09/05/2015

O.M. AÏVANHOV - Abril - Parte II -

Ensinamentos, Abril 2015

"Você é Absoluto e decide projetar a consciência
 a uma realidade ilimitada, manifestada(...)"

O.M. AÏVANHOV 
- Parte II -

Questão: se algumas pessoas tornam-se Melquisedeques para ir liberar outros sistemas, isso significa que a dissociação vai perdurar em outros sistemas?



Jamais foi questão que os quarenta e sete (e alguns) sistemas solares que restavam a liberar seriam liberados ao mesmo tempo em que a Terra.


Nós procedemos etapa por etapa; enfim, nós, vocês também, aliás.

Então, como você quer que todos os sistemas solares sejam liberados ao mesmo tempo?

O que eu disse, em contrapartida, há dois meses, eu acho, era muito preciso: que a experiência adquirida na Terra permitiria sistemas de liberação muito mais fáceis do que o que foi o caso na Terra, uma vez que isso durou, de qualquer forma, seis ciclos completos, não é?

Portanto, não há dissociação; os grandes Melquisedeques que voltarão liberar um sistema solar não perderão a realiança total, como foi o caso, nessa Terra, nessa pretendida queda.

Haverá apenas uma pequena queda, mas não uma grande queda e, portanto, a partir do instante – e vocês o vivem, já, vocês, para serem as testemunhas vivas disso – a partir do instante em que, em sua vida, é restabelecida certa forma de conexão, vocês bem viram que as coisas conduzem ao que vocês são, hoje, quer vocês o tenham aceitado ou recusado, aliás.

O importante são as modificações que se produzem, as transformações que saem daí.

Então, os futuros Melquisedeques, Estrelas e outros são apenas seres que irão, no sentido do Serviço e do sacrifício, liberar alguns sistemas solares que restam a liberar, mas um por um.

E, como eu disse, com lapsos de tempo, no sentido encarnado, muito menos penosos, tanto mais que a ruptura com o Espírito não poderá ser completa, desta vez, ou seja, o retorno à Realização, à Liberação sobrevirá, frequentemente, a partir da primeira tomada de missão, ou seja, a primeira encarnação.

Para aqueles que forem, mas eles são muito pouco numerosos, são os mais temerários que irão, aqueles que gostam muito das funções, dos papéis e dos títulos.

Mas ninguém força ninguém, é a Luz que decide, e vocês estão, muito naturalmente, colocados nos trilhos que são seus trilhos e não os trilhos de qualquer outro.

Vocês ali se colocaram, e já estão, nesse mundo aqui mesmo, presente nessa Terra, já, no reconhecimento do que acontece em vocês, mesmo se, para alguns de vocês, esteja, já, muito claro e, para outros, ainda não está claro.

Mas tudo isso, se querem, são suposições sobre o futuro ou sobre histórias, mas eu os lembro de que o mais importante é, de qualquer forma, sair de toda história; mas há os que gostam muito das histórias, muito mesmo.

Mas é o jogo da consciência, chamam-se a isso os Leelas do Senhor, entre nossos irmãos orientais.

É preciso, também, por exemplo, em relação a essa questão, se ela emerge de você ou de qualquer um que lhe peça para colocá-la, isso quer dizer que, para a pessoa que se coloca esse gênero de questão, é que ela procura, aí, através dessa questão, posicionar-se.

Porque, obviamente, mesmo se você não se sinta concernido, o fato de que haja esse gênero de questão prova, de qualquer forma, certa interrogação em seu foro íntimo.

As questões que emergem de vocês não são nem estúpidas nem mentais, mas elas correspondem, certamente, a posicionamentos da alma ou, ainda, a um Espírito que não está suficientemente, eu diria, revelado ou condensado nesse mundo, pelo que está em curso.

Questão: e, aí, você desencoraja as questões.

Não, absolutamente, eu as encorajo.

Porque as questões, hoje, elas vêm de bem mais longe do que, simplesmente, seu mental, para aqueles nos quais resta coragem o suficiente, mas, aí, isso corresponde, verdadeiramente, às interrogações da alma.

E elas são importantes, essas interrogações da alma, porque não são vocês, como personalidade, que fazem o luto da alma, é a própria alma que se volta, definitivamente, para o Espírito.

E, quando eu falava dos «tournicoti-tournicota», de meias-voltas, de reviravoltas que você tenha vivido, talvez, você mesmo, ou que você tenha constatado ao seu redor, tudo isso são apenas os vai e vens da alma que não está, ainda, estabelecida em sua dissolução no Espírito, ou em sua persistência (mesmo conectando o Espírito).

Mas não há um que seja melhor do que o outro ou um que seja superior ao outro.

A dissolução da alma não se faz por uma vontade pessoal ou espiritual, qualquer que seja.

O que eu quero dizer com isso é que as questões que vocês colocam, doravante, e cada vez mais, mesmo se haja, às vezes, questões da vida simples e comum, não traduzem as interrogações da pessoa ou da pequena bicicleta que girava sem parar(mente), porque não há mais bicicleta, nada mais há, há apenas a alma que se revela em suas dúvidas, em seus questionamentos, ou a alma desaparece e, naquele momento, as questões concernirão a outra coisa ainda, o lugar do Espírito nesse mundo, por exemplo.

