Mensagens do Intraterra
RAMATAN
Dedicadas a Orionis, à Ordem dos Melquisedeques, à Luminescência do Ser.
Os filhos não são seus filhos.
Os filhos da Terra são os filhos do Céu.
[NDT: Conforme orientação expressa contida logo no início do presente texto, a versão para o português seguirá a ordem estabelecida. Como é extenso, vou disponibilizar os trechos já vertidos à medida que estiverem prontos. Estou mantendo, ao final de cada página, a numeração correspondente, a fim de facilitar a busca pelo índice, embora, como já referido, a leitura deva seguir a ordem.]
Os textos que vocês vão ler são procedentes da transcrição de «encontros» com um dos governadores do Intraterra, pertencente a uma raça não humanoide, mas delfinoide: Ramatan.
Essas trocas desenrolaram-se entre os meses de agosto de 2005 e outubro de 2005, sob forma de «walk-in bidirecional», assim como a qualifica Ramatan, ou seja, troca pontual de corpo.
Isso explica que esse «walk-in» possa lembrar-se de imagens, de sensações… vividas no curso dessas trocas no Intraterra.
Respostas a questões sobre o corpo do livro foram dadas em dezembro de 2005 e setembro de 2006.
Ramatan esclareceu que o vocabulário empregado, o ritmo das frases, seu «giro», os assuntos evocados e sua ordem de apresentação são elementos suporte de uma vibração transformadora que emana.
A fim de não prejudicar esse impacto específico, as transcrições retomam, fielmente, as propostas de Ramatan.
Isso concerne, igualmente, às dedicatórias, aos títulos propostos, ao preâmbulo, ao prólogo, aos exercícios práticos…
Atualização de 8 de outubro de 2011:
Em 8 de outubro de 2011, RAMATAN interveio para esclarecimentos sobre as evoluções que vivemos.
Vocês encontrarão a integralidade de sua intervenção, a partir de agora (páginas 4 a 6) e na rubrica «mensagens a ler» de nosso site.
RAMATAN esclareceu, em particular, que todas as informações comunicadas em 2005 e 2006 fazem o objeto dessa brochura, que é, mais do que nunca, atualidade, tanto em seus fundamentos como nos exercícios a praticar.
Ele nos pediu, hoje, para «liberar esses ensinamentos, a fim de que a totalidade daqueles que o desejarem possa estar em contato com eles».
É por isso que nós os encorajamos a divulgar, por sua vez, esse documento, se o desejarem, sem ter que nos pedir uma autorização prévia.
Nós atraímos, contudo, sua atenção, sobre a importância dos seguintes pontos:
. Esse texto deve ser divulgado em sua integralidade e na ordem cronológica dos capítulos.
O próprio RAMATAM explicou a importância Vibratória disso, no preâmbulo (página 7).
. Qualquer intervenção do mental (comentário, resumo, explicação, interpretação...) estaria em completa contradição com esse impacto transformador Vibratório.
Isso é ainda mais verdadeiro, hoje, para permanecer centrado nos Quatro Pilares do Coração: Simplicidade, Humildade, Transparência, Infância.
. Convém indicar a fonte desse texto, citando o site: www.autresdimensions.com, a fim de que cada um possa ter a oportunidade de ter acesso, por esse intermédio, a outros elementos que poderiam iluminar ainda mais seu caminho.
. O texto de origem está inalterado, vocês podem, portanto, divulgar, assim, qualquer brochura que nós distribuímos desde 2006.
Nós mesmos ampliamos essa divulgação, criando a possibilidade de fazer o download, gratuitamente, desta brochura, em nosso site (www.autresdimensions.com), nas rubricas «Humanidade em evolução» ou «Boutique / Brochura Humanidade em evolução».
Nós conservamos, paralelamente, a possibilidade, paga, de envio da versão impressa, que foi proposta até hoje, e descrita na rubrica «Boutique / Brochura Humanidade em evolução».
Assim, cada um pode escolher a solução que preferir.
