12/04/2015

2 - AÏVANHOV - ENSINAMENTOS - Parte I -

Ensinamentos Março 2015


«Que lhe seja feito segundo sua fé,
segundo sua vibração, segundo 
que você é» - Cristo-


2 – O. M. AÏVANHOV
Parte - I -

Questões / Respostas

Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los e eu me regozijo em partilhar um momento com vocês.

Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos e, se quiserem, vamos preparar esses momentos de regozijos que vamos passar juntos, vivendo um momento de comunhão pelo Espírito do Sol, todos juntos e, depois, começaremos a interagir.

… Comunhão…

Bem, caros amigos, se quiserem, vamos poder começar a dialogar juntos.


E eu não tenho tema preciso, uma vez que, como eu disse anteriormente, na última vez que eu vim, eu lhes disse que, em relação aos Elementos, outras irmãs Estrelas viriam exprimir, de algum modo, o que representam esses Elementos interiores ao nível do funcionamento de sua consciência, aqui mesmo, na Terra, nesse momento que, em relação à sua Eternidade, ou seja, às percepções e à revelação do corpo de Existência, aqui mesmo, nessa dimensão na qual vocês estão para, de algum modo, encorajá-los e mostrar-lhes, também, a si mesmos, os potenciais insuspeitos da Liberdade, os potenciais insuspeitos de sua transformação que começa a ser, eu diria, cada vez mais visível.

E, é claro, vocês todos observam que este período, não unicamente nesse momento, mas, já, desde a atribuição vibral, apresenta momentos muito altos e, também, para alguns de vocês, momentos que eu qualificaria de muito baixos.

Mas isso são flutuações, acima de tudo, bastante normais em relação à passagem que se produz nesse momento e os preparativos, se querem, dos festejos.

Então, vamos deixar-nos guiar pelas questões que vão emergir, evitando, se quiserem, tudo o que concirna aos quatro Elementos, porque há outras informações que serão transmitidas, mas não por mim.

E, agora, vocês são livres para colocar-me todas as questões que quiserem, não para fazer girar as bicicletas(mental), mas, verdadeiramente, para tentar avançar, se posso dizer, nos mecanismos dessa consciência que se manifestará nesse mundo, no qual as oscilações de que eu acabo de falar, as flutuações são cada vez mais visíveis, eu diria, como o nariz no meio da cara, para vocês mesmos que as vivem, mas, também, nas relações que vocês estabelecem entre irmãos e irmãs ou entre todas as pessoas que vocês encontram ao acaso em seus passeios, não importa onde.

É isso que vai nos interessar porque, é claro, vocês observam mudanças, modificações que concernem, sobretudo, eu diria, aos modos de percepção que, sem, contudo, serem sempre evidentes, dão a vocês acesso a formas de informações que não lhes chegavam antes.

Tudo isso resulta da instalação, no tempo presente, da instalação mais ou menos confortável, de momento, em momentos cada vez mais intensos, vividos aqui mesmo, na Terra, com uma consciência muito diferente da consciência comum.

E vamos, também, progressivamente e à medida de nossa discussão, falar de certo número de coisas que lhes foram, também, ditas ontem por Irmão K, concernentes a essa noção de Passagem.

Eu creio, aliás, que, hoje, vocês terão, também, nossa irmã Gemma, que virá falar-lhes do papel da Luz branca no acesso e instalação definitiva na Unidade (ou seja, o Si ou o Absoluto), e dar-lhes os elementos que podem aparecer e que lhes permitem ver, ainda mais claramente, o que se desenrola em vocês, para que o observador esteja bem colocado, eu diria, como dizia Bidi, para ele mesmo aperceber-se de que nada há para observar o que quer que seja, como ele diria.

Então, antes de prosseguir, vamos trocar entre nós sobre tudo o que pode atravessar-nos, tanto vocês como eu, concernente a este período específico que nós vivemos.

