20/11/2012

MA ANANDA MOYI 10 de Novembro de 2012

Morrer para si mesmo não é um suicídio,
ainda menos uma negação da vida,
mas é viver a Verdadeira Vida. 


Eu sou MA ANANDA MOYI.
 Estrela de Maria
AutresDimensions

Irmãs e Irmãos, permitam-me, primeiramente, abençoar a sua Presença.

O sentido da minha vinda, neste dia, inscreve-se como uma sequência lógica do que lhes expressou UM AMIGO.

Pelas minhas palavras, pela minha Presença e pela Presença de vocês, nós iremos nos instalar aí onde não existe mais separação, mais divisão, aí onde está esta Paz, aquela que não começa, nem termina jamais.


Dessa maneira, então, o Fogo, aquele do Amor, vem pôr fim ao fogo ilusório, ao fogo da matéria, ao fogo da resistência, ao fogo da oposição.

O Fogo original (o Fogo do Amor e do Espírito que percorria a minha carne, durante a minha passagem sobre a Terra), é-lhes, hoje, totalmente acessível, totalmente possível.

O que se desenrola, sobre a Terra, não é mais privilégio de alguns santos ou de alguns seres tendo realizado o Si, ou vivenciado o Absoluto, na encarnação.

É o retorno da normalidade que deve mostrar-lhes que o que estava anormal era, sim antes: tudo o que se refere à sua história, tudo o que se refere à impressão de manter alguma coisa nesta vida.

A possibilidade (para muitos de vocês) de Ser Absoluto, hoje, assim como as manifestações da Infinita Presença, vai fazê-los passar nesta Beatitude e neste Êxtase onde mais nada tem sentido senão, justamente, Ser esta Beatitude e este Êxtase.

No Coração do Coração (aí onde não há mais nem questões, nem respostas, nem mesmo sentido de uma pessoa ou de uma personalidade) encontra-se o contentamento permanente, como eu o expressei, o manifestei, na encarnação.

Tudo isso é inteiramente possível, para todos vocês, a cada minuto, a cada sopro, quer o seu olhar esteja focado dentro de vocês, quer o seu olhar refira-se ao que está além da visão.

O verdadeiro olhar não é a visão.

Ele é, simplesmente, esta Paz inimaginável que ocorre, efetivamente, a partir do momento em que vocês cessam toda busca, em que vocês percebem (real e concretamente, como lhes dizia BIDI) que toda forma de conhecimento é apenas um divagar, apenas uma satisfação do ego e do orgulho, em si, que quer controlar, apropriar-se, compreender.

Ao arriar todos os seus fardos, ao aceitar Ver, realmente, a Paz Suprema irá preenchê-los, porque isso é o que vocês São.

Mais do que nunca, hoje, acompanhados pelo Anjo URIEL, vocês têm a possibilidade de desaparecer de vocês mesmos, a fim de renascer para a sua Verdade. 

Não há mais necessidade de aguardar, de estar do outro lado do Véu (que não existe mais, aliás).

Não é mais necessário realizar momentos privilegiados, mas, sim, estar mais, inteira e integralmente, instalado no tempo do seu presente e da sua Presença, no próprio silêncio da consciência.

Porque, efetivamente, no fato de abandonar toda veleidade ou toda propensão para expressar uma consciência, encontra-se a Verdade: esta Beatitude.

Esta Paz que está inscrita (como a ferro quente, no corpo e na consciência) como uma falta e que é a base de toda dinâmica de busca de satisfação, de equilíbrio, já está aí.

E, eu diria, de algum modo, cada vez mais aí, a partir do momento em que vocês aceitarem sair das suas próprias interrogações e dos seus próprios questionamentos sobre vocês mesmos.

Porque vocês mesmos, do ponto de vista onde vocês estão, jamais poderá chegar ao que vocês São, realmente: é preciso renascer, é preciso ressucitar, é preciso, enfim, simplesmente, Ser.

E Ser não depende de qualquer circunstância, de qualquer conhecimento, de qualquer progresso.

Naturalmente, algumas das minhas Irmãs (e em particular, as ocidentais, eu diria) desenvolveram-lhes amplamente a Humildade
Porque é no Silêncio que vocês se tornam o Outro, e, em nenhum caso, criticando-o, ou elogiando-o.