HUMANIDADE EM EVOLUÇÃO
www.autresdimensions.com
(pág. 3)
Intervenção de RAMATAN ............................................... 4
8 de outubro de 2011........................................................... 4
Preâmbulo ............................................................................7
VOCÊ E EU SOMOS UM.....................................................7
Prólogo.................................................................................13
DA DIVISÃO À DIVINDADE............................................13
Capítulo 1
A VIDA É UM......................................................................17
EXERCÍCIO PRÁTICO: EU SOU UM.............................22
Capítulo 2
O UM NAS MÚLTIPLAS FORMAS DE VIDA.................23
A MANIFESTAÇÃO DA LUZ NOS MUNDOS DO
INTRATERRA.....................................................................27
EXERCÍCIO PRÁTICO: A LUZ........................................29
Capítulo 3
A GRANDE EVOLUÇÃO DOS HOMENS.......................30
Capítulo 4
AS NOVAS LEIS..................................................................36
Capítulo 5
AS NOVAS VIDAS SOCIAIS...............................................41
EXERCÍCIO PRÁTICO:
CONEXÃO A 24 UNIDADES...........................................45
Capítulo 6
A ÚLTIMA REVELAÇÃO..................................................46
Capítulo 7
OS ESTADOS DO DIVINO................................................50
Epílogo................................................................................53
MENSAGEM RECEBIDA PELO WALK-IN EM CANALIZAÇÃO...................................................................53
Questões / Respostas.........................................................56
(pág. 4)
Intervenção de RAMATAN
8 de outubro de 2011
Menssagem já publicaca - link.
Menssagem já publicaca - link.
(NDT: até a página 7, é a mensagem publicada dia 8/10/2011)
PREÂMBULO
Eu e você somos UM
Amigo leitor, antes de entrar no que poderá parecer ser, para você, algo de bastante desconcertante ou, conforme sua origem, muito mais em acordo do que você sente no mais profundo de seu ser, nós devemos, primeiramente, decifrar certo número de coisas que, para você, parecerão, talvez, surpreendentes, ou mesmo extravagantes, ou mesmo perfeitamente naturais.
Mas é importante, para nós trabalhamos através dessa obra que você vai ler, que você esteja a par de eventos, de elementos que são, aos nossos olhos, úteis para sua compreensão e, bem além disso, para sua transformação, porque esse livro que você tem entre as mãos é, obviamente, um livro não de informação, mas, bem além disso, um livro de transformação.
Primeiro, saiba que nós somos um coletivo de seres que vivem não num hipotético distante, não num hipotético em outro lugar, mas bem debaixo de você mesmo, se nosso caminho evolutivo está acima de você.
Nós fazemos parte de um povo que ganhou as profundezas do planeta, que é nosso planeta bem antes que sua humanidade surgisse.
Nossa origem confunde-se com eventos geológicos bem anteriores a civilizações como a Atlântida, ou mesmo a Lemúria.
Nós vivemos, realmente, no que podemos chamar corpos, mas que, para vocês, assemelhar-se-iam mais a reinos da natureza animal, o que não somos, obviamente.
A entidade que nos permite dirigirmo-nos a você porta um nome.
Esse nome é Ramatan.
Mas saiba, efetivamente, amigo leitor, que nós intervimos em nossa estrutura geodésica, onde estamos, por intermédio de focalizações de pensamentos de doze indivíduos, retransmitidos por doze outros indivíduos.
A vibração que você vai sentir ao longo desse livro corresponde, de fato, a uma assembleia de 144 sábios que estão, desde extremamente longo tempo, na coerência de sua humanidade.
Nós somos, em outros títulos, os guardiões de muitas outras coisas que revelaremos progressivamente e à medida do desenrolar da vibração deste livro.
Em preâmbulo, é necessário compreender certo número de coisas, quanto à nossa estrutura física e ao nosso lugar de vida.
Devido à nossa localização precisa, debaixo de sua humanidade terrestre, mas, entretanto, acima, no plano evolutivo, vocês devem compreender que estamos muito próximos, mas também muito distantes de vocês.
Tudo depende da atitude de consciência que vocês portam e que os anima nessa vida presente.
Nossa aparência, embora tendo um corpo no sentido em que vocês o entendem, situa-se bem mais próxima da aparência de corpos da dimensão que está bem além da sua, que vocês chamam de terceira dimensão.
Se vocês tentam estabelecer uma classificação quanto ao que nós somos, poderíamos chamar-nos de delfinoides.
Nós somos, de fato, derivados de grandes golfinhos, hoje desaparecidos em seus oceanos, porque eles ganharam os ares e desapareceram das águas, há, efetivamente, muito tempo.
Em sua escala de tempo, nossa migração ao interior de seu manto terrestre remonta a mais de 300.000 anos.