E nós dissemos, ontem, que vocês viviam coisas e que nós, também, onde nós estamos, vivemos coisas, porque há muito numerosos anos, eu lhes havia dito que estávamos, nós, os Melquisedeques, independentemente de nossas embarcações, ao nível da consciência de nossa encarnação, de nossa última encarnação, nós estávamos em uma espécie de bolsa unitária preservada, mesmo na matriz astral.

É uma dimensão intermediária que permite a expressão de nossas embarcações, mas, também, nossos contatos cada vez mais frequentes entre o conjunto da população humana que se digna a ocupar-se de seu Espírito, não é?

E encontrar respostas para esse lufa-lufa que apresenta aos seus olhos o mundo exterior, com seus aspectos de loucura que aparecem em diferentes lugares da Terra.

Mesmo entre suas relações, certamente, há, como vocês dizem, colapsos que dão curto-circuito nos seres que conhecemos e que vivem, às vezes, momentos um pouco específicos, quer seja através do desaparecimento e apagamento, no Absoluto ou na Morada de Paz Suprema ou, ainda, no reaparecimento em uma dualidade, eu diria, exacerbada, entre o bem e o mal.

Tudo isso, é claro, é muito lógico e é claro que é, por vezes, surpreendente ver algumas coisas para vocês, mas é perfeitamente correto e perfeitamente ligado à retribuição da Luz, não cármica, mas uma retribuição na qual foi dito que lhes será feito, exatamente, segundo sua vibração e exatamente segundo o que vocês são, para que vocês se vejam, se possível, cada vez mais claramente.

Mas, como vocês sabem, é muito difícil, hoje, não ajudar os irmãos e as irmãs, mas fazer ver claramente àquele que apenas vê claramente no interior de seu ego.

Mas isso faz parte de tudo o que vocês têm observado nessa fase de interrupção, eu diria, das diferentes canalizações nas quais puderam instalar-se, eu diria, diversas correntes.

Correntes que são, empregando uma terminologia que vocês conhecem, ortodoxas, ou seja, cuja finalidade não é, talvez, apenas a Liberação, mas, também, a redescoberta do que vocês são na Eternidade, e, de outro lado, as resistências, seja ao nível de seres que vocês conhecem, talvez, ou ao nível de estruturas que eu nomearia arcaicas e que não têm mais razão de ser nessa sobreposição do efêmero e do Eterno, porque essas organizações, essas estruturas, esses tecidos sociais baseados nas energias que foram nomeadas patriarcais, ou seja, de escravidão, de poder, de controle, perdem um pouco, elas também, os pedais, ou seja, como o controle escapa, o que é que querem fazer esses seres ou esses sistemas?

É claro, reforçar o controle e o poder, e a ascendência sobre o outro.

E, disso, vocês têm exemplos todos os dias ao seu redor e ao nível da sociedade, nesse país, como em todos os países, como em todas as estruturas ditas opressivas e de controle, quaisquer que sejam.

Portanto, isso faz parte não de um combate, isso faz parte das coisas habituais, eu diria, antes de passar, real e concretamente, para a noção de Passagem de que falou Irmão K ontem.

Aí está, portanto, um pouquinho da orientação desejável, na minha opinião, mas, se vocês têm questões que ultrapassem, amplamente, isso, é claro, tentaremos fornecer as indicações as mais adequadas a esses momentos que se observam, tanto em vocês como em seu exterior, neste período, desde a atribuição vibral e desde a passagem da primeira Estrela.

Então, eu os escuto.

… Silêncio…

Eu esclareço, também: durante a minha intervenção, como agora, eu creio que será o caso, para nós todos, quer sejam Melquisedeques, Estrelas ou Arcanjos, de fazê-los beneficiar-se, tanto quando da leitura como por sua presença, dessa noção que vocês, talvez, já tenham vivido, do Espírito do Sol, ou seja, da ação do Arcanjo Uriel, agora, ao nível, eu diria, dessa reversão que foi nomeada antero-posterior.

