16/04/2011

Pequenez e Grandeza

SANTA THERESA DE LISIEUX

AUTRES DIMENSIONS
11-04-2011 -
 Meu nome é Theresa.

Eu venho entre vocês para falar de duas coisas que podem ajudá-los a conscientizar para o quê vocês vão.

Essas duas palavras: Pequenez e Grandeza são, certamente, a ilustração do que me foi dado a viver, no início do século passado sobre esta Terra, e que descrevi como meu desejo o mais íntimo quando estive encarnada.

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Esse desejo não era um desejo visando qualquer promoção de mim mesma, mas mais uma convicção que eu tinha, como criança que, para encontrar o Amor indizível, eu devia passar pela Pequenez, ou seja, fazer-me muito pequena até não mais existir.

Pequena, eu queria não mais existir aqui, nesse mundo que percorria, porque pensava permanentemente no outro mundo, no que eu chamava a verdadeira Vida, com quem, em minha infância, em chamava o Cristo, os Santos, o Paraíso.

Eu busquei em todos os tempos, portanto, durante minha curta encarnação, essa noção de Pequenez.
Não era num sentimento de punição do que quer que fosse, mas respondia verdadeiramente ao apelo de minha alma para nada ser deste lado, esperando e pensando, naquela época, que eu seria muito grande e muito próxima do Cristo lá no alto, segundo as palavras de minha época.

Então, é claro, na sociedade ocidental de todos os tempos, ensinam-nos, desde pequenos, a querer ser algo ou alguém, através de um reconhecimento, qualquer que seja, do marido, da mulher, dos filhos, dos pais, ao nível da vida, simplesmente para não ser inexistente e ter um papel, uma função, um lugar.

Isso jamais me ocorreu quando eu era criança, porque eu tinha essa íntima convicção de que se eu fosse pequena aqui, então, necessariamente, eu seria acolhida no Céu, segundo as palavras da época.

Então, eu tudo fiz para levar a efeito essa convicção.

Eu efetivamente levei a efeito essa noção de Pequenez através, é claro, de coisas que hoje podem parecer, nesse mundo, muito ultrapassadas e antiquadas: a obediência, a obediência a uma autoridade superior, o Serviço, a doação de minha alma, de mim mesma, sem reclamar de nada do que me era pedido.

Muito rapidamente eu me apercebi que, comportando-me e vivendo desse modo, eu vivia já interiormente um sentimento de plenitude muito especial.

Eu não tinha as palavras, então, para exprimir o que vivia, a não ser através de minha comunicação com Jesus, com Maria, na língua da época, em palavras da época, que devem ser substituídas no contexto de cem anos atrás.

Então, hoje, vou exprimir-me mais com as palavras de hoje e adaptadas à época na qual vocês estão encarnados.

É claro, outras Irmãs e outros Anciões exprimiram-lhes essa noção.
Seja Mestre Philippe ou também minha Irmã Hildegarde.

Há, nesse mistério de Pequenez, verdadeiramente, um mistério essencial.
 
É um mistério enquanto se permanece ao nível da personalidade, da vida comum e ordinária porque, efetivamente, quem pode imaginar, pensar ou mesmo sonhar que, apagando-se, efetivamente penetra-se num espaço de si mesmo muito especial.

Apagar-se não quer dizer desaparecer ou ser humilhado ou humilhar-se a si mesmo, mas é um convite para penetrar na profundidade de si mesmo porque, é claro, quando não há mais veleidade de ser algo no exterior, efetivamente algo no interior aparece na naquele momento.

Guardada toda proporção em relação a essas palavras de minha época, hoje é a essa passagem que vocês são convidados.

Essa passagem representa, de algum modo, um princípio de vasos comunicantes.

Vocês não podem aceder à Verdade de seu ser enquanto vocês desempenham, no exterior de si mesmos, um papel, mesmo se esse papel possa por vezes fazer de vocês alguém que se devota para o outro ou para uma causa.
 
Mesmo se, efetivamente, a aparência possa ser a mesma, há uma forte diferença entre aquele que está numa noção de sacrifício, esperando uma recompensa, e aquele que vive realmente essa Pequenez.

Então, se a palavra Pequenez perturba-os, hoje, é de uma maneira diferente que eu falarei.

Imaginem que essa Pequenez, de fato, seja uma atenuação, uma diminuição do ego, da personalidade, do «eu».
 
Efetivamente, quando há, de algum modo, uma diminuição dessa personalidade, desse ego, desse «eu» e, sobretudo hoje, para vocês, então, começa a aparecer outra coisa: o Si, a Grandeza.
 
Mas essa Grandeza não pode exprimir-se no exterior, ela se exprime no Interior.

Segundo o princípio desses vasos comunicantes, se vocês nada mais são fora, vocês se tornam tudo dentro.