Nós estamos, muito exatamente, 323.000 anos antes do advento do que foi chamado o «o reino dos gigantes» sobre a superfície da Terra.
Por uma decisão coletiva, havíamos decidido, à época, de instaurarmo-nos, em relação a um futuro extremamente distante do planeta, como sendo os guardiões dessa evolução para uma sacralização de seu planeta Terra, que é também o nosso.
Para isso, nós devíamos aceitar privarmo-nos da irradiação solar, a fim de entrar sob a influência de outro sol, que não era acessível à visão no mundo de superfície.
Em contrapartida, como nós o explicaremos bem depois nesta obra, nós tivemos êxito em passar ao Intraterra de maneira a beneficiarmo-nos de uma luz que não vinha desse Sol, mas, efetivamente, do Sol Central da Galáxia.
De fato, nos mundos do Intraterra existe certo número de fenômenos de portas que permitem aceder, nesse estado vibratório, a irradiações solares que não são oriundas de seu Sol físico, mas de um Sol – bem mais brilhante e bem mais luminoso do que é oriundo de seu Sol – que nós chamaremos, de momento, o Sol Central de nossa galáxia.
Esse destino, que nós assumimos desde mais de 300.000 anos, corresponde a uma elevação vibratória extremamente potente, que nos conduziu, progressivamente e à medida do desenvolvimento de nossa sociedade, a modelos de coerência e modelos de organização que foram construídos em acordo com o Sol Central da galáxia, como nós o revelaremos progressivamente e à medida do conteúdo desse livro.
Outro preâmbulo que me parece importante definir hoje: nós somos entidades de natureza coletiva, embora o que vocês chamem a individualidade exista de maneira formal, como para vocês.
(pág. 8)
Nosso funcionamento é mais oriundo de um modo de funcionamento coletivo.
Seria, para nós, impensável que um de nossos membros/indivíduos se manifestasse no indivíduo separado do coletivo.
Nosso funcionamento coletivo é uma etapa evolutiva indispensável.
Alguns de seus mestres, presentes na superfície no curso de sua história recente, chamaram a isso empatia, a Unidade em funcionamento e a Unidade do coração e a Unidade do amor.
Quanto a nós, nós falaremos de Unidade coletiva reunida por várias Unidades individuais e representada pelo conjunto dessas Unidades individuais.
Nosso modo de funcionamento absolutamente nada tem a ver com o seu.
Nossas alimentações não são as mesmas.
Nossos modos de vida, nossos modos sociais, nossos modos de reprodução, nossos modos de funcionamento ao nível do Espírito não são, absolutamente, os mesmos.
E, no entanto, nós podemos, agora e já, afirmar-lhes que nós viemos da Fonte comum, obviamente.
Mas, como o disseram alguns de seus mestres na superfície da Terra, existem muito numerosas moradas, mas, também, muito numerosos caminhos evolutivos para as almas e para os Espíritos que os animam.
Hoje, parece-nos importante revelar-lhes nossa existência, mas, também, nossos modos de funcionamento porque, obviamente, neste período abençoado dos Deuses que chega, vocês são os dignos representantes de almas de luz que devem transformar-se para aceder a um novo modo de vida.
De fato, nós devemos esclarecer que raras foram as ocasiões que tivemos de manifestarmo-nos de maneira coletiva à sua consciência.
O terreno foi preparado desde certo número de anos (que remontam a quatorze anos, por diversos ensinamentos recebidos, tanto na América Latina como na América do Norte, como no Canadá, mas, também, por algumas pessoas na França) quanto à existência de nossa realidade e à existência de nossas consciências, tão próximas e tão distantes de vocês.
Esse trabalho preparatório foi destinado a colocar-lhes a questão de nossa realidade, de nossa existência debaixo de vocês, ao mesmo tempo estando bem acima de vocês no caminho evolutivo da consciência.
É importante compreender, agora e já (se vocês já têm esse livro entre as mãos, vocês já estão, ao menos em parte, em acordo ou mesmo na interrogação positiva em relação a esse fato) que a consciência é una e que sua manifestação é infinita, porque há um desenvolvimento permanente, incessante do potencial de vida em evolução e que a experiência de enriquecimento desse desenvolvimento (em todos os sentidos da consciência) vai permitir, a um dado momento, um fenômeno de retorno à Fonte, enriquecido de todas as experiências vividas durante eons e eons de manifestações nos diferentes planos de vidas possíveis, de planetas possíveis para as almas em peregrinação.
