16 Agosto 2011
Respire fundo.
Isso, inspire lentamente, mas com gosto.
Olhe ao redor, não importa onde você esteja.
Se estiver sentado em algum lugar público olhe as pessoas, olhe-as profundamente.
Cada gesto, cada expressão, cada sorriso ou franzido de testa. Observe-as sem se vincular.
Não se pergunte a respeito de suas vidas, de suas profissões ou do que estão pensando, apenas observe-as.
Olhe-as sem véus, por detrás de todas as suas máscaras sociais.
Se você estiver sozinho, olhe para os objetos ao seu redor, do mais complexo ao mais simples.
Se você estiver sozinho, olhe para os objetos ao seu redor, do mais complexo ao mais simples.
Não os interprete, apenas observe.
Continue respirando profunda e lentamente.
Mantenha-se expansivo, não se vincule ao seu corpo.
Sinta-se alheio a ele, como se os olhos fossem duas aberturas para enxergar o mundo.
Onde você está, nada disso existe, mas através dessas duas aberturas você pode contemplar o mundo, pode ver algo inusitado e esplêndido.
Aproveite esse momento.
Não pense em nada a respeito do que vê, apenas esteja livre de interpretações.
Não pense em nada a respeito do que vê, apenas esteja livre de interpretações.
Observe que você será invadido por uma paz silenciosa e tão plena que você deparar-se-á com uma verdade elementar.
Ela não será passível de interpretação, pois está no reino da intuição, só poderá ser sentida.
Esta verdade trará a sensação do reconhecimento efetivo de Maya, da ilusão física.
Você perceberá agora, como se fosse um saber profundo, indescritível, que tudo no mundo faz parte da mesma ilusão.
Você perceberá agora, como se fosse um saber profundo, indescritível, que tudo no mundo faz parte da mesma ilusão.
Objetos, profissões, alimentos, gestos, palavras, andares, formas, notícias, eventos, comportamentos, relacionamentos, parentescos, etc.
Você finalmente está saindo do reino da especulação intelectual e adentrando na constatação factual/espiritual.
Esse entendimento não o afastará do mundo, ao contrário, irá finalmente aproximar ambos de forma verdadeira e desvelada.
Esse entendimento não o afastará do mundo, ao contrário, irá finalmente aproximar ambos de forma verdadeira e desvelada.
Pois agora você compreende o ambiente onde está, compreende as pessoas e suas ações, compreende o porquê de ser necessário controlar suas emoções, compreende que recobrar a consciência já é em si umas das razões para esta experiência.
Essas compreensões todas são naturais e surgem assim que a ilusão finalmente se revela em seu total.
Isso lhe trará algo ainda mais importante: a compreensão de que apenas o que lhe faz bem é o que realmente importa. Logo, você deixará de prestar atenção ao catastrofismo, à violência, aos problemas de cunho emotivo, aos confrontos entre nações, às imposições religiosas/científicas, pois tudo isso perdeu completamente o sentido.
Isso lhe trará algo ainda mais importante: a compreensão de que apenas o que lhe faz bem é o que realmente importa. Logo, você deixará de prestar atenção ao catastrofismo, à violência, aos problemas de cunho emotivo, aos confrontos entre nações, às imposições religiosas/científicas, pois tudo isso perdeu completamente o sentido.
Tudo isso se dissolverá e você começará a finalmente construir de maneira desprendida o mundo no qual deseja viver.
Ao finalmente sentir Maya de verdade, tudo no mundo se transforma.
Ao finalmente sentir Maya de verdade, tudo no mundo se transforma.
Se antes você apenas entendia mentalmente seu conceito, ao vivenciá-la receberá tantas respostas ao mesmo tempo que ficará radiante, pois enfim estará recobrando a consciência efetiva de sua divindade.
Tudo se encaixa, tudo se resolve, tudo faz sentido, inclusive o não-sentido, a partir do momento em que você realmente "enxerga" a ilusão.
E isso é formidável.
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