Nada mais ser fora não quer dizer retirar-se de tudo, mas substituir esse tudo como algo que não é a finalidade, é já, de alguma forma, mudar de objetivo, mudar de prioridade e criar as circunstâncias propícias para outra coisa.

Essa outra coisa, que é invisível, impalpável, que pode parecer ser uma Crença, uma fé cega está, efetivamente, além disso, porque, quando vocês aceitam, sem forçar e sem sacrifício, não mais deixar manifestar-se tudo o que faz os jogos que podem existir na sociedade, nas relações entre os seres, então, vai nascer, em vocês, algo mais.

Então, é claro, as palavras que vocês empregam hoje de Luz, de Existência, não tinham lugar de ser em minha época.

Então eu chamava a isso: o Cristo, Maria.

Muito jovem eu tive a chance de viver um momento de êxtase, e esse único momento de êxtase inspirou-me em minha curta encarnação, porque eu sabia que esse pequeno êxtase que eu vivi muito jovem era verdadeiramente a solução.

Então, vocês todos, hoje, aqui, que vivem hoje sobre esse mundo, vocês têm uma chance extraordinária, é que esses momentos que para mim duraram apenas o espaço de uma manhã, um domingo, alguns minutos, vocês têm a possibilidade de reproduzi-lo em vocês, quando oram, quando meditam, quando se alinham e é exatamente isso que devem buscar, é exatamente a isso que vocês devem se abandonar.

Então, é claro, esses momentos vocês os vivem em circunstâncias específicas, em suas orações, suas meditações, seus alinhamentos, e o que é importante apreender é que, mesmo na ação e no jogo da personalidade, esses instantes devem permanecer gravados em vocês.
 
Porque, se vocês mantêm a consciência que se coloca no que vocês viveram nesse espaço especial de si mesmos, vocês poderão recriar esse estado em outro momento.
Porque esse espaço que vocês viveram, em um momento preciso, pode perfeitamente manifestar-se nos momentos em que vocês efetuam outra coisa que esse momento de alinhamento.

Rememorando-se e reanimando, de algum modo, o que vocês vislumbraram ou viveram, mais ou menos intensamente, em seus momentos Interiores, vocês poderão manifestar isso no exterior e, naquele momento, acontecerá um processo especial: quanto mais vocês conduzirem o que têm ainda a conduzir, por suas obrigações, seus papeis que, para alguns, permanecem, mais vocês pensarão naquele momento, mais ele será capaz de eclodir em suas atividades exteriores com muito mais facilidade do que em meu tempo.

Se vocês adotam essa conduta vocês se aperceberão, muito rapidamente, que seus momentos exteriores poderão ser vividos identicamente ao que vocês viveram em outro momento, quando vocês estavam voltados para si mesmos.

A outra consequência inegável é que, quando vocês vão numa atividade, qualquer que seja, exterior, rememoram ter a lembrança da Luz, da Vibração que os percorria, então, poderão remanifestar essa Vibração e, sobretudo, a personalidade que, o que quer que vocês façam, não poderá tornar-se invasiva.

É assim que se instala a Pequenez.
 
Ela não se instala pela humildade que vocês vão decidir, assim, de um dia para o outro, tornar-se humilde.
 
Porque há um risco, é que o próprio ego apropria-se dessa humildade para dela fazer, de algum modo, um fazer-valer, ao invés de um estado Interior.

Em contrapartida, se vocês tomam por hábito, mesmo nos gestos ou nas ações as mais simples da vida comum, como olhar alguém, como trocar algumas palavras, se vocês rememoram essa Luz, esse estado, essa Vibração, segundo o que vocês viveram, essa Alegria, então, aquele momento se preencherá desse estado,

Isso se chama, eu creio, nos diferentes ensinamentos, o princípio da Atenção, porque, onde se coloca sua Atenção, sua Consciência se manifesta.
 Portanto, vejam vocês, não é questão de passar 24 horas cada dia pensando no alinhamento, mas viver nesse estado especial, mesmo quando vocês estão numa ação exterior, num fazer tudo o que há de mais comum.

Porque é realmente dessa Atenção que decorrerá a vivência real da Humildade, da Simplicidade e da Pequenez.

Na ocorrência, não é você que decide ser humilde e simples, isso se estabelece, de algum modo, por si.

Assim que haja, em vocês, a compreensão desse mecanismo da consciência em que estão, mesmo numa atividade exterior, conscientes desses momentos que viveram anteriormente, e vocês constatarão, muito rapidamente, que aquele momento ou aqueles momentos vão instalar-se, primeiro quando vocês nele pensarem e, depois, muito rapidamente, num segundo tempo, vocês perceberão os momentos em que saem desse estado de Pequenez e de Alegria.
 
