTERROGANTE: Os agentes secretos tibetanos?

Sr. BHODYOUL: Quer sejam tibetanos, russos, ingleses ou americanos, não importa.

 A política da China interessa muito ao mundo, e não os seus velhos amigos ingleses que irão me desmentir. 

Os ingleses nunca estão longe.

A mídia apresenta os meus compatriotas como espíritos puros ocupados com a metafísica, mas, muito pelo contrário, é um povo de guerreiros orgulhosos cuja história é feita apenas de lutas entre clãs rivais. 

Os príncipes dos clãs e os abades dos mosteiros sempre travaram guerra pela supremacia, um chamando a China para ajudar e o outro usando os mongóis, se bem que os nossos vizinhos sempre pensaram que eles estavam com eles no Tibete. 

Depois, quando a China comunista chegou em 1949, ela se sentia no direito já que oficialmente o Tibete é um protetorado chinês.

Os britânicos também nos invadiram em 1904, e a Rússia poderia muito bem se sentir em casa, pois algumas repúblicas socialistas eram de confissão lamaísta como a Mongólia que perfila à frente.

 O título de Dalai Lama existe apenas desde o final do século 16.

 É um descendente de Genghis Khan, Altan Khan, que o concede a Gyamtso cujo nome significa "oceano", que se diz dalaï na língua mongol.

 Este é um título honorário mongol, se você vê o que eu quero dizer ...

INTERROGANTE: O primeiro Dalai Lama foi nomeado pelos mongóis para bons e leais serviços?

Sr. BHODYOUL: Sim, porque naquele tempo os Gelugpa - os boinas amarelas - foram divididos em dois clãs rivais, também em guerra com os Karmapa e outras facções.

 É realmente muito complicado de explicar porque, na Ásia, as alianças são feitas, desfeitas e se confrontam continuamente. 

Sonam Gyatso, que era abade do mosteiro de Depung e chefe dos Gelugpa, chama os mongóis para o resgate. 

O título de Dalai Lama é, consequentemente, uma recompensa de guerra. 

É como se Napoleão tivesse sido coroado pelos ingleses! 

Eu não sei se você compreende, isso é difícil de acompanhar. 

Saiba ainda que antes do seu exílio, o atual Dalai Lama conheceu o diplomata Chou En-Lai durante visitas a Nova Deli.

Da sua parte, o Panchen Lama, o chefe do poder real do Tibete, sempre foi favorável aos chineses

Há ligações ocultas indestrutíveis.

INTERROGANTE: Entendemos melhor por que os chineses declaram que o Tibete sempre foi uma província do seu império. A revolução comunista só criou uma divisão ideológica. Haveria um interesse comum além dos regimes e das crenças religiosas.Como prova, ficamos surpresos ao ver como os chineses comunistas e ateus mantêm a encarnação da criança Panchen Lama! Eles afirmam ter as provas ocultas da encarnação legítima de um tulku fantasma, o que é estranho para os ateus empedernidos ...


Sr. BHODYOUL: A divisão ideológica é só fachada, é claro.

Quando eles entraram no Tibete, em 1949, os chineses respeitaram a religião até o momento da revolta dos guerreiros Khampa que eram outrora contrários à China. 

Foi uma provocação dos chineses ou uma desculpa para provocar o exílio do Dalai Lama?

 Eu tenho uma ideia sobre isso. 

O Dalai Lama foge do país acompanhado de uma centena de pessoas. 

Este é um ponto sem explicação, pois não sabemos como um grupo tão importante pôde escapar à vigilância do exército chinês que guardava de perto o Potala assim como fora de Lhassa e que vigiava a fronteira da Índia. 

Nesta época, não era difícil de fechar hermeticamente a pequena cidade de Lhassa, e as estradas para a Índia eram bem guardadas.

 Um soberano que foge incógnito com sua comitiva, seus servos e sua bagagem através de centenas de quilômetros de montanhas, escapando dos instrumentos, dos aviões e dos indicadores de um exército moderno, isso jamais se viu.