Viver o Outro, viver a Luz, é desaparecer si mesmo e desaparecer o Si: nós lhes dissemos isso de diferentes modos, nós lhes propomos isso, com diferentes abordagens.

Doravante, devido à Presença de URIEL, isso é muito mais perceptível. 


E se, em última análise, vocês tiverem a impressão de tropeçar em alguma coisa, lembrem-se de que isso é apenas vocês mesmos que resistem (mesmo proclamando exatamente o contrário), e de que as resistências e os medos que estão inscritos nesta história efêmera que vocês acreditam estar, são os melhores freios ao que vocês São, realmente.

Nesses tempos tão particulares, nós muitas vezes lhes dissemos que não são certamente vocês que desaparecem, mas todas as ilusões.

Então, é claro, se vocês ficarem do lado da ilusão, vocês apenas poderão constatar que, ali, vocês não estão.

E, não estar ali, é considerar, já, uma distância a percorrer, um caminho a percorrer, uma ascese a efetuar.

Nada disso irá conduzi-los ao que vocês São.

Então, é claro, alguns Yoga, alguns ensinamentos, permitiram-lhes viver estados e experiências onde a Paz estava presente.

Mas se vocês estiverem na resistência, obviamente, vocês não fizeram da experiência da Paz o seu cotidiano.

E, para fazê-lo, é preciso desaparecer, na totalidade.

Elementos importantes foram dados a vocês por aquele que se nomeia BIDI, assim como pelos Arcanjos, e por nós mesmos.

Eu gostaria de dizer, hoje, que vocês nada mais têm a fazer senão se afirmar, Estar aí.

O que quer que vocês façam da sua vida usual, estejam sempre aí e Presente, além do trabalho que vocês estão fazendo.

E a Paz irá surgir, não simplesmente enquanto experiência, mas, sim, como a manifestação (profunda, aqui mesmo sobre este mundo) da sua natureza.

E vocês ficam na Paz.

E quando vocês estão em Paz, o que vocês podem desejar?

O que vocês podem procurar?

O que vocês podem solicitar ou postular?

A Paz é a resposta: ela é todas as respostas.

Porque, em Shantinilaya, todos os jogos cessaram, todas as interações cessaram, e todas as projeções cessaram.

Mesmo quando vocês se servem deste corpo (para fazer o que vocês têm que fazer), o que quer que vocês façam, vocês permanecem na Paz.

Estar na Paz é, já, não mais se projetar: não mais se projetar em um futuro, em qualquer relação que seja, não mais imaginar ou supor o que vai pensar, o outro (ou dizer, o outro).

É continuar a viver a vida ordinária, enquanto estando si mesmo no extraordinário.

Este extraordinário, é claro, está aí, de toda Eternidade, mas foi o refinamento, em alguma parte, da sua consciência, que os levou ali, que preparou, ou que fez viver isso.

O sentido das minhas palavras é, sobretudo, dizer-lhes que mesmo se, até agora, não lhes pareceu viver experiências ou estados, é-lhes preciso superar o que vocês não vivenciaram (estados ou experiências), não para esperar vivê-lo, mas, sim, para estabelecer-se, realmente, na sua impermanência, no seu Absoluto.

Jamais vejam isso (como foi dito) como um objetivo, como um caminho a percorrer, mas como, simplesmente, uma evidência que sempre esteve aí e que estava encoberta, pelo hábito, pela própria pessoa, pelas obrigações deste mundo.

Lembrem-se, sobretudo, de que, cada vez mais, tudo está aí, onipresente, batendo à sua porta.

E de que, se vocês ainda perceberem uma distância ou uma vala entre o que nós lhes dizemos e o que vocês São, é que vocês simplesmente não passaram ao lugar correto e que vocês esperam adquirir, em meio à personalidade, um poder, uma vantagem.

Jamais a personalidade irá obter isso.

Mais do que nunca, é preciso conscientizar, compreender, apreender e aceitar que só se vocês morrerem a vocês mesmos, é que vocês irão renascer.


Então, as circunstâncias da Luz e da vida fizeram com que muitos de vocês fossem levados, de diferentes maneiras (mesmo pelo sofrimento deste corpo), a realizar o que vocês São.