Porque é, efetivamente, questão de uma peregrinação, de uma viagem que os afasta da Fonte, no momento em que vocês se sentirem desconectados dessa Fonte (o que é o caso de sua humanidade).
Mas, entretanto, como o elástico que se estica até antes da ruptura, há um momento em que o retorno pode engajar-se.
E esse momento chegou para seu planeta Terra.
O momento em que o elástico chegou ao seu ponto de ruptura, mas não rompe e vai começar seu fenômeno de retorno, não mais por um fenômeno de resistência – como no fenômeno de expansão – mas, bem ao contrário, por um fenômeno que nós qualificaríamos de «abandono» à vontade do céu, que vocês chamam o Pai, o Filho ou a Mãe, segundo seus humores.
No abandono da vontade da Fonte de reconduzi-los a Ela, hoje, a título individual, a título coletivo, a título planetário, nós estamos bem conscientes de que vocês chegaram a esse ponto de ruptura.
Jamais, na superfície de nosso planeta, foram apresentadas tantas potencialidades que podem tanto ir para além desse ponto de ruptura ou, então, acompanhá-los, no abandono à vontade da Fonte, para regressar a Ela.
Conforme o olhar de sua consciência, que vocês portarão neste período final de sua história, que está sob seus olhos, que se desenrola sob seu olhar, que se desenrola sob sua consciência, que se desenrola segundo seus sentidos, suas faculdades intelectuais e espirituais, é-lhes possível ver o que vem como uma catástrofe importante ou como uma iluminação a mais espetacular que o ser humano possa viver.
Só o caminho de sua consciência, que aceitará retornar ou ir um pouco mais na resistência, orientará, perfeitamente, o sentido do que vocês são e do que vocês desejam ser num futuro, em resumo, extremamente próximo.
Eu repito, no que nos concerne, nosso destino é o de acompanhar a Terra para sua sacralização, se vocês preferem, para seu retorno à Fonte.
Isso pode compreender-se como uma ressonância mais importante, como um momento em que, tornando-se a tensão, a Terra escolherá abandonar-se a esse movimento de retorno, assim como o conjunto de nosso Sistema Solar, a fim de reintegrar uma oitava superior, uma oitava em que as leis de funcionamento da individualidade, da coletividade, mas, também, as leis físicas, serão profundamente diferentes e profundamente novas, ao menos para vocês, mas, também, numa certa medida, para nós, embora nós já experimentemos desde 300.000 anos esses fenômenos.
O que nós já superamos, amplamente, a título individual, nós o experimentamos a título coletivo.
Entretanto, nossa coletividade deve, agora, doravante, consagrar-se a esse fenômeno de sacralização e, como eu lhes dizia, de abandono à vontade da Fonte.
O que nós realizamos a título individual, nós estamos realizando a título coletivo.
Se eu lhes digo isso é para fazê-los compreender que, hoje, vocês, por sua vez, vocês devem iniciar, a título individual, o caminho que nós iniciamos há 300.000 anos.
É necessário conceber-nos como seus irmãos e irmãs na humanidade, ainda que a palavra humanidade, para nós, no sentido em que vocês o entendem, não participe das mesmas definições nem das mesmas compreensões.
(pág. 9)
Entretanto, nós falamos, antes, no que nos concerne, de uma coletividade unida, de uma coletividade que se dirige para uma consciência ainda maior.
Numerosos foram os papéis que nos foram atribuídos, desde esses 300.000 anos.
Nós assistimos, nós gravamos, em nossas imensas câmaras memoriais – o que vocês chamariam «bibliotecas» - um conjunto de fenômenos que lhes foram permitido viver, tanto a título individual como a título coletivo, no curso de diferentes civilizações que vocês construíram na superfície deste planeta.
Nosso papel foi, de um lado, como vocês compreendem, ser os guardiões de experiências vividas, mas, também, ser os guardiões deste planeta, a fim de que inúmeros erros, entretanto indispensáveis, não provocassem desordens demasiado importantes no que concernia ao núcleo de seu planeta.
Nós voltaremos, aliás, muito mais longamente, sobre o que é esse núcleo planetário que inúmeros de seus cientistas absolutamente não compreenderam e não poderão compreender enquanto funcionarem num modo de consciência separativa e distanciativa e analítica; enquanto não compreenderem que as leis do universo não são leis de resistência, mas leis de abandono, continuarão, e aí eu me dirijo aos seus cientistas, a vagar nos limbos de resistências, de oposições e de constrangimentos.