E, portanto, nos períodos de silêncio entre as questões, nós estaremos, diretamente, em comunhão com o Espírito do Sol.

Mas não é por isso que seja preciso colocar questões, não é?

… Silêncio…

A digestão é um pouco penosa, aparentemente.

Questão: qual é o sentido de uma experiência na qual eu montava, em consciência, ondas, para aproximar-me do tempo zero; um tsunami chega e eu me fundo nela para passá-la?


Então, caro amigo, o tsunami é a violência da água, não é?

Ontem, nós falamos um pouquinho dos quatro Elementos, não mais dos elementos da natureza, não mais das comunhões com os elementos da natureza, mas, bem mais, dos Elementos arquetípicos em vocês, que se manifestam em sua vida, qualquer que seja o Elemento, mas, também, por vezes, como você diz, em processos de expansão de consciência.

O que você viveu é, provavelmente, a vivência do tsunami, é a irrupção repentina da água misturada ao ar e que vem agitar a Terra e devastar, de algum modo, modificar a paisagem da Terra pela água que vem como lavar, de algum modo, a Terra.

Então, o que você vive, e tudo o que é ligado, também, ao nível do elemento visível, é claro, mas de maneira muito mais íntima, o Elemento Água remete-o a alguma coisa e, aqui, o Ar acoplado, faz com que seu trabalho de subida vibratória ou de consciência seja conservado, em parte, pela ação do Cavaleiro da Água ou o que eu nomeei um dos quatro Vivos, que é ligado à Água, ou seja, o Elemento arquetípico, se você prefere, que se vive nesse momento.

Então, é claro, nas construções da consciência nesse mundo, é necessário, a priori, independentemente da vivência vibratória ou da ativação de algumas Portas ou algumas Estrelas, ter uma espécie de imagem, que não é nem astral nem causal, mas que é, diretamente, ligada ao arquétipo.

Então, é claro, o arquétipo da água pode apresentar-se como a superfície muito calma do lago, muito pacífica, ou como as ondas e a ressaca do oceano.

Mas o tsunami evoca a violência da erupção da água e a violência do ar que vem juntar-se à água, ou seja, à noção de movimento.

A água desce, ela se infiltra, ela penetra tudo, mas, quando ela é ligada ao movimento, como, por exemplo, dos planetas, da lua em especial, satélite da Terra, há os movimentos da água.

Mas há, também, circunstâncias, ao nível da Terra, que podem desencadear um movimento da água muito mais importante, e seu cérebro, sua consciência vai mostrar-lhe os elementos, do mesmo modo, talvez, que você viveu outra oitava de revelação desses quatro Elementos que eram suas linhagens, eu o lembro, nas quais, frequentemente, em sonho ou em transferência de consciência, você era, você via ou você era um animal específico, e isso dava um sentimento de vivência intensa, quer seja em sonho, quer seja de múltiplos modos, em outros lugares.

É o mesmo para os elementos arquetípicos e a consciência vai viver, efetivamente, pode viver, de acordo com o que há a reajustar ou a manifestar, prioritariamente, em você, vai traduzir-se pelo aparecimento não mais das linhagens, agora, mas, efetivamente, do que pode ser ligado ao Elemento Água.

Você vai, por exemplo, isso pode ser qualquer forma.

Você pode muito bem, por exemplo, partir na busca de água, encontrar uma torneira, abri-la e recolher a água.

O significado é, sempre, o Elemento Água, mas, é claro, entre o tsunami e abrir uma torneira para encher a garrafa, eu diria que há todo um mundo.

E tudo depende, é claro, do contexto, mas, quanto mais o Elemento parece importante e essencial, mais há uma ressonância, uma reconexão ao elemento Água em você.

Então, é claro, á água é o quê?

A água é o feminino.

A água é a lua.

A água é o espelho.

A água é o que nutre a vida também.