Porque, paradoxalmente, é a Pequenez que confere a Alegria, porque a Alegria existe no Interior, antes de tudo, quando vocês contatam seu Coração.

E, portanto, mesmo que vocês façam uma tarefa que não os satisfaça ao nível de sua personalidade, algo que lhes pareça inútil ou fútil é, sobretudo nesses momentos que vocês devem pensar no que viveram nos momentos Interiores, a fim de que o que lhes pareça fútil e inútil possa preencher-se do que vocês viveram num estado de plenitude.

E, aliás, quando vocês vivem seu alinhamento, seja à noite ou em outros momentos, vocês nada mais são no exterior, vocês renunciam, de algum modo, de maneira efêmera, aos seus papeis, às suas atividades, para penetrar no Interior de si mesmos.
 
É nesses momentos de alinhamento que vocês descobrem, de algum modo, a grandeza que está em vocês: esse sopro, esse calor, essa fusão, essa comunhão, pouco importam as palavras que vocês empreguem, mas um estado diferente do que constitui, em geral, o quotidiano do ser humano em todas as suas atividades diárias.
 
Se vocês fossem capazes de se rememorarem desses instantes lavando o chão, passando roupa, realizando algo que os contrarie, então, muito rapidamente vocês constatariam que a própria contrariedade desaparece e que vocês efetuam aquela tarefa pouco a pouco numa Alegria e, enfim, muito rapidamente, vocês poderiam se aperceber que qualquer tarefa pode ser preenchida da mesma graça e da mesma Alegria.
 
Porque vocês não estão mais identificados, mesmo fazendo-a, àquela tarefa, àquela ação, vocês estão plenamente conscientes de que efetuam algo que anteriormente não lhes dava prazer e, agora, desenrola-se de modo diferente, porque vocês reconectaram, em vocês, um momento de graça que pode manifestar-se em algo que anteriormente podia parecer detestável.

É assim que se passa da Pequenez à Grandeza.

A Humildade, a Simplicidade de que já falei há pouco tempo é uma vigilância, mas não é preciso que seja uma vigilância do ego, nesses momentos que vocês vivem, onde a intensidade da Luz, da Verdade, são tão fortes.

É preciso, de algum modo, verdadeiramente, passar desse estado de Pequenez para esse estado de Grandeza.
 
Então, naquele momento, qualquer que seja a Pequenez da tarefa que vocês efetuam, qualquer que seja a Pequenez da ação empreendida, vocês descobrirão a Grandeza que, esta, é Interior e não exterior.
 
Isso poderá também evitar uma inflação e um aumento da personalidade que se crê útil e que crê que, se ela efetua tal ação, ela poderá encontrar tal recompensa.
 

Como eu espero que compreenderam, hoje, a única recompensa vem da Luz e de você mesmo, mas de você mesmo bem além da simples aparência de seu papel ou de sua função.

Os mecanismos que se instauram agora e já presentes desde algum tempo sobre a Terra permitir-lhes-ão muito rapidamente realizar isso.
É a característica dos tempos que vocês vivem, é que tudo é muito rápido, num sentido como no outro.

Então, eu lhes afirmo que basta aproveitar a qualidade e a rapidez do que está aí para manifestar essa passagem.

Cristo dizia: «aqueles que quiserem se elevar serão rebaixados e aqueles que se rebaixarem serão elevados».
 
Isso nada tinha a ver com qualquer história moral, é exatamente desse processo que ele falava, que é ilustrado, hoje, através do que lhes têm ensinado algumas de minhas Irmãs e alguns Anciões, pela última Reversão e a Reversão Final do Triângulo situado em sua fronte, permitindo a esse ego, a esse fogo do ego, essa personalidade, transmutar-se, reverter e deixar aparecer, então, o Fogo do Coração ou do Espírito, Doação a si mesmo, essa Pequenez que, de fato, é uma Grandeza.

Essa Pequenez nesta Dimensão, aí onde vocês estão, quando é vivida, confere a maior das recompensas, que não foi, no entanto, buscada como tal, mas que se instala assim que esse basculamento, essa reversão da Energia situada naquele nível dessa consciência é efetuada.

Lembrem-se de que não é preciso pensar na humildade ou na simplicidade unicamente nesses termos e em sua definição.

Mas que é rememorando-se de seus estados de alinhamento, de seus estados de Paz, fossem eles os mais fugazes que vocês viveram nos momentos de alinhamento, que vocês já percorreram nos caminhos da Graça e da Alegria Interior ou que vocês tenham simplesmente feito aflorar, aproximar de alguns estados, isso não faz qualquer diferença para a Consciência.

Porque, se vocês são capazes de se rememorar daquele instante e, sobretudo nas coisas as mais simples, e eu diria mesmo as menos agradáveis de suas atividades quotidianas, então, constatarão muito rapidamente que vocês reencontrarão, de modo amplificado, esse estado Interior, porque vocês provarão a si mesmos e à sua própria Consciência que fizeram a Reversão ilustrada pelas palavras de Cristo.

