Ensinamentos de Fevereiro de 2015
"A dissolução é o desaparecimento de todas as barreiras, de todas as compartimentações
e de todas as separações".
Eu sou
Anael, Arcanjo.
Publicações ounotas de fevereiro
de 2015
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QUESTÃO 4: ter ouvido, ao acordar, a frase:
«Aí onde está o Amor, não há mais necessidade», pronunciada ao lado esquerdo, por uma voz masculina, era uma mensagem dada por um de vocês?
Bem amados filhos da Lei de Um, que a Paz, o Amor e a Verdade instalem-se e permaneçam entre nós.
Bem amado, assim como você pergunta, assim como vocês são numerosos e cada vez mais a viver, nesse plano no qual vocês estão, o Apelo de Maria, o Apelo do Invisível, em seus componentes os mais diversos e os mais diferentes, dão-se conta do desaparecimento dos véus.
No que concerne à sua questão e à afirmação que lhe foi proposta, há a verdade a mais nobre: se o Amor está aí, o Amor basta a ele mesmo.
Ele se torna, efetivamente, o fogo e o combustível únicos, a manifestação única de sua consciência, como da consciência Una da Fonte.
Se o Amor está à frente, como dizia o Venerável Comandante, se qualquer que seja o problema, se qualquer que seja a Alegria, há pensamento e manifestação, ao mesmo tempo, do Amor, então, o Amor está aí.
Progressivamente e à medida que a Eternidade desvende-se em você e ao seu redor, progressivamente e à medida que o conjunto de necessidades inerentes à materialidade, à polaridade confinante da alma encontre-se aliviada, o que pode, por vezes, mesmo, dar-lhe a impressão, no efêmero, de estar em uma depressão, em uma angústia, tudo isso, como acaba de ser dito, é destinado apenas a demonstrar-lhe a potência e a verdade do Amor, não projetado, não imaginado, não suposto, mas, sim, vivido, aqui e agora, ao vivo, na vida.
Assim, portanto, vocês serão cada vez mais numerosos a ouvir-nos.
O obstáculo principal, aí também, não é mais querer identificar a Presença que se exprime porque, a partir do instante em que você coloca a identificação, a partir do instante em que você nomeia, você cria, naturalmente, uma distância entre você e o que é ouvido.
Se há o Amor não há mais interrogação, nem sobre o sentido das palavras, nem sobre a origem de quem pronunciou isso porque, se você o aceita isso, o coloca na Eternidade, no Eterno Presente, e o faz desaparecer, por vezes, de maneira violenta, por vezes, de maneira mais sutil, do efêmero.
E eu o lembro de que o único modo de desaparecer do efêmero não é absolutamente, rejeitá-lo da vida em qualquer de seus componentes, mas, bem mais, na atualização do Amor que você é, colocando, no primeiro plano da consciência, o Amor, quer seja para consigo, como para com o Serviço ao outro.
A partir do instante em que você tenha integrado que as vozes que se exprimem em vocês ou em seu exterior, seja do lado esquerdo ou do lado direito, seja pelo coração ou sob uma forma que eu qualificaria de telepática, você é capaz de descobrir essas comunicações, explorá-las ou não, mas o objetivo não é explorá-las, o objetivo é mostrar-lhe se há, ainda, uma compartimentação entre você e o resto do mundo.
Nós estamos em você, de toda a Eternidade.
Os véus presentes no confinamento, você herdou, se se pode dizer, para conhecer-se.
Esse distanciamento e essa separação tomaram fim pelo Abandono à Luz, pelo você construiu durante esses meses, ou esses anos, ou, mesmo, essas vidas, para alguns de vocês.
Nesse desaparecimento, qualquer que seja a voz, de onde quer que ela venha, ela faz apenas testemunhar, tanto para você como para a coletividade, o desaparecimento das últimas camadas isolantes do planeta.
Isso se ilustra, como você sabe, tanto em sua carne como na carne, se posso exprimir-me assim, desse Sistema Solar.
Tudo é concernido pela Ascensão.
O fato de sentir o que eu chamaria a energia das ondas que você não sentia antes é, também, o marcador desse evento.
A dissolução é o desaparecimento de todas as barreiras, de todas as compartimentações e de todas as separações.
Isso é, exatamente, o que você vive, para, eu repito, favorecer a última Reversão impulsionada, eu o lembro, por Uriel e, também, é claro, por você mesmo.
Não se trata mais de passagem do ego ao coração, como foi o caso, mas, sim, da passagem desta vida para outra vida, que se desenrolará segundo o que vocês apresentam e do modo pelo qual vocês se apresentam em relação à sua vivência: resistência, dualidade, oposição ou desaparecimento, e o que apenas pode fazer-se com a maior das humildades.
Isso não quer dizer distribuir seu dinheiro, se o tem, isso não quer dizer parar de trabalhar, se há trabalho, isso quer dizer, simplesmente, viver em total acordo com o que você criou, sem os véus distorcidos, sem as distorções que podem produzir-se pelo confinamento.
Assim, portanto, uma voz que se exprime, quer ela o chame por seu nome ou traduza-se pela voz de um Arcanjo ou a voz de um Ancião, ou de um parente que partiu, está aí apenas para mostrar-lhe a evidência da dissolução total, irremediável e final das camadas isolantes.
Eu sou Anael, Arcanjo.
Façamos o silêncio de nossa comunhão.
… Silêncio…
Eu escuto a próxima questão e retiro-me.
Próxima: Questão 5
Post. e Formatação
Semeador de Estrelas
Tradução e Divulgação
Célia G.
Leituras Para os Filhos da Luz