A energia, o que vocês chamam a energia, hoje, é compreendida como um modo de resistência, mas, a determinado nível, a energia torna-se um modo de abandono e de Fluidez total.
E, naquele momento, as leis energéticas que prevalecem hoje, sejam seus meios de comunicação, sejam seus meios de exploração, fazem-se apenas através de constrangimentos enormes, enquanto poderiam fazer-se segundo as leis de abandono e permitiriam, obviamente, um acesso à riqueza interior, mas, também, à riqueza exterior, para toda alma que vive na superfície deste planeta.
Entretanto, os planos evolutivos permitiram que se instalasse esse ato de resistência extrema à Fluidez, de maneira a acelerar o momento da ruptura.
Não vejam, através desse momento de ruptura, qualquer aniquilação de todos os seus potenciais, de toda sua natureza, mas, bem ao contrário, a última oportunidade de preparar um retorno para a Fonte Central (que nós definiremos mais tarde).
No que nos concerne, e nos modos de funcionamentos que vocês apreenderão bem mais tarde na essência desse livro e através do que nós lhes diremos, saibam, simplesmente, que nossa alimentação não tem mais, de modo algum, o mesmo sentido que a sua, que nosso modo de nos exprimirmos não intervém, absolutamente, através do que vocês chamam zonas da linguagem, ao nível do cérebro, que nosso cérebro não é, absolutamente, constituído de três cérebros, como o seu, e que nossa estrutura a mais íntima, ao nível celular, absolutamente, não tem a mesma constituição que a sua.
Entretanto, a Divindade que é a nossa corresponde, exata e perfeitamente, à sua Divindade.
Só os caminhos tomados desde mais de 300.00 anos permitiram diferenciar, suficientemente, nossa estrutura celular, nossa estrutura genética, nossa estrutura fisiológica e, também, metabólica.
Mas, obviamente, o Espírito estando em acordo com a matéria, nossa materialidade, portanto, nada mais tem a ver com sua materialidade.
É assim para nossas estruturas sociais, para nossas estruturas de vida, que vocês chamam «habitat», para nossas estruturas econômicas, que vocês chamam «enriquecimento», que, absolutamente, nada têm a ver com o que vocês concebem e vivem como enriquecimento.
Há, nos mundos do Intraterra, que são numerosos, uma forma de vida coletiva que escapa, totalmente, de seu modo de compreensão e de vida hoje.
Mas, entretanto, se nós lhes damos, hoje, certo número de ensinamentos concernentes às nossas estruturas de vida, é, efetivamente, para dar-lhes, a vocês, seres humanos que têm esse livro entre as mãos, a possibilidade de elaborar, de edificar modos de funcionamento futuros e, no entanto, tão próximos, que lhes permitirão desenvolver novas formas de organização de vida em sua nova Terra, tal como ela vem para vocês a toda velocidade.
Como coletivo do Intraterra, vamos dar a palavra a uma Unidade mais precisa, que é Ramatan.
Primeiramente, eu desejaria dizer-lhes como vai funcionar o que vocês vão ler.
Há, na potência de assimilação da vibração escrita, através de algumas palavras pronunciadas em sua língua e em outras línguas, a possibilidade de fazer ressoar, diretamente em vocês, algumas zonas de sua estrutura cerebral, mas, também, de sua estrutura genética e energética que vão permitir à entidade que vocês são entrar em contato, diretamente, com uma de nossas Unidades coletivas.
O que eu quero dizer com isso é que a própria leitura desta obra vai, quando de alguns momentos, devido ao que será ativado em vocês, permitir-lhes entrar em contato com o mundo do Intraterra.
Eu me apresento, inicialmente.
Como Unidade coletiva, sou um dos governadores de uma das regiões do Intraterra, situada ao nível do que vocês chamam, vocês, na superfície, a América Latina.
Nossas cidades e nossas administrações são tão amplas como o que vocês têm na superfície.
Nós não estamos limitados a alguns lugares extremamente precisos de seu manto terrestre.
Há cidades extremamente grandes que se comunicam entre elas pelas vias de comunicação que são, certamente, um pouquinho diferentes de suas autoestradas ou seus caminhos de comunicação aéreos, mas que não são menos caminhos de comunicação.