É exatamente disso que ele falava, é exatamente disso que falou também o Mestre Philippe de Lyon, e isso corresponde à inteira Verdade.

De fato, a tendência, como vocês sabem, da personalidade, é sempre essa fragmentação, essa apropriação, essa necessidade de tomar permanentemente, seja do conhecimento, seja da ciência.

Então, isso permitirá reverter sua própria personalidade e colocar, num primeiro tempo, ao serviço de outra coisa muito maior.

Então, pouco a pouco, essa Pequenez instalar-se-á por si o que, eu repito, não é a negação do que vocês são, mas que consiste, simplesmente, em colocar a personalidade e as ações exteriores, quaisquer que sejam, no devido lugar, que os aproxima, então, pouco a pouco, do que os orientais gostam de chamar a Ilusão ou Maya desta Dimensão.

Então, é claro, a época que vocês vivem é muito específica, porque ela vê, de uma maneira geral e coletiva, o fim de Maya, dessa Ilusão.

Mas lembrem-se do que disseram os Anciões e os Arcanjos: «Vocês irão exclusivamente para onde os leva sua Vibração» e não suas Crenças sobre vocês mesmos e não qualquer sucesso material, afetivo, ou o que quer que seja.

Tudo dependerá exclusivamente de sua Vibração, tudo dependerá exclusivamente do que vocês atingiram e tocaram nesse mundo.

Então, é claro, alguns seres vivem estados muito próximos da Luz no momento de seus alinhamentos e, depois, assim que saem desses estados, então realizam seu trabalho e a personalidade retoma a dianteira para efetuar, como se nada fosse, as atividades comuns e usuais, deixando então para a personalidade a possibilidade de retomar todo o lugar, de afastá-los da Pequenez.

Aí está uma das últimas armadilhas do que é chamado a personalidade ou o ego, que deve ser transcendida e que é perfeitamente transcendível pelo que acabo de falar.

É muito simples.

Não há necessidade, mesmo se corresponda a pontos de energia específicos, de se ocupar disso.

À vista do que se realiza atualmente sobre esta Terra, em sua Dimensão, vocês se apercebem, muitos de vocês, que tudo se torna muito rápido, que seus pensamentos materializam-se muito rapidamente, que criar algo em sua vida torna-se cada vez mais rápido, como se vocês tivessem se tornado efetivamente criadores de sua própria realidade, a cada instante, e é exatamente isso.

É justamente essa aceleração que lhes permite realizar muito rapidamente o que acabo de falar.

Assim, portanto, lembrem-se de que fazer um trabalho de Serviço para a Terra é extraordinário, é, aliás, essencial, mas vocês, quando vocês fazem a vocês mesmos o serviço?

Vocês fazem a vocês mesmos o serviço, é claro, trabalhando no serviço coletivo, mas é preciso também ser capaz de servir-se a si mesmo, bem além da personalidade, e o que eu lhes disse é, certamente, hoje, devido a essa rapidez, o meio o mais direto de chegar ao Si e instalar em vocês a permanência de um estado de Alegria, de Paz, de Serenidade, onde poderá manifestar-se, em sua Pequenez, sua Grandeza.

Aí está o que eu tinha a dizer, é muito simples.

Então, se em relação a isso, e exclusivamente em relação a isso, vocês têm necessidade de outros elementos, e se posso dá-los, eu os dou com prazer.

Não temos perguntas, agradecemos.

Então, meus Irmãos e Irmãs, meus amigos, eu lhes transmito todo o meu Amor.

O que vocês vivem, o que vocês vão viver é uma coisa absolutamente maravilhosa.

Tantas almas desejariam viver o que vocês vivem, num corpo!

Essa revolução, essa revelação extraordinária da Luz é um momento de muito grande Graça, é único.

É claro, além mesmo do que foi anunciado, da liberação do confinamento desta ilusão, a experiência de seu Espírito, naquele momento, é única.

Então, apreendam essa ocasião única, agarre-se ao seu Coração, firmemente.

Vão para o que vocês são, em toda serenidade, vocês nada terão a perder porque, de qualquer modo, nesse mundo e nesta ilusão, tudo está perdido.

Vocês têm tudo a ganhar.

Eu lhes digo, até já, porque acompanharei, com vocês e em vocês, seu alinhamento, e eu espero simplesmente que vocês lembrem essas algumas frases daquela a quem chamam a Pequena Theresa, porque vocês têm aí uma ferramenta extraordinária para acelerar o que já se acelera.

Eu lhes digo até já.

Font. Versão do francês: Célia G.
http://leiturasdaluz.blogspot.com
http://rumoaodespertar-josi.blogspot.com
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