10/04/2015

AÏVANHOV - ENSINAMENTOS - III -

Ensinamentos Março 2015

1 – O. M. AÏVANHOV

- Parte III -
                                         Continuação da Parte - II - 


Questão: a dissolução da alma é um desaparecimento do corpo sutil?

Totalmente, até o corpo causal.

Por que ir irritar você, mesmo na 3D unificada, com todas essas estruturas isolantes, astrais, mentais, causais, uma vez que não há causalidade nos Mundos Livres?

Resta o Corpo de Existência que é dobrado, interior ou exteriormente, por um corpo que é função do lugar no qual você toma um corpo, quer ele seja um corpo carbonado, um corpo de silício ou mais sutil, que se apoie nos metais, enfim, minerais e elementos constitutivos que não existem nesse mundo.

Questão: os animais vão permanecer, também, na estase, durante os três dias?

Oh, se você tem um cão feroz ao seu lado, ele vai facilitar-lhe a tarefa, ele comerá seu corpo.

Eu o lembro, de qualquer forma, eu disse isso brincando um pouco, porque os animais domésticos e algumas raças animais, como você sabe, estão em curso de individualização.

Portanto, eles estão – se você quiser, a priori, para os animais que lhe são próximos – suscetíveis de estarem no mesmo estado de estase.

Mas você sabe, é como para os humanos, haverá os que terão as fortes cabeças e que terão necessidade não de um «doce» ou de um «biscoito», mas de comer um pouco seu mestre.

No limite, a estase, se você se preocupa com seu corpo, isso quer dizer o quê?

Isso quer dizer que você não confia na Luz.

Quando se pronuncia «os três dias de trevas», olhe o que isso evoca em você.

Eu sei muito bem, porque aqueles que me conhecem há muito tempo passaram por essas etapas, todos, sem exceção.

Ou seja, primeiro, a necessidade de proteger-se: vai-se fazer provisões, estoques de velas, vai-se fazer de modo a encontrar-se protegido durante um período específico.

Mas se você é, realmente, a Luz, quer você esteja não importa onde, qual importância?

Quer você seja comido por seu cão, quer você seja vitrificado por uma bomba atômica, isso não faz diferença alguma.

Mas, efetivamente, isso faz uma diferença se você não é Luz.

Mas é tudo, na vivência, não para o depois.

Tudo o que nós temos construído, vocês e nós, tudo o que vocês têm desconstruído, vocês e nós era destinado apenas a favorecer-lhes esse momento.

Porque vocês sabem muito bem, em todo caso, nos modos de funcionamento do antigo mundo, quando o corpo astral era planetário, estava, ainda, totalmente aí, e que conforme o modo que você morria, determinava o modo pelo qual você renascia.

E, se você é capaz de ser Luz, por que você quer que haja uma encarnação, uma reencarnação ou outra coisa que não a Felicidade eterna da Luz?

Mas, agora, se você tem necessidade de experiências, é sua escolha.

Essa não é, certamente, a escolha do Espírito, mas ilustrará que a alma não está dissolvida e que há uma escolha de alma.

Mas isso não quer dizer, aí tampouco que, hoje, você decida, em função do que eu lhe disse, parar de trabalhar, de pintar ou de fazer o que você tem o hábito de fazer.

Você não pode trapacear com a Luz, então, conquanto ir até o fim do que você manifesta seja mais possível agora, nada mais há onde esconder-se.

E isso será cada vez mais evidente, em você ou, em todo caso, ao seu redor.

…Silêncio…

Eu creio que, se vocês não têm outra questão, antes que vocês saiam com as vibrações, vamos dar alguns elementos, eu diria, de introdução, para não ir demasiado longe, sobre os Triângulos elementares.

Esses Triângulos elementares, como eu disse, não são mais ligados aos elementos da natureza, mesmo se eles tenham sido os perfeitos representantes dela, mas diretamente, agora, em vocês.

Os quatro Triângulos elementares correspondem ao Triângulo de Fogo na frente da cabeça; o Triângulo do Ar à sua esquerda; o Triângulo da Água à sua direita da cabeça e, atrás da cabeça, o Triângulo da Terra.


Então, é claro, e esse não é meu domínio, existem modos de viver interiormente os Elementos, não mais em uma relação exterior, por exemplo, na natureza ou com um irmão e uma irmã, mas você mesmo, sozinho, em total autonomia.