(pág. 10)
No que me concerne, eu dirijo e administro, na coletividade na qual estou, tudo o que corresponderia a um grande terço da América do Sul, em sua parte a mais alta.
É permitido dirigir Unidades coletivas diferentes, situadas em outras regiões.
Minha estrutura, através da qual eu me exprimo, tornou-se possível através de uma ligação extremamente específica, que foi construída, há muito numerosos anos, entre o canal que se exprime e eu mesmo.
Isso não é um processo de canalização nem de transe mediúnico, no sentido em que vocês entendem na superfície, mas um processo que alguns neófitos descreveram, neste planeta, que se chama um fenômeno de walk-in.
Mas, à diferença do processo de walk-in habitual, no qual há, necessariamente, a partida de uma das duas almas, nós somos duas almas, duas Unidades Divinas extremamente ativas e presentes, que podemos trocar nossos átomos embriões, de maneira consciente e de maneira contratual, de maneira a poder experimentar esse processo de transferência de consciência total, de corpo a corpo, mas, também, de alma a alma, sem, para tanto, prejudicar a integridade dos dois canais que somos.
Isso faz parte de uma potencialidade que foi ativada há extremamente longo tempo, no início da criação do que vocês chamaram a Atlântida.
Foi permitido, naquele momento, e estabelecido por contrato, de maneira firme e definitiva, que, tanto um como o outro, poderíamos, através do veículo de vida no qual estivéssemos nesta época final, comunicar e interagir, não unicamente por modo de canalização, mas, sobretudo, pela transferência total de consciência de um ao outro, de maneira a que eu possa reportar informações, não mais vibratórias, mas através de seus cinco sentidos, ao nível do Intraterra, assim como o canal que permite a criação desse livro possa vir visitar e traduzir, através de seus cinco sentidos, o que ele terá percebido, de maneira vibratória, ao nível de sua estrutura energética, sobre todos os nossos modos de funcionamento, a título individual e coletivo, mas, também, a título familiar, econômico, político e cultural, em nosso mundo do Intraterra.
Eis o objeto desse livro.
Agora, no que me concerne, eu volto ao impacto que terá este livro em suas estruturas.
Isso pode ser estabelecido em sete planos que seguirão os sete capítulos bem precisos, nos quais se articulará a abertura de consciência que será a sua, progressivamente e à medida da leitura desta obra.
A primeira etapa será o reconhecimento da Unidade do vivente.
A segunda etapa será a descida da informação da Unidade Tri-Unitária do vivente em seu organismo dissociado e separado, a fim de reunificar essa Trindade separada em vocês.
Terceira etapa: reconhecimento vibratório e subida vibratória de sua estrutura reunificada, a partir da Trindade separada, a fim de permitir-lhes alinhar totalmente suas triplas estruturas celulares, energéticas e mentais na nova vibração que está, agora, em ativação sobre este planeta, há quatorze anos.
A quarta etapa vai consistir em fusionar suas três partes separadas de corações físicos, de corações Divinos e de corações espirituais no interior de um canal único que nós chamaremos o canal do coração.
Quinta etapa: permitirá desenvolver as premissas de uma comunicação nova, que corresponde ao que nós chamaremos, para mais facilidade, o canal do éter.
O canal do éter não é um canal de comunicação nem de alimentação com o Divino, mas um canal por intermédio do qual vocês poderão, progressivamente e à medida das semanas que seguirão a leitura desta obra, permitir-lhes conectar os Quatro Orientes, os Quatro Elementos, mas, também, os Quatro Elementos constitutivos da matéria, a fim de poderem, vocês mesmos, transformar, em vocês, o que deve sê-lo;
A quinta etapa é um canal de comunicação que vai funcionar de maneira radiada, de maneira a permitir-lhes elaborar e desenvolver essa Unidade coletiva na qual nós vivemos, de maneira a permitir-lhes entrar em modo de comunicação de modo telepático direto, com todas as Unidades de vida humana (irmãos e irmãs de superfície, encarnados com vocês, mas, também, irmãos e irmãs desencarnados que participam do mesmo plano evolutivo que o seu).
Sexto plano e sexta ativação em vocês (correspondente ao sexto capítulo): vai permitir-lhes desenvolver modelos elaborados por seu Espírito, novos modelos de funcionamento de sua humanidade, novos modelos de revelação da vida em outros modos dimensionais e outros modos físicos, obviamente.
