28/04/2015

3 - AÏVANHOV - ENSINAMENTOS - Parte IV -

Ensinamentos Março 2015

"O mental não pode resistir à Luz.
Se ele resiste, ele vai reforçar-se".

"A Eternidade não tem mental algum".

3 – O. M. AÏVANHOV
- Parte IV -
Questão: é necessário, nessa dimensão, passar, todos, pela Crucificação, para ser liberado?

A Crucificação não deve ser entendida como o fato de ser pregado em uma cruz.

A Crucificação é o sacrifício do Si e o sacrifício de si, que corresponde ao Sacro e ao Coroamento.

Enquanto você não é sacrificado, simbolicamente, energeticamente, ou seja, enquanto a alma não é dissolvida, você constata que resta, em você, atrações de manifestação, mesmo se elas sejam harmoniosas e luminosas.


Há uma grande diferença em relação àquele que tenha vivido sua Crucificação e, portanto, sua Ressurreição: ele não é mais impactado por qualquer emoção, qualquer situação, qualquer pessoa que seja, mesmo se ele possa deixar livre curso, por exemplo, à raiva ou à afirmação, ou a momentos de desânimo, mas ele sabe, pertinentemente, que ele não é isso; ele joga um jogo, mas ele não imagina, ele está, realmente, nesse jogo.

É isso a Liberdade.

É não estar iludido, não estar preso e retido por uma história ou por uma circunstância, abordar tudo com a mesma equanimidade, não porque seja um esforço, porque é muito mais fácil, sobretudo.

Se você resiste, independentemente do que você é, mesmo na Eternidade, se você resiste e se resiste, ainda, a resistência esquenta e, portanto, dará manifestações cada vez mais súbitas, cada vez mais violentas, até o momento em que você mesmo rirá, porque terá compreendido e, sobretudo, vivido isso.

Mas eu concebo que, para aquele que está na pessoa, isso possa ser terrível, e eu responderei a esses seres com todo o meu Amor.

É que não são cabeças de caboche, é pior do que cabeças de caboche.

Como ter vivido o Si, estar, realmente, no Amor, porque é seu comportamento, quando você está bem e, de repente, cair em coisas que não lhe concerne?

É, justamente, para mostrar-lhe, ainda, como se desenrola esse ajuste.

E para demonstrar-lhe, a si mesmo, e à Luz, quem você é.

Lembre-se: não há qualquer solução, doravante, na pessoa, sobretudo, para você que viveu, que nos seguiu, escutou e que vive a energia e a vibração e os estados de consciência, de um modo ou de outro.

Ainda temos tempo, bom, Anael virá amanhã, hein?

Então, uma questão rápida, vamos tentar.

E uma resposta rápida, também.

Questão: durante os alinhamentos e, sobretudo, durante os três dias, fora a respiração, como acalmar o mental, quando não se parte, completamente, na estase?

Durante os três dias, isso será impossível, se ele ainda está aí.

Ele fará tudo para opor-se à estase.

É evidente, o mental é o que cria o mito de imortalidade, através de suas projeções, mesmo na criação, mesmo no que vocês constroem, uma obra artística, uma profissão, uma história.

Portanto, é totalmente ilusório crer que o mental vá desaparecer durante a estase.

Ao final da estase, sim.

Mas esses três dias antes, um pouco menos, portanto, nesses três dias e três noites você tem o estabelecimento, a Passagem, a Luz, mas, se naquele momento, o mental está aí, eu diria que sua escolha vibral não é aquela que você pensava, simplesmente.

Então, o mental apaga-se agora, durante este período.

Mas atenção, seu mental é útil para viver, também, o efêmero.

Isso quer dizer o quê?

Você não pode fazer desaparecer o mental pelo mental, é impossível.

Por sua vontade, é impossível.

Pela meditação, mas é muito longo.

Olhe quantas vidas meditaram alguns monges tibetanos, para encontrar essa vacuidade.

Mesmo se a Luz está em abundância, de maneira coletiva sobre a Terra, hoje, seu mental, você não pode fazê-lo calar pelo mental, sobretudo agora.

Ao contrário, ele estará cada vez mais presente nos momentos em que a Luz está cada vez mais presente, é por isso que nós dizemos, já, há muito tempo, que se você desaparece escutando-nos, é a melhor prova de que você tocou a Eternidade.

Agora, você pode desaparecer sozinho, mas não desapareça quando você dirige ou quando trabalha, exceto se a Luz chama você, e isso você já sabe, eu já disse.

Mas se você tem seu mental que faz macaquice enquanto você me escuta ou enquanto há silêncios, naquele momento, observe o macaco.

Quando você diz seu mental, é quando você está, ainda, identificado ao mental, não, unicamente, à história, às suas reflexões, às suas cogitações, ao fato de pensar é bem/não é bem; é mal/não é mal.

Ele está aí, o mental.

Você se assimilou a ele.

Se você não está mais assimilado a ele, você desaparece, mesmo se o mental volte depois e, felizmente, e mesmo se ele manifeste eventos dolorosos.

Ele é útil, ainda, esse pobre mental, mas não é ele que comanda, disso eu já falei, muito longamente.

Acho que vou parar aí, caso contrário, as Estrelas vão começar a rebelar-se, como vocês dizem, não é?

Eu lhes transmito todo o meu Amor, Anael também, mesmo se ele não tenha podido exprimir-se.

Acho que deixaremos para ele um amplo lugar amanhã, durante as questões/respostas, não é?