INTERROGANTE: Isso fica muito interessante. Você quer dizer que o Dalai Lama teria fugido com a cumplicidade dos chineses em um objetivo político específico?

Sr. BHODYOUL: Não existe um caduco asiático que vai acreditar que um comboio altamente reconhecível, conduzido por um chefe de governo sob alta vigilância, desapareceu à noite no Himalaia para reaparecer misteriosamente em um palácio em Nova Deli, sabendo que a Índia não tinha motivos para irritar a China vermelha.

 E, enquanto isso, o Panchen Lama - que é o verdadeiro chefe do Tibete - teria permanecido tranquilamente no Tibete. 

Por que ele não fugiu, ele que os tibetanos reconhecem como o seu líder espiritual?

Isto significa que não há nação tibetana no exílio já que a verdadeira autoridade permaneceu no local no comando do país, que ainda é um protetorado da China, segundo um acordo reconhecido pelas grandes nações.

INTERROGANTE: Este é um ponto de vista ao qual não estamos acostumados. Falamos do misterioso Panchen Lama, o “Papa negro” do lamaísmo. Ele é praticamente desconhecido, e o Dalai Lama que a mídia ama tem o ar de uma linda borboleta que esvoaça daqui e dali lançando olhares e encantos: “Todo mundo é belo, todo mundo é gentil!”. De acordo com você, ele usurpa já que ele nunca representou o verdadeiro poder do Tibete? Vemos que os americanos o faz endossar o papel de embaixador da paz para servir a propaganda da nova ordem mundial da qual ele é o solista.

Sr. BHODYOUL: Não são somente os americanos que o manipulam, mas os seus mestres secretos de Shigatsé. 

Nós voltaremos a esse assunto da “grande Loja oriental”.

O título de Panchen Lama data do início do século. 

Ele foi concedido ao Abade de Tashilhunpo que se tornou a verdadeira autoridade espiritual do Tibete.

O Dalai Lama e o Panchen Lama são reconhecidos como duas "encarnações", respectivamente de Avalokitesvara e de Amitabha, que são, para simplificar, duas hipóstases do panteão tibetano.

Esses dois “espíritos” se reencarnam continuamente e você conhece os meios empregados para reconhecê-los quando eles são crianças.

 Encontramos a tigela de um e as botas do outro. 

O rosto do cadáver de um está voltado na direção da cidade onde ele iria renascer, etc.. 

Tudo isso parece sedutor para os ocidentais que ficam maravilhados diante desses fatos milagrosos. 

Este sistema de reencarnação em isolamento chamado de "tulku" pode concentrar um enorme poder e manter o sistema, sem interrupção.

 Eu vou lhe dar a razão.

INTERROGANTE: De fato, se os mesmos espíritos recuperam a sua função anterior, eles devem dispor de um controle prodigioso. Eles são como os reis que governaram ao longo do tempo. No entanto, não vemos qualquer evolução, nada mais senão a magia já que esta sociedade foi fixada em torno dos seus ritos imutáveis ​​desde a Idade Média.

Sr. BHODYOUL: Ela está fixada apenas no exterior porque, na realidade, há uma intensa atividade no coração do sistema lamaísta. 

Há pensadores poderosos por trás dessa fachada, e estes cérebros lançaram ideias que os ocidentais acreditam ter inventado. 

Entremos no cerne da questão.

O budismo tibetano dispõe de uma série de práticas e de rituais de magia realmente excepcionais, já que ele recolheu os sistemas de magia dos iogues tântricos, os conhecimentos metafísicos e medicinais dos hindus, assim como as técnicas xamânicas arcaicas. 

Tudo isso está englobado em uma teologia budista que é uma síntese das correntes indianas e chinesas.

INTERROGANTE: Houve a reforma de Tsongkhapa que é oriunda da tradição Gegpa representada pelo Dalai Lama?