Sétima etapa, enfim: integração em sua vivência e em sua realidade comum de cada instante, para os momentos que restam a viver nesta dimensão, do desenvolvimento de possíveis futuros de sua humanidade.
(pág. 11)
E, enfim, ao final dessa sétima etapa, sobrevirá um fenômeno de unificação com todos os outros seres que leram esse livro, a fim de preparar a comunidade coletiva de Um, que lhes permitirá passar, como Unidade individualizada, à Unidade coletiva e à realidade da comunhão dos corações com a comunhão do Divino.
Enfim, gostaria de terminar esse preâmbulo sobre o que poderia parecer uma advertência.
Vocês devem abordar esse livro, num primeiro tempo, como, simplesmente, uma informação e, sobretudo, tentem evitar portar um julgamento, qualquer que seja, sobre o que vocês vão ler.
Pouco importa dizerem-se: «isso é falso, isso é verdadeiro, isso é delirante, isso é Divino».
É-lhes pedido, simplesmente, ler esse livro como vocês leriam um romance, ler o que está escrito sem qualquer tomada de partido, deixar-se, simplesmente, levar e imergir, pelas palavras, deixar-se imergir, mesmo se vocês não compreendam o que está escrito, mesmo se isso lhes pareça além de seus campos de percepção e de coerência.
O trabalho far-se-á, de qualquer modo, unicamente através da leitura da obra.
É-lhes pedido, urgentemente, não procurar intelectualizar.
É-lhes pedido, urgentemente, não procurar referenciar o que vocês leem em relação a outros ensinamentos antigos ou mais novos.
É-lhes pedido não manifestar a mínima emoção, tanto feliz como de cólera em relação ao que vocês lerão, mas, simplesmente, deixar-se impregnar.
Se vocês conseguem estar nessa neutralidade de atitude, vocês constatarão, com extrema rapidez, o impacto que terá o simples efeito de ler, no conjunto de suas estruturas, tanto físicas como psicológicas como espirituais.
Lembrem-se de que nós estamos aí desde bem antes do nascimento de sua humanidade; que nós estamos aí e que nós permitimos à vida exprimir-se, realmente.
Nós somos guardiões.
Nós não estamos aí, unicamente, para viver, tal como vocês vivem.
Nós estamos aí para organizar, para regulamentar um projeto de vida bem além do projeto planetário, do projeto da consciência humana ou da projeção do projeto da galáxia.
Nós permitimos, devido à nossa irradiação, devido à nossa presença amorosa, devido à nossa presença assegurada em sua terceira dimensão material, a presença e a manifestação de entidades situadas bem além de nosso plano comum de vida.
A consciência é una, a consciência é indivisível, a consciência é infinita.
Apenas o olhar que vocês portam pode ser limitado e, limitando suas percepções, limitando suas concepções, limitando sua ferramenta cerebral, vocês limitam igualmente as possibilidades de desenvolvimento da vida.
Nesse sentido, é-lhes pedido, urgentemente, ler, não procurar compreender, mas, mais, deixar-se penetrar, totalmente, pela vibração do que vocês leem.
As palavras que serão empregadas estarão no bom lugar, na boa página, em relação ao efeito que será induzido em suas estruturas.
Não há necessidade de estabelecer uma exegese.
Não há necessidade de estabelecer uma leitura da leitura.
Basta, simplesmente, ler, estando, simplesmente, em seu presente.
É-lhes pedido, urgentemente, quando vocês lerem esta obra, para estarem em momentos em que não corram o risco de serem incomodados, em momentos em que seu mental estiver clarificado, no momento em que nenhuma emoção aja em suas estruturas, tal uma criança que descobre o que vocês chamam uma faixa desenhada e imerge-se, totalmente, em sua faixa desenhada, independentemente de qualquer contexto exterior.
É-lhes pedido, em relação a esse escrito, em relação ao que vocês vão ler, para imergirem-se, não no conhecimento que lhes é dado, mas no poder transformativo no fato de ler o que será escrito.
É-lhes pedido, também, enquanto o sétimo capítulo não é lido, não compartilhar o que vocês terão lido com outras pessoas.
Dar a ler, dar a compreender, mas não fazer compreender ou não fazer ler.
