Ensinamentos Março 2015
"O medo é o que retrai você, o que o torna
pesado, é o que faz da matéria bolas,
pensamentos obsessivos,(...)"
3 – O. M. AÏVANHOV
Questão: por que cento e trinta e dois dias após a estase?
E sim, por que não cento e trinta e um?
Por que não cento e quarenta?
O que há no cento e trinta e dois?
Então, eu não faço a numerologia barata, não é?
No cento e trinta e dois há 1-2-3, o ternário operador de Criação de que falou a questão anterior.
Por que três?
Por que Cristo?
Por que Uriel?
E por que o Logos Solar Miguel, se prefere, que é a associação Cristo-Miguel?
Mas a associação Cristo-Miguel-Espírito do Sol é a mesma coisa.
Mas é, também, o que se chama um ternário operador de criação.
Esse ternário operador de criação, em manifestação, torna-se a nova Eucaristia, entre o coração e AL e UNIDADE, ou seja, desta vez: Cristo, Maria e Miguel.
Dois Triângulos que se agenciam um com o outro.
Um Triângulo específico, porque, segundo um ângulo de ponto de vista, eles estão em uma linha, é a passagem, e que vem reunir-se ao outro Triângulo que é revelado na manifestação.
Aí está o que eu posso dizer disso.
Você pode representá-lo como imagem, mas o ternário operador de criação é indispensável, caso contrário, não pode ali haver criação.
Na oitava a mais elevada, o primeiro ternário a aparecer, a partir da manifestação, é o quê?
O Absoluto, mas que não pode ser reduzido a um ponto e que, no entanto, prepara-se para o jogo, em seguida, a Fonte e, em seguida, Metatron.
A Fonte, o polo criativo, o polo feminino, se prefere, o que se situa na origem da manifestação e que é, ao mesmo tempo, a Luz Branca, que desemboca não no escuro das trevas, mas o que eu poderia ser tentado a chamar a esfera da Inteligência Criadora, ou seja, é o escuro da Sephirah-Binah, o primeiro ternário operador de criação, observado na manifestação.
Se eu tomo o esoterismo da árvore dos Sephiroth, é Kether, Chokmah e Binah.
O que é?
Kether é a coroa.
Chokmah é o quê?
É a via láctea, é a Luz Branca.
E, do outro lado, que está, como por acaso, em ressonância com o que nós nomeamos, com vocês, de um lado, as Estrelas Atração/Precisão, eu não sei mais na ordem, hein?
Mas você tem duas Estrelas que são sentidas de um lado e do outro, não mais em Triângulo, mas em uma forma linear, e essa disposição, onde quer que você olhe, você a encontra.
Nos pés, havia três componentes da Onda de Vida.
O ternário operador da criação, a Tri-Unidade, se prefere, está presente desde a primeira emanação, mesmo se essa primeira emanação seja virtual, uma vez que o topo, se se quer falar assim do Triângulo, é o Absoluto que, eu o lembro, não pode ser localizado, portanto, ele engloba, necessariamente, os dois outros, que é a Fonte e a cópia conforme a Fonte: Metatron.
Na polaridade feminina: a Fonte e, na polaridade masculina: Metatron, que passa pelo ponto KI-RIS-TI, pelo impulso Metatrônico, pela revelação do eixo vertical OD ER IM IS AL e, também, depois, em seu desenvolvimento – você o viveu – pela Lemniscata sagrada.
Primeiro, no sentido vertical, mas, também, no sentido horizontal.
Com um lugar de passagem que se encontra na garganta, que é o lugar do Mistério.
É aí que há os Sephiroth invisíveis, a Sephirah invisível Daath, a Porta do Insondável e do Incognocível.
É essa passagem que você está fazendo.
Você passou a garganta em três reprises, ao nível coletivo:
Primeira passagem: Arcanjo Uriel, em 2010.
Segunda passagem: quando de momentos de tribulações espirituais do ano 2014, que os levaram a posicionar-se em relação às suas crenças e em relação à sua Liberdade.
E terceira passagem, a partir de 15 de fevereiro.
E, se você olha, tudo passa por três.
Não que se goste de esoterismo Luciferiano, é, simplesmente, a realidade concreta e objetiva dos desdobramentos das manifestações em todas as consciências e em todos os mundos.
Então, paramos aí porque, depois, isso vai fazer trabalhar as bicicletas, (mental) em relação a essa questão.
Mas você o vive, em todos os níveis.
Questão: qual é a relação entre o medo e o elemento Terra?
Não há elemento medo, há uma emoção medo.
Eu creio que é alguém que se incomodou com palavra, aí.
Eu jamais falei do elemento medo.
Não, qual é a relação entre o medo e o elemento Terra?
É simples, é, simplesmente, a orientação do movimento da energia.
A Terra é o que é pesado, o que é denso, o que pesa, o que é material, o que é concreto.
O que é uma barreira, não é?
Uma separação.
Mas, também, uma oportunidade, nos Mundos Livres, de ver, na matéria, o que ela chama o Espírito da Criação.
E é por isso, por exemplo, que os Nephilim esculpiram hexágonos de Luz que, eu o lembro, é a forma da partícula adamantina, quando ela é revelada a ela mesma, ela não está mais sozinha, mas ela está reunida por seis partículas, isso lhe dá uma oitava vibratória específica, o hexágono, etc. etc...
Então, o medo que é – e eu jamais disse, aliás, que o medo era a Terra, parece-me, hein?