Sr. BHODYOUL: Esta grande reforma do início do século XV tem feito do lamaísmo uma religião organizada e centralizada semelhante ao Vaticano.

 O Dalai Lama tornou-se o chefe administrativo, enquanto o Panchen Lama é o líder espiritual em segundo plano.

 Eu tento simplificar, e isso pode parecer minimizado para os orientalistas, mas quem se importa, pois o que eu vou lhe dizer é completamente desconhecido.

INTERROGANTE: Nós estamos batendo em certas semelhanças entre o catolicismo romano e o budismo tibetano, tanto no plano da organização como no decoro ritual, as práticas devocionais, a vida monástica, e a hierarquia sacerdotal com seus votos. Digamos que estas duas formas de religiões são ressurgências da Atlântida. Houve influência de Roma no Tibete ou vice-versa?

Sr. BHODYOUL: Objetivamente, nós sabemos que missionários católicos entraram no Tibete a partir do século XIV e que eles foram bem acolhidos.

 Isso foi apenas insignificante.

INTERROGANTE: No século XIV! Nos contaram que o Tibete sempre foi fechado aos estrangeiros e especialmente aos missionários! É incrível que religiosos católicos já estiveram presentes no Tibete na época em que começou a linhagem dos Dalai Lamas...

Sr. BHODYOUL: Tudo o que se relaciona com o Tibete está mal informado. 

Os primeiros missionários do século XIV eram Franciscanos, bem antes da chegada dos Jesuítas que não existiam naquela época, é claro.

 Quanto aos Capuchinhos, há lendas sobre o seu gosto por certas formas de devoção desviadas em sexualidade depravada.

Os Jesuítas são, por sua vez, os ocultistas que sempre tentaram recuperar as práticas de magia das culturas que eles infiltraram. (Veja a "A Trilha dos Jesuitas" - S.Estr.)

 Nós não sabemos os detalhes da presença jesuíta no Tibete, mas é historicamente comprovado que o Padre Antonio de Andrade foi recebido em 1624 e que ele passou vários anos, seguido por outros jesuítas portugueses - os padres Cabral e Cacella - que vão ficar em Shigatse por volta de 1620-1630, sob a proteção dos príncipes de Tang. 

Os Jesuítas, protegidos pelos príncipes tibetanos, viveram em Shigatse, o santuário da "Grande Loja Branca"! 

Nós temos a prova.

INTERROGANTE: Isso começa a ficar emocionante! Se os Jesuítas estavam no Tibete no início da linhagem de Panchen Lama, considerado o "Papa secreto dos Tibetanos", podemos supor que eles podem ter influenciado uma organização cujo chefe se assemelha estranhamente ao Geral da Companhia de Jesus. Não esqueça o aspecto marciano em tudo isso. São ordens religiosas estruturadas como um exército pronto para lutar.
Dizemos que o Papa do Vaticano é o "papa branco" em oposição ao "papa negro", o Geral dos Jesuítas. Além disso, esses Jesuítas se instalaram em Shigatse, a cidade esotérica por excelência, a residência dos chefes ocultistas do Tibete que a Teosofia chamou de "mestres de sabedoria da Grande Loja Branca". Será que há relação entre os Jesuítas e a famosa "Grande Loja" do Tibete?

Sr. BHODYOUL: Você acertou! 

Eu quero parabenizá-lo, pois poucos pesquisadores são tão perspicazes assim.

 Eu conheço um ou dois esotéricos que têm conhecimento desses fatos e que sabem interpretá-los como se deve. 

As minhas pesquisas me mostraram que a fundadora da Teosofia, Helena Blavatsky, que revelou ao mundo a existência da confraria secreta do Tibete, não tinha conhecimento da presença dos Jesuítas em uma data tão antiga ou seja, quase durante o nascimento de Lamaísmo moderno.