Realizá-lo não é uma realização inscrita em um tempo ou em um determinado espaço, mas é uma realização instantânea e imediata, assim que vocês aceitam, realmente, sinceramente, morrer para vocês mesmos.

Morrer para si mesmo não é um suicídio, ainda menos uma negação da vida, mas é viver a Verdadeira Vida.

Viver a Verdadeira Vida não pode se acompanhar de uma manifestação da consciência ordinária. 


Esta serve a vocês para a vida ordinária.

Ela é últi, enquanto vocês estiverem presentes, aqui, para as atividades cotidianas e habituais da vida.

Mas nenhum hábito, nenhuma atividade da sua vida, pode levá-los ao que vocês São, na Verdade, exceto morrer para si mesmo.

Esse “morrer para si mesmo” é muito mais intenso do que o que nós havíamos empregado como expressão, mesmo se houver tensão para o Abandono, há ainda a expressão, é claro, de uma forma de personalidade (como isso foi perfeitamente descrito pela minha Irmã HILDEGARDA) (ndr: ver a sua intervenção de 25 de outubro de 2010 ).

Mas, hoje, as circunstâncias ambientais, as circunstâncias da consciência, e da própria Terra, coloca-os frente ao que poderia parecer-lhes (do ponto de vista da personalidade) como um desafio ou uma urgência.

Mas este desafio e esta urgência não estão aí para contrariar outra coisa senão a personalidade efêmera.

Podemos dizer que, cada vez mais, quanto mais os dias passarem (do seu tempo terrestre), mais vocês terão facilidade para ser o que vocês São.

Mas, para isso, é preciso sair de vocês mesmos: não é preciso mais aderir a qualquer medo, não é preciso mais aderir a qualquer ilusão, enquanto aquiescendo ao fato de vivê-lo.

A Morada da Paz Suprema, como nós lhes dissemos, é a nossa Essência Comum, a nossa natureza profunda, muito além de uma simples experiência, de uma simples meditação.

Vocês vão frequentemente constatar que a Morada da Paz Suprema está aí. 


E que ela está ainda mais aí quando vocês a deixam Estar, até o momento em que não houver mais separação entre a sua consciência e a Morada da Paz Suprema: vocês não serão mais uma consciência, vocês irão se tornar a Morada da Paz Suprema (coisa que eu amplamente mostrei, durante a minha passagem sobre a Terra).

Então, é claro, a personalidade irá sempre encontrar alguma coisa para repetir: que é uma perda de tempo, que vocês não estão ali, que vocês jamais estarão ali, que existem obstáculos, restrições, obrigações.

Mas nada de tudo isso poderá durar muito tempo diante da Morada da Paz Suprema que vocês São.

E aí, caberá a vocês escolher, e caberá a vocês decidir, o que nutrir, o que alimentar. 


Mesmo se isso não lhes aparecer claramente, em princípio, vocês irão constatar bem depressa que vocês não poderão fazer outra coisa senão aquiescer ou recusar.
Não existe desejo, em meio à personalidade, que possa conduzi-los à Morada da Paz Suprema: nada da sua personalidade pode, aliás, levá-los ali.

É apenas desaparecendo de vocês mesmos que irá emergir, não mais simplesmente um estado, uma experiência (com sua lembrança), mas, muito mais, o estado (permanente, estável) do que vocês São.

A intensidade da manifestação dos Elementos (em vocês, como sobre a Terra) tem apenas um único objetivo e é esse: fazê-los descobrir o que vocês São: a Morada da Paz Suprema.

Só a pessoa tem medo.

Só a pessoa procura.

Só a pessoa se interroga.


Isso irá se tornar a sua vivência, não mais somente um modelo ou uma crença, ou uma experiência, mas uma vivência permanente que espera, da sua parte, o seu próprio desaparecimento.

Fazer desaparecer o sentido da pessoa, fazer desaparecer a percepção do corpo, fazer desaparecer toda projeção da própria consciência, todo julgamento (porque o julgamento separa), toda adoração (porque a adoração os separa, também).

Mesmo se, é claro, na tradição do meu país de passagem (ndr: a Índia) isso era uma constante, mas as circunstâncias temporais não eram as mesmas.