Não há apenas o oxigênio que nutre a vida.

Sem água não haveria vida etc. etc...

Portanto, uma subida vibratória que o põe em face de um Elemento, de maneira violenta ou de maneira mais discreta, é um apelo a esse Elemento, seja porque é sua força, seja porque é sua fraqueza.

Porque, se o Elemento está em equilíbrio, você não tem necessidade de passar por processos – construções mentais ou construções da consciência – que o levam a ver o Elemento em causa.

Se você sonha, por exemplo, que acende um fogo, não é a mesma coisa que ser tomado em um incêndio, mas isso remete, sempre, ao Elemento em questão, não para ir, unicamente, procurá-lo na natureza, como você teve, talvez, em preconização ou tenha realizado por si mesmo, mas é, também, um convite interior para deixar falar o Elemento, deixá-lo dizer o que ele tem a dizer-lhe.

Deixá-lo emergir, não unicamente na subida vibratória, não unicamente nos sonhos, mas, também, no quotidiano, e esse quotidiano prosaico também dá a você indicações.

Se você é inundado, por exemplo, se há água em demasia, ou você toma uma ducha e, de repente, você se encontra com outra coisa que não a água que você havia regulado.

Isso pode ser insignificante, a priori, mas, se você está finamente conectado ao Elemento, se você pensa no que aconteceu durante um sonho ou aí, em uma subida vibratória, você terá em sua vida, na observação simples do que você faz, você terá elementos que o remetem a esse Elemento.

Seja ao nível fisiológico, seja ao nível psicológico.

E, naquele momento, você terá uma compreensão direta, que não é intelectual, da ação do Elemento em sua consciência, no desenrolar de sua vida, mas, também, nas informações que são comunicadas pelo Elemento.


Você viu, nós havíamos falado dos quatro Pilares ao nível de seu coração.

Nós havíamos falado, é claro, dos quatro elementos ao nível do que existe na natureza.

Nós falamos dos Elementos nas manifestações da Terra.

Eu havia evocado isso nas transformações desta Terra, quando de sua Ascensão, há muito tempo, através dos elementos da Terra física, desta vez e, também, através, agora, do arquétipo, ou seja, dos próprios fundamentos da manifestação da consciência, em qualquer dimensão que seja.

E você tem, aí, ajudas e, também, soluções, porque ver o tsunami é, também, lavar com a água o que pode, ainda, incomodar, ao nível da materialidade.

E há vários modos de lavar.

Aí está um exemplo de interpretação.

Mas a melhor interpretação serão as correspondências que você encontra em sua vida, nas coisas comuns.

Portanto há, verdadeiramente, através da progressão dessa noção de número quatro: você viu os elementos da natureza, os elementos dos quatro Pilares – a Ética, a Atenção, a Integridade e a Intenção –, os quatro pilares do coração que você conheceKI-RIS-TI, Coração, AL e Unidade e você tem as quatro linhagens, os quatro Triângulos elementares da cabeça e, agora, você tem, então, uma realiança total e direta entre o plano o mais arquetípico e o plano o mais manifestado, tanto para cada um de vocês como para a própria Terra, em sua totalidade.

E isso quer dizer o quê?

Isso reforça, se quiser, essa espécie de Face a Face e de fusão entre a lagarta e a borboleta, entre o Eterno e o efêmero, a crisálida está quase rompida.

Mas há essas informações que se misturam na consciência, por vezes, com confusão, por vezes, com uma alquimia muito mais feliz, concernente à sua consciência, sua vida e a ação dos Cavaleiros em você, ao nível o mais arquetípico, ou seja, o mais alto.

O alto juntou-se ao baixo.

O que está no alto é como o que está embaixo, mas, agora, o alto está embaixo, cada vez mais.

Isso corresponde, também, às partículas adamantinas.

Isso corresponde à violência de algumas manifestações que podem tocar tanto os corpos como seu humor, como suas emoções, mesmo se você esteja totalmente liberado.

