30/05/2015

O.M. AÏVANHOV II - 3ªParte -

Ensinamentos.

"O Choque da humanidade".

"Você vê, efetivamente, que tudo se inverte,
 cada vez mais rapidamente, no efêmero,
a inversão dos valores".

O.M. AÏVANHOV
3ª Parte                                                  Parte 1
(continuação)       

Questões/Respostas

Questão: houve a Estrela que anuncia a Estrela, mas se você não nos tivesse dito, não teríamos sabido que era ela.

Atenção, eu jamais pedi para acreditar.

Eu lhes dei uma informação, cabia a vocês verificar, em função, realmente, do que aconteceu.

Não é porque você não olha no ar.

É como o Sol, todo mundo vê que o Sol não é o mesmo e, no entanto, há os que não veem isso.


Porque há muita vontade de ocultar o que incomoda, ou um desinteresse total, mas esse desinteresse não vem, fundamentalmente, do ser humano, ele vem, simplesmente, do fato que os faz jogar de marionetes.

Vocês estão em um espetáculo e ocupam-nos, com a TV, com a crise, com imposições, leis, divertem-nos ou ocupam-nos.

O principal é que vocês não estejam inclinados na Eternidade.

E é o caso, de qualquer forma, ainda, para muitos, muitos irmãos e irmãs humanos.

Mas isso não é importante, já que, agora, a Luz está ancorada, ela se espalha, ela se revela, vocês são suficientemente numerosos na Terra para assumirem e serem responsáveis, tanto por vocês como para o conjunto de mecanismos que se produz, mecanismos de Ascensão coletiva.

Então, poder-se-ia acreditar, para aquele que não crê no que está acontecendo, os buracos que aparecem, os vulcões que emitem irradiações, as irradiações que chegam do Sol, os meteoritos que passam, cada vez mais, em seu céu, é Miguel, tudo isso, vocês sabem (para os meteoritos).

Mas vocês podem, muito bem, decidir dizer que isso não é verdade.

Isso seria, naquele momento, uma negação de realidade.

É o que acontece para 70% da humanidade.

E, ainda, o Choque maior não ocorreu.

Então, você pode bem imaginar a negação do que poderá haver quando a pessoa vir, compreender, apreender que, realmente, há um processo de extinção global.

Como vão reagir essas pessoas?

Quando toda a vida foi baseada no materialismo, eu diria, na religião do materialismo, então, levaram isso com palavras bonitas, chamaram a isso o humanismo e, agora, transumanismo.

São os Fantoches, eles encontram, sempre, palavras como essas, que deturpam a verdade.

Eles se dizem humanos e humanistas, é maravilhoso.

Enquanto eles nada têm de humano, ou muito pouco.

O humano tem a mesma raiz de húmus, humildade:
 «Você é pó e você retornará ao pó».

Eles criaram a religião do materialismo através do humanismo e das ordens dos Fantoches, que vocês conhecem.

São os Fantoches, em todos os sentidos do termo.

Então, riem, já que é a Eternidade que chega.

Se você pensa, ainda, que a era de ouro acontece nesse cenário, você pratica o angelismo, aí.

Isso quer dizer que você não vê o que acontece na Terra, eu nem falo, mesmo, de vibrações, eu nem falo de estados de consciência, eu falo da realidade material muito simples desse mundo.

Você vê, efetivamente, que todos os sistemas de regulação estão mortos, de qualquer forma.

O sol branco; não foi o Sol que mudou de espectro, é a camada isolante em relação ao Sol que faz com que ele aparecesse amarelo, e, agora, ele está branco, porque a camada isolante quase não existe mais, ao nível da ionosfera.

Vocês estão permeáveis e sentem-no com as irradiações emitidas pelo Sol, emitidas por suas máquinas, emitidas pela eletricidade.

Não há mais isolante.

Então, aquele que está na pessoa vai dizer:
 «Não há mais proteção».

Eu diria que é, verdadeiramente, isolante, vocês vão, enfim, viver a Eternidade, completamente.

E vocês não podem viver, ao mesmo tempo e eu o tenho dito de modo muito amplo e muito geral, há numerosos anos – vocês não podem mais ser lagarta e, ao mesmo tempo, borboleta.