Vocês não podem (e vocês irão conscientizá-lo, cada vez mais) tornar-se Luz, porque vocês já o São.

Vocês não podem procurar a Liberação, porque vocês já o Estão.

Naturalmente, a personalidade não pode acreditar nisso (nem mesmo aceitá-lo), mas, por outro lado, ela sempre irá procurá-lo, afastando-os sempre mais do que vocês São.

Deixem a Luz trabalhar, deixem trabalhar o que atua no corpo de vocês.
Quer vocês o nomeiem Templo ou saco, nada muda.

O que está chegando não é uma experiência, nem mesmo um aprendizado (como vocês o fizeram, durante esses anos, para muitos de vocês).

O que está chegando é radicalmente novo, radicalmente inédito.

Isso já está aí porque vocês o São, de toda Eternidade.

Mas a presença de uma consciência coletiva (ou de uma ilusão coletiva) os impede ainda de se revelar, totalmente, a vocês.

Cabe a vocês saber se vocês querem participar da ilusão coletiva, ou não.

E, ainda uma vez, não é delatando esta ilusão coletiva que vocês irão encontrar a Verdade.

A Verdade está em vocês, de toda Eternidade, e ela não é, de forma alguma, dependente de qualquer circunstância que seja.

Simplesmente, o trabalho que vocês realizaram (e que nós realizamos, com vocês) mudou as condições da ilusão coletiva.

Então, é claro, vocês ouvirão falar de Despertar da consciência, no nível coletivo. 


Vocês ouvirão falar, cada vez mais, de mudança da consciência, de uma Era do Ouro.

Mas tudo isso são apenas projeções da consciência.

A única Era do Ouro é vocês mesmos.

E esta Era do Ouro, em vocês, é independente de qualquer manifestação de interação de consciências (na Dimensão onde vocês estão, como em qualquer Dimensão).

Há apenas a personalidade que crê e espera realizar histórias que não terminam, com uma ilusão de progressão, de melhoria.
O que é perfeito, originalmente, não pode ser menos perfeito, no final: o que é perfeito fica e permanece assim, e não pode ser alterado.

Ora, vocês são perfeitos.

A grande revolução, ela está aí.

E vocês precisam superar e transcender, os estados, as experiências, as histórias, o mundo (este, como todos os outros).

Se vocês quiserem ser plenos: esvaziem-se, não rejeitando qualquer elemento deste mundo (como de qualquer outro mundo).

Lembrem-se de que há imúmeras verdades.

Elas são verdades relativas, que são em função, unicamente, da localização onde vocês estão.

Mas há apenas uma Verdade Absoluta.

Para isso, é-lhes preciso não mais estar inscritos no efêmero, na consciência.

Mudar de olhar, de ponto de vista, não por um ato de vontade, mas sim vendo, clara e lucidamente, as coisas.

Esta refutação, agora, não é mais para fazer (como dizia BIDI), mas é a própria Luz que refuta o ilusório, não agindo contra, mas se instalando.

O que vocês veem nos seus Céus, o que vocês veem em vocês, o que vocês veem dos Elementos, o que vocês veem da Luz, É a Verdade Absoluta.

É como se (tomando esta analogia) vocês captassem certa banda de frequências, e que a única realidade possível e conhecida estivesse ligada a esta gama de frequências, com os seus limites.

E que depois, aí em cima, se sobrepusesse uma nova gama de frequências não tendo mais limites e, sobretudo, fazendo desaparecer os limites anteriores.

Lembrem-se de que vocês nada podem levar da sua história porque, cada vez que vocês renascem, a história passada não existe mais.

Mas, aí, o renascimento que está aí é uma verdadeira Ressurreição.

Não das suas memórias passadas (mesmo se elas se atualizam em vocês), mas, sim, a memória do que vocês São, real e verdadeiramente, além de toda encarnação, de toda reencarnação, de toda lei, até mesmo, de causalidade.

O que se desenrola neste corpo, desenrola-se também na sua consciência.

O que se desenrola sobre este mundo, desenrola-se, do mesmo modo, em vocês: o término de todas as ilusões, e de todos os efêmeros. 