Para que isso serve?

Quando você consegue perceber a ação dos Cavaleiros em si, e o arquétipo elementar, você conhece um deles, não é?, que é o Hayot Ha Kodesh do Fogo, que havia sido chamado, e pelo qual se apresentava, aliás, chamando-o o Arcanjo Metatron.

O Gênio do Fogo, o Elemento Fogo porta um nome, mas pouco importa esse nome, você sabe: é VEHUIAH.

Há outros nomes, mas isso não tem importância alguma, não se fixe no nome, mas permaneça no esquema o mais simples possível de seus Quatro Triângulos da cabeça.

Você viu que, para alguns de vocês, havia a possibilidade de fazer mover esses Triângulos.

Eles se mobilizavam; não é uma circulação de energia, é uma estrutura vibral que se move e é o conjunto do Triângulo que se move.

Então, a ponta pode descer, voltar a subir, pode revelar-se em ressonância com os Triângulos complementares ou com um Triângulo que está ao lado, o que dá, a cada vez, potenciais e manifestações novas.

Então, para isso, é preciso, já, experimentá-lo, para verificá-lo por si mesmo.

Eu disse isso: é possível pelos movimentos, é possível pelo apelo dos Elementos do Sr. Li Shen, que o havia desenvolvido à época da criação do Shaolin no qual havia, nessa espécie de alquimia entre o Taoismo, o Budismo e o Confucionismo, desenvolvido, já, há muito tempo, modos de ativar os Elementos com seu próprio corpo.

Mas isso é domínio dele.

Há, também, a possibilidade de ativar esses Elementos um a um para impregnar-se deles, não a título de experiência, mas viver a vivência elementar desses quatro Elementos em sua estrutura corporal, em suas estruturas de casulos de luz como em sua própria consciência.

Essa é uma preparação para viver o Quinto Elemento, ou seja, o Éter ou, se prefere, a Quinta Dimensão, que é a conjunção livre, não entravada, desses quatro Triângulos.

Então, é claro, você pode fazê-lo com cristais, você pode fazê-lo chamando os Melquisedeques, os Melquisedeques do Fogo, da Água, da Terra ou do Ar.

Você tem a possibilidade de recorrer a esses Melquisedeques que, eu o lembro, são, antes de tudo, nós somos, antes de tudo, a imagem exterior de sua imagem interior, porque nós somos, todos, constituídos dos mesmos Triângulos elementares, em orientações diferentes, vibrações diferentes ou em movimentos diferentes.

Mas é como se eu lhe dissesse: todos os humanos têm cinco dedos.

Nós temos, efetivamente, cinco dedos, de maneira geral, nós temos, da mesma maneira, quatro Triângulos que correspondem aos Quatro Elementos.

E cada localização de Triângulo corresponde a uma ação específica na consciência e nos casulos de luz.

Mas, para isso, será necessário que você experimente o Triângulo do Fogo, os quatro Triângulos, na ordem que você quiser, para impregnar você do que é essa qualidade arquetípica elementar, bem além do que havia tornado possível pelas exposições de Snow, à época.

Aí, agora, é direto.

É direto, no interior de você.

Você pode voar com os Triângulos, você pode adormecer a si mesmo com os Triângulos, você pode ativar, você mesmo, seu Canal Mariano ou, mesmo, a Onda de Vida.

Então, isso, eu deixarei os especialistas de cristais falarem para vocês, não é, tampouco, meu domínio.

O que eu quero dizer com isso é que a totalidade do corpo de Existência, como o que nós chamamos o Absoluto, a partir do instante em que é sem forma, o Absoluto encarnado ou o Absoluto não encarnado.

O Absoluto não encarnado junta esses quatro Elementos em um único, certo?

O Absoluto encarnado vai viver as ressonâncias dos arquétipos elementares em seu corpo, em sua consciência e em suas estruturas sutis.

Isso se tornou possível pela ação do Arcanjo Uriel, ocorrida no mês anterior.

E, portanto, o alinhamento postero-anterior entre Metatron, KI-RIS-TI, Uriel, mas, também, Miguel e Maria.

É essa perfuração de trás para frente que cria a fusão ou a revelação, primeiro, dos quatro Elementos arquetípicos.

E é muito simples, porque é o movimento da Energia que está associado, já, de maneira visível, sobre esta Terra.

O Fogo, o que é que isso faz?