Isso não é uma regressão, eu repito, não é uma recaída, mas é uma iluminação, eu diria, ainda mais potente para que, quando os quatro Cavaleiros reunirem, quando de sua fusão, suas características, o Éter torna-se, de repente, inteiramente visível, o que significará, é claro, o desaparecimento total de todas as esferas ilusórias.

E é isso que você vive, nesse momento, por períodos, por intermitência, por acidente também, mas, também, por grandes alegrias.

E, para a Luz, não há diferença.

O importante não é que seja uma grande alegria ou um grande traumatismo, é que isso agencie, o melhor possível, sua atribuição vibral.

Eu poderia tomar múltiplos exemplos.

Vamos tomá-los, se vocês têm questões em relação a isso, mas eu poderia dar um único.

Imagine que você fosse uma pessoa, anteriormente, que estivesse na comunicação, na exteriorização, na jovialidade, na organização, ou seja, com um componente Ar extremamente forte.

Essa necessidade de comunicar-se, essa sede de ocupar-se dos outros, não para o ato terapêutico, mas, mais, para reuni-los, se quiser, isso é o Ar.

E, depois, você pode ter, por exemplo, algo que vá sobrevir, que será ligado ao ar.

Por exemplo, há, de repente, um golpe de vento que faz cair um tijolo sobre sua cabeçaesse é o lado violento ou você pode ter uma paralisia facial que é ligada ao vento que se manifesta, de algum modo, uma energia perversa, como dizem os Chineses, que vai provocar uma perturbação orgânica.

Mas você pode, também, ter sonhos que sejam ligados ao elemento Ar: ser tomado por um tufão, um tornado ou ser acariciado em uma praia por um vento quente.

Mas tudo isso o remete à manifestação do Ar.

Então, saber isso é uma coisa, mas não ser afetado por isso é ainda mais importante.

E lembre-se: a Luz nada tem a ver, em Sua Inteligência, com saber como se porta sua pequena pessoa.

Mas, se você disse sim à Luz, com uma determinação total e um Abandono total, é claro que, aí, a Luz vai fazer de forma a que você se junte à sua Eternidade, da maneira a mais direta e a mais franca possível.

Mesmo se, para isso, seja preciso fazer cair, por exemplo, um tijolo sobre sua cabeça, para parar alguns mecanismos.

Você tem, também, mudanças, pela revelação de suas linhagens, pela revelação do corpo Ascensional e do Corpo de Existência, nesse momento, em você.

Você tem manifestações diferentes, por exemplo, variações de humor.

De repente, há algo, como se uma mosca o tivesse picado, e você não se encontra mais.

Põe-se em movimento uma energia de raiva, de repente, uma grande tristeza.

O Elemento que se manifesta, por vezes, é muito feliz, por vezes, ele parece o menos feliz para a pessoa.

Mas não perca, jamais, de vista que a finalidade da Luz é mostrá-lo, a si mesmo, tal como você ressoou, tal como você atualizou, tal como você vibrou.

E, portanto, por vezes, é preciso, eu diria, um chute no traseiro ou um tijolo sobre a cabeça, ou um acidente físico, que vai permitir-lhe não condenar-se, não fazer-se mal, porque é para fazer-lhe mal, mas, ao invés disso, facilitar-lhe a tarefa, mesmo se você não perceba, imediatamente, os contornos disso, se se pode dizer.

É verdade que receber um tijolo sobre a cabeça, não se vê qual sentido isso possa ter, a priori, para estar na Alegria e na Paz, e, bem, é, no entanto, assim.

Então, não reclame contra o que lhe acontece.

Não agradeça demasiado, tampouco.

Contente-se em vivê-lo na neutralidade, porque o que lhe é imposto, a priori, se você olha isso de sua personalidade ou de sua pequena vida, é apenas a expressão do ajuste o mais fino para sua Eternidade, que lhe permite, no momento vindo, realizar a Passagem, constatando que nada mais há que possa prender e que você está, mesmo quando da Passagem, totalmente Liberado, sem que haja peso morto, sem que haja elementos que não sejam, eu diria, conformes à Eternidade em você.