Todo o meu Amor, todas as minhas bênçãos, e eu vou deixar o lugar em alguns minutos à Estrela Snow, aquela que é a Clareza, aquela que é a Precisão também, em ressonância e, sobretudo, aquela que mostra as coisas, e o desaparecimento das coisas que precede.

A neve cai.

A neve faz desaparecer, pouco a pouco, a paisagem, é o que faz a Luz adamantina nesse mundo e em sua consciência, até o momento em que isso for estabelecido: mais nenhuma forma estará disponível e visível.

E nenhum mental poderá resistir.

Aquele que resistir assinala, com isso, sua situação na dualidade.

Isso não é uma punição.

Nós sempre dissemos que alguns de vocês que vivem, mesmo, os processos da Liberação, tinham necessidade da matéria, não para ali estarem confinados – isso concerne aos grandes Melquisedeques em evolução, hein?, aqueles que tomaram papéis – se você quiser, como ser humano que vive processos com sua história pessoal, com seus sofrimentos, com seus potenciais, com tudo o que faz a vida aqui mesmo, você já tem elementos claros.

O mental, é muito simples: ou você o vê, ou você não o vê, mas a questão que se coloca: «como fazer calar o meu mental?» você prova que é o mental que se exprime, simplesmente.

E o mental, você vai vê-lo, cada vez mais, até o tempo em que você conseguir compreender e viver que isso não é você, real e concretamente, mesmo se você se sirva do mental.

O problema é um problema de identificação a uma história, a uma lógica, à ação/reação.

Então, você não pode mais lutar contra seu mental, mesmo se você medita, exceto se, é claro, você desaparece na meditação.

Então, aí, eu lhe digo, responda aos apelos da Luz quando você se sente partir.

Responda ao apelo das Presenças que lhe chegam.

E mergulhe aí dentro.

O mental não pode resistir à Luz.

Se ele resiste, ele vai reforçar-se.

Mas se ele se reforça, isso quer dizer, simplesmente, que você não está instalado no bom lado da Luz.

Isso não quer dizer que você cometa um erro, isso quer dizer, simplesmente, que você não observou, então, você rirá de si mesmo, você pode viver eventos dramáticos e que, de momento, não o farão sorrir, mas, para aqueles que já passaram por isso, eu lhe garanto que, quando se sai disso, vê-se o macaco e rimos – e sabe-se que ele pode voltar –, mas o simples fato de tê-lo visto, faz ele sair.

Então, é um problema de posicionamento, é tudo, nada mais.

Mas você não o vê, e, para vê-lo, não basta dizer que o mental é uma ilusão ou que esse mundo é uma ilusão ou que eu estou na Unidade.

É preciso, real e concretamente, compreender que você nada é do que lhe diz o mental, mesmo se ele diga coisas corretas e perfeitamente sensatas em relação às leis desse mundo.

A Eternidade não tem mental algum.

O corpo de Existência, quando seu cérebro desaparece, para aqueles que, por exemplo, já viajaram no corpo de Existência em outros lugares que não aqui mesmo, nesta Terra, no Sol, pelas portas do Sol, vocês sabem, muito bem, que não pode ali haver mental.

Há fluxos informativos que os atravessam, com os quais vocês estão mais ou menos em ressonância, quer orientem a criação ou orientem o deslocamento ou orientem o aspecto dimensional que você manifesta.

Nada mais é do que isso, mas não é o mental.

O problema é que o mental quererá, sempre, apropriar-se do que nós lhe dizemos, mas, também, do que você vive, nesse ajuste entre o Eterno e o efêmero.

A crisálida, a estase, a Passagem não tem meio algum de voltar.

A única saída da crisálida é a borboleta.

Não há outras.

Isso quer dizer, simplesmente, que a lagarta não está, ainda, morta, e que ela não se viu, ainda, inteiramente, crisálida.

E, como ela ainda não viveu a borboleta, para aqueles que não são Liberados vivos, bem, ela crê, ainda, que há uma lagarta que está ali, porque a história ainda está ali.

Mas você constata, efetivamente, que tem, por momentos, o cérebro como que embaçado, que seu cérebro não funciona como antes, não é?

Você vê, efetivamente, que há alguma coisa nesse nível, mesmo se não esteja, ainda, perfeitamente claro ao nível das engrenagens, mas aqueles que já viveram isso podem dizer-lhe que é muito, muito claro, porque se vê na posição do observador, vê-se o macaco do mental, vê-se a ação do Amor e vê-se o corpo de Amor.

Mas, já, ver isso assinala o fim da preeminência do mental, e isso você, talvez, tenha vivido – para aqueles que o viveram – através de uma crise mais ou menos intensa, mais ou menos violenta.

Isso pode durar uma hora como meses, nos meses passados.

Mas, agora, isso vai demasiado rápido, se quiser, para que seja algo que seja distribuído no tempo, mas que vai tomar uma acuidade cada vez mais desagradável.

E, se você solta os amendoins, a mão sairá do frasco; você nada perdeu, porque, naquele momento, você voltará ao frasco e os amendoins, você poderá comê-los um a um.

Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos, todo o meu Amor, e eu lhes digo até amanhã.

Tenham bons sonhos...

Continua 


4 - O.M AÏVANHOV

Processos ligados à Liberação coletiva



Post. e Formatação
Semeador de Estrelas

http://semeadorestrelas.blogspot.com

Tradução e Divulgação
Célia G.
Leituras Para os Filhos da Luz

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