O Fogo eleva-se, ele não desce.

O Fogo é rápido, móvel, ok, mas menos móvel do que o Ar; jamais se viu chamas deslocarem-se a 300km/h, não é?, a priori.
A Água é o que entra por toda a parte, é a plasticidade.

E, enfim, o Triângulo da Terra são as estruturas, as organizações, as repartições.

E, ao centro, bem acima dos quatro Elementos, há a pequena Coroa do Chapéu de Buda e você sente, talvez, os pontos que estão ao lado, mas acima do Triângulo da Água, do Triângulo de Fogo, do Triângulo do Ar e do Triângulo da Terra.
Como se houvesse uma pequena Cruz que se desenhasse.

Ao centro, eu o lembro, há o ponto ER.

O ponto ER que está, também, ao nível do peito, acima do chacra do coração e antes do chacra da garganta, que era nomeado, eu creio, o nono corpo ou corpo de Irradiação do Divino.

Tudo isso, quando você vai começar a fundir os Elementos dois a dois, e você verá como há pouco, você pode fazê-lo diretamente pela consciência, portando sua consciência sobre o Triângulo que está à esquerda, você vai sentir o que isso desencadeia no corpo, no Canal Mariano, na Onda de Vida e nos chacras, mas, também, na consciência.

Então, conhecendo as correspondências analógicas, simbólicas entre o Elemento arquetípico e os diferentes estratos de manifestação nas dimensões, mas, mesmo aqui, nesse mundo, você vai subir ao arquétipo, ou seja, a fusão dos quatro Elementos que é o elemento preliminar à estase, não a título individual, mas coletivo.

E isso vai dar manifestações específicas que você vai experimentar por si mesmo, uma vez que você tiver os elementos que correspondem a isso, seja com os movimentos de Li Shen, seja com os movimentos de sua própria cabeça.

Eu não sei se vocês se lembram, há alguns anos, indicaram-lhes fazer movimentos de lemniscata ou de símbolo do Infinito com a cabeça, fazendo espécies de movimentos que desenhavam um oito com o pivô central ao nível do pescoço, da garganta, se preferem, e a cabeça que desenhava oito na horizontal.

Hoje, é terrivelmente mais simples.

Eu os lembro, para aqueles de vocês que fizeram as leituras, as decodificações, havia posições da cabeça, por vezes, indiferentes, por vezes, na extensão, por vezes, na flexão e, por vezes, inclinada lateralmente.



É muito simples: se eu coloco minha cabeça inclinada à direita, ou lateralmente à direita, o que é que eu faço?

Eu ativo o Triângulo da Água.

Se eu coloco a cabeça à esquerda, eu ativo o Triângulo do Ar.

Se eu coloco a cabeça em extensão forçada, eu ativo o Triângulo da Terra e todos os Melquisedeques da Terra em mim.

Se, em contrapartida, eu curvo o queixo, eu ativo o Triângulo de Fogo.

Aí está um pouquinho das explicações que não lhes haviam sido dadas sobre as posturas de integração que foram dadas por Sri Aurobindo, ou tal vocês encontram, hoje, em diferentes coisas, não é?

Cabe a você fazer as experiências e você verá, efetivamente, por si mesmo.

O corpo é um ressoador, o corpo físico.

Cabe a você fazê-lo ressoar pela consciência, pelos minerais, pelos movimentos, pela dança, pela música, pelo que você quiser.

Pelos alimentos, porque você vai sentir que tal produto vai desencadear uma reativação em tal lugar ou tal outro lugar.

E você vai constatar, eu lhe dou uma pequena pista, que, se você se aproxima, por exemplo, de um vegetal, digamos, que seria mais do ar e de cor vermelha, pimentão ou tomate, o que é que vai acontecer?

Você vai pensar pimentão ou tomate, você vai ativar, sem o querer, o Triângulo do Ar e o Triângulo do Fogo, que lhe significa, assim, que, nesse alimento vegetal do ar, ou seja, não uma raiz, eu tomei o exemplo do tomate e do pimentão, vermelho, porque aí você vai ter o Elemento Fogo e vai nutrir o arquétipo do Fogo em si.

Então, é bizarro dizer que, com tomates, que é mais um alimento que se come não cozido ou que pode ser cozido, mas que é mais de natureza fria, e, de fato, não, ao nível do arquétipo elementar, é exatamente o inverso.