Então, isso concerne tanto às emoções como ao corpo físico, como às interações com o tijolo ou com outro irmão ou uma irmã.

Tudo isso, se quiser, é a mesma coisa.

Não perca de vista que é apenas a resultante da atribuição vibral que não é nem uma punição nem uma recompensa, mas, exatamente, o que disse Cristo: 

«Que lhe seja feito segundo sua fé, segundo sua vibração, segundo o que você é».

E é isso que se revela.

E, por vezes, nessa harmonização dos Elementos arquetípicos, um a um, dois a dois, três a três e, na finalidade, quatro a quatro (enfim, há apenas quatro, então, não pode ser quatro a quatro), mas, sucessivamente, quando os quatro Triângulos ligados aos Elementos arquetípicos dos Hayot Ha Kodesh põem-se em movimento no corpo ascensional, a partir do Bindu e pela Coroa Ascensional do Coração, do Coração Ascensional, você terá, efetivamente, reajustes que podem tomar uma forma nem sempre agradável.

Mas atravesse, aí também, isso.

Não resista.

Se o que você vive, seja em sonho, seja através de uma decisão que você tome, através de algo que você implemente, é preciso atravessar isso, porque não há outra solução.

É o mecanismo de ajuste, o mais fino, antes de reencontrar o Éter eterno.

Porque o Éter eterno – mas eu não vou me intrometer no que dirá Gemma mais tarde e um pouco, também, Maria, em outro dia, eu não vou me intrometer na descrição que elas farão dessa passagem –, mas, em todo caso, tudo o que lhe acontece a partir da atribuição vibral, o que quer que isso concirna, é apenas um ajuste dos Elementos arquetípicos em sua constituição efêmera e eterna ao mesmo tempo.

Então, mesmo se isso pareça difícil ou, mesmo, se isso pareça muito fácil, tanto em um caso como no outro, não pare aí.

Não procure outro sentido, outra explicação que não essa, não se perca nos meandros do mental, mas atravesse isso na lucidez e na Paz, qualquer que seja a emoção que se manifeste e que se libere ou o que quer que seu corpo tenha a viver.

E você verá, nesses casos que, mesmo se há uma dor muito forte, mesmo se há um traumatismo psicológico muito forte, basta pensar em atravessar isso sem resistir, sem opor-se, sem monopolizar ou apropriar-se do que se desenrola.

Você atravessará isso com a maior das facilidades ou, em todo caso, com muito menos dificuldade.

Aí está o que eu posso dizer em relação ao que você viveu.

E tudo o que se aproxima dos Elementos, quer seja, por exemplo, para a Terra: digamos, a casa é a terra, o cemitério é a terra.

A montanha é a sede de Luz que está no alto da montanha.

Tudo isso, se quiser, põe-no em face de suas escolhas.

Não é uma retribuição, é uma atualização total e direta de sua Eternidade no efêmero.

E, é claro, pode haver não coisas, ainda, a esconder, mas coisas a reajustar finamente.

Ninguém pode penetrar o Reino dos Céus se não se apresenta lavado pelas Vestes de Sangue do cordeiro, ou seja, não tenha libertado, experimentado e liberado.

Por quê?

Não por um salvador exterior, mas pela presença de Cristo em você, ou seja, de sua dimensão de Filho do Sol ou de Filho do Eterno.

Para nós todos é similar.

Então, não reclame, não exclame, também, diante, por vezes, dos lados fantásticos, também, que podem produzir-se com os Elementos, mas deixe-se atravessar e atravesse isso, você também.