 Ela parece ignorar, a menos que ela escondesse, que missionários italianos foram aceitos nos mosteiros como estudantes de teologia, e eles redigiram os dicionários e os tratados em tibetano. 

Os universitários ocidentais escrevem as suas teses a partir de autênticos tratados de budismo tibetano escritos pelos Jesuítas! 

Você está me acompanhando?

Em todo caso, Blavatsky, apesar dos seus antolhos de médium, tem por vezes lampejos de lucidez.

 Mas ela é tão ligada fanaticamente à "Loja Oriental" que ela não se dá conta da presença dos Jesuítas, (Nota: S. Estr. Madame Blavatasky deveria ter conhecimento sim dos Jesuítas, pois vejam o que ela disse em uma de suas obras: “Todos os exércitos de Satã não fizeram tanto mal sobre a Terra como os Jesuítas” - Helena Blavatsky ) em Shigatse, a cidade sagrada dos seus iniciadores ocultos. 

Seria para ela uma blasfêmia atrever-se a levantar o véu que ela afirma ter rasgado no seu livro Ísis Sem Véu.

 Assim, Ísis não foi desvendada.

Eu vou lhe contar um segredo sobre o destino da senhora russa que fundou a Teosofia: ela foi aprisionada magicamente por uma fraternidade maçônica ocidental, por que ela se recusou a cumprir as suas condições. 

Ela apenas foi liberada pela Loja oriental que a colocou, assim, em uma camisola oculta ainda mais sufocante. 

Este é o destino dos médiuns de nível elevado

Nessas condições, quando ela denunciou seriamente a influência dos Jesuítas do ocidente, Helena Blavatsky se esqueceu de que ela havia se tornado vítima dos Lamas-Jesuítas do oriente

Ninguém pode escapar do veneno, depois de ter ousado se aproximar do ninho de cobras da "Loja planetária"

De qualquer forma, sou grato a Blavatsky por nos ter colocado na trilha da Loja oriental, pois os meus compatriotas tibetanos não têm ideia do que está por trás dos seus reverenciados lamas.

O fato histórico de que os Jesuítas se infiltraram no Lamaísmo é de imensa importância para entender a política da nova ordem mundial e os acordos secretos entre a Grande Loja oriental, o Vaticano e as sociedades secretas ocidentais.

INTERROGANTE: Isso é extremamente preocupante quando sabemos que a ordem interna dos Jesuítas segue um plano para conquistar o mundo, sob o pretexto da religião. Podemos deduzir que o seu plano passa pelo Tibete e que, de uma maneira que nos escapa, os tibetanos colaboram com os Jesuítas para estabelecer uma teocracia global que assume a forma de uma religião ecumênica.

Sr. BHODYOUL: Deixe-me contar um pouco mais.

Um jesuíta dos anos de 1630 que se tornasse estudante em um mosteiro era de fato reconhecido e iniciado como um monge lamaísta, o que significa que alguns lamas tibetanos são, na realidade, padres jesuítas. 

Você pode facilmente encontrar as provas nos livros de história que não têm nada de esotérico como, por exemplo, ‘A Civilização Tibetana’, do Professor R.A. Stein, Diretor de Estudos na Escola Prática de Estudos Superiores (em Dunod, Paris, 1962).

Na verdade, as coisas não são ditas claramente sobre este assunto, por que é aconselhado aos universitários a não denegrirem os contos de fada do Tibete.

Alguns falam da presença dos Jesuítas no Tibete apenas a partir do século XVIII, ou seja, quatro séculos depois das primeiras visitas dos missionários ocidentais!

 Mas sabemos que os príncipes da casa de Orleans também estiveram presentes no Tibete.

Conhecendo o gosto dos Jesuítas pela magia e pela política, podemos imaginar que a sua presença em Shigatse é o sinal de um acordo especial entre a Companhia de Jesus e a "Grande Loja oriental". 

Não vamos muito rápido imaginar que um possa enganar o outro, mas verifica-se que em um momento histórico, o verdadeiro poder por trás do Vaticano negociou com o poder oculto oriental

Estes são os fatos.