Não há necessidade de aproximar o tomate da orelha, caso contrário, vão chamar os psiquiatras, não é?, mas, simplesmente, pensar nele ou apresentar o alimento à sua boca.

Se você está atento, verá, imediatamente, o que se desenrola ao nível dos arquétipos alimentares.

De momento, independentemente de fatores ditos exteriores, a alimentação, por exemplo, de que eu falo, você vai constatar, também, que, conforme seus alinhamentos e conforme as Presenças que chegam no Canal Mariano ou em seu coração, você terá movimentos que se produzem ao nível desses Triângulos elementares, se você os percebe.

As outras Portas, também, põem-se no trabalho, mas, aí, isso nos levaria muito mais longe ao nível do descritivo, ou seja, seria preciso fazer-lhes uma descrição completa do corpo de Existência, mas que não tem qualquer interesse.

Isso permaneceria, se não é vivido, um conhecimento puramente intelectual; ora, é preciso vivê-lo para vê-lo e é preciso vivê-lo para integrá-lo.

Para nada serve crer antes de vivê-lo.

Porque os processos elementares dos quatro Elementos arquetípicos nomeados os quatro Vivos, os Quatro Cavaleiros do Apocalipse, se prefere, os quatro evangelistas, os quatro orientes, o quatro define um quadro, quadro confinante ou quadro liberador.

E, portanto, os Triângulos elementares da cabeça ligados aos Elementos liberam, em você, os Elementos, como os Cavaleiros liberaram os Elementos da Terra.

Ao nível do Fogo, é realizado há muito tempo: os vulcões que despertam por toda a parte e que são despertados por toda a parte.

O Ar: os tornados e os movimentos do ar, cada vez mais potentes.

A Água, é claro, fala por si.

E a Terra, também: não são, unicamente, os tremores de terra, mas é o que eu havia falado há numerosos anos, concernente ao crescimento da Terra.

Portanto, tudo isso você vê com seus olhos, em você e em seu exterior.

Mas, hoje, isso se vive, sobretudo, no interior de si.

E, no momento em que os quatro Triângulos elementares da cabeça, uma vez que você tem um fluxo de energia, agora, que revela a pequena Coroa da cabeça, se você tem sido atento e se você o percebe, está realizando essa alquimia elementar interior ao nível da célula, ao nível do conjunto do corpo físico, ao nível do DNA, com as quatro bases do DNA que estão se tornando doze, é claro, como as fitas de DNA.

Há, portanto, uma química, mesmo carbonada, que se põe no trabalho nesse momento.

É por isso que suas necessidades fisiológicas, suas necessidades psicológicas estão profundamente diferentes do que eram.

Então, os Elementos, agora.

Eu diria, para concluir, que eles se vivem e reencontram-se no interior de si.

Eu disse, há alguns anos que, quando eu estava encarnado, eu meditava todas as manhãs em face do Sol.

E, depois, disseram que o Sol, você podia acolhê-lo em sua cama.

É a mesma coisa para os Elementos.

Os Elementos exteriores tornam-se, eles também, seus Elementos interiores.

E a manifestação de seus Elementos é, também, eu o lembro, ligada às suas linhagens e à sua Origem Estelar.

E, portanto, as manifestações de Fogo junto a um ser de Sírius não são as manifestações de Fogo junto a um ser que viria de Órion etc. etc...

Portanto, não se pode dar regras, exceto as regras gerais.

É por isso que cabe a você ver o que trabalha em si, ao nível dos Elementos.

Seja provocando-o pela consciência, seja provocando-o pelos movimentos da cabeça, seja provocando-o pelos movimentos de Li Shen, seja pelos apoios alimentares ou tudo o que possa apresentar-se à sua boca ou à sua cabeça, não é?

E, em função disso, você vai, muito rapidamente, observar o que se produz quando um Elemento Arquetípico está em ação em você.

Você teve um pequeno vislumbre com o que foram nomeadas as canalizações do Arcanjo Metatron.

Você teve, também, um vislumbre de outro Fogo, de alguém que não pertencia à estrutura dos Melquisedeques, que foi o Fogo de Bidi, mas não apenas o Fogo.

É um Fogo que é tingido de Água, porque ele penetra tudo e a Água, nesse caso, nutre o Fogo.

Você sabe que o fogo nutre-se e o combustível do fogo é, de qualquer forma, o oxigênio.