Aí está o grande desafio que nós desejamos, eu e minha Unidade coletiva, transmitir-lhes, a vocês, humanidade de superfície, para ajudá-los, para permitir-lhes abandonar a resistência e não mais resistir ao abandono, a fim de permitir-lhes, enfim, iniciar o caminho do grande retorno para sua Divindade, manifestada através de sua nova raça/raiz a tornar-se atualização.
Nós os acompanhamos desde tanto tempo sem nos manifestarmos que, hoje, através desta manifestação que prefigurará inúmeros contatos concretos com nossa realidade, a um dado momento nesse último ciclo de humanidade, nós lhes pedimos para impregnar-se do que está escrito.
Nós lhes pedimos, urgentemente, para não rejeitar e, tampouco, não mais apropriar-se do que é dado através deste escrito, mas, simplesmente, vivê-lo.
Viver um escrito é totalmente diferente de apropriar ou de apropriar-se de um escrito, tal como o fizeram as grandes religiões em seu sistema de superfície.
É-lhes pedido não travestir, não interpretar.
É-lhes pedido não interferir com a qualidade do que vai ser lido, mas, simplesmente, nutrirem-se como Unidade individual.
É apenas, lembrem-se, no último estágio, no último capítulo, que lhes será possível entrever e construir essa Unidade coletiva.
Contentem-se, de momento, em reencontrar sua Unidade individual porque é a partir do momento em que vocês tiverem reencontrado sua Unidade individual que vocês poderão conceber a Unidade coletiva e entrever o sentido do destino humano e, em particular, seu destino de alma individual encarnada nesse modo dimensional.
A verdade é una e a verdade os libertará.
Em caso algum a verdade pode induzi-los a um caminho de erros.
Em caso algum a verdade pode ser uma cadeia a mais posta no peso de sua encarnação.
(pág. 12)
Em caso algum a verdade pode liberá-los de quaisquer apegos que vocês tenham posto, vocês mesmos, nessa liberdade de verdade.
Em caso algum a liberdade e os escritos podem interferir em seu livre arbítrio e em sua livre escolha de aceitar, de recusar ou de fazer seu esse conhecimento, a fim de não mais informar-se, mas, realmente, transformar a natureza de seu ser.
Estejam certos de que, ao final desta obra, vocês não estarão mais, jamais, divididos, nunca mais separados de sua entidade unitária Divina, mas, também, da Unidade coletiva dos outros humanos, mas, também, da Unidade coletiva que nós somos.
Há numerosas moradas, numerosos planos de manifestação de vida, mas a Unidade é una e única.
A Divindade é Una e Única.
É tempo, hoje, através da leitura, de reconectarem-se à sua Unidade indissociável de sua Divindade.
Vocês são únicos, vocês são Um, e vocês são o Um Divino manifestado.
Nesse sentido, nós rendemos graças à sua Divindade.
Nós rendemos graças ao seu caminho que foi, certamente, desde certo tempo, um caminho, por vezes, de sofrimento, por vezes, de alegria.
O que nós propomos, hoje, é um caminho de liberdade para além de tudo o que vocês tenham podido sonhar, para além de todos os dogmas, para além de todas as revelações, para além de todas as informações e para além de tudo o que vocês tenham podido imaginar, porque nós nos situamos, agora, na liberdade da consciência e na realidade da Unidade da consciência.
E, nesse sentido, nós poderemos, juntos, trabalhar para a sacralização de nosso planeta e a sacralização de nosso sistema Solar inteiro, porque nós teremos êxito juntos, e unicamente juntos.
Nós não podemos, em momento algum, imaginar, qualquer que seja nosso lugar em relação a vocês, poder trabalhar sem vocês.
Nós lhes pedimos, agora, urgentemente, sua colaboração.
Nós lhes pedimos, urgentemente, agora, para reencontrar sua Divindade e sua Unidade.
Isso é agora fundamental e extremamente urgente, porque é apenas com vocês que nós poderemos, todos juntos, elevar nosso nível vibratório e nosso nível de consciência para aceder ao que nos estende os braços, mas que nós devemos, entretanto, aceitar não mais julgar, não mais dissociar, não mais separar, a fim de funcionar totalmente segundo um modo de Unidade coletivo.
Aí está o grande desafio que, para hoje e para os sete anos a vir, nós devemos empreender juntos.
(pág. 13)
Capitulos postados:
Tradução e Divulgação:
Célia G
Post. e Formatação:
Semeador de Estrelas
Fonte: Autres Dimensions
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