Portanto, não é um desencorajamento, bem ao contrário, porque o que se exprime é, verdadeiramente, ligado à posição de sua alma, se ela existe ainda.

Questão: a alma existe, unicamente, na terceira dimensão?

Tudo o que é terceira dimensão, tanto unificada como dissociada, tem necessidade de um intermediário.

Quando você se estabelece, por um tempo suficientemente longo, em uma determinada dimensão, seja porque sua Origem estelar ou sua composição Elementar leve-o a assentar um pouco mais as coisas, eu diria, naquele momento, há um veículo intermediário entre um corpo de manifestação que não é mais carbonado que é de silício, na quinta dimensão – e o Espírito e a alma.

Há um médium, se quer, que não tem as capacidades predadoras da própria alma humana presa na ruptura com o Espírito, há, simplesmente, uma alma que experimenta alguns aspectos da criação; portanto, nesses casos, recria-se uma nova alma, se posso dizer, mas o Espírito é o mesmo.

E, naquele momento, é por isso que nós tínhamos dito que, no momento final, as memórias não úteis não têm qualquer interesse para subsistir em sua liberdade, porque isso, estritamente, para nada serve.

Em contrapartida, há memórias importantes, seja para alguns cientistas, seja para alguns Liberadores, e essas memórias têm necessidade de ser conservadas certo tempo.

Mas alma à parte, eu prefiro empregar a palavra médium, entre o corpo, o corpo de manifestação – conforme a determinada dimensão – e o Espírito Um.

Eu repito, tudo depende da necessidade de projeção da consciência.

Se a consciência tem necessidade de explorar ou de estabelecer, em qualquer setor que seja, talvez, esse setor tenha algumas especificidades que necessitem de um médium, porque, eu os lembro que a alma sente.

Quando se diz a alma, isso evoca a emoção, de algum modo, isso evoca a manifestação, a alma é o que é sutil, mas é o que é colorido, é o que dá uma coloração à experiência, mesmo nos Mundos Livres.

Mas, além dessa quinta dimensão, há o Espírito.

Você é Absoluto e decide projetar a consciência a uma realidade ilimitada, manifestada onde quer que ela esteja, em qualquer dimensão, e tudo isso acontece fora do tempo e do espaço.

Mas isso, seu cérebro não pode compreender nem, mesmo, refletir, ele pode apenas vivê-lo.

E não é o cérebro que o vive, mas isso se imprime no cérebro.

Mas, sem a vivência inicial, algumas, como dizer..., não são mais as bainhas dos chacras, mas algumas bainhas que bloqueiam o desenvolvimento multidimensional ao nível da pequena Coroa, o que vocês sentem, talvez, nesse momento, aqui, ao nível da pequena Cruz, são os quatro Hayot Ha Kodesh que se consumam, eles próprios, para liberar o acesso multidimensional total.

Vocês viveram, nos anos anteriores, alguns que estavam bloqueados, nos mecanismos de translação da consciência, por braçadeiras nos tornozelos ou nos pulsos.

Tudo isso há, também, ao nível da alma, certo número de mecanismos, ou seja, a alma apenas pode dissolver-se, definitivamente, quando as diferentes colorações tenham sido não, unicamente, experimentadas (nem sempre), mas integradas em uma espécie de transcendência, aí também, para com o Espírito.

Mas a Liberdade é total, tanto com um corpo de carne carbonado como com um corpo em silício ou um corpo de dimensão muito mais etérea, diríamos.

Mas a consciência pode, também, quando ela é Absoluta, veicular-se, eu diria, sem veículo, ou seja, sem médium, porque o corpo de Existência, nesse caso, é, também, um médium.

Por que tomar uma forma, por que tomar uma determinada dimensão para viajar?

A instantaneidade do Espírito permite, também, isso.

E é difícil a apreender, mas, vivendo-o, isso se torna muito mais simples.

Se quiséssemos uma tradução mais concreta disso, eu diria, é, por exemplo, aquele que se põe, por empatia e por carisma, vive o que vive o outro, realmente; ele não toma, unicamente, o sofrimento do outro sobre si, ele toma e encaixa a alma em seu próprio campo vibratório.

Isso era o que fazia, por exemplo, a pequena Teresa, é o que fazia Padre Pio, é o que fazia Mestre Philippe de Lyon de outros, é claro.

Então, a alma é um médium, mas isso porta outros nomes; o corpo de Existência, também, é um médium, mesmo se ele aloja, em si, o holograma, se quer, do Espírito.



Questão: isso quer dizer que o Absoluto sem forma pode, a qualquer instante, retomar uma forma para experimentar?





Post. e Formatação
Semeador de Estrelas

http://semeadorestrelas.blogspot.com

Tradução e Divulgação
Célia G.
Leituras Para os Filhos da Luz

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