Deram-lhes vislumbres, na lagarta, do programa da borboleta, mas a lagarta tem um fim, e é esse fim que vocês vivem.

Ele foi encadeado, já, a partir da Liberação da Terra.

Vocês não estão a par, mas informem-se: a acidez dos oceanos, as perturbações climáticas, os furacões cada vez mais fortes, o número de vulcões despertados na Terra e em erupção.

O que é que você precisa mais?

Então, é claro que a verdade foi escondida sobre as extinções anteriores, mas há, de qualquer forma, vestígios que restam das extinções que produziram não há muito tempo, mesmo se elas não fossem globais, como esta.

Lembre-se da negação, uma das etapas do Choque da humanidade: «não eu».

Mas, sim, mas aí é todo o Sistema Solar que diz «não eu».

Mas aqui estamos.

Mas vocês são livres para recusar ou ter medo disso, ou não se interessar por isso.

Mas o que acontece fora acontece dentro, portanto, para vocês, também, é o fim do efêmero.

Eu já disse e acho que já dei a analogia: há, nas sociedades tradicionais, o que se chama de livro dos mortos, que permitiam preparar para essa vivência: a morte do efêmero.

E é para isso, aliás, que vocês têm cada vez mais literatura, não sobre a espiritualidade, mas sobre a consciência em relação às experiências de morte iminente.

E todas as experiências que vocês vivem, mesmo se sejam apenas experiências efêmeras, elas testemunham, de qualquer forma, a verdade dos planos invisíveis.

Isso não lhes basta?

Saber que vocês são eternos?

Qual é essa necessidade de acreditar que uma civilização é eterna?

Vocês têm, no entanto, as provas de que todas as civilizações são mortais, até agora, e até prova em contrário.

Então, por que ocultar isso?

Bem, já lhes ocultaram muitos conhecimentos em relação à história dessa Terra.

Mas, hoje, e cada vez mais, como eu disse, ninguém poderá dizer que não sabia.

Há, talvez, não desejo de vê-lo ou aceitá-lo, mas, aí, nós não estamos nas crenças, eu lhes peço para não acreditarem em mim, olhem, informem-se.

Não é como há quinze ou vinte anos ou, ainda, no início do século XX, quando Bença Deunov dizia que o Fogo do Espírito iria tudo queimar.

Oh, sim, estava longe para aqueles que escutavam naquele momento.

Eles não tinham necessidade de preparar-se, estava muito longe.

E depois, hoje, vocês se apercebem de quê?

Que está muito, muito, muito, muito, muito próximo, tanto em vocês como em seu exterior.

Então, o que é que vocês fazem?

Vocês oram para que as centrais sejam protegidas?

Vocês oram para salvar sua vida?

Vocês disparam para ir ao alto de uma montanha?

Vocês vão enterrar-se sob a Terra, como fazem os Fantoches?

Vocês fazem o quê?

Vocês aceitam ser responsáveis, ser maduros e ver as coisas ou não?

E isso não deve provocar tristeza alguma, caso contrário, vocês estão, ainda, na negação.

Vocês se tornarão Ser, na exultação interior do que vem.

Não ver o lado sombrio, não ver o aspecto destruição, porque o que é destruído e o que é dissolvido, o que se dissolve, cada vez mais são, unicamente, as estruturas, os elementos que são obsoletos e que nada têm a fazer na nova Terra e que nada têm a fazer nos sistemas solares, quaisquer que sejam.

É tudo, é uma limpeza.

Vocês são imortais.

O que é que os incomoda aí?

Por que vocês estão chocados?

É melhor fazer esse exame de consciência antes do Apelo de Maria, eu lhes aconselho.

Isso não deve impedi-los de estar no Amor, na vida, e de fazer o que vocês têm a fazer.

Porque, se vocês não fazem o que têm a fazer, o que a vida propõe a vocês, você ficará, creia-me, ainda pior mal, no momento do Apelo.

O que é que você quer salvar?

Primeiro, nada há a salvar.

Onde você se coloca?

No efêmero?

Ele estará, de qualquer modo, terminado, quer você queira ou não, do mesmo modo que, um dia, você morre, se não houvesse esse processo cíclico.

Será que o fato de saber que vocês são mortais nesse corpo e nessa consciência impediu-os...