O medo é ligado à Terra, mas, também, aos rins.
Então, você vê, o elemento Terra, como tal, corresponde à separação vivida nesse mundo, mas o elemento medo opõe-se, diretamente, ao amor, isso, você sabe, há apenas duas emoções que se subdividem, eventualmente, em quatro.
Porque a raiva, também, pode conduzir ao amor, ou seja, no momento em que você se revolta contra sua condição, contra sua própria história, as manifestações depressivas, dores, como vocês têm, nesse momento, é a revolta, de algum modo, não a rejeição e, para alguns de vocês, essa energia da raiva para consigo mesmo ou para com um irmão, que você não julga, mas que você tem vontade de matar, por exemplo, isso, por exemplo, é a raiva, e a raiva é, também, um motor que eleva, mesmo se essa elevação seja uma paródia da Ascensão.
Mas ela os leva, também, ela os desincrusta, a raiva desincrusta vocês do medo, você vê o que isso quer dizer.
A tristeza, quanto a ela, atrai-os para o passado, para a água, para a memória.
Então, não o arquétipo da Água, que é a Água lustral da Criação, mas as águas das profundezas, dos abismos, as águas sujas, as águas barrentas são, também, o elemento Água.
Mas o elemento Água carregado de todo arquétipo ligado à tristeza, ao luto, à perda, à não resolução, à dificuldade de superar alguns condicionamentos e, portanto, de ter bolas, em todos os sentidos do termo.
Aí está o que isso quer dizer.
Então, isso não quer dizer que o medo seja o elemento Terra porque, caso contrário, se você diz isso, você vai encontrar-se com sinais «igual».
E você vai, a um dado momento, encontrar-se em contradição, se você faz sem parar o «igual», porque não é igual, são, simplesmente, estratos sucessivos de vibrações de consciência que estão mais ou menos liberados, primeiro, da cristalização e do medo, da tristeza, pela raiva ou pela alegria que está à frente, e o amor.
Mas, aí também, todos esses elementos que se movimentam e que lhe parecem, por vezes, desagradáveis, são apenas a ação dos Cavaleiros em vocês.
Isso quer dizer, assim, eventualmente, que você tem a possibilidade, como foi dito, de trabalhar em um Elemento.
Quer seja pelo que lhes dará Li Shen, a um dado momento.
Quer seja o que ele chama, eu creio, a dança dos Elementos, que não é, se quer, a dança da Liberação com os movimentos do Silêncio, que era a revelação do Coração Ascensional, mas é a estabilização do conjunto de sua Presença eterna e efêmera nesse mundo, antes da Passagem.
Aí está o que eu queria dizer.
A questão era o quê?
Qual é a relação entre o medo e o elemento Terra?
Perfeitamente.
Então, a Terra é o que é pesado.
O medo é o que retrai você, o que o torna pesado, é o que faz da matéria bolas, pensamentos obsessivos, recorrentes, tudo o que é inchado, também, como o ego, tudo o que tem dificuldade para espiralar, no sentido da Vida, para ir para a Liberdade, certo?
Em seguida, há a tristeza, é o peso do passado que o leva, também, para o peso da Terra, mas que, além disso, faz participar a memória, ou seja, a hipersensibilidade daquele que tem demasiada Água, que tem, eventualmente, demasiado feminino, ou demasiada passividade e que procura, frequentemente, mostrar o inverso, ou seja, a força.
E, depois, há a raiva.
A raiva é a rebelião.
Não se deve ter medo da raiva.
Lembre-se de Cristo, quando Ele perseguiu os mercadores do templo.
Simplesmente, não é preciso que essa raiva seja um estado permanente.
A raiva libera, mas não é questão de bater em todo mundo, nem em si mesmo.
É questão de viver essa raiva porque, mesmo se ela não seja exprimida, porque suas convenções espirituais, morais, sociais..., mas você a vive, ela está aí, ela o amarra, de algum modo, ela sai.
Mas não é preciso, necessariamente, dizer ou ferir o outro, é preciso deixar a raiva transmutar-se pela alquimia do Amor, e você verá que a raiva transformar-se-á, ela também, em amor.
Portanto, o amor faz subir, mas de maneira ilusória, para escapar do medo e da atração da Terra, mas, em definitivo, uma vez que houve experiências ou vivências do Si, através de uma das Coroas, através da Onda de Vida para aqueles que não são Liberados vivos, haverá a possibilidade de aperfeiçoar um pouco tudo isso e deixar as coisas fazerem-se, se posso dizer.
Ainda uma vez, ajudando-os, também, em tudo o que lhes pareça útil.
Mas não perca de vista que o que é uma muleta não substituirá: você.
É uma muleta para ajudá-lo a aliviar, se posso dizer, mas é tudo.
É sua consciência, ela sozinha, em relação à Inteligência da Luz.
Portanto, ou sua consciência aquiesce, inteiramente, à Inteligência da Luz, Onda de vida, ou não Onda de Vida, vibrações ou não vibrações, que faz com que você penetre nos Reinos da Eternidade com mais ou menos facilidade.
3 – O. M. AÏVANHOV
Parte IV
Questão: é necessário, nessa dimensão, passar, todos, pela Crucificação, para ser liberado?
Semeador de Estrelas
http://semeadorestrelas.blogspot.com
Tradução e Divulgação
Célia G.
Leituras Para os Filhos da Luz