Vejam bem o que é efêmero, não para vocês ali se agarrar, mas sim para dali se separar, não como um ato de vontade que gostaria de pôr fim a tal relação, a tal pessoa ou a tal mundo, mas bem como aquele que vive, realmente, o fim da ilusão.

Ora, a personalidade jamais vai querer reconhecer o seu fim, nem a ilusão do que ela vive.

Isso é, então, uma mudança de localização, uma mudança de olhar.

Isso é, então, uma mudança de ponto de vista, que não é o ponto de vista de um pensamento, mas, sim, o ponto de vista da própria consciência.

A particularidade desse novo ponto de vista é que ele pode se acompanhar, também, do desaparecimento de todo ponto de vista, muito mais rapidamente, muito mais facilmente.

O desaparecimento de todo ponto de vista permite viver a deslocalização definitiva de uma forma, de uma consciência ou de um estado, instalando-os neste Absoluto, cuja testemunha é Shantinilaya.

Shantinilaya jamais será uma projeção ou uma expressão da consciência, porque é um estado que pode ser reencontrado à vontade.

Ele pode até mesmo ser permanente.

É o que está atrás da consciência que decide isso: não são vocês, nem a Luz, que vão decidir.

Deste modo, então, o jogo das interações, das ressonâncias, das oposições e das justaposições, o jogo de todas as consciências, está aparecendo para vocês.

E é vendo o jogo de todas as consciências que vocês perdem o sentido da identidade, e que vocês vivem a Ressurreição.

As circunstâncias do mundo ilusório tornam-se, pela ação dos Cavaleiros, cada vez mais perturbadas.

Mas isso não deve (como vocês sabem), de maneira alguma, causar pânico, ou fazê-los procurar alguma data posterior, mas é um incentivo para deixar o que vocês São, Ser, além de toda aparência, de toda ilusão e de todo Efêmero.

A Luz que foi vista, a Luz que foi vivenciada, deve dar lugar, na totalidade, ao que vocês São, ou seja, a própria Luz, não mais uma consciência que está localizada, não mais uma consciência que é tributária de uma forma ou de uma variedade de formas, mas que está totalmente liberada.

Tenham em mente também que, mesmo se isso lhes parecer demasiadamente afastado do que vocês São (nesta pessoa), não concebam qualquer aflição, nem qualquer sofrimento, porque há, no desenrolar da ilusão do mundo, um mecanismo final que está engrenado.

Esse mecanismo final apenas se refere à ilusão, mas não é referente à Verdade, muito pelo contrário.

desaparece o que apareceu um dia, e que é a consciência.

Isso não é o desaparecimento da Vida, mas o seu aparecimento, muito pelo contrário, que está aí.
Não há melhor atitude, como lhes dizia e repetia UM AMIGO, do que “permanecer Tranquilo”, do que se imergir na Paz (ndr: ver, em particular, sua intervenção de 02 de julho de 2012 ).

Porque a Paz é o recurso: não há outro.

No término final da ilusão deste mundo efêmero, somente a Paz é Eterna.

Esta Paz Suprema (que não depende, eu lembro vocês, de qualquer circunstância e, ainda menos, das circunstâncias temporais da ilusão, ainda menos, da sua pessoa) é o único Último, o único Absoluto, e a única Verdade que pertence a todos, porque ela é Absoluto, ela também.

Quanto mais o tempo deste mundo transcorrer, mais vocês se aproximam do não tempo, do não espaço, da não projeção, e da não consciência (ou a-consciência).

Em última análise, a Morada da Paz Suprema sempre esteve aí, mas ela irá se tornar cada vez mais sensível, a partir do momento em que todo o resto (absolutamente todo o resto) for deixado para o que ele é, ou seja, efêmero e ilusório, mesmo se for preciso vivê-lo, mesmo se for preciso ali realizar algumas tarefas, algumas ações, algumas interações.

Vocês irão, cada vez mais, perceber que não há distância, que não há mais separação.

Mas vocês irão também constatar que isso será, cada vez mais, um ou outro: ou a personalidade desaparece e a Paz aumenta, ou a Paz se afasta e a personalidade se reforça, traduzindo, assim, a necessidade de existir, ou seja, de se manter fora da Verdade, de se manter fora da Paz Suprema.