É, simplesmente: o que é que os impediu de pôr fim aos seus dias ou de pôr na mesa todos os seus projetos?

Vocês tinham o tempo para realizá-los.

E morrer em oitenta anos é tão longe.

E, quando se tem sessenta anos, morrer em vinte anos é tão longe.

E quando se tem noventa anos, morrer em um mês é tão longe.

Mas, aí, é agora, para todo mundo.

Então, vivam!

Mas vivam qual vida?

Aquela da Alegria, do Amor, da Liberação, da Liberdade?

Ou aquela que se preocupa em saber se ela deve afastar-se de tal lugar ou de tal pessoa?

O que é essencial para vocês?

Porque, se vocês acreditam, ainda, que dependem de circunstâncias exteriores, materiais, afetivas ou outras para serem livres, vocês livres, vocês tapam os olhos com os dedos, aí.

Vocês não querem ver, é o que isso quer dizer.

A Alegria está aí.

Cabe a você escolher: a Alegria ou as recriminações; a Paz ou a guerra, em você ou entre vocês.

Eu o remeto ao que havia dito Sri Aurobindo, há numerosos anos, sobre o Choque da humanidade.

Releia isso com a iluminação de hoje.

Releia o que eu disse há muito tempo, sobre o que ia acontecer na Terra, a propósito do planeta grelha, e você verá que tudo o que eu havia dito, à época, que não era, ainda, visível, está acontecendo na Terra, se já não aconteceu.

Você vê, efetivamente, que tudo se inverte, cada vez mais rapidamente, no efêmero, a inversão dos valores.

Hoje, defende-se o quê?

A ausência de sexo ou o sexo desenfreado, que não leva em conta seu sexo biológico, defende-se a sexualidade infantil, defende-se o livre comércio.

Mas isso é a inversão total dos valores da vida.

Porque se limitou a vida a esse materialismo.

E esse problema é específico a essa parte do mundo, a esse Ocidente, como vocês dizem.

Nós não temos necessidade de ir falar ou sermos escutados por alguns povos, por quê?

Não porque eles são mais luminosos ou mais sombrios, mas, simplesmente, porque, para eles, por cultura, por essência, mesmo, de alma, o fenômeno da transição que vocês nomeiam a morte não tem qualquer espécie de importância para eles.

Apenas o Ocidental, assim, que considera seu fim como algo de terrível.

E é, justamente, nesse processo final de extinção, que você deve ser o mais na alegria e o mais leve.

Não no aspecto confortável ou muito confortável de sua vida, quer seja afetivo, material, ao nível financeiro ou outro, é no interior de si.

Aliás, você não terá qualquer fonte de contentamento, em breve, no exterior.

Você apenas poderá encontrar a Alegria indo ao seu coração e deixando-a emergir.

Todo o resto parecerá a você, em algum tempo, após o belo mês de maio, muito fútil e muito derrisório.

Mas, quando você se banha nisso, isso não lhe parece derrisório, isso lhe parece intransponível, mesmo, às vezes.

Mas, justamente, através disso, onde você está?

Quem é você?

Você é, ainda, uma pessoa que sofre com seus traumatismos, com sua infância, sua educação, suas feridas?

Você está submisso, ainda, a tudo isso?

Então, se sim, coloque-se a questão: «Por quê?».

Jamais é a culpa do outro, jamais é a culpa de uma situação ou de uma circunstância.

Lembre-se das etapas do Choque, que havia descrito Sri Aurobindo.

Você verá que é, exatamente, o que você vive, e você passa de um estado ao outro.

Então, é claro, é apresentado de modo sucessivo, mas ele havia dito que podia haver uma etapa antes da outra.

Aí, o problema é que você passa, por vezes, em uma hora ou no curso de um dia, pelas quatro etapas do Choque.

Isso deveria, ao contrário, reconfortá-lo.

- Continua Parte IV -


Questão: nas árvores, por vezes, um esquilo dança. Ele compreendeu algo antes de nós?









Post. e Formatação
Semeador de Estrelas

http://semeadorestrelas.blogspot.com

Tradução e Divulgação
Célia G.
Leituras Para os Filhos da Luz
Abril 2015- 8/5/15

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