E, simplesmente, se você sabe que são os Elementos, você terá, imediatamente, uma aquiescência, do mesmo modo que para alguns de vocês, quando suas linhagens foram-lhes reveladas de diferentes modos, uma ou as quatro, porque há, entre vocês, quem não as conhece, alguns que conhecem as quatro e outros que conhecem apenas três.

Isso corresponde, aí também, a um programa.

Esse programa é a penetração da Luz na matéria.

É a transmutação total desse corpo carbonado e dessa consciência que a ele está ligada, em algo que, você sabe, é paradisíaco em relação a tudo o que pode produzir-se, aqui mesmo.

Mas, para isso, é preciso atravessar o que a Vida dá-lhe a viver com o mesmo olhar, do observador, em seguida, da não implicação, mas daquele que apreendeu, com alguns pedaços de elementos, como eu acabo de dar-lhes, que vai apreender, plenamente, o sentido da ação dos Elementos ao nível arquetípico.

É claro, isso o remete, também, às suas linhagens.

É claro, isso o remete, também, a coisas que foram engramadas no DNA, porque, por exemplo, eu disse, e isso foi, também, dito em outro momento e, em especial, ontem, por Irmão K, que é ligado, também, ao DNA, ao mesmo tempo, ao que vocês nomeiam as bases do DNA, mas, também, às fitas de DNA.

E os Elementos, é claro, são inscritos aí.

E tudo isso se desvenda, revela-se, transforma-se e vive sua mutação, eu diria, final, para viver a passagem em estado de êxtase total.

No momento em que as Trombetas tornarem-se permanentes e no momento em que Maria dirigir-se a vocês, com uma certeza interior inabalável.

Cristo disse:
 «Mantenha sua casa limpa, porque ninguém conhece nem a hora nem o dia; eu virei como um ladrão na noite».

E, aí, você teve a chance, para muitos de vocês, talvez, de dar meia-volta, talvez, de continuar para sua Liberação, viver mecanismos de integração cada vez mais intensos e, talvez, por vezes, nesse momento, você é sacudido, por vezes, de maneira violenta, enquanto, para outros irmãos entre vocês, é um contentamento total.

Mas tudo o que não havia sido visto deve ser visto porque, no momento da Passagem, não será mais tempo de ver essas coisas e de estar, ao invés disso, como você sabe, em uma Transparência total e em um desaparecimento total.

Porque, independentemente da Promessa e do Juramento da Fonte, ou seja, o contato e o Retorno da Luz, é, também, para, de algum modo, cristalizar, definitivamente, em seu Absoluto que você é, na consciência que tem necessidade de um corpo para manifestar-se nas dimensões as mais livres, é preciso que a vivência do que a pessoa chama o néant seja atravessado, também.

Então, lembre-se: na passagem do ego ao coração, falava-se do Guardião do Limiar, não é?

Há dois guardiões.

Há o pequeno guardião e há o grande guardião.

A Liberação consiste em passar pelo que a pessoaque existe ainda e que se crê uma pessoa – chamaria o néant total, ou seja, o desaparecimento de todo corpo, de toda forma, de toda consciência, de todo sentido, mesmo, da existência de uma consciência.

É claro que, para a consciência limitada, é o néant, ou mesmo, para aqueles que deram meia-volta ao nível do Si, eles vão chamar a isso, também, o néant e, sobretudo, recair na dualidade, pelo simples fato de opor-se ao que eles não conhecem, porque eles não ousaram ir ao fim de sua investigação.

Ao final de sua investigação quer dizer abandonar-se, totalmente, à Luz, para tornar-se Luz e não uma entidade quimérica, qualquer que seja, ligada ao orgulho espiritual, ao ego ou a uma construção quimérica.

É por isso que é importante atravessar, nesse momento, se você continua aí, a ler-nos, se você continua aí, a penetrar, cada vez mais profundo, em si, e a viver, de qualquer modo, essa ausência de objetivo que é essa finalidade, que é o Absoluto.