Isso irá lhes mostrar, com cada vez mais clareza, realidade, aí onde vocês Estão, e aí onde vocês não estão.

Não concebam nem inquietude, nem satisfação, porque aí onde vocês Estão é muito exatamente o lugar correto.
E se a Morada da Paz Suprema não lhes aparecer, por enquanto, não se esqueçam de que querer lutar para adquirir isso, é impossível, porque isso já está aí.

Então, sigam o seu caminho, e deixem trabalhar, à sua maneira, naquele momento, a Luz.

Mas não alimentem a sua personalidade com o sentido de uma busca ou de uma procura, nem alimentem o Efêmero apoiando e se apoiando no Efêmero.

A Morada da Paz Suprema não é uma aquisição: isso é inato.

São simplesmente as circunstâncias dos elementos deste mundo (e de todas as camadas ilusórias) que mudam, devido à Liberação da Terra.

Vocês apenas têm que seguir as linhas de menor resistência.

E as linhas de menor resistência são aquelas onde a personalidade não pode estar presente.

Esqueçam vocês mesmos.

Desapareçam de vocês mesmos, e vocês verão, por vocês mesmos, o que se é.

Mas não criem um objetivo porque isso é instantâneo.
Não criem, tampouco, uma meta, nem mesmo uma finalidade, porque isso acontece AQUI e AGORA.

A ação e a Radiância do Anjo URIEL é preponderante (como vocês o sabem) para viver isso.

Deixem simplesmente a Paz aumentar, em vocês: deixem-na tomar todo o lugar.

Não há outro meio senão apagar si mesmo.

Eis algumas reflexões que resultam do que foi proposto por UM AMIGO.
E eu acho que nós ainda temos tempo para abrir um espaço de perguntas, referentes, exclusivamente, ao que eu acabei de enunciar, e viver, nos espaços das suas perguntas, este estado de Paz Suprema, além de todo estado.

Pergunta: qual a diferença que existe entre instalar-se na Paz e em Shantinilaya?

É muito simples: quando Shantinilaya é o que você É, não existe mais questão, mais interrogação, mais sentido do que quer que seja, porque você se tornou, você mesmo, o sentido: o mundo não existe mais e, no entanto, ele está aí.

Na Morada da Paz Suprema não há qualquer consciência separada, não existe então qualquer sentido de uma identidade (mesmo se ela puder ainda estar presente, para algumas ações).

Mas não é mais esta personalidade que decide, que dirige, mas é a Morada da Paz Suprema.

A experiência da Paz não é a Morada da Paz Suprema.

A experiência da Luz não é suficiente para Ser Luz.

É preciso sair da experiência (que está inscrita em um contexto temporário, a um dado momento da vida) para entrar na Eternidade do Presente: sair desta crença, inscrita em todos, como uma sucessão de experiências e de estados, vai levá-los a viver o que vocês São.

Naturalmente, isso são incentivos e orientações.

Mas Shantinilaya é este Êxtase permanente, que não se importa com as circunstâncias do mundo e, até mesmo, com a sua própria vida (que não existe mais).

A Paz é um estado que pode chegar quando as circunstâncias ali forem convenientes (Interiores como exteriores).

Shantinilaya não se importa com as circunstâncias, Interiores ou exteriores.

Esta Beatitude é o estado normal do Ser, além da encarnação e de qualquer forma.
Nós não temos mais perguntas. Nós lhe agradecemos.

Através do que é para Ser, eu terminarei com estas palavras: eu Sou aquela que eu Sou, mas eu Sou também cada um de vocês, na mesma Unidade, na mesma consciência, cujo suporte é Shantinilaya.

Irmãs e Irmãos, na humanidade, o Amor - Luz É, de toda Eternidade.

Então, que a minha bênção e a sua se unam, no mesmo ímpeto, na mesma Paz.

Eu sou MA ANANDA MOYI, 

eu sou vocês, em cada um.

Eu lhes digo até uma próxima vez.









Post. e Formatação
Semeador de Estrelas

Tradução para o português: Zulma Peixinho
http://portaldosanjos.ning.com
16 novembro 2012 


Mensagem da Amada MA ANANDA MOYI no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1686
10 de novembro de 2012
(Publicado em 11 de novembro de 2012)

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