INTERROGANTE: Será que o Panchen Lama, que você considera como o papa oculto do Tibete, estaria diretamente conectado com a mítica “Grande Loja branca”?

Sr. BHODYOUL: Por razões políticas e ocultas, os Panchen Lamas sempre estiveram próximos dos chineses, e é por isso que o mais recente - falecido no fim dos anos 80 - havia permanecido no Tibete e, em seguida, viveu na China. 

Pode-se ali ver o sinal de que o verdadeiro poder espiritual foi mantido na casa e que os chineses sempre o protegeram, se ele não tiver sido encurralado. 

Muitos aspectos são totalmente secretos, e os próprios tibetanos estão no mesmo estado de ignorância sobre a sua hierarquia como estão os católicos em relação à política secreta do Vaticano.

Os fatos são os seguintes: o Panchen Lama de Tashilunpo reside perto de Shigatse, onde os teósofos localizaram o centro dos iniciados da Loja oriental. 

Além disso, um desses iniciados, conhecido por Djwal Khool nos círculos da Teosofia e da Nova Era, admitiu que assumiu funções em um mosteiro.

Será ele, o Panchen Lama, o líder espiritual do lamaísmo? 

Ou o Panchen Lama, que também chamamos de Tashi Lama, o nome da sua residência Tashilunpo, é apenas uma capa?

O budismo tibetano oficial parece ignorar a existência dos seus chefes ocultistas, o que é a regra no sistema fechado de uma sociedade secreta cujo círculo externo desconhece o círculo interno, e ninguém pode, portanto, se aproximar do núcleo. 

Assim, há pelo menos três círculos no plano físico, o maior é o lamaísmo oficial que se espalha na frente das livrarias e na mídia como a referência em matéria de espiritualidade. 

Ele dispõe de uma infraestrutura de milhares de centros culturais e de mosteiros na superfície do globo, e o seu líder, o Dalai Lama, é a estrela da mídia

Foram as Lojas que o colocaram neste pedestal, caso contrário, ele não seria mais famoso do que qualquer líder de uma minoria religiosa, mesmo curda ou indígena.

 É a fachada do negócio, o sorriso e as belas palavras

Ele é de uma habilidade extraordinária, e os seus chefes ficam orgulhosos dele.

Em segundo lugar, vem o poder real, que é representado pelo Panchen Lama. 

A diplomacia chinesa esconde o seu papel até declararem ter a criança para a sucessão ao título de Panchen Lama.

Enfim, há o núcleo oculto da loja de Shigatse, cidade perto Tashilunpo que é a residência do Panchen Lama, do qual podemos pensar que ele faz a junção entre o núcleo interno do Loja oriental  o lamaísmo fachada.e

Este núcleo ideológico se tornou lendário por meio dos escritos teosóficos que falam como uma irmandade de seres imortais dirigem a evolução humana.

 Certamente, eles têm poderes especiais, como aquele de se reencarnar no corpo de sua escolha, mas isso não fez deles liberados até agora. 

Muito pelo contrário.

 Eles são, antes disso, entidades atrasadas absolutamente fixadas no plano terrestre e que servem aos interesses políticos superiores.

Eles usurpam os títulos e os nomes dos grandes santos e iniciados da antiguidade

Tudo isso é o filme na tela de Mara, o grande ilusionista.

A GUERRA MÁGICA





Post. e Formatação
Semeador de Estrelas
http://semeadorestrelas.blogspot.com
15/5/2014-7/9/2015

Tradução para o português
e divulgação: Zulma Peixinho
Portal do Anjos.
www.portaldosanjos.net

Entrevista publicada no Centro de Pesquisas
 sobre a Ordem Mundial (C.R.O.M.):
http://www.crom.be/fr/documents/les-contes-de-fee-du-tibet-1
Publicado em 04 de janeiro de 2010



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