Mas o Absoluto, mesmo se você o rejeita hoje, quando do Juramento e da Promessa e logo após, logo após o momento da estase, no retorno dos três dias, você viverá a passagem no Absoluto, com coração ou sem coração, com corpo ou sem corpo.

Os dois.

Você vê o que eu quero dizer.

Você vai enfrentar suas próprias criações, não é?

E se, por exemplo, como aconteceu para muitos, não aqui, mas alhures, que se desviaram da Luz e acreditam ser a Luz, porque eles se apropriaram da Luz, através de um papel, através de uma função, através da necessidade de mostrar sua capacidade, mas que nos é, para nós, como eu sugeri na última vez, extremamente útil, porque nos pudemos, naquele momento, a Luz e nós, ver quem era capaz de ter, ainda, suficiente ego para ir liberar, eu diria, outro Sistema Solar.

Porque é preciso, de qualquer forma, que haja um resto de personalidade.

O que isso quer dizer?

Isso quer dizer que aqueles que mantiveram, firmemente, o Si, que mantiveram, firmemente, eu diria, não um objetivo nem uma busca, mas a atenção, se quiserem, a atenção da consciência – não como uma vontade para essa presciência do Absoluto, mesmo sem tê-lo vivido, viverão.

Em contrapartida, todos aqueles que deram meia-volta após ter vivido o Si, darão perfeitos Melquisedeques, perfeitas Estrelas, em um futuro ciclo em outro planeta, no momento em que um ciclo terminar.

Mas todos vocês devem, independentemente da revivência total do Si durante a estase, vocês voltarão a passar, se já os fizeram passar, por esse desaparecimento total que a pessoa chama o néant e que se pode, mesmo, chamar a negação da vida ou o diabo, porque essas pessoas jamais viveram e esses irmãos e essas irmãs deram meia-volta.

Mas não há julgamento ali, há apenas uma atualização de status: você quis servir, você quis ter um papel, tranquilize-se, você terá um belo papel.

E, em contrapartida, aqueles que tinham sede, mesmo sem vivê-lo, unicamente, desse desaparecimento, e, talvez, às vezes, com raivas, por vezes, mesmo, com uma negação do que era vivido, mas que mantiveram, firmemente, que, efetivamente, o Absoluto é a Verdade, o Parabrahman, como diria Bidi, esses serão recompensados além de todas as suas esperanças.

É claro, e nós já havíamos dito desde os anos de minha primeira vinda, em 2005-2006, que haveria muitos chamados e, àqueles a quem muito for dado, muito será exigido.

Mas aqueles a quem muito foi dado e que transformaram, e a quem se exigiu algo e que não cumpriram, na Liberdade e Autonomia de seu ser realizado, eu digo, sim, realizado e não Liberado, ao nível do Si, bem, é claro que é o destino deles, se posso dizer, e a necessidade de amadurecimento e de responsabilidade que eles não foram, talvez, capazes de mostrar no momento oportuno.

E tudo isso se joga agora.

E você vai ali ver, mesmo se é, ainda, um pouco, a confusão, em alguns momentos, você verá, verdadeiramente, cada vez mais claro.

Do mesmo modo que, quando você olha os irmãos e as irmãs, sem julgar, mas, simplesmente, observando, sem condenar, você vê, cada vez mais claramente, para alguns de vocês, onde se situa seu irmão ou sua irmã.

Isso não quer dizer que você vá querer mudá-lo ou transformá-lo.

Mas você vê, eu diria, mesmo se você não os veja para si, você os vê, talvez, mais claramente para os irmãos e as irmãs ao seu redor ou, mesmo, para os eventos que sobrevêm na superfície dessa Terra e, também, no cosmos.

Outra questão?

Questão: a que corresponde o fato de ter os pés queimando de modo, por vezes, insuportável?





Post. e Formatação
Semeador de Estrelas

http://semeadorestrelas.blogspot.com

Tradução e Divulgação
Célia G.
Leituras Para os Filhos da Luz

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