E eu o lembro de que a água é constituída de oxigênio e de hidrogênio, que são gases, que formam um líquido e que remete ao Ar.

Portanto, há uma alquimia extraordinária que se produz a partir da atribuição vibral e que vai tornar-se cada vez mais percuciente e evidente, e que se desenrola aí, no terreno de jogo desse mundo, ou seja, esse corpo físico, os corpos sutis, mas, também, em sua consciência, diretamente.

Você vai aprender diretamente aqui, antes mesmo da estase , e antes mesmo de alguns tipos de ensinamentos vibrais coletivos, a manejar algumas dessas estruturas, do mesmo modo que uma criança aprende a ver sua mão e a mover os dedos um a um.

Mas ela não se preocupa em saber como isso funciona.

Mas isso funciona.

Será similar para os Triângulos elementares da cabeça, que são o combustível de sua Multidimensionalidade e que lhe dão acesso às suas Origens Estelares, às suas linhagens estelares e, também, a capacidades tão mágicas que foram descritas pelos místicos, como a levitação, o falar em línguas, os diferentes Samadhi, os diferentes êxtases, as comunhões entre vocês ou entre nós e vocês etc. etc...

Tudo isso se vive agora.

Em relação a essa introdução sobre os Elementos, não são mais os elementos da vida corrente, mas, verdadeiramente, os Elementos transcendentes.

Está-se bem além dos Cavaleiros e das manifestações elementares, está-se, verdadeiramente, aí, agora, nos arquétipos presentes em toda estrutura de Eternidade, ligadas aos quatro Vivos, aos Hayot Ha Kodesh.

E é isso que vocês vivem, ou que começam a viver, para aqueles que percebem essas energias.

Mas a finalidade é a fusão dos Quatro Elementos, para desembocar nesse momento específico que havia sido nomeado a estase.

Vocês têm questões em relação a isso?

Então, é claro, eu falei ao nível da cabeça, porque é o mais fácil a conscientizar, a perceber e a viver, mas é perfeitamente possível, também, por exemplo, no Triângulo da Nova Eucaristia que desemboca, eu os lembro, no Coração Ascensional.

É possível, também, entre os Triângulos das Portas Atração / Visão e o ponto OD, que é outro Triângulo.

Eu repito, não vamos entrar na constituição e funcionamento desses diferentes Triângulos, uma vez que eles são, todos, resumidos ao nível da cabeça.

A testa, o chefe, é o que resume, hein?, não é o centro de vida, uma vez que ele está ao nível do coração, mas é aquele que resume, é o grande orquestrador que comanda.

Então, é claro, vocês vão constatar que cada Triângulo elementar da cabeça corresponde a Triângulos elementares do corpo.

Mas isso, nós não daremos os elementos, são vocês que vão vivê-los por si mesmos e compreendê-los por si mesmos.

Vocês vão constatar coisas, vão vivê-las.

Não há necessidade de explicação; quando eu movo meu dedo, eu não tenho necessidade de saber que há tal tendão que passa por ali e que, aqui, há a unha e que, aqui, há uma artéria.

Isso não tem qualquer espécie de importância.

É similar para os Triângulos elementares que entram, como vocês veem, também, em manifestação, de maneira muito mais violenta ao nível dos Cavaleiros e dos elementos terrestres, ou seja, os tremores de terra, os vulcões, os sismos e as inundações.

É o que põe fim, vocês compreenderam, os Triângulos elementares, à ilusão.

Suas linhagens são, talvez, reveladas, uma, duas, três ou quatro, sua Origem estelar também, ou não.

Mas há, ainda, outro meio de fazê-los viver, pela Inteligência da Luz, esses processos.

E aí não pode haver conhecimentos intelectuais, porque há pequenos malignos que se divertiram a comunicar-lhes suas linhagens do exterior.

Isso é a mais bela das trapaças, porque suas linhagens apenas podem ser conhecidas por vocês mesmos.

Tudo o que viria do exterior não pode vir nem de nós nem de qualquer ser desperto.

É impossível, mesmo se você as veja.

É a mesma coisa, agora, em relação aos seus Elementos arquetípicos interiores.

Então, alguns de vocês tiveram a revelação de uma linhagem, outros, das quatro, outros, falta isso, ou da Origem estelar.

Para os Elementos, o que vai pôr-se em movimento são os próprios processos da consciência, os próprios processos de sua Ascensão, que lhes concernem, a cada um, individualmente, por um modo que lhes é próprio.

É isso que se elabora, nesse momento.

É isso que se realiza em sua vida.

Vocês vão apreender, também, por exemplo, se há emoções que chegam, não sei, uma raiva, por exemplo, justificada ou injustificada, não está aí o problema, mas a emoção raiva vai movimentar o elemento Fogo.

Vocês sabem muito bem que existem constituições, chama-se, por exemplo, de constituições: sanguínea, colérica, linfática, que correspondem, como por acaso, aos quatro Elementos.

E, portanto, seus diferentes componentes, presentes em sua consciência, não mais em seu mapa astral, por exemplo, na astrologia, na qual há tantos planetas no céu, tantos planetas na terra, tantos planetas no elemento...; em signos zodíacos que são mais o Elemento Fogo etc...

Isso era ligado à encarnação.

Agora, os Elementos que vocês vivem são ligados, eu diria, à sua excarnação, ou seja, à saída da Ilusão.

Mas eu não lhes dou todas as técnicas, porque há os que seriam capazes de desencadear o próprio desaparecimento.

Mas vocês têm, efetivamente, a possibilidade, para alguns de vocês, de desaparecer.

Isso quer dizer que a névoa branca que vocês veem na natureza, em alguns lugares, vocês vão reencontrá-la mais ou menos colorida, conforme o Elemento dominante, pelo olhar e, também, mesmo, pelo que se chama sua nova tecnologia, aparelhos fotográficos que, no entanto, não são feitos para isso, eles são sensíveis a uma gama de frequências, mas não para o ultravioleta nem ao infravermelho.

Essas frequências primordiais de cores estão, também, modificando-se.

O que vai dar-lhes a ver, às vezes, coisas surpreendentes, seja com seus olhos, seja na visão direta, seja, mesmo, com sua tecnologia.

Tudo isso está em fase de atualização, de manifestação, aí, mesmo, onde vocês estão, porque, mesmo aquele que é Liberado vivo vive esses processos vibratórios, mesmo se ele não tem mais necessidade disso.

Eles estão aí porque, enquanto o corpo efêmero está aí, mesmo se há uma adequação perfeita entre o corpo de Existência, que está perfeitamente encaixado, perfeitamente solidificado e ativo, vai dar manifestações, por vezes, diferentes, mas, também, identificáveis em vocês.

Eu falei do fogo da raiva que sobe, eu poderia falar da estase, que é o elemento Terra que se manifesta, o corpo torna-se pesado e, depois, insensível, ele não responde mais.

Tudo isso é o que vocês vivem, em diferentes graus, diferentes escalas, diferentes percepções, mas que os conduzem à mesma coisa.

Continua sem questões?

Questão: quando se sente que o corpo está em uma dança, isso significa que é o Triângulo do Ar que está ativo?

Sim, é claro.

O Ar é o movimento; o Fogo é o que se eleva, que purifica, que transmuta; a Terra é o ponto de apoio, e a Água é o que nutre, é o que está por toda a parte.

Portanto, é claro que é a mesma coisa.

Questão: quando se vive uma experiência na qual um ou dois Triângulos ativam-se, convém, ainda, abandonar-se?

Em relação a quê, quando se sente os Triângulos que se ativam?

Questão: quando um ou dois elementos se ativam, eu tinha o hábito de abandonar-me, devo fazer de outro modo agora?

Um não impede o outro; você pode abandonar-se, mas você pode, também, servir-se.

É como se você visse aparecer uma mão: você deixa fazer, mas, a um dado momento, você tem vontade de tentar, de qualquer forma, servir-se dela.

Eu não lhe peço para fazer experiências, mas verificar, por si mesmo, o que se produz quando um Elemento ativa-se ao nível da cabeça.

Porque é, de algum modo, eu diria, uma espécie de aprendizado desse Corpo de Existência e você vai constatar, por si mesmo, talvez não imediatamente, mas, eu diria, daqui a aproximadamente quatro a cinco semanas, que você pode, pela posição da cabeça, por exemplo... por exemplo, você tem calor, você tem o Fogo, do que você precisa?

Do frio.

Ponha a cabeça à direita.

E, aliás, você vai aperceber-se de que as noites que você passa são profundamente diferentes.

Aí, você não observou, de momento, conforme você tem o Triângulo da Terra que está apoiado no colchão ou travesseiro, ou o Triângulo do Ar ou o Triângulo da Água ou o Triângulo do Fogo, e isso dá sonhos diferentes, dá percepções de qualidade de sono diferentes.

Mas, como para sua mão, cabe a você descobrir.

Mas eu não digo que seja preciso fazê-lo, mas imagine que você não soubesse o que é uma mão e você tem uma mão que aparece.

No primeiro momento, você vai deixar fazer, mas, depois, você tem, de qualquer forma, vontade de ver o que acontece ao nível dos movimentos, mas, também, de fazer alguma coisa com essa mão, não para estar na dualidade, uma vez que, aí, isso não se aplica à terra, mas isso se aplica ao seu corpo de Existência, mesmo se haja efeitos diretos no corpo físico.

Outro exemplo, e eu pararei, talvez, nisso, porque não vou mastigar o trabalho ou a consciência, não é?

Por exemplo, você tem uma dor do lado direito do corpo, certo, incline a cabeça à direita ou lateralmente, ou assim.

Você tem uma dor em um dente que está à esquerda, ponha a cabeça à esquerda; você tem uma dor que está na face anterior, não sei, não importa o quê, por exemplo, uma cistite, ponha a cabeça para frente ou, então, para trás, e você vai ver o que acontece.

Cabe a você ver, mas, quando você se serve da mão, você sabe que o lugar que você tem mais força é a pinça, o polegar e o indicador, mas que há necessidade, por vezes, de uma percepção mais fina, por exemplo, para um relojoeiro, então, você não vai utilizar a pinça, você vai utilizar outros dedos para as engrenagens, os mecanismos.

É similar para o corpo de Existência.

Isso não quer dizer que você tem uma missão ou que você tem alguma coisa depois, isso quer dizer, simplesmente, que você testa, antecipadamente, e você valida, por si mesmo, o que se desenrola.

E validar por si mesmo é como fabricar um objeto com suas mãos, você vê o resultado.

Aí não há objeto, uma vez que o resultado é você, sua consciência e seu corpo e, de todo modo, você observará que, a partir do momento em que houver impulsos de irradiações gama, no momento de alguns ventos solares, você vai constatar que isso se movimenta sozinho, sem, mesmo, ali portar a atenção ou sem, mesmo, ter a impressão de fazer um trabalho específico.

Mas você verá que, se você é tomado em um elemento, e eu não o desejo, mas, por exemplo, um vulcão, ou um incêndio em sua casa, você vai constatar que acontece alguma coisa em suas estruturas, que é ligada a esse elemento que se manifesta.

Nesse nível, nada há de insignificante, tudo é significante, não para procurar uma causa e uma explicação, mas, mais, para ver as sincronias.
E vocês todos conhecem, se nesse não é o seu próprio caso, de pessoas que têm problemas com os elementos.

Por exemplo, elas têm, sempre, inundações; outras vão, sempre, ter objetos que se quebram ou móveis que se destroem; outras terão incêndios que começam facilmente etc. etc.

É exatamente a mesma coisa, é a ressonância vibratória e energética, as duas ao mesmo tempo, nesse caso, entre aquilo de que você é constituído e o que constitui seu ambiente.

Por exemplo, há, nos casais, relações vulcânicas, há, também, relações platônicas, há as relações mais afetivas ou mais na inteligência, por vezes, de outros, também, mas tudo isso você pode desligar e aproximar da vivência arquetípica dos Elementos.

Isso vem da mesma fonte, isso vem da mesma origem que são os quatro Vivos.

Bem, caros amigos, vamos, talvez, agora, tomar um momento para vocês, de repouso.

Eu voltarei, é claro, certo número de vezes, porque eu não terminei em relação ao que eu tenho a dizer, mas gostaria, a todo custo, de introduzir essa noção de arquétipo, dos Triângulos arquétipos elementares, porque é ao que vocês serão confrontados, tanto em seu corpo como nesse mundo, de maneira, como eu já disse há numerosos anos, de maneira cada vez mais virulenta.

Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos e, também, a efusão do Espírito do Sol.

E eu lhes digo até breve.

AÏVANHOV - 1- termina aqui e começa - 2 - 
as quais dividirei em partes, conforme a 1.



Questões / Respostas





Post. e Formatação
Semeador de Estrelas

http://semeadorestrelas.blogspot.com

Tradução e Divulgação
Sélia G.
Leituras Para os